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Posts para categoria ‘Pragas e Doenças’

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Plantas bem cultivadas, isto é, com bom arejamento, boa iluminação, em um local de alta umidade relativa e bem alimentada, dificilmente estão sujeitas a pragas e doenças. Falta de arejamento e de iluminação podem ocasionar o aparecimento de pulgões e cochonilhas (parece pó branco) podem ser eliminados por catação manual ou com o uso de escova de dente molhada com caldo de fumo. Planta encharcada pelo excesso de água ou submetida a chuvas prolongadas pode ser atacada por fungos e/ou bactérias, causando manchas nas folhas e/ou apodrecimento de brotos novos. No comércio existem muitos tipos de fungicidas e inseticidas, mas o manuseio requer cuidados especiais, pois são tóxicos para o ser humano e para outros seres vivos.

Deixamos aqui a velha receita caseira do caldo de fumo que não é nocivo e é fácil de preparar. Ferva 100 g de fumo de rolo picado em um litro e meio de água, acrescente uma colher de chá de sabão de côco em pó e borrife as plantas infectadas.

As principais doenças são:

Mancha-aquosa ou Mancha-marrom – Características: Bactéria encontrada geralmente nas falaenópsis (atacando toda a planta) e nas catléias (somente em folhas velhas). A disseminação é feita por insetos, água de irrigação ou de chuva.
Como combater:
remova as partes atingidas, isole a planta e reduza a quantidade de água. Existem bactericidas disponíveis em lojas agrícolas.

Podridão-mole – Características: Ocorre em plantas com folhas não-eretas (como as das vandas, falaenópsis, vanilas, arachinis, paphopediluns, phalus e dendróbios) que popriciam o acúmulo de água. Dissemina-se por insetos, água de irrigação ou chuva
Sintomas: Odor fétido e lesões nas folhas e pseudobulbos (lembra uma banana madura).
Como combater: Remova as partes atingidas, isole a planta e reduza a quantidade de água. Existem bactericidas disponíveis em lojas agrícolas.

Podridão-negra – Características: é causada por um fungo branco altamente agressivo, que surge em períodos de muita umidade e penetra pela raiz ou pelo colo da planta. Disseminada pela água de irrigação ou da chuva, por substratos e vasos contaminados.
Sintomas: A planta fica tombada e com manchas negras, que progridem da raiz para as folhas. Com a evolução da doença, os órgãos atacados apodrecem. Em casos extremos, pode ocorrer a morte da planta.
Como combater: Use fungicidas sistêmicos, comercializados em lojas agrícolas e específicos para essa doença.

Antracnose – Características: é um fungo encontrado com frequencia em climas tropicais e subtropicais. Seu desenvolvimento é favorecido por umidade elevada e temperaturas entre 10ºC e 20ºC.
Sintomas: Descoloração da folha e lesões com centro marrom.
Como combater:
Borrifar fungicida à base de sufato de cobre nas partes afetas da planta. Esse produto é vendido em gardens centers, supermercados e orquidários profissionais.

Ferrugem – Características: O ataque desse fungo é propiciado por alta umidade e temperaturas amenas São disseminadas pelo vento e por respingos de água.
Sintomas: Ocorrem apenas nas folhas, quase que exclusivamente na face inferior onde, inicialmente, surgem pequenas lesões amarelo-laranja ou marrom-avermelhada, que podem enegrecer.
Como combater: borrifar fungicida à base de sulfato de cobre nas partes afetadas da planta. Esse produto é vendido em gardens centers, supermercados e orquidários profissionais (envelopinhos iguais aos de sementes de salsinha, erva doce, etc.)

Manchas foliares – Características: além de diminuir o desenvolvimento, as manchas deixam a planta feia e diminuem a qualidade para a comercialização.
Sintomas: Manchas castanho-escuras circulares ou ovaladas nas folhas, com bordas bem definidas e centro pardo-claro.
Como combater: Remova as partes atingidas, isole a planta e reduza a quantidade de água. Existem fungicidas específicos para essa doença disponíveis em lojas agrícolas.

Mofo cinzento -Características: é favorecido por condições de alta umidade, baixa ventilação e temperaturas amenas (16oC a 18oC). Disseminado pelo vento, ataca pétalas, sépalas e labelo das flores, principalmente as mais velhas.
Sintomas: Pequenas manchas circulares nas flores. Com a evolução da doença, surge também uma massa cinza parecida com pó. Flores severamente atacadas murcham e caem.
Como combater: Remova as partes atingidas, isole a planta e reduza a quantidade de água. Existem fungicidas específicos para essa doença disponíveis em lojas agrícolas.

