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Posts para categoria ‘Pragas e Doenças’

nematoides

Nome Científico: Meloidogyne sp, Pratylenchus sp, Radopholus similis, Aphelenchoides sp
Partes Afetadas: Folhas, flores, caule, raízes, bulbos e tubérculos
Sintomas: Tamanho reduzido de órgãos vegetais ativos, necrose de folhas, raízes e flores, bulbos e tubérculos mal formados.

Os nematóides são minúsculos organismos que vivem em diversos ecossistemas, ocorrendo em quase todas as regiões do mundo.
Podem ser vida livre, não causando danos a outras espécies; podem alimentar-se de restos de outros animais ou plantas, sendo chamados de saprófitas; e podem ser parasitas de animais ou plantas.

Um exemplo prático desses animais são as conhecidas lombrigas que parasitam os seres humanos.
Já os nematóides que parasitam plantas, são encontrados nas raízes e no solo. São pragas importantes em grandes culturas como a soja em diversos estados brasileiros.

Também é grande causador de perdas em plantas ornamentais, seja na produção em larga escala ou em jardins domésticos. Os nematóides sobrevivem melhor em regiões com temperatura de solo acima de 28 °C. M. arenaria é muito comum em locais com solos arenosos. M. hapla é mais encontrado em clima ameno e tolera temperatura de solo abaixo de 12 ºC. M. incognita e M. javanica são mais cosmopolitas e são bem adaptados às diferentes condições climáticas brasileiras.

Os danos causados pelos nematóides são principalmente: redução no desenvolvimento das plantas que ficam com todos os órgão com tamanho reduzido, necrose nas folhas e raízes, tubérculos e bulbos mal formados, coloração anormal em folhas e flores. Além disso, deprecia o valor econômico dos vegetais.

Os nematóides parasitas de plantas mais comuns são: Meloidogyne sp, Pratylenchus sp, Radopholus similis e Aphelenchoides sp.
Os nematóides não têm grande mobilidade, movimentando- se alguns poucos metros durante seu ciclo de vida.

As formas mais comuns de disseminação a longas distâncias são: erosão de solos pela água da chuva, comercialização de substrato ou vegetais contaminados, descarte de substratos contaminados.O controle preventivo certamente é o mais eficaz e econômico contra esta praga.

O uso de substrato livre de nematóides, bem como aquisição de plantas sadias, destruição de restos de plantas infectadas.
Em áreas maiores como jardins, podem-se cultivar plantas antagônicas aos nematóides como crotalárias, que tem potencial uso ornamental e/ou Tajetes sp, que além de serem lindas ornamentais, liberam substâncias nematicidas nos substratos.

Ainda, a falta de umidade interrompe o ciclo da praga, de forma que secar ao sol o substrato é uma eficaz medida de controle.
Para um combate mais efetivo, recomenda-se o uso da Torta de Neem, que com uma única aplicação é capaz de erradicar a praga, entre em contato com o técnico no telefone abaixo ou por e-mail.

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jardineira
O que são doenças de plantas?

Doenças de plantas são distúrbios da planta causados por um determinado agente. O ramo da agronomia que estuda as doenças das plantas é a fitopatologia.

As doenças de plantas podem ser causadas por diversos tipos de microrganismos: fungos, bactérias, vírus, entre outros. A maioria das doenças de plantas é causada por fungos.

O que pode parecer óbvio para uns, para outros é uma novidade: Doenças de plantas nunca poderão causar doenças em animais, e vice-versa. O que pode causar problemas são as toxinas geradas pela ocorrência da doença na planta, podendo intoxicar os seres humanos.

Fungos causam doenças?
São muitos os tipos de fungos existentes. O cogumelo, por exemplo, é uma parte de um fungo, chamada de corpo de frutificação. Tente imaginar os fungos como vários fios finos, chamados de “hifas”, que penetram nos tecidos da planta, sugando água e nutrientes da planta.

Um aspecto básico dos fungos é que sua reprodução é geralmente favorecida pela presença de água, seja da chuva, da irrigação, do orvalho, ou mesmo da umidade do ar. Ou seja, quanto mais água e umidade, mais fungos.

Você geralmente não precisa saber qual doença específica a sua planta do jardim tem. Não há necessidade de sabermos qual é o fungo que está atacando determinada planta, já que os meios de controle não são específicos.

Causadores de doenças no jardim:
São vários os meios de uma doença se espalhar pelas plantas do seu jardim, mas é possível evitá-las. As causas mais prováveis estão listadas a seguir:
1 – Excesso de água na rega – Causa excesso de umidade e apodrecimento da planta;
2 – Má drenagem – Gera acúmulo de água na base da planta;
3 – A doença está no ambiente – Impossibilita cultivar certas plantas em algumas regiões;
4 – Planta muito sensível – Algumas plantas tendem a sofrer mais ataques de doenças que outras;
5 – Planta estressada – Luz, regas, ou podas inadequadas, e falta de nutrientes podem causar enfraquecimento das plantas;
6 – Insetos transmissores -Os pulgões, por exemplo, podem transmitir alguns vírus às plantas.

