Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Pragas e Doenças’

fungos-planta

Para situações de emergência, saiba quais as principais doenças que podem afetar as plantas do seu jardim e a melhor forma de curá-las.

Infiltram-se no seu jardim sob os mais variados disfarces, confundindo muitas vezes o próprio jardineiro que nem sempre consegue distinguir os sintomas das principais doenças que afetam as plantas: as bactérias, os fungos e os vírus. Este trio ataca plantas com e sem flores, mas diferem num aspecto – um fungo sobrevive perfeitamente no solo, enquanto uma bactéria ou vírus necessita de uma planta hospedeira para subsistir.

As causas
Fungos
Estima-se que 70% das principais doenças das plantas são causadas por fungos – organismos minúsculos (apenas visíveis debaixo de um microscópio!) que produzem enormes quantidades de esporos (células que se separam e se dividem, sem fecundação, para formarem novas células), que são rapidamente propagados graças ao vento, à água, aos insetos ou aos animais. Existem mais de 10 mil tipos de fungos que, se não conseguem penetrar a cutícula e a epiderme (as barreiras mais fortes de uma planta), atacam as zonas mais sensíveis – os rebentos ou as áreas já danificadas por insetos. Uma planta infectada pode libertar até 100 milhões de esporos, uma quantidade difícil de combater, na medida em que rapidamente degrade as células das plantas, produzindo, em simultâneo, toxinas que interferem no funcionamento pleno do seu organismo. Os fungos são ainda difíceis de eliminar porque podem manter-se dormentes no solo, em restos de plantas que se encontram em decomposição ou numa planta saudável, à espera das condições climatéricas perfeitas para voltarem a contaminar.

Vírus
Menores do que as bactérias, os vírus apenas conseguem reproduzir-se a partir das células da própria planta. Infiltram-se nas plantas a partir das folhas ou do pé, normalmente por zonas já feridas por insetos, mas precisam de um meio de transporte, que pode ser um inseto, o pólen ou algumas sementes infectadas. Uma vez infiltrado, o(s) vírus, sendo que as plantas podem ser atacadas por mais do que um vírus em simultâneo, movimenta-se através dos vasos vasculares, provocando doenças que contaminam o organismo da planta.

Bactérias
As doenças provocadas em plantas por bactérias são as menos frequentes, por uma simples razão – para crescerem e se multiplicarem as bactérias necessitam de água e de calor. Assim sendo, estão mais dependentes de climas quentes e úmidos para contaminarem as plantas. Transportadas pela água, insetos ou animais, as bactérias infiltram-se através de uma flor ou um corte numa folha ou no pé, podendo causar desde danos puramente superficiais, à murchidão ou mesmo a sua morte.

Deficiências Nutritivas
Por vezes, a doença de uma planta não se deve às bactérias, aos fungos e aos vírus, mas sim a uma alimentação pobre. Se apresentar folhas pálidas ou vasos vasculares amarelados, pode ser um sinal que está a sofrer de deficiências nutritivas. Neste caso, o remédio chama-se “um bom fertilizante”, adequado à planta em questão.

Os sintomas
-
Uma planta doente apresenta várias alterações ao nível do seu metabolismo, da cor, dos diferentes órgãos e anatomia, para além de poder passar a produzir substâncias anormais.
- Alguns sinais de alerta são: míldio (um pó branco); bolores cinzentos ou pretos; bolhas cor de ferrugem; pintas pretas; leveduras e o aparecimento de cogumelos, entre outros.

As curas
Com as plantas a requererem “atenção médica”, é claro que o instinto diz-lhe para ir a correr buscar o seu fiel amigo o “pesticida”. No entanto, e porque se trata de um produto com químicos extremamente potentes, que infelizmente ao fazer bem a uma coisa polui o ambiente, o melhor é estudar todas as outras opções possíveis. Aqui vai uma ajuda:
- Existem “sintomas” que, parecendo muito graves e estranhas, podem ser puramente passageiros, desaparecendo dentro de poucos dias ou quando o tempo melhorar. Esteja atento.

- Por vezes, basta remover as flores, os rebentos, as folhas e/ou os pés infectados para eliminar o problema. Não aproveite esses restos para compostagem, desfaça-se deles imediatamente.

