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Posts para categoria ‘Pragas e Doenças’

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Sintomas
Aparece normalmente sobre os tecidos atacados (folhas, caules, flores e frutos), com elevada umidade, um bolor cinzento característico da Botrytis.

Em certas culturas, a Botrytis origina necroses nas folhas. As manchas, inicialmente, são pequenas e amarelas, mas depois se tornam mais largas, acinzentadas ou bronzeadas, fundas e frequentemente envolvem toda a folha.

Noutras, a infecção ocorre somente após o fungo ter crescido nas partes mortas da planta ou na matéria que apodrece no solo e que começa a contatar com as folhas sãs como é o caso da alface.
As infecções nos caules originam lesões alongadas escuras, com um rebordo bem definido, que podem espalhar-se e causar uma podridão mole.

Os tecidos infectados tornam-se moles e úmidos e, à medida que a doença progride, tornam-se acastanhadas esponjosas ou encortiçadas.

Como prevenir
Decocção de Cavalinha diluída a 10% 2 vezes, com intervalo de 24h.

Mulching Preventivo

Polvilhar com talco

Plantar alho com as culturas sensíveis a esta doença

Fertilização com algas calcárias ou casca de pinheiro

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Ataque de pulgões pode debilitar e matar plantas; sabia como acabar com a praga.

Quem vê o tamanho de um pulgão dificilmente acredita que um bicho tão pequeno, com no máximo 5 mm de comprimento, possa colocar em risco a saúde de tantas plantas ornamentais. Mas quem já observou a voracidade desses insetos pôde entender por que eles estão entre as pragas mais perigosas às espécies vegetais, ao lado de besouros, formigas e gafanhotos. Quando não controlada rapidamente, a infestação de pulgões pode ser fatal.

Sedentos sugadores de seivas, os pulgões excretam um líquido açucarado que favorece o crescimento de fungos de coloração escura, levando à diminuição da área fotossintética da folha. Esse mesmo líquido funciona como atrativo para formigas e, para piorar torna a planta mais suscetível a doenças causadas por fungos e bactérias.

Considerando os pulgões que atingem espécies cultivadas e silvestres, estima-se que haja cerca de mil tipos diferentes desses insetos, que podem ser pretos, brancos, marrons, amarelos, cinzas e verdes.

Folhas mais novas e delicadas são os alvos preferidos desses intrusos, que vivem em colônias. Os grupos são compostos quase que exclusivamente por animais do sexo feminino, que se reproduzem rapidamente por partenogênese, ou seja, sem participação de machos. O resultado da infestação pode ser notado em pouco tempo, primeiramente através de folhas amarelas e enroladas, depois do atrofiamento da planta.

Operação de salvamento
Capazes de migrar por grandes distâncias, levados pelo vento, os pulgões podem aparecer em qualquer época do ano, mas os períodos mais propícios ao ataque são a primavera, o verão e o início do outono.

Algumas espécies, como a Aphis nerii, podem atingir até mesmo plantas tóxicas como a espirradeira, mas apesar da resistência desses insetos, controlar o seu desenvolvimento em ambiente doméstico não é tarefa complicada.

A principal recomendação é jamais tentar eliminar as colônias com inseticidas em aerosol indicados para controle de pragas urbanas, como baratas, pulgas, moscas ou pernilongos. Isso porque alguns tipos de pulgões, como o Myzus persicae e o Aphis gossypii, podem desenvolver resistência a esses pesticidas químicos, sobretudo quando aplicados repetidamente. Sem contar que o veneno tende a eliminar os predadores naturais do pulgão.

A presença de joaninhas, tesourinhas, bicho lixeiro, entre outros, é uma das formas mais eficazes para minimizar o aparecimento de pulgões. O controle biológico pode contar também com pequenas vespinhas parasitóides que colocam ovos dentro do corpo dos pulgões e alimentam-se do conteúdo interno do hospedeiro. “O pulgão parasitado transforma-se em uma múmia, adquirindo aspecto e coloração diferente dos demais”, explica Teresa. A pesquisadora recomenda que essas múmias jamais sejam removidas, uma vez que darão origem a outra geração de parasitóides que atacará outros pulgões sadios.

A guerra conta o pulgão pode ser vencida, ainda, com a aplicação de inseticidas de baixa toxicidade (malatiom, piretrinas) específicos para uso em plantas ornamentais. Outra estratégia de combate eficiente é a pulverização de extratos vegetais naturais, como a calda de fumo (ver receita abaixo).

Por fim, vale lembrar que ter plantas saudáveis passa também pela realização constante de podas de limpeza, pela utilização de substratos livres de pragas, e por limpezas manuais periódicas, com um chumaço de algodão umedecido com água e sabão neutro.