Como evitar as doenças no jardim?
Para evitar que seu jardim fique infestado de doenças, alguns são os cuidados que devemos tomar:
1 – Regue corretamente – Nem regue nem muito mais, nem muito menos. Ao observar fungos na planta, reduza as regas;
2 – Elimine as plantas e ramos doentes – Não adianta, as folhas ou galhos que já foram atingidos não serão mais recuperados. Para evitar que a doença se espalhe ainda mais, corte os galhos e folhas doentes, ou arranque as plantas atingidas;
3 – Evite compactar a terra -Procure quebrar os torrões da superfície, adicionar matéria orgânica ao solo, não jogar jatos fortes de água no solo, manter o solo coberto com folhas, pedriscos, ou outros materiais;
4 – Adube corretamente as plantas – Com o suprimento total de nutrientes, a planta consegue se defender melhor de ataques de doenças;
5 – Deixe sua planta na luz certa – Isso evita condições estressantes à mesma, o que favoreceria o aparecimento de doenças;
6 – Evite pulgões – Controle-os com pulverização de caldo de fumo ou de água com detergente;
7 – Evite plantas que tem problemas na sua região – Plantas de clima quente, quando plantadas em clima frio, podem contrair mais doenças;
8 – Elimine as plantas muito doentes – Não adianta insistir na mesma planta, algumas não podem ser plantadas nas condições do seu jardim.

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inseto

Suas plantas ficaram infestadas com insetos? Por que isso ocorreu? O que fazer?
Entenda melhor sobre tudo isso.

Por que meu jardim é atacado por insetos?
São vários os motivos. Dentre eles:
1 – a planta pode ser suscetível ao ataque de insetos. Algumas plantas tendem a ser mais infestadas por determinados insetos que outras. A couve-manteiga, por exemplo, é normalmente infestada de lagartas;
2 – A planta pode estar com muito stress. Plantar em local inadequado, em falta de nutrientes, quantidade inadequada de regas, entre outros fatores, pode deixar a planta frágil, aumentando assim o ataque de insetos;
3 – A localização do jardim pode ter tendência a ser atacado por determinados insetos. Em regiões onde há muitos gafanhotos, é comum o ataque de gafanhotos no jardim;
4 – O ambiente pode estar desequilibrado;
5 – O uso indiscriminado de inseticidas causou fortalecimento da espécie de inseto, tornando-o muito resistente.

Devo usar inseticida?
Na maioria dos casos, é recomendável que inseticidas sejam evitados no seu jardim. Existem alguns inseticidas específicos que são hoje vendidos nos supermercados e casas de jardinagem. Mas nunca utilize inseticidas agrícolas em residências, pois eles são muito tóxicos, e seu uso doméstico é proibido por lei.
Listamos aqui alguns métodos para você controlar os insetos do seu jardim sem utilizar inseticidas.

Como controlar as pragas no jardim sem inseticidas?
Algumas são as recomendações para controlá-los:
1 – Verifique se a planta está na condição mais adequada de iluminação, regas, adubação, etc. Se for possível, torne o ambiente o mais favorável possível à planta;
2 – Veja se a região é infestada daquele inseto, se for, procure trocar as plantas por plantas que não são atacadas por esses insetos;
3 – Para infestação de pulgões, podemos deixar um pouco de fumo imerso na água por um dia, peneirando em seguida e utilizando o líquido resultante para aplicação nas plantas infestadas. Isso costuma ser eficiente sem ser agressivo às plantas e às pessoas;
4 – Evite ao máximo o uso de inseticidas, pois podem ser muito danosos;
5 – Se forem poucos os insetos, procure matá-los manualmente;
6 – Não matem os insetos que não estão atacando a planta e nem representam algum perigo às pessoas e animais. Esses insetos podem ser os predadores naturais dos insetos-praga. A joaninha, por exemplo, se alimenta de pulgões, devendo ser mantidas;
7 Se nenhum dos cuidados anteriores diminuir a infestação da praga, é recomendável a substituição da planta por outra mais resistente ao inseto.

linha de flores

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Emurchecimento – A causa provável é um ataque de pragas ou doenças no sistema radicular ou cuidados inadequados, como água em excesso, secura excessiva ou um arrefecimento repentino.

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Vegetação raquítica – Primeiro, suspeite de um ataque de aranhiços vermelhos ou de outros insectos sugadores, especialmente afídios ou cochonilhas-lapa. Senão, a causa poderá ser um ataque de pragas ou doenças no sistema radicular. Nos pelargónios suspeite de uma doença causada por vírus.

