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Posts para categoria ‘Pragas e Doenças’

ácaro

Plantas ornamentais são grandes disseminadoras de ácaros que atuam como pragas agrícolas. Três novas espécies desses artrópodes, inéditas na literatura científica mundial, foram identificadas na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.

A beleza e o colorido das plantas ornamentais fazem com sejam objetos de desejo da maior parte das pessoas. Seja no jardim, dentro de casa ou no trabalho, a verdade é que o ambiente se torna mais agradável e atraente com a presença dessas plantas, especialmente daquelas que possuem flores.

Entretanto, muitas vezes, por trás dessa beleza, escondem-se minúsculos inimigos, capazes de causar danos e se disseminar para outras plantas ornamentais e até culturas agrícolas. São os ácaros, que apesar de medirem cerca de 200 micrômetros (cada micrômetro equivale à milésima parte do milímetro), podem causar danos severos às plantas, pois se alimentam delas, sugando os conteúdos de suas células.

Por isso, todo cuidado é pouco quando se trata do transporte de plantas ornamentais dentro e fora do Brasil. As plantas ornamentais são grandes disseminadoras desses microrganismos em todo o mundo e muitos deles atuam como pragas na agricultura.

Recentemente foram encontrados três novas espécies de ácaros, nunca antes descritas na literatura científica mundial. Os ácaros foram detectados em plantas ornamentais em viveiros no Distrito Federal.

Os novos ácaros – As três espécies são da família Eriophyidae, frequentemente encontrada em plantas ornamentais, e pertencem aos gêneros: Acaricalus, encontrado em Ipomoea purpúrea, uma planta conhecida popularmente como campainha, corriola ou bom-dia; Aculops, detectado em flamboyant (Delonix regia); e Porcupinotus, coletado em uma planta nativa da região central do Brasil: Avarema cochliacarpos, cujo nome popular é casca-basão.

As novas espécies de ácaros ainda não têm nome científico definido e estão sendo descritas com a ajuda do pesquisador da USP, Carlos Flechtmann, o maior especialista em sistemática de ácaros fitófagos (que atacam plantas) hoje no Brasil.

Por enquanto ainda não foram identificados danos causados por essas três novas espécies de ácaros nas plantas, mas que muitos desses artrópodes, que estão frequentemente associados a plantas ornamentais, são nocivos, podem transmitir fitoviroses e se disseminam facilmente para outras espécies.

Por isso, pesquisadores não se cansam de repetir que é necessário muito cuidado no trânsito de plantas ornamentais dentro e fora do Brasil. É preciso estar alerta aos aspectos fitossanitários e consultar os órgãos competentes, como as secretarias municipais e estaduais de agricultura, antes de transportar plantas ornamentais de uma região para outra.

É importante observar que plantas nutridas, bem adubadas, com irrigação adequada, com boa insolação e bem ambientadas são plantas sadias e não dão chances às pragas.
Outro fator muito importante é que só podemos considerar praga uma infestação, ou seja, uma lagartinha não irá condenar o seu jardim.

A seguir algumas das infestações e doenças mais comuns que ocorrem em hortas e jardins.
Observe atentamente a descrição e os danos para fazer uma identificação correta e o processo de controle para agir rapidamente.
Veja também algumas receitas caseiras orgânicas para a produção de defensivos naturais.
Você pode trocar umas folhinhas por um belo vôo de uma borboleta, ou não?

Formigas
Dano / Identificação:
Corte das folhas e brotações. Facilmente identificável pelos ninhos e pelos carreiros.
Controle: Procurar os ninhos e colocar uma solução de 5 partes de água com 1 parte de cândida diretamente no “olho” do formigueiro para eliminar o fungo alimentar produzido pelas formigas. Repita a operação diariamente até a eliminação.
Dica:O Plantio de Hortelã e Salsa nas bordas ou imediações do jardim evita a aproximação.

