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Posts para categoria ‘Pragas e Doenças’

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Emurchecimento – A causa provável é um ataque de pragas ou doenças no sistema radicular ou cuidados inadequados, como água em excesso, secura excessiva ou um arrefecimento repentino.

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Vegetação raquítica – Primeiro, suspeite de um ataque de aranhiços vermelhos ou de outros insectos sugadores, especialmente afídios ou cochonilhas-lapa. Senão, a causa poderá ser um ataque de pragas ou doenças no sistema radicular. Nos pelargónios suspeite de uma doença causada por vírus.

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Manchas brancas pulverulentas – São provocadas por um fungo designado por oídio.

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Teia fina – A teia começa nas páginas inferiores das folhas e alastra a estas e aos rebentos. Indica um ataque de aranhiços vermelhos.

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Zonas pretas ou castanhas em decomposição – Nas plantas adultas, a causa é provavelmente um apodrecimento do caule e do colo. Se o apodrecimento se situa na base de uma estaca inserida em mistura para enraizamento, suspeite de podridão do pé. O apodrecimento dos caules das plântulas resulta de damping off.

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Desaparecimento das pontas dos caules e entalhes irregulares nestes – Estas plantas devem estar a ser atacadas por lagartas, bichas cadelas ou gorgulhos. Os entalhes irregulares são provocados por estas pragas, que roem as partes mais suculentas da planta. Devem ser exterminados imediatamente.

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Amarelecimento e emurchecimento das folhas – Se a planta não estiver a ser atacada por pragas sugadoras, tais como afídios, cochonilhas, ácaros, aranhiços vermelhos ou moscas brancas, a causa poderá estar em condições de cultura deficientes. Considere todos os aspectos dos cuidados adequados.

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Amarelecimento sem emurchecimento – Esta anomalia pode ser causada por luz muito forte ou por clorose – excesso de calcário na mistura de envasar ou na água. A clorose em geral só se verifica em plantas que apreciam condições ácidas, como as camélias ou as gardénias. A maneira mais fácil de tratar a clorose é com aplicações de sequestrene ou de um composto de ferro.

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Buracos ou margens dentadas – A causa é um insecto roedor. Procure lagartas, bichas-cadelas ou gorgulhos.

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Deformações – Se as folhas se enrolam de uma maneira pouco natural ou apresentam deformações, suspeite de um ataque de pragas sugadoras, tais como afídios, ácaros dos cíclames ou aranhiços vermelhos ou tripes. Nos pelargónios a causa pode ser uma virose.

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Extremidades castanhas e secas – As plantas com folhas compridas estão bastante sujeitas a este problema. O ar ou a mistura estarão secos? Estarão as folhas a ser danificadas pelas pessoas que roçam pela planta?

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Folhas a cair – Se as folhas começarem a cair subitamente e a planta não estiver a iniciar o seu periodo de dormência, trata-se provavelmente de negligência no que respeita aos cuidados devidos.

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Folhas enroladas – Se as extremidades estão unidas por uma teia branca, procure uma lagarta verde ou uma pupa castanha dentro da folha enrolada. Trata-se de uma infestação de uma lagarta enroladora nas folhas

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Formações encortiçadas – As manchas húmidas nas folhas podem estar na origem do problema. A doença, conhecida por edema ou crosta de cortiça, resulta em geral da rega excessiva dada à planta cultivada em luz insuficiente.

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Manchas – Porções descoloridas de forma irregular – amarelas, castanhas ou pretas – são normalmente indício de más condições de desenvolvimento.

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Manchas brancas irregulares – Devem-se a larvas minadoras de folhas.

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Manchas pretas de bolor – Trata-se de fumagina, uma doença causada por um fungo, a qual é um dos efeitos secundários da infestação de insectos sugadores, como ácaros e aranhiços vermelhos.

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Perda de variegação – Não se trata de uma doença. As plantas têm tendência a voltar às suas cores originais. Corte todos os ramos que tenham folhas verdes. Se as folhas estão a perder a cor gradualmente, a razão é luz insuficiente.

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Pontuações – As folhas podem ser afectadas por uma grande variedade de pontuações e manchas, desde pequenas e de forma regular a grandes e irregulares e de húmidas e salientes a secas e côncavas. A sua causa mais provável é a negligência nos cuidados requeridos, mas podem também ser devidas a infecção por bactérias ou vírus. As pontuações castanhas pequenas, arredondadas e planas são as mais comuns e a sua causa é, em geral, a rega ou a pulverização descuidada.