- Em último recurso, recorra ao pesticida adequado, optando por uma solução pouco tóxica. Siga as instruções à risca e lembre-se que não vai resolver a situação ao borrifar o conteúdo de um recipiente inteiro sobre uma pobre doente planta – pode sim, acabar por intensificar o seu problema com a morte da planta, de plantas vizinhas e até do solo!

- A prevenção é fundamental para um jardim que respira saúde. Quer saber o que fazer? Comece com um solo saudável, isto porque terra com saúde produz plantas com saúde e plantas saudáveis conseguem resistir mais facilmente às doenças. Um solo de qualidade deve ser limoso e enriquecido com fertilizante e técnicas de compostagem.

- Mantenha o seu jardim livre de ervas daninhas e de detritos de plantas, que são elementos propícios para o desenvolvimento de todo o tipo de doenças.

- As doenças são muitas vezes transmitidas de planta em planta devido aos utensílios de jardim mal lavados. Assegure que todas as suas ferramentas estejam devidamente desinfetadas (especialmente quando utilizadas para cortar ou eliminar folhas e outras partes doentes), bastando para isso uma mistura de água e lixívia.

- Durante o processo de rega, tenha cuidado para não salpicar a folhagem das plantas. Ao respingar do solo para as folhas, está a colocá-las em risco de contrair uma doença. Se possível, deve regar de manhã cedo, assim as plantas têm tempo de secar antes do pico do sol que poderá queimar gravemente plantas muito molhadas. Por outro lado, quanto mais tempo as folhas estiverem molhadas, mais probabilidades têm de ser atacadas por bactérias, fungos e vírus.

- É igualmente importante permitir uma boa circulação de ar entre todas as plantas. Para além de secarem mais rapidamente, as brisas podem facilmente levar as doenças para longe antes de estas terem tempo de se “agarrarem” a uma planta.

- Se verificar que, ano após ano, os mesmos sintomas e doenças continuam a devastar o seu jardim, seria melhor começar a pensar em introduzir novas variedades de plantas e flores.

- Quando comprar novas plantas, inspecione-as muito bem antes de as levar para casa ou opte pelas variedades que se auto-proclamam e que são, de fato, plantas resistentes às doenças.

- Por último, quando em dúvida consulte um especialista ou adquira um guia sobre as diferentes doenças bacterianas, virais e fungais, bem como os seus respectivos tratamentos, para o auxiliar em situações menos saudáveis!

- No fundo, mais vale prevenir do que remediar… para um jardim resplandecente.

beijaflor9

Ácaros são a ruína dos produtores de bonsai e produtores de plantas ornamentais em geral. Há várias abordagens, prevenção, tratamento e mudanças ambientais, se você escolhe uma abordagem orgânica ou química, deve achar este artigo útil, mas tenha em mente os princípios do Manejo Integrado de Pragas (MIP):
- Monitorar suas plantas regularmente;
- Prática de prevenção através da criação de um ambiente não favorável à pragas;
- Assim que você encontrar sinais de uma infestação, utilizar o menor grau de toxicidade do tratamento;
- Utilizar controles químicos mais tóxicos somente se necessário e justificado.

Primeiro, verifique se você tem ácaros, ácaro vermelho são visíveis ao olho humano e devem ser facilmente visíveis com uma lente de mão, eles se parecem com pequenas aranhas vermelhas.

acaro-vermelho
Ácaro vermelho
Se você olhar com cuidado também deve ser capaz de ver os ovos que se parecem com pérolas microscópicas, eles fazem uma teia visível que fica na parte inferior da folha, e não no topo, sempre olhe na parte inferior da folha, que normalmente é onde você vai encontrá-los, as plantas infestadas podem apresentar manchas amarelas e vermelhas nas folhas inferiores.

Se você não tem uma lente (mas deveria), use um pedaço de papel branco brilhante sob luz solar direta, ou uma lâmpada forte, sacuda as folhas sobre o papel e preste atenção para partículas muito pequenas correndo para chegar ao outro lado. Os ácaros são programados para ir sempre ao lado de baixo da folha.

acaro_branco

Ácaro branco
Maiores danos serão visíveis nas folhas inferiores, mais antigas, ao contrário de pulgões, ácaros não estão interessados em um novo crescimento suculento, vai entender…

Ácaros por si só não são agressivos, eles praticamente ficam na mesma folha suas vidas inteiras, são levados por penas de aves, cães, pêlos e roupas, são geralmente pior na seca, em condições de poeira, embora o de duas manchas prospere na umidade.

