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Posts para categoria ‘Pragas e Doenças’

Saiba como reconhecer e combater as pragas que atacam seu jardim

Pulgão - É do tamanho de uma pulga, podendo ser verde, preto, marrom, branco ou amarelo.
Ação: é um inseto sugador da seiva dos brotos novos e das flores.
Combate: pulverize calda de fumo a cada três dias.

Formigas – As saúvas, grandes e negras, são prejudiciais às plantas.
Ação:
picotam as folhas.
Combate:
amarre um pano com pimentas vermelhas na planta atacada, sem apertar muito, ou aplique extrato de pimenta no caule – pimenta amassada com um pouco de água.

Cochonilhas – Em geral, se apresentam de duas maneiras: como minúsculas moedinhas pretas ou marrons, ou envolvidas em uma teia branca parecida com algodão.
Ação: gostam da base das folhas, das dobras, das bifurcações, dos botões e dos ramos novos, de onde sugam a seiva elaborada até matar os brotos.
Combate:
retire as pequenas infestações com cotonete embebido em álcool e as grandes com pulverizações de óleo mineral a 1%, que asfixiam os insetos. Repita as pulverizações depois das chuvas.

Fungos e Ácaros - São invisíveis, mas deixam sinais de sua passagem nas folhas.
Os fungos deixam manchas circundadas por anéis amarelos e os ácaros deixam uma espécie de ferrugem no verso das folhas
Ação: atacam folhas, flores e caules.
Combate: a calda bordalesa é um ótimo preventivo quando aplicada a cada 15 dias .  Se o ataque de fungos já tiver ocorrido, só fungicidas poderão eliminá-los. No caso dos ácaros, é possível limpar as folhas atingidas com algodão, é possível limpar as folhas atingidas com algodão embebido em álcool.

Lesmas – Ação: rastejam por todo o jardim, comendo as folhas e brotos.
Combate: atraia esses bichinhos com recipientes rasos cheios de cerveja, retirando-as depois.

Piolhos-de-cobra – Ação: comem as brotações novas das raízes.
Combate: como são visíveis, o melhor é catá-los um a um.

Lagartas – Bichinhos rastejantes - Facilmente identificáveis nas plantas ou suas proximidades.  Há as mais discretas e as mais chamativas.
Ação: comem raízes, brotos e folhas novas
Combate: catação manual ou, no caso de infestação em árvores, pulverização de uma mistura de 10 litros de água com 100 g de cal.

Caramujos - Espalhe pó de café, sl ou cinza de cigarro ao redor das plantas do seu jardim para evitar o ataque de caramujos.  Outra dica é contornar o canteiro com uma linha de cal virgem, tomando cuidado para não colocar muito perto das  plantas para não queimar.

Receitas caseiras para combater as pragas:
Calda de fumo –
Pegue 100 g de fumo e deixe de molho em 700 ml de água durante 24 horas. Depois, coe o chá e acrescente mais 700 ml de água, misturando bem.
Calda bordalesa – Coloque 200 g de sulfato de cobre em um saco de pano e mergulhe-o parcialmente por 4 horas em 18 litros de água. Separadamente, dissolva 200 g de cal virgem em 2 litros de água. Junte as duas misturas e mexa bem. Antes de usar, faça um teste de acidez. Mergulhe uma lâmina de ferro na mistura. Se a placa escurecer, acrescente um pouco mais da mistura de cal e teste novamente.

· Quando realizar capina ou qualquer outro tipo de trato cultural, procure não danificar as plantas, já que um ferimento é a porta de entrada de patógenos.

· Comece o trabalho sempre pelas sadias e termine o trato nas plantas doentes, para que não haja infecção.

· Desinfeccione toda hora o material de colheita ou poda.

· Ao notar uma planta doente retire a parte infectada (folha, ramo etc.) Ou até mesmo a planta inteira e queime-a, para que não haja contaminação, após isso isole o local e plante outra espécie de família diferente.

· Nunca deixe seu canteiro excessivamente irrigado, pois alta umidade e temperaturas altas, tornam o ambiente mais propício ao ataque de doenças.

· Procure ter o maior número de espécies diferentes e sempre realizar rotação de culturas, evitando plantar em dois anos consecutivos uma mesma planta ou da mesma família, pois absorvem o mesmo nutriente do solo e a planta fica fraca e vulnerável a doenças, além de se ter no canteiro patógenos que sobrevivem no solo de uma ano para o outro.

· Adquirir sempre mudas sadias.

