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Posts para categoria ‘Pragas e Doenças’

As joaninhas (Cycloneda sanguinea) são insetos pequenos e coloridos, da Ordem Coleoptera, assim como os besouros. São consideradas símbolos de boa sorte, o que não deixa de ser verdade, visto que são predadores de muitas pragas, como pulgões e cochonilhas. Por este motivo são usadas para realizar o controle biológico de pragas em diversas culturas atacadas por estes insetos. Esta estratégia é interessante pois evita o uso de inseticidas químicos que podem ser nocivos ao ambiente e ao homem. Uma joaninha pode chegar a comer 50 pulgões por dia.

Os afídeos mais conhecidos como pulgões, são insetos pertencentes à Ordem Hemyptera, possuem aparelho bucal sugador, que usam para perfurar os vasos condutores, sugando a seiva das plantas. Apresentam-se sob a forma de pequenos insetos, geralmente aderidos às partes jovens das plantas, em cores que variam conforme a espécie, entre o marrom, o verde, o amarelo, o vermelho, o cinza e o preto. Os principais sintomas são: descoloração, amarelamento, enrolamento, e enrugamento das folhas, subdesenvolvimento de flores, frutos e de toda a planta.

As cochonilhas pertencentes a Ordem Homoptera, podem apresentar-se sob formas que nem lembram insetos. Apenas percebe-se pequenas casquinhas aderidas e imóveis a muito tempo, tentando disfarçar a sua presença. Existem diversas famílias de cochonilhas, desta formas elas se apresentam sob diversas formas e cores. Algumas possuem o corpo mole coberto por cera ou uma substancia parecida com algodão. Outras possuem uma carapaça dura e arredondada, ou ainda com formato de vírgula. As cochonilhas expelem uma substancia açucarada, muito apreciada pelas formigas, o que pode tornar-se mais um problema para as plantas atacadas. Sobre esta substancia açucarada cresce um fungo negro, conhecido como fumagina, que pode ser espalhado por toda a planta pela ação das formigas.

O uso de inseticidas químicos mata não somente os insetos nocivos, como também insetos como a joaninha que são necessários para o equilíbrio biológico do seu jardim. Sempre que possível devemos optar por formas alternativas de combate a essas pragas, como o uso de água e sabão no combate a pulgões e cochonilhas.


joaninha


Pragas são geralmente representadas por pequenos animais que causam danos a folhagem, ramos e flores. São controlados mediante pulverizações preventivas com produtos específicos.

Existem vários tipos de Lagartas e são mais freqüentes em plantas que ficam em estufa. O sinal mais visível é a presença de buracos nas folhas, mas algumas espécies tecem fios em volta das folhas. Retire as lagartas e limpe as folhas das plantas.

A Aranha Vermelha apesar de pequenina suga a seiva das plantas. Costumam aparecer em ambientes quentes e secos e se instalam na parte de trás das folhas, amarelando-as e provocando quedas prematuras.

Os Ácaros são tão minúsculos que parecem uma camada de poeira fina, em geral na parte de trás das folhas. São mais comuns em gerânios e violetas, que ficam atrofiadas e com flores murchas. Devem ser pulverizadas com inseticida comum.

O Piolho Verde, pretos, cinzentos ou alaranjados, costumam deixar uma secreção pegajosa por onde passam, preferem as plantas com tecidos macios e de flores muito coloridas, atacando em especial os botões.

A Tesourinha é um inseto castanho com uma pinça na parte traseira, frequente dentro e fora de casa, raramente se vê durante o dia. Costuma fazer buracos nas folhas reduzindo-as às nervuras principais. Deve ser removido, sacudindo folhas e flores.

A Cochonilha é um inseto coberto por flocos brancos, como algodão, que podem formar aglomerações nos caules e parte de trás das folhas. Limpe a planta com pano úmido ou cotonete.

Mosca Branca ou Traça, são pequenos insetos brancos parecidos com traças, muito comuns em begônias, fúcsias e gerânios. Deixam larvas na parte de trás das folhas, que ficam amarelas e caem. Pulverize com inseticida a cada três dias.

A Cochonilha Negra têm o aspecto de um pequeno disco castanho que aparecem na parte inferior das folhas. Quando adulta, desenvolve um escudo protetor contra pulverização e o remédio é removê-la usando um pano úmido e depois pulverizar a planta com inseticida.

Trips são pequenos insetos pretos que atacam crótons, begônias e fúcsias, que podem ficar desfiguradas. Voam ou saltam pelas folhas, deixando um rastro prateado. Para controlá-los, pulverize a planta sempre que necessário.

Ácaros: aracnídeos diminutos que sugam as folhas atrofiando-as, distorcendo-as e manchando. São controlados com acaricida.

Conchonilhas: cocídeos sugadores dotados de carapaça dura em escama ou de cobertura floculosa branca, mole. Controlar com inseticida adequado.

Lagartas: estágio do ciclo de insetos, que devoram as folhas. Controlar com inseticida.