Ciclo de vida de um ácaro
Os ácaros têm suas espécies favoritas, e aprendendo quais de suas plantas os ácaros preferem, você pode usá-las como plantas indicadoras, você pode também isolar as plantas preferidas para o tratamento, se necessário.

Plantas com pêlos na face inferior das folhas parecem ser as favoritas, embora não necessariamente, dentre as favoritas que tenho encontrado são buxus, juniperos, malus, rosáceas… mas há muitas outras espécies que são suscetíveis. As plantas cultivadas dentro de casa são especialmente vulneráveis.

Os ácaros geralmente começam a tornar-se um problema no final da primavera e atingem um pico no final do verão ou apenas no calor do pico da temporada, eles são definitivamente bichos de clima quente.

Em tempo frio eles se movem e se multiplicam muito mais lentamente, no verão o seu ciclo de vida é de cerca de sete a dez dias, ou seja, filhotes são ovos depois de uma semana ou duas, qualquer tratamento deve levar isso em conta. Não basta matar os adultos, tratamentos repetidos são sempre necessários para matar os ácaros emergentes, deve-se fazer o tratamento de acaricida em três semanas seguidas, uma aplicação por semana, é claro.
No inverno, eles começam a se mover para fora das árvores e arbustos, passando o longo do inverno nas gramíneas.

Como prevenir
Ácaros, como pulgões são facilmente retirados da folha, pelo menos antes que eles tenham uma chance de começar a fazer morada. A pulverização de uma semana seguida de água pode retardá-la quando ela começa, no entanto, você deve ser capaz de pulverizar a parte inferior das folhas, pulverizando apenas a superfície superior vai fazer pouco ou nada, concentre sua atenção nas partes baixas da planta, como dito anteriormente, eles não serão encontrado nas partes superiores e suculentas da planta.

A pulverização mais importante é na parte inferior da folha

A introdução de predadores geralmente são na primavera e com o tempo os ácaros começam a aparecer e construir sua população. É muito melhor detê-los nesta época do que tratar uma grande infestação, até porque acaricidas são muito caros, por isso também é um procedimento custo-benefício.

Tratamento
Se você encontrar mais de um ácaro ocasional, e a maioria das folhas inferiores ter de  dois ou mais ácaros, provavelmente você está em apuros. Comece com níveis mais baixos de controle, primeiro tente o jateamento com um spray de água, faça isso a cada dois ou três dias, se a população continua a crescer, use um sabonete inseticida projetado para os ácaros (que deve estar na etiqueta), ou introduza acaricidas.

Muitas plantas são seriamente prejudicadas por esses sabonetes, incluindo a maioria dos áceres, por isso se atente para qual planta usar tal tratamento. Pulverize este então, talvez uma folha ou duas que você não vai se importar de perder e esperar três ou quatro dias para ver se há algum dano, os sabões trabalham por contato, então deve haver uma cobertura completa.

Sabonetes não matam os ovos, assim que deve ser repetida a cada 5-7 dias, pelo menos três tratamentos serão necessários

Uma vez que a contagem de ácaros atinge cerca de 40 por folha, a população vai realmente explodir e ácaros começarão a mover-se para outras folhas e plantas.No pior dos casos, eles vão para outras espécies que normalmente são resistentes. O tratamento com acaricida será crucial, porém mais caro e numa rotina mais tóxica.

Se você tiver ácaros de duas manchas, seu trabalho é ainda mais difícil, estes ácaros são muito difíceis de controlar e são mais resistentes à maioria dos acaricidas, nem insista com inseticidas típicos contra eles, não irão surtir efeito algum, soluções mais diluídas do que o recomendado não irão funcionar e promover a resistência.

É importante enfatizar que a pulverização de pesticidas para os ácaros não é a resposta, é uma solução a curto prazo, se você está querendo ganhar o controle de um problema persistente, você terá que trazer o seu ambiente de volta ao equilíbrio, o que significa a pulverização terá que parar.