Murcha ou podridão de raiz e pseudobulbo – Características: Moléstia vascular que infecta as plantas pelas raízes ou por ferimentos nos rizomas, produzidos durante o processo de propagação.
Sintomas: Coloração escura dos rizomas e círculos roxo-escuros no interior dos rizomas. A planta pode sofrer redução continua no desenvolvimento ou até morrer em cerca de 30 dias.
Como combater: Remova as partes atingidas, isole a planta e reduza a quantidade de água. Depois aplique fungicidadas especificos para essa doença vendidos em lojas agrícolas.

Percevejo das Orquídeas – Características: Medem cerca de 5mm de comprimento, têm cor alaranjada e assas anteriores azuis-escuras, com bordas externas alaranjadas.
Sintomas: faz furos que podem deformar as plantas e gerar manchas esbranquiçadas. Costuma atacar catléias, laélias e encíclias.
Como combater: Pulverize a planta com inseticidas que tenha como principio ativo fosforados e clorofosforados, como o SBP Casa & Jardim.

Insetos: Os pulgões são os insetos que mais assustam os orquidófilos. Em nossa região, um pulgão lanígero que se localiza na bainha das folhas e na base dos pseudo-bulbos, é o mais danoso e freqüente. Sua colônia quando numerosa, tem a aparência de uma massa branca. Sugam a seiva das plantas, enfraquecendo-as, transmitindo doenças e deixando marcas amareladas nas folhas.
As mesmas medidas culturais preconizadas para as lesmas são também indicadas para os insetos. E quando se nota a presença de pulgões em uma ou duas plantas apenas, pode ser feito o controle mecânico, esmagando os pulgões com um palito ou objeto semelhante. Ou aplicar um inseticida nas plantas atacadas e nas vizinhas. Sendo geral a infestação aplicar os inseticidas indicados, até que a praga não seja mais encontrada.
Além de pulgões ocorrem besouros, lagartas e percevejos, que comem ou sugam folhas, perfuram pseudo-bulbos, e que podem ser controlados como os mesmos produtos indicados para os pulgões.

Os trips são insetos tão temidos pelos orquidófilos experientes, quanto os pulgões. São muito pequenos, com cerca de 1 mm de comprimento, escuros e de movimentos muito rápidos. Raspam as folhas e flores provocando a exudação de seiva para se alimentarem. Transmitem doenças de vírus e até mesmo fúngicas. Costumam abrigar-se nas flores ainda fechadas, raspando-as e deformando-as. Como medidas culturais de controle sugere-se um exame severo das plantas a serem adquiridas para não trazer o inseto para casa e uma limpeza constante do orquidário.

Cochonilhas são insetos que se fixam em um ponto das folhas e sugam a seiva das plantas. Tem o corpo coberto por uma camada cerosa, que as protegem da ação dos inseticidas. As mais comuns em orquídeas são redondas, de cor marrom claro, e com menos de 1 mm de diâmetro ou em forma de vírgula. Quando a ocorrência é pequena podem ser eliminadas com uma limpeza da planta, sendo removidas com facilidade com as unhas ou uma lâmina de canivete; sendo grande a ocorrência, devem ser controladas com pulverizações de óleo mineral ou vegetal emulsionáveis. Este produto quando adicionado à água forma uma emulsão branca. A calda pulverizada deve atingir a cochonilha pois mata por asfixia mecânica, não sendo um produto tóxico.

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Manchas-Foliares
As manchas ou lesões folhares nas nossas plantas podem ser causadas por diversos fatores como excesso de calor, excesso de frio, doenças fúngicas, pragas ou danos fisiológicos.

Identificação
Para uma pessoa não acostumada com a identificação de doenças nas plantas esta tarefa não e fácil e muitas vezes temos que trabalhar com a exclusão. Isto significa que em primeiro lugar temos que ter certeza que todos os fatores de crescimento como luz e temperatura, água e adubo assim como o substrato estão à disposição da planta na quantidade que ela precisa.