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Pontuações amarelas – A causa provável é uma ataque de sugadores de seiva. Nos pelargónios e nas peperónias pode também ser um sinal de doença por vírus, se ao mesmo tempo se verificar deformação nas folhas.

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Riscas – A presença de riscas vermelhas ou esbranquiçadas anormais deve-se provavelmente a uma infestação de ácaros dos bolbos nos hipeastros ou de tripes em qualquer outra planta. As folhas compridas e esguias de muitas plantas bolbosas podem ainda ficar torcidas e deformadas, com crostas castanhas ou encarnadas ao longo das margens.

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Substância pegajosa – Trata-se de uma secreção de insectos sugadores – como os afídios, cochonilhas ou moscas brancas. Quando a acumulação de líquido é muito grande, este pode cair em gotas do vértice das folhas.

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Em geral, os cactos são de fácil cultivo, mas existem alguns distúrbios que podem ser problemáticos.

• Cochonilha lanuginosa: pode causar sérios danos. São insetos que sugam a seiva do exemplar, impedindo-o de crescer. Pincele-os com mistura de água e álcool usando a mistura em partes iguais.

• Ácaro vermelho e uma praga que vive em formação semelhante a teias esbranquiçadas e descora o cacto, tornando-o bronzeado. Pulverize água e álcool se não resolver, aplique um bom acaricida. (Quando a praga já se instalou, use enxofre de 500 mg, na dosagem especificada pelo fabricante. Repita a operação a cada dez dias, durante um mês, para exterminar os ácaros em todas as suas fases).

• Cochonilha é um pequeno inseto que suga a seiva e enfraquece o crescimento da planta. Retire-o com um palito ou passe um pincel embebido em mistura de água e álcool misturados em partes iguais.

• Pulgões: existem vários tipos de pulgão, que podem ser pretos, amarelos, rosados ou verdes. Todos eles se reproduzem com bastante rapidez, infestando uma planta da noite para o dia. No momento em que os pulgões começam a se multiplicar, o exemplar pode ser danificado muito depressa. Atacam brotos novos, perfurando-os com um ferrão para sugar a seiva da planta.
Os pulgões segregam uma substancia adocicada, que ira cair nas folhas mais baixas, formando um deposito açucarado. Em pouco tempo, a planta fica desfigurada,pois um fungo preto se desenvolve nesses depósitos cristalizados.

• Limpe as folhas com uma esponja macia, embebida em água e álcool misturados em partes iguais. Se os pulgões persistirem, utilize um inseticida à base de malathion, uma vez por semana, durante três semanas.

• Podridão basal ocorre quando a base da planta começa a “melar”.

Isso acontece por excesso de regas.

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Plantas bem cultivadas, isto é, com bom arejamento, boa iluminação, em um local de alta umidade relativa e bem alimentada, dificilmente estão sujeitas a pragas e doenças. Falta de arejamento e de iluminação podem ocasionar o aparecimento de pulgões e cochonilhas (parece pó branco) podem ser eliminados por catação manual ou com o uso de escova de dente molhada com caldo de fumo. Planta encharcada pelo excesso de água ou submetida a chuvas prolongadas pode ser atacada por fungos e/ou bactérias, causando manchas nas folhas e/ou apodrecimento de brotos novos. No comércio existem muitos tipos de fungicidas e inseticidas, mas o manuseio requer cuidados especiais, pois são tóxicos para o ser humano e para outros seres vivos.

Deixamos aqui a velha receita caseira do caldo de fumo que não é nocivo e é fácil de preparar. Ferva 100 g de fumo de rolo picado em um litro e meio de água, acrescente uma colher de chá de sabão de côco em pó e borrife as plantas infectadas.

As principais doenças são:

Mancha-aquosa ou Mancha-marrom – Características: Bactéria encontrada geralmente nas falaenópsis (atacando toda a planta) e nas catléias (somente em folhas velhas). A disseminação é feita por insetos, água de irrigação ou de chuva.
Como combater:
remova as partes atingidas, isole a planta e reduza a quantidade de água. Existem bactericidas disponíveis em lojas agrícolas.