68-11

atividade na natureza. Elas causam vários estragos nas plantas, além de favorecer o surgimento de doenças, principalmente fúngicas. As pragas geralmente se tornam um problema mais sério quando há um desequilíbrio ecológico no sistema onde a planta está inserida. Outras situações que podem favorecer o seu surgimento são desequilíbrios térmicos, excesso ou escassez de água e insolação inadequada. O assunto é vastíssimo e aqui não daria para falar profundamente sobre isso. O que preparamos foi um guia rápido para facilitar o reconhecimento das principais pragas e sugerimos algumas dicas naturais de controle:

pulgao

Pulgões: Podem ser pretos, marrons, cinzas e até verdes. Alojam-se nas folhas mais tenras, brotos e caules, sugando a seiva e deixando as folhas amareladas e enrugadas. Em grande quantidade podem debilitar demais a planta e até transmitir doenças perigosas. Os pulgões costumam atacar, principalmente, as plantas de hastes e folhas macias. Podem aparecer em qualquer época do ano, mas os períodos mais propícios são a primavera, o verão e o início do outono. Precisam ser controlados logo que notados, pois multiplicam-se com rapidez.

Dicas:
* As joaninhas são suas predadoras naturais;
* Um chumaço de algodão embebido em uma mistura de água e álcool em partes iguais ajuda a retirar os pulgões das folhas e isso pode ser feito semanalmente;
* Aplique Calda de Fumo ou Emulsão de Óleo.

Calda de Fumo
Como Fazer
10 cm de fumo de rolo
50 g de sabão de coco ou neutro
1 litro de água
Pique o fumo e o sabão em pedaços, junte a água e misture bem. Deixe curtir por cerca de 24 horas. Coe e pulverize as plantas atacadas.

Emulsão de óleo
Como Fazer
2 litros de água
1 kg de sabão comum (em pedra ou líquido)
8 litros de óleo mineral
Pique o sabão (se for em pedra), misture com o óleo e a água e leve ao fogo, mexendo sempre, até que levante fervura. A mistura vai adquirir a consistência de uma pasta. Guarde em um pote bem tampado e na hora da aplicação, dissolva cerca de 50g pasta em água morna e dilua tudo em 3 litros de água.

cochonilhas

Cochonilhas: São insetos minúsculos, geralmente marrons ou amarelos, que alojam-se principalmente na parte inferior das folhas e nas fendas. Além de sugar a seiva da planta, as cochonilhas liberam uma substância pegajosa que facilita o ataque de fungos, em especial, o fungo fuliginoso. Dá para perceber sua presença quando as folhas apresentam uma crosta com consistência de cera. Algumas cochonilhas apresentam uma espécie de carapaça dura, que impede a ação de inseticidas em spray. Neste caso, produtos à base de óleo costumam dar melhores resultados, pois formam uma “capa” sobre a carapaça, impedindo a respiração do inseto. A calda de fumo costuma dar bons resultados também.

Dicas:
* As joaninhas também são suas predadoras naturais, além de certos tipos de vespas;
* A Calda de Fumo ou a Emulsão de Óleo são os métodos naturais mais eficientes para combatê-las;
*Deve-se evitar o controle químico mas, quando necessário em casos extremos, normalmente são usados óleo mineral e inseticida organofosforado.

mosca-branca

Moscas-brancas: São insetos pequenos e, como diz o nome, de coloração branca. Não é difícil a notar a sua presença – ao esbarrar numa planta infestada por moscas brancas, dá para ver uma pequena revoada de minúsculos insetos brancos. Costumam localizar-se na parte inferior das folhas, onde liberam um líquido pegajoso que deixa a folhagem viscosa e favorece o ataque de fungos. Alimentam-se da seiva da planta. As larvas deste inseto, praticamente imperceptíveis, também alojam-se na parte inferior das folhas e, em pouco tempo, causam grande infestação.