Receita de calda de fumo caseira
Fórmula é indicada para uso em pequenas áreas para controle de pulgões

Ingredientes:
250 g de fumo de corda
100 ml de álcool hidratado (comum)
1 litro de água fervente

Modo de preparo:
Pique o fumo de corda e coloque-o numa vasilha com tampa. Acrescente a água fervente e tampe, deixando a mistura em repouso por 24 horas. Depois disso, agite o conteúdo e filtre-o em pano fino espremendo bem para retirar o máximo de extrato. Acrescente o álcool, que servirá de conservante para a solução. Guarde-a em um frasco escuro. Para o tratamento das plantas infestadas, dilua 100 ml da solução de fumo em 1 litro de água. Acrescente dez gotas de detergente caseiro (para quebrar a tensão superficial da água) e pulverize sobre as plantas. Repita a aplicação quando necessário.

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Dasineura-rhodophaga - larva de roseiras

A larva deste inseto é branca e mede cerca de 1,8 mm quando adulta. Encontram-se cerca de 20 a 30 larvas nos brotos infectados.

Danos
Os novos brotos e botões tornam-se castanhos, depois ficam negro. Os botões de flor murcham, abortam e morrem. A floração é afetada durante o verão.

Como encontrá-los
Inspecione regularmente os brotos, com uma lupa, procurando larvas na base dos botões e das folhas jovens. Este inseto costuma estragar sobretudo as flores, mas pode causar graves danos também à roseira.

Medidas Preventivas Ecológicas
Corte e elimine todas as extremidades afetadas para destruir as larvas.

Na Primavera, coloque um plástico de cor escura por baixo das roseiras para conseguir ver e eliminar as larvas “maduras” que se deixam cair por terra.

No Outono, escave um pouco a terra à volta dos pés de roseira, expondo assim a larva ao tempo e aos predadores.

Obs.: Os meios de luta química não são muito eficazes neste caso, o melhor é apostar mesmo na vigilância e eliminação precoce, evitando que se reproduzam e propaguem.

formigas

nematoides

Nome Científico: Meloidogyne sp, Pratylenchus sp, Radopholus similis, Aphelenchoides sp
Partes Afetadas: Folhas, flores, caule, raízes, bulbos e tubérculos
Sintomas: Tamanho reduzido de órgãos vegetais ativos, necrose de folhas, raízes e flores, bulbos e tubérculos mal formados.

Os nematóides são minúsculos organismos que vivem em diversos ecossistemas, ocorrendo em quase todas as regiões do mundo.
Podem ser vida livre, não causando danos a outras espécies; podem alimentar-se de restos de outros animais ou plantas, sendo chamados de saprófitas; e podem ser parasitas de animais ou plantas.

Um exemplo prático desses animais são as conhecidas lombrigas que parasitam os seres humanos.
Já os nematóides que parasitam plantas, são encontrados nas raízes e no solo. São pragas importantes em grandes culturas como a soja em diversos estados brasileiros.

Também é grande causador de perdas em plantas ornamentais, seja na produção em larga escala ou em jardins domésticos. Os nematóides sobrevivem melhor em regiões com temperatura de solo acima de 28 °C. M. arenaria é muito comum em locais com solos arenosos. M. hapla é mais encontrado em clima ameno e tolera temperatura de solo abaixo de 12 ºC. M. incognita e M. javanica são mais cosmopolitas e são bem adaptados às diferentes condições climáticas brasileiras.

Os danos causados pelos nematóides são principalmente: redução no desenvolvimento das plantas que ficam com todos os órgão com tamanho reduzido, necrose nas folhas e raízes, tubérculos e bulbos mal formados, coloração anormal em folhas e flores. Além disso, deprecia o valor econômico dos vegetais.

Os nematóides parasitas de plantas mais comuns são: Meloidogyne sp, Pratylenchus sp, Radopholus similis e Aphelenchoides sp.
Os nematóides não têm grande mobilidade, movimentando- se alguns poucos metros durante seu ciclo de vida.

As formas mais comuns de disseminação a longas distâncias são: erosão de solos pela água da chuva, comercialização de substrato ou vegetais contaminados, descarte de substratos contaminados.O controle preventivo certamente é o mais eficaz e econômico contra esta praga.

O uso de substrato livre de nematóides, bem como aquisição de plantas sadias, destruição de restos de plantas infectadas.
Em áreas maiores como jardins, podem-se cultivar plantas antagônicas aos nematóides como crotalárias, que tem potencial uso ornamental e/ou Tajetes sp, que além de serem lindas ornamentais, liberam substâncias nematicidas nos substratos.

Ainda, a falta de umidade interrompe o ciclo da praga, de forma que secar ao sol o substrato é uma eficaz medida de controle.
Para um combate mais efetivo, recomenda-se o uso da Torta de Neem, que com uma única aplicação é capaz de erradicar a praga, entre em contato com o técnico no telefone abaixo ou por e-mail.

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