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Manchas brancas pulverulentas – São provocadas por um fungo designado por oídio.

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Teia fina – A teia começa nas páginas inferiores das folhas e alastra a estas e aos rebentos. Indica um ataque de aranhiços vermelhos.

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Zonas pretas ou castanhas em decomposição – Nas plantas adultas, a causa é provavelmente um apodrecimento do caule e do colo. Se o apodrecimento se situa na base de uma estaca inserida em mistura para enraizamento, suspeite de podridão do pé. O apodrecimento dos caules das plântulas resulta de damping off.

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Desaparecimento das pontas dos caules e entalhes irregulares nestes – Estas plantas devem estar a ser atacadas por lagartas, bichas cadelas ou gorgulhos. Os entalhes irregulares são provocados por estas pragas, que roem as partes mais suculentas da planta. Devem ser exterminados imediatamente.

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Amarelecimento e emurchecimento das folhas – Se a planta não estiver a ser atacada por pragas sugadoras, tais como afídios, cochonilhas, ácaros, aranhiços vermelhos ou moscas brancas, a causa poderá estar em condições de cultura deficientes. Considere todos os aspectos dos cuidados adequados.

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Amarelecimento sem emurchecimento – Esta anomalia pode ser causada por luz muito forte ou por clorose – excesso de calcário na mistura de envasar ou na água. A clorose em geral só se verifica em plantas que apreciam condições ácidas, como as camélias ou as gardénias. A maneira mais fácil de tratar a clorose é com aplicações de sequestrene ou de um composto de ferro.

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Buracos ou margens dentadas – A causa é um insecto roedor. Procure lagartas, bichas-cadelas ou gorgulhos.

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Deformações – Se as folhas se enrolam de uma maneira pouco natural ou apresentam deformações, suspeite de um ataque de pragas sugadoras, tais como afídios, ácaros dos cíclames ou aranhiços vermelhos ou tripes. Nos pelargónios a causa pode ser uma virose.

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Extremidades castanhas e secas – As plantas com folhas compridas estão bastante sujeitas a este problema. O ar ou a mistura estarão secos? Estarão as folhas a ser danificadas pelas pessoas que roçam pela planta?

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Folhas a cair – Se as folhas começarem a cair subitamente e a planta não estiver a iniciar o seu periodo de dormência, trata-se provavelmente de negligência no que respeita aos cuidados devidos.

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Folhas enroladas – Se as extremidades estão unidas por uma teia branca, procure uma lagarta verde ou uma pupa castanha dentro da folha enrolada. Trata-se de uma infestação de uma lagarta enroladora nas folhas

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Formações encortiçadas – As manchas húmidas nas folhas podem estar na origem do problema. A doença, conhecida por edema ou crosta de cortiça, resulta em geral da rega excessiva dada à planta cultivada em luz insuficiente.

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Manchas – Porções descoloridas de forma irregular – amarelas, castanhas ou pretas – são normalmente indício de más condições de desenvolvimento.

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Manchas brancas irregulares – Devem-se a larvas minadoras de folhas.

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Manchas pretas de bolor – Trata-se de fumagina, uma doença causada por um fungo, a qual é um dos efeitos secundários da infestação de insectos sugadores, como ácaros e aranhiços vermelhos.

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Perda de variegação – Não se trata de uma doença. As plantas têm tendência a voltar às suas cores originais. Corte todos os ramos que tenham folhas verdes. Se as folhas estão a perder a cor gradualmente, a razão é luz insuficiente.

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Pontuações – As folhas podem ser afectadas por uma grande variedade de pontuações e manchas, desde pequenas e de forma regular a grandes e irregulares e de húmidas e salientes a secas e côncavas. A sua causa mais provável é a negligência nos cuidados requeridos, mas podem também ser devidas a infecção por bactérias ou vírus. As pontuações castanhas pequenas, arredondadas e planas são as mais comuns e a sua causa é, em geral, a rega ou a pulverização descuidada.

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Pontuações amarelas – A causa provável é uma ataque de sugadores de seiva. Nos pelargónios e nas peperónias pode também ser um sinal de doença por vírus, se ao mesmo tempo se verificar deformação nas folhas.

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Riscas – A presença de riscas vermelhas ou esbranquiçadas anormais deve-se provavelmente a uma infestação de ácaros dos bolbos nos hipeastros ou de tripes em qualquer outra planta. As folhas compridas e esguias de muitas plantas bolbosas podem ainda ficar torcidas e deformadas, com crostas castanhas ou encarnadas ao longo das margens.

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Substância pegajosa – Trata-se de uma secreção de insectos sugadores – como os afídios, cochonilhas ou moscas brancas. Quando a acumulação de líquido é muito grande, este pode cair em gotas do vértice das folhas.

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