Dica:
* É difícil eliminá-las, por isso muitas vezes é preciso aplicar inseticidas específicos para plantas.
* Quando o ataque é pequeno, o uso de plantas repelentes – como tagetes ou cravo-de-defunto (Tagetes sp.), hortelã (Mentha), calêndula (Calendula officinalis), arruda (Ruta graveolens) – costuma dar bons resultados.

lesma
Lesmas e caracóis: Normalmente atacam à noite, furando e devorando folhas, caules e botões florais, mas também podem atingir as raízes subterrâneas.

Dicas:
* Besouros e passarinhos são seus predadores naturais;
* Uma boa forma de eliminá-los é usar armadilhas, feitas com “isca de cerveja” para atraí-los. Faça assim: tire a tampa de uma lata de azeite e enterre-a deixando a abertura no nível do solo. Coloque dentro um pouco de cerveja misturada com sal. As lesmas e os caracóis caem na lata atraídas pela cerveja e morrem desidratados pelo sal.

lagartas
Lagartas: Costumam atacar mais as plantas de jardim mas, em alguns casos, também podem danificar as plantas de interior. Fáceis de serem reconhecidas, as lagartas costumam enrolar-se nas folhas jovens e literalmente comem brotos, hastes e folhas novas, formando uma espécie de “teia” para proteger-se. Todas as plantas que apresentam folhas macias estão sujeitas ao seu ataque. As chamadas “taturanas” são lagartas com pêlos e algumas espécies podem queimar a pele de quem as toca.

Dicas:
* Caso não apresente um ataque maciço (quando é indicada a aplicação um lagarticida biológico, facilmente encontrado no mercado), o controle das lagartas deve ser manual, ou seja, devem ser retiradas e destruídas uma a uma, lembrando que é importante usar uma proteção para a que a lagarta não toque na pele;
* A Calda de Angico ajuda a afastar as lagartas e não prejudica a planta;
* O uso de plantas repelentes, como a arruda, pode ajudar a mantê-las afastadas
Aves e pequenas vespas são suas “inimigas” naturais;

Calda de Angico
Ingredientes
2 kg de folhas de angico maceradas
20 l de água

Modo de fazer.
Junte às folhas a água;
Deixa essas folhas de molho por 10 dias. E na hora de aplicar misture o extrato de angico com um pouco de calda de fumo. Para preparar a calda de fumo ele junta meio quilo de folha em 5 litros de água e também deixa de molho por 10 dias. Depois coloca um quilo de açúcar para que o extrato se fixe às folhas. Mistura meio litro de calda de fumo para 16 litros de calda de angico. Prefira aplicar a mistura na época da florada entre 5 e 6 horas da manhã. Aplique de 5 em 5 dias.
A calda de angico que por ventura tenha sobrado deve ser guardada em garrafas de plástico bem vedadas. Assim, pode durar até três meses.
Não use essa calda em hortaliças porque deixa um gosto muito forte nas folhas.

Precisamos lembrar que sem as lagartas, não teríamos as borboletas. Ao eliminá-las completamente, estamos nos privando da beleza e da graça desses belos seres alados. Mais uma vez, o equilíbrio é a chave.

acaro_vermelho

Ácaros: O tipo de ácaro mais comum é conhecido como ácaro-vermelho (veja foto), tem a aparência de uma aranha de cor avermelhada. Ataca flores, folhas e brotos, deixando marcas semelhantes à ferrugem. O ataque de ácaros diminui o ritmo de crescimento, favorece a má formação de brotos e, em caso de grande infestação, pode matar a planta. Ambientes quentes e secos favorecem o desenvolvimento dessa praga. Apesar de quase “invisíveis” a olho nu, sua presença é denunciada pelo aparecimento de uma teia fina.

Dicas:
* Costuma atacar mais as plantas envasadas do que as que estão em canteiros;
* Uma boa dica é borrifar a planta com água, regularmente, já que este inseto não gosta de umidade. Casos mais severos exigem que as partes bem atacadas sejam retiradas;
* A Calda de Fumo ajuda a controlar o ataque.

percevejos

Percevejos: São mais conhecidos como “marias-fedidas”, pois exalam um odor desagradável quando se sentem ameaçados. Seu ataque costuma provocar a queda de flores, folhas e frutos, prejudicando novas brotações.