Podridão-mole – Características: Ocorre em plantas com folhas não-eretas (como as das vandas, falaenópsis, vanilas, arachinis, paphopediluns, phalus e dendróbios) que popriciam o acúmulo de água. Dissemina-se por insetos, água de irrigação ou chuva
Sintomas: Odor fétido e lesões nas folhas e pseudobulbos (lembra uma banana madura).
Como combater: Remova as partes atingidas, isole a planta e reduza a quantidade de água. Existem bactericidas disponíveis em lojas agrícolas.

Podridão-negra – Características: é causada por um fungo branco altamente agressivo, que surge em períodos de muita umidade e penetra pela raiz ou pelo colo da planta. Disseminada pela água de irrigação ou da chuva, por substratos e vasos contaminados.
Sintomas: A planta fica tombada e com manchas negras, que progridem da raiz para as folhas. Com a evolução da doença, os órgãos atacados apodrecem. Em casos extremos, pode ocorrer a morte da planta.
Como combater: Use fungicidas sistêmicos, comercializados em lojas agrícolas e específicos para essa doença.

Antracnose – Características: é um fungo encontrado com frequencia em climas tropicais e subtropicais. Seu desenvolvimento é favorecido por umidade elevada e temperaturas entre 10ºC e 20ºC.
Sintomas: Descoloração da folha e lesões com centro marrom.
Como combater:
Borrifar fungicida à base de sufato de cobre nas partes afetas da planta. Esse produto é vendido em gardens centers, supermercados e orquidários profissionais.

Ferrugem – Características: O ataque desse fungo é propiciado por alta umidade e temperaturas amenas São disseminadas pelo vento e por respingos de água.
Sintomas: Ocorrem apenas nas folhas, quase que exclusivamente na face inferior onde, inicialmente, surgem pequenas lesões amarelo-laranja ou marrom-avermelhada, que podem enegrecer.
Como combater: borrifar fungicida à base de sulfato de cobre nas partes afetadas da planta. Esse produto é vendido em gardens centers, supermercados e orquidários profissionais (envelopinhos iguais aos de sementes de salsinha, erva doce, etc.)

Manchas foliares – Características: além de diminuir o desenvolvimento, as manchas deixam a planta feia e diminuem a qualidade para a comercialização.
Sintomas: Manchas castanho-escuras circulares ou ovaladas nas folhas, com bordas bem definidas e centro pardo-claro.
Como combater: Remova as partes atingidas, isole a planta e reduza a quantidade de água. Existem fungicidas específicos para essa doença disponíveis em lojas agrícolas.

Mofo cinzento -Características: é favorecido por condições de alta umidade, baixa ventilação e temperaturas amenas (16oC a 18oC). Disseminado pelo vento, ataca pétalas, sépalas e labelo das flores, principalmente as mais velhas.
Sintomas: Pequenas manchas circulares nas flores. Com a evolução da doença, surge também uma massa cinza parecida com pó. Flores severamente atacadas murcham e caem.
Como combater: Remova as partes atingidas, isole a planta e reduza a quantidade de água. Existem fungicidas específicos para essa doença disponíveis em lojas agrícolas.

Murcha ou podridão de raiz e pseudobulbo – Características: Moléstia vascular que infecta as plantas pelas raízes ou por ferimentos nos rizomas, produzidos durante o processo de propagação.
Sintomas: Coloração escura dos rizomas e círculos roxo-escuros no interior dos rizomas. A planta pode sofrer redução continua no desenvolvimento ou até morrer em cerca de 30 dias.
Como combater: Remova as partes atingidas, isole a planta e reduza a quantidade de água. Depois aplique fungicidadas especificos para essa doença vendidos em lojas agrícolas.

Percevejo das Orquídeas – Características: Medem cerca de 5mm de comprimento, têm cor alaranjada e assas anteriores azuis-escuras, com bordas externas alaranjadas.
Sintomas: faz furos que podem deformar as plantas e gerar manchas esbranquiçadas. Costuma atacar catléias, laélias e encíclias.
Como combater: Pulverize a planta com inseticidas que tenha como principio ativo fosforados e clorofosforados, como o SBP Casa & Jardim.