Tendo verificado estes fatores podemos verificar se há algum inseto, ou vestígio dele, na planta. Não encontrando nada pode-se concluir que algum fungo, um vírus ou uma bactéria está causando o problema. No caso dos vírus e das bactérias podemos até identificar de que tipo se trata mas não há nada que possa ser feito. No caso dos fungos existem diversos tipos que podem causar as manchas e muitos destes fungos se instalam freqüentemente em certas culturas, e em outras, com menor freqüência. A experiência e a vontade de se informar são a melhor base para adquiri alguma habilidade de identificação.

A ferrugem
A ferrugem se mostra geralmente no em forma de pequenos pontos amarelos no lado de cima da folha. A identificação e o combate neste estágio são importantes para o sucesso e para evitar que a doença se espalhe. 13 dias após a infecção pode-se ver manchas de cor marrom em forma circular abaixo das folhas. Estas manchas circulares contém os esporos altamente contagiosos e elas se espalham pelo toque, pela água ou pelo ar.

O que fazer
· Através do trabalho dos melhoristas já se tem hoje em dia variedades mais resistentes, as quais devem substituir as variedades mais sensíveis;

· O local adequado é o fator mais importante após a escolha da variedade adequada;

· A retirada das folhas com os primeiros sinais da doença e o combate do problema com fungicidas são as últimas armas que devemos utilizar. Produtos a base de Mancozeb, Triodimetol, Azoxystrobin, Kresoxim-Methil, Myclobutanil e Propicanazole são usados na produção comericial com acompanhamento técnico de um agrônomo responsável.

Sintomas da doença:
Típicos anéis em volta de um único ponto, região da lesão da ferrugem. Manchas cor marrom 13 dias após infecção.

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É comum nos depararmos com plantas que apresentam: falta de floração, folhas amareladas, crescimento lento… Estes são apenas alguns problemas que podemos notar quando cultivamos plantas dentro ou fora de casa. A maior parte dos problemas pode ser controlada facilmente, quando identificamos quais são as suas origens.

Veja, agora, como diagnosticar alguns destes problemas.
Ao fazer a observação, verifique todos estes casos:

Folhas e caules murchos:
* Verifique se a terra não está seca demais. Neste caso, afofe bem a superfície da terra com um garfo de jardineiro. Se a planta estiver em vaso, mergulhe-o numa bacia cheia de água e use um borrifador para umedecer a planta. Após algum tempo, retire o vaso e deixe escorrer o excesso de água.

* Excesso de água também pode causar murcha. Certifique-se que a terra não esteja encharcada e, se for o caso, suspenda as regas por um tempo. Se as raízes mostrarem sinais de apodrecimento, faça um replantio. Dificuldades na drenagem obstruem a saída do excesso de água. Quando usar vasos para o cultivo de plantas, lembre-se de escolher sempre aqueles que apresentam furos de drenagem no fundo para facilitar a eliminação do excesso de umidade.

* Muita exposição à luz solar. Algumas espécies de plantas necessitam de muita luz do sol para se desenvolver bem, outras nem tanto. Verifique quais são as necessidades adequadas da planta que apresenta o problema e mude-a de lugar, se for o caso.

* Excesso de calor. Para cada planta existe uma faixa de temperatura ideal. A maioria das plantas de interiores, por exemplo, adaptam-se bem na faixa de 15 a 25 graus C. Outras
precisam de mais calor. Entretanto, a temperatura elevada pode causar a murcha de folhas e caules.

Manchas nas folhas:
Excesso de nutrientes. Aplicar fertilizantes nas plantas é uma medida que garante a boa nutrição, porém o exagero pode ser prejudicial. O excesso de nutrientes pode resultar em folhas manchadas e malformadas.
Manchas amarronzadas e o aparecimento de uma crosta branca na superfície da terra ou nos vasos de cerâmica são sinais de excesso de fertilizante.

* O excesso de água também pode ocasionar manchas de podridão na superfície das folhas, amarelamento e bordas amarronzadas. Diminua a quantidade de água nas regas.

* Sol em demasia. A exposição à luz solar em demasia pode provocar diversas alterações na coloração natural das folhas de algumas espécies. Se este for o caso, mude a planta de lugar.

Queda de flores, botões e folhas:
* Iluminação inadequada. A luz é um fator decisivo para o bom desenvolvimento das plantas. Em geral, as plantas floríferas necessitam de mais luminosidade do que as folhagens. Certas espécies não produzem floração quando colocadas em um local com baixa incidência de luz, em outros casos, ocorre a queda de flores, botões e folhas. Verifique o local.