· Ao utilizar uma planta como matriz de mudas, observe se ela está isenta de doenças e com ótimo vigor, ou seja saudável.


As plantas de jardim interno, por estarem confinadas em ambiente restrito e quase isolado do exterior, requerem uma severa vigilância para debelar no início qualquer ataque de pragas ou doenças, as quais, proliferando rapidamente, em âmbito limitado, podem causar estragos desastrosos em curto espaço de tempo.

Geralmente os maiores problemas relacionam-se à infestação por fungos, propiciada pela umidade atmosférica elevada. Os fungos, quando não eliminados em tempo hábil, enfraquecem as plantas e, exaurindo-lhes as defesas, facilitam a instalação de outras doenças que podem ser fatais. Cumpre, portanto ao primeiro sinal de fungo, proceder-se à pulverização de fungicida eficiente, repetindo-se a dose até que seja sanado definitivamente o problema.

Pragas como as cochonilhas, pulgões ou lagartas também devem ser combatidas e eliminadas com presteza; utilizando-se para isso desde a catação manual até, em caso extremo, o emprego de inseticidas adequados a cada caso. Entretanto, o uso de tais produtos apresenta alto risco de intoxicação das pessoas, perdurando esses riscos mesmo decorridos alguns dias de sua aplicação. Fica pois o alerta: o ser humano pode ser o alvo mais direto desses produtos agrotóxicos que eliminando ou não os insetos e pragas, chegam a levar o homem à morte por choque anafilático. Existem métodos atóxicos para o homem e animais domésticos, sendo preferível a sua utilização quando se deseja eliminar pragas e doenças, apesar dos efeitos mais lentos.

Quando as condições oferecidas às plantas de um jardim interno forem adequadas e bem próximas das ideais, dificilmente ocorrerão o ataque de pragas e doenças ou a infestação por fungos.

ácaro

Plantas ornamentais são grandes disseminadoras de ácaros que atuam como pragas agrícolas. Três novas espécies desses artrópodes, inéditas na literatura científica mundial, foram identificadas na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.

A beleza e o colorido das plantas ornamentais fazem com sejam objetos de desejo da maior parte das pessoas. Seja no jardim, dentro de casa ou no trabalho, a verdade é que o ambiente se torna mais agradável e atraente com a presença dessas plantas, especialmente daquelas que possuem flores.

Entretanto, muitas vezes, por trás dessa beleza, escondem-se minúsculos inimigos, capazes de causar danos e se disseminar para outras plantas ornamentais e até culturas agrícolas. São os ácaros, que apesar de medirem cerca de 200 micrômetros (cada micrômetro equivale à milésima parte do milímetro), podem causar danos severos às plantas, pois se alimentam delas, sugando os conteúdos de suas células.

Por isso, todo cuidado é pouco quando se trata do transporte de plantas ornamentais dentro e fora do Brasil. As plantas ornamentais são grandes disseminadoras desses microrganismos em todo o mundo e muitos deles atuam como pragas na agricultura.

Recentemente foram encontrados três novas espécies de ácaros, nunca antes descritas na literatura científica mundial. Os ácaros foram detectados em plantas ornamentais em viveiros no Distrito Federal.

Os novos ácaros – As três espécies são da família Eriophyidae, frequentemente encontrada em plantas ornamentais, e pertencem aos gêneros: Acaricalus, encontrado em Ipomoea purpúrea, uma planta conhecida popularmente como campainha, corriola ou bom-dia; Aculops, detectado em flamboyant (Delonix regia); e Porcupinotus, coletado em uma planta nativa da região central do Brasil: Avarema cochliacarpos, cujo nome popular é casca-basão.

As novas espécies de ácaros ainda não têm nome científico definido e estão sendo descritas com a ajuda do pesquisador da USP, Carlos Flechtmann, o maior especialista em sistemática de ácaros fitófagos (que atacam plantas) hoje no Brasil.

Por enquanto ainda não foram identificados danos causados por essas três novas espécies de ácaros nas plantas, mas que muitos desses artrópodes, que estão frequentemente associados a plantas ornamentais, são nocivos, podem transmitir fitoviroses e se disseminam facilmente para outras espécies.

Por isso, pesquisadores não se cansam de repetir que é necessário muito cuidado no trânsito de plantas ornamentais dentro e fora do Brasil. É preciso estar alerta aos aspectos fitossanitários e consultar os órgãos competentes, como as secretarias municipais e estaduais de agricultura, antes de transportar plantas ornamentais de uma região para outra.