Insetos: Os pulgões são os insetos que mais assustam os orquidófilos. Em nossa região, um pulgão lanígero que se localiza na bainha das folhas e na base dos pseudo-bulbos, é o mais danoso e freqüente. Sua colônia quando numerosa, tem a aparência de uma massa branca. Sugam a seiva das plantas, enfraquecendo-as, transmitindo doenças e deixando marcas amareladas nas folhas.
As mesmas medidas culturais preconizadas para as lesmas são também indicadas para os insetos. E quando se nota a presença de pulgões em uma ou duas plantas apenas, pode ser feito o controle mecânico, esmagando os pulgões com um palito ou objeto semelhante. Ou aplicar um inseticida nas plantas atacadas e nas vizinhas. Sendo geral a infestação aplicar os inseticidas indicados, até que a praga não seja mais encontrada.
Além de pulgões ocorrem besouros, lagartas e percevejos, que comem ou sugam folhas, perfuram pseudo-bulbos, e que podem ser controlados como os mesmos produtos indicados para os pulgões.

Os trips são insetos tão temidos pelos orquidófilos experientes, quanto os pulgões. São muito pequenos, com cerca de 1 mm de comprimento, escuros e de movimentos muito rápidos. Raspam as folhas e flores provocando a exudação de seiva para se alimentarem. Transmitem doenças de vírus e até mesmo fúngicas. Costumam abrigar-se nas flores ainda fechadas, raspando-as e deformando-as. Como medidas culturais de controle sugere-se um exame severo das plantas a serem adquiridas para não trazer o inseto para casa e uma limpeza constante do orquidário.

Cochonilhas são insetos que se fixam em um ponto das folhas e sugam a seiva das plantas. Tem o corpo coberto por uma camada cerosa, que as protegem da ação dos inseticidas. As mais comuns em orquídeas são redondas, de cor marrom claro, e com menos de 1 mm de diâmetro ou em forma de vírgula. Quando a ocorrência é pequena podem ser eliminadas com uma limpeza da planta, sendo removidas com facilidade com as unhas ou uma lâmina de canivete; sendo grande a ocorrência, devem ser controladas com pulverizações de óleo mineral ou vegetal emulsionáveis. Este produto quando adicionado à água forma uma emulsão branca. A calda pulverizada deve atingir a cochonilha pois mata por asfixia mecânica, não sendo um produto tóxico.

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Manchas-Foliares
As manchas ou lesões folhares nas nossas plantas podem ser causadas por diversos fatores como excesso de calor, excesso de frio, doenças fúngicas, pragas ou danos fisiológicos.

Identificação
Para uma pessoa não acostumada com a identificação de doenças nas plantas esta tarefa não e fácil e muitas vezes temos que trabalhar com a exclusão. Isto significa que em primeiro lugar temos que ter certeza que todos os fatores de crescimento como luz e temperatura, água e adubo assim como o substrato estão à disposição da planta na quantidade que ela precisa.

Tendo verificado estes fatores podemos verificar se há algum inseto, ou vestígio dele, na planta. Não encontrando nada pode-se concluir que algum fungo, um vírus ou uma bactéria está causando o problema. No caso dos vírus e das bactérias podemos até identificar de que tipo se trata mas não há nada que possa ser feito. No caso dos fungos existem diversos tipos que podem causar as manchas e muitos destes fungos se instalam freqüentemente em certas culturas, e em outras, com menor freqüência. A experiência e a vontade de se informar são a melhor base para adquiri alguma habilidade de identificação.

A ferrugem
A ferrugem se mostra geralmente no em forma de pequenos pontos amarelos no lado de cima da folha. A identificação e o combate neste estágio são importantes para o sucesso e para evitar que a doença se espalhe. 13 dias após a infecção pode-se ver manchas de cor marrom em forma circular abaixo das folhas. Estas manchas circulares contém os esporos altamente contagiosos e elas se espalham pelo toque, pela água ou pelo ar.

O que fazer
· Através do trabalho dos melhoristas já se tem hoje em dia variedades mais resistentes, as quais devem substituir as variedades mais sensíveis;

· O local adequado é o fator mais importante após a escolha da variedade adequada;

· A retirada das folhas com os primeiros sinais da doença e o combate do problema com fungicidas são as últimas armas que devemos utilizar. Produtos a base de Mancozeb, Triodimetol, Azoxystrobin, Kresoxim-Methil, Myclobutanil e Propicanazole são usados na produção comericial com acompanhamento técnico de um agrônomo responsável.

Sintomas da doença:
Típicos anéis em volta de um único ponto, região da lesão da ferrugem. Manchas cor marrom 13 dias após infecção.

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