* Condições de temperatura. Algumas plantas floríferas são altamente sensíveis à temperatura. O calor excessivo para as plantas de clima temperado ou ameno pode reduzir o tempo de floração e provocar a queda prematura de botões e flores. Por outro lado, as espécies de clima tropical se ressentem com o nível de temperatura baixo.

* Erro nas regas. Aqui também a quantidade de água das regas pode ser um problema. Em excesso, pode provocar o apodrecimento de botões e brotos. Já o nível baixo de umidade reduz a hidratação da planta, resultando em folhas murchas ou secas e murcha prematura de botões e flores.

Folhas amareladas e crescimento lento:
* Escassez de fertilizante. Como todos os seres vivos, as plantas necessitam de nutrientes para sobreviver e se desenvolver. Quando há falta de nutrientes, a planta apresenta crescimento lento, folhas amareladas, hastes fracas, folhas pequenas e floração reduzida ou ausente.

* Necessidade de transplante. Plantas que estão envasadas há muito tempo, podem ter suas raízes sufocadas e apresentar nutrição deficiente, pois a terra já está esgotada. Em geral, pode-se notar este problema quando a terra do vaso apresentar-se excessivamente compactada. Vasos pequenos em relação ao tamanho da planta também são um problema. O melhor, neste caso, é mudar a planta para um vaso maior.

* Correntes de ar. Certas espécies se ressentem profundamente quando sofrem o efeito de correntes de ar. Plantas de folhas finas, como as avencas, são as mais sensíveis, principalmente às correntes de ar frio. Verifique o local onde a planta está situada.

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Manejo – Tratos Culturais do Jardim
Uma grande área com plantas da mesma espécie, pode facilitar o surgimento e rápido desenvolvimento de pragas e doenças, e mesmo depauperar o solo, visto que há uma concorrência pelos mesmos nutrientes. A necessidade de suplementação dos nutrientes do solo, é obrigatória, e a falta dela está diretamente relacionada ao ataque de pragas e doenças.

Combatendo as formigas
Das 12 espécies de formigas, conhecidas como cortadeiras, que habitam os jardins, 2 são encontradas com mais facilidade. A saúva e a quenquém.
Para pequenas áreas, o melhor remédio é fazer o controle preventivo, com meios mecânicos, impedindo que as formigas cheguem até as folhas das plantas. Assim, elas acabem tendo de procurar outras fontes de alimentos, o que não é difícil, já que de acordo com os agrônomos cerca de 77% dos vegetais são considerados adequados à dieta das cortadeiras.

Veja a seguir alguns métodos de controle de formigas:
Espalhar sementes de gergelim no formigueiro ou no caminho das formigas pode garantir a redução das cortadeiras.

Amarrar um saquinho de pano, de preferência gaze, cheio de pimenta vermelha na planta é um outro macete bastante usado.

As árvores podem ser protegidas enrolando-se ao redor dos seus troncos uma faixa melada com algum tipo de graxa.

Existe também uma cinta de plástico, encontrada no mercado, que impede as formigas de subirem nas árvores.

Outras dicas
Plantar mudas de hortelã-pimenta, calêndula e batata-doce, distribuídas pelo local atacado pelas formigas pode ser uma boa saída. Menta, lavanda, manjerona, absinto, cravo-da-india e alho podem servir de repelente, quando espalhados pelo jardim. Existem iscas específicas para saúvas e para as formigas quenquém, disponíveis no mercado, mas somente com receita agronômica. Agora, se elas já estiverem fazendo estragos no jardim, tente o controle natural com uma receita à base de angico: Pegue 1 kg de folhas de angico e deixe de molho em 10 litros de água durante 10 dias. Depois, coe o líquido e aplique nos “olhos” dos formigueiros encontrados. Se sobrar o produto, guarde-o em vidros tampados, para que possa ser reutilizado, sempre que elas resolverem voltar.

Outras pragas
Tatuzinhos –
Evitar a umidade excessiva em vasos e canteiros;
Percevejos- Evitar a umidade excessiva em vasos e canteiros;
Caramujos, lesmas e tatuzinhos – Latas de pouca espessura contendo sal e cerveja também são bastante atraentes para estes pequenos insetos.
Ácaros – Adicionar sabão à calda de fumo comum e pulverizar na folhagem.
Cochonilhas – Pulverize inseticidas naturais, tais como Calda de fumo. Pode-se ser usado também a emulsão de óleo mineral.
Pulgões – Macerado de urtiga.

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