Pulgões
Dano / Identificação:
Suga a seiva da planta deformando a planta. Identifica-se pelas folhas enrugadas. São pequenos insetos de cor cinza esverdeado que formam colônias na parte interna das folhas ou junto aos caules e talos que sugam constantemente a planta podendo levá-la à morte.
São muito comuns em todos os tipos de couves.
Controle: Aplicação de CALDA FUMO.
Quando identificado o ataque no início retire a ou as folhas infectadas e queime-as.

Lagartas
Dano / Identificação:
Folhas e ou brotos furados ou derrubados. É facilmente encontrada nas plantas.
Controle: Aplicação de CALDA DE FUMO E ÓLEO DE NEEN. Em caso de pequenas quantidades faça a catação manual e elimine-as.

IMPORTANTE: Para fazer a catação utilize luvas, algumas lagartas podem provocar irritações na pele.

Cochonilhas
Dano / Identificação:
Suga a seiva da planta, fora de controle leva a planta à morte. Formam colônias na parte interior das folhas e nos caules, tem forma de pequenas escamas arredondadas de cor marrom ou de flocos brancos (plumagem) e pegajosos.
Controle: Aplicação de CALDA DE FUMO.

DICA: A aplicação apenas de água com sabão também pode surtir efeito, pois o sabão asfixia o inseto.

Ácaros
Dano / Identificação:
Minúsculos aracnídeos que se alojam na parte interior das folhas formando colônias que a olho nu parecem um pó preto.
Sugadores vorazes enfraquecem a planta e desviam nutrientes, provocando deformações como: super-brotações, galhas e diminuição da floração.
Controle: Aplicação de CALDA DE FUMO. Em caso de pequenas quantidades retire as folhas atacadas e elimine-as.

Percevejos e Vaquinhas – “MARIAS FEDIDAS”
Dano / Identificação: Bonitos e coloridos que parecem besourinhos. Picam as plantas para a sucção da seiva e injetam substâncias infectantes, deixando nos locais perfurados manchas escuras.
Controle: Aplicação de ÓLEO DE NEEN

Moscas brancas
Dano / Identificação:
São insetos diminutos recobertos por uma substância branca originando os nomes vulgares de “moscas brancas” ou “piolho farinhento”. Sugam continuamente a seiva vegetal provocando o definhamento até a morte das plantas.
Controle: Aplicação de CALDA DE FUMO. Em caso de pequenas quantidades retire as folhas atacadas e elimine-as.

Tripes
Dano / Identificação:
Pequenos insetos alados que vivem em colônias na face interior das folhas, em ramos, flores e frutos.
São sugadores de seiva tornando as partes afetadas descoloridas e manchadas. Podem transmitir viroses e doenças.
Controle: Aplicação de ÓLEO DE NEEN. Em casos de grande infestação em uma planta elimine o exemplar.

Essa calda é a solução para a maioria das doenças causadas pelos fungos e bactérias, além de possuir ação repelente à diversas espécies de insetos.

Indicação: Doenças fúngicas em geral como Míldio, septoriose, manchas foliares…
Função: Fungicida

Material necessário: :
* 65g de sulfato de cobre – encontrado comumente em casas agrícolas – 5 colheres das de sopa;
* 65g de cal virgem – 5 colheres das de sopa;
* 10 litros de água;
* 1 balde plástico para dissolver o sulfato de cobre;
* 1 lata para queimar a cal;
* Pedaço de tecido de algodão 20×20 cm;
* 30 cm de arame;
* Peneira fina.

Importante: Não utilize recipientes de metal para diluir o sulfato de cobre o qual reage e corrói esses materiais.

Passo 1 – 24h antes: Quebre bem o sulfato de cobre a faça uma trouxinha com o tecido de algodão amarrando com o arame. Deixe uns 25 cm de sobra do arame;
Passo 2 – 24h antes: No balde plástico coloque 2 litros de água e a trouxinha de sulfato de cobre como mostra a foto. Deixe dissolver por 24 horas;
Passo 3 - No dia de preparar a calda, coloque a cal num pouco de água para queimar. Esse processo irá esquentar mas, é normal. A cal está queimada.
Importante: Até esse ponto as dusa soluções podemser guardadas por até 1 mês. Uma vez misturados, formando a calda bordalesa, irá durar 3 dias.
Final: A calda ficará com esse tom azul. Já está pronta para a aplicação.