Lesmas e caracóis: moluscos que consomem, folhas e flores. Controlar com meta-aldeído.

Pulgões: afídeos sugadores de brotos e botões de flores, atraem formigas que os protegem e transferem para outras plantas, favorecem o aparecimento do bolor preto. Controlar com inseticida.

Tatuzinhos: Crustáceos que consomem raízes, caule e folhas de plantas novas. Controlar com inseticida.

Tripes: Insetos diminutos que raspam e deformam folhas e flores. Controlar com inseticida.

Formigas cortadeiras: são principalmente saúvas e quenquém. Aplicar formicida ou iscas no formigueiro.

As doenças são males provocados por fungos ou bactérias. Provocam manchas, crostamento, podridão ou seca principalmente das folhas.
Algumas são conhecidas por nomes como antracnose, cancro, bolor, ferrugem. Enfraquecem e causam a morte das plantas. São controladas com pulverização preventivas de fungicidas.
Os vírus causam manchas e estrias claras ou amareladas nas folhas. Enfraquecem a planta e causam deformações nas flores. São transmitidos por insetos e por estacas contaminadas utilizadas na propagação.
São controlados pelo cultivo de variedades resistentes e combate a insetos vetores.

- Macerado de samambaia . Colocar 500 gramas de folhas frescas ou 100 gramas de folhas secas em um litro de água por dia. Ferver meia hora. Para aplicação diluir um litro deste macerado em dez litros de água. Controla ácaros, cochonilhas e pulgões.

- Macerado curtido de urtiga .
Colocar 500 gramas de folhas frescas ou 100 gramas de folhas secas em um litro de água e deixar dois dias. Para aplicação diluir em 10 litros de água e pulverizar sobre as plantas ou no solo. Controla pulgões e lagartas (aplicado no solo)

- Macerado de fumo . Picar 10 cm de fumo de corda e colocar em um litro de água por um dia em recipiente não-metálico com tampa. Diluir em 10 litros de água e pulverizar as plantas. Controla cochonilhas, lagartas e pulgões.

- Mistura álcool e fumo . Coloque 10 cm de fumo picado em uma tigela e cubra com álcool misturado com um pouco de água. Quando o fumo absorver o álcool, coloque mais álcool misturado com um pouco de água e deixe 15 dias de molho, tampando a tigelas, para que a nicotina seja retirada do fumo. Coloque o líquido em uma garrafa com tampa e, na hora de usar, misture com sabão ralado e água nas seguintes proporções: um copo de mistura de água e fumo, 250 gramas de sabão e 10 litros de água. Controla pulgões.

- Mistura de querosene, sabão e macerado de fumo . Aqueça 10 litros de água, 20 colheres de sobremesa de querosene e 3 colheres de sopa de sabão em pó biodegradável. Deixe esfriar e adicione um litro de macerado de fumo. Pulverizar sobre as plantas. Controla cochonilhas com carapaça e ácaros. Veja mais »

manchas foliares

As manchas ou lesões folhares nas nossas plantas podem ser causadas por diversos fatores como excesso de calor, excesso de frio, doenças fúngicas, pragas ou danos fisiológicos.

Identificação – Para uma pessoa não acostumada com a identificação de doenças nas plantas esta tarefa não e fácil e muitas vezes temos que trabalhar com a exclusão. Isto significa que em primeiro lugar temos que ter certeza que todos os fatores de crescimento como luz e temperatura, água e adubo assim como o substrato estão à disposição da planta na quantidade que ela precisa.

Tendo verificado estes atores podemos verificar se há algum inseto, ou vestígio dele, na planta. Não encontrando nada pode-se concluir que algum fungo, um vírus ou uma bactéria está causando o problema.

No caso dos vírus e das bactérias podemos até identificar de que tipo se trata mas não há nada que possa ser feito. No caso dos fungos existem diversos tipos que podem causar as manchas e muitos destes fungos se instalam freqüentemente em certas culturas, e em outras, com menor freqüência. A experiência e a vontade de se informar são a melhor base para adquiri alguma habilidade de identificação.

As ferrugens – Como exemplo, a ferrugem no gerânio se mostra geralmente em forma de pequenos pontos amarelos no lado de cima da folha. A identificação e o combate neste estágio são importantes para o sucesso e para evitar que a doença se espalhe.

Treze dias após a infecção pode-se ver manchas de cor marrom em forma circular abaixo das folhas. Estas manchas circulares contém os esporos altamente contagiosos e elas se espalham pelo toque,pela água ou pelo ar .

O que fazer?
* Através do trabalho dos especialistas já se tem hoje em dia variedades mais existentes, as quais devem substituir as variedades mais sensíveis;
* O local adequado e seguindo as informações sobre a manutenção são o fator mais importante após a escolha da variedade adequada;
* A retirada das folhas com os primeiros sinais da doença e o combate do problema com fungicidas são as últimas armas que devemos utilizar.