Passo 4 – Coloque a peneira na boca do balde e despeje a cal queimada na solução de sulfato de cobre. Misture mais 5 litros de água e misture bem.

Recomendações importantes para aplicação da Calda bordalesa:
* Não aplique quando as folhas estiverem molhadas, por chuva, sereno ou rega;
* Não regue suas plantas no dia da aplicação;
* Nunca aplique sob o sol quente ou com temperaturas muito baixas;
* Utilize equipamento de segurança na aplicação e na confecção da calda;
* Evite o contato com a pele;
* Respeite o intervalo de 20 dias entre as aplicações.

Importante: Todo alimento que for pulverizado com a CALDA BORDALESA deve ser muito bem lavado antes de ser consumido.

Pulverizador: Aplique a calda com pulverizador. Dê preferência aos de maior pressão para não respingar sobre as plantas.

Esse preparado irá ajudá-lo na solução de muitos problemas relacionados ao ataque de insetos em sua Horta e Jardim. É importante salientar que algumas certificadoras de produtos orgânicos não permitem a utilização desse preparado, justificando que a ação do alcatrão ser prejudicial à saúde quando utilizado indiscriminadamente.

Indicação: Pulgões, cochonilhas, grilos, lagartas, ácaros, moscas branca, tripes e pulgas.

Função: Inseticida Material necessário
. 100g de fumo em rolo – uns 10 cm de comprimento;
. 1 litro de água;
. 1 colher de sopa de cal hidratada;
. 1 panela – não utilize utensílios de sua cozinha;
. 1 balde de plástico com capacidade para 20 litros;
. ½ pedra de sabão de coco;
. 5 litros de água para dissolver o sabão de coco.

Calda de sabão ou calda adesiva
Antes de fazer a calda de fumo é necessário fazer a calda adesiva ou a calda de sabão.
Essa solução servirá para fixar a calda de fumo, ou qualquer outra solução às plantas. Em alguns casos o uso apenas dessa calda já é o suficiente para eliminar alguns tipos de infestações, como as cochonilhas, por exemplo.

Para fazer a calda é muito simples:
Coloque em fogo brando a barra de sabão de coco e os 2 ½ litros de água, aqueça até o sabão dissolver completamente. Deixe esfriar e reserve.

01 – Pique o sabão e coloque ½ litro de água para aquecer.
02 – Coloque o sabão na panela e aqueça até dissolver.
03 – Passe por uma peneira fina num balde com mais 5 litros de água.
Está pronta a mistura para receber s a calda.

Calda de fumo – passo-a-passo
Calda
de Fumo:

Passos 01 e 02: Pique bem o fumo de rolo e coloque na água ainda fria. Coloque a no fogo para ferver.
Fervendo: Levantando fervura deixe por 20 minutos mexendo sempre para não subir e transbordar.
Passo 03: Depois de fervido passe por uma peneira fina já misturando à calda adesiva de sabão.
Passo 04: Depois de frio, adicione uma colher de cal hidratada.

IMPORTANTE:
-Use pulverizador de bico fino para aplicação
- Durante a aplicação use máscara de proteção
- Se for aplicar em hortas, deve-se aguardar 12 horas antes do consumo das ervas, temperos, verduras e legumes.
-Não aplique dias chuvosos nem em dias de muito vento.
-Não armazene esse produto, faça apenas a quantidade necessária. Após 8 horas a solução perderá o efeito inseticida.
- Não coloque os restos do fumo em seu jardim ou em pilhas de compostagem.
- Respeite o intervalo de 2 dias entre as aplicações

Calda de fumo final:
Adicione 10 litros de água, mexa bem e já está pronta para a aplicação.