Dicas:
* Vespas são suas predadoras naturais;
* Devem ser removidos manualmente, um a um;
* Se o controle manual não surtir efeito, a Calda de Fumo pode funcionar como um repelente natural.

tatuzinhos

Tatuzinhos: Muito comuns nos jardins com umidade excessiva, são também conhecidos como “tatus-bolinha”, pois se enrolam como uma bolinha quando são tocados. Vivem escondidos e alimentam-se de folhas, caules e brotos tenros, além de transmitir doenças às plantas.

Dicas:

* Evitar a umidade excessiva em vasos e canteiros;
* Devem ser retirados manualmente e eliminados um a um

nematoides

Nematóides: São “parentes” das lombrigas e atacam pelo solo. As plantas afetadas apresentam raízes grossas e cheias de fendas. Num ataque intenso, provocam a morte do sistema radicular e, conseqüentemente, da planta. Algumas plantas dão sinais em sua parte aérea, mostrando sintomas do ataque de nematóides: as dálias, por exemplo, podem apresentar áreas mortas, de coloração marrom, nas folhas mais velhas.

Dica:

* O melhor repelente natural é o plantio de tagetes (o popular cravo-de-defunto) na área infestada;
* Se o controle ficar difícil, é indicado eliminar a planta infestada do jardim, para evitar a proliferação.

formigas

Formigas: As cortadeiras são as que mais causam estragos. Elas cortam as folhas para levá-las ao formigueiro, onde servem de nutrição para os fungos, os verdadeiros alimentos das formigas.

Dicas:
* Um bom método natural para espantar as formigas e espalhar sementes de gergelim em torno dos canteiros. Além disso, o gergelim colocado sobre o formigueiro, intoxica o tal fungo e ajuda a eliminar o “ninho” das formigas;
* Em ataques maciços, recomenda-se o uso de iscas formicidas, à venda em casas especializadas em produtos para jardinagem. As formigas carregam a isca fatal para o formigueiro.

Plantas repelentes
Algumas plantas ajudam a manter as pragas afastadas dos canteiros.

Alguns exemplos:
Tagetes ou cravo-de-defunto (Tagetes sp.), hortelã (Mentha), calêndula (Calendula officinalis), arruda (Ruta graveolens).

pass

Folhinha com ferrugem

Mofo-cinzento: Doença causada por um fungo que tem preferência pelas flores e botões. Costuma ocorrer em épocas de chuvas prolongadas e muita umidade. Pode-se prevenir o problema com a aplicação de fungicidas.

Mofo-branco: É o famoso oídio, que não escolhe época para atacar. Os botões e as folhas são os alvos preferidos. A prevenção pode ser feita com os mesmos fungicidas usados para controlar o mofo-cinzento e o combate é reforçado com enxofre solúvel.

Mancha-preta: Ataca as folhas, amarelando-as e derrubando-as. Costuma atacar mais quando há mudanças bruscas de temperatura. Também pode ser prevenida com fungicidas.

Míldio: Surge com mais freqüência nos períodos quentes, quando há excesso de chuvas. É uma doença devastadora, capaz de destruir brotos novos e folhas e, se não for controlada, mata mesmo a planta. Qualquer suspeita de ocorrência deve ser rapidamente combatida com produtos específicos existentes nas casas especializadas em produtos agropecuários.

Galhas : folhas e pétalas atacadas tornam-se espessas e deformadas apresentando, às vezes, manchas esbranquiçadas. As extremidades dos ramos também podem manifestar o problema, tornando-se “esgalhadas”. Controle: Elimine as partes afetadas e utilize um fungicida do tipo Calda Bordalesa.

Oídio: A planta apresenta manchas esbranquiçadas na frente e verso das folhas e até no cálice da flor. Com o tempo, as folhas apresentam coloração cinza escuro e começam a cair prematuramente. Controle: Reduza a quantidade de água nas regas, isole as plantas atacadas ou suspeitas e faça pulverizações com fungicida em casos mais severos.

Seca de ponteiros: Apresenta-se na forma de uma podridão marrom escura, que se inicia na ponta do ramo e se espalha para baixo, atingindo a haste principal. Pode provocar até a morte da planta. Controle: Faça a poda dos ponteiros atacados e proteja o corte com uma pasta à base de oxicloreto de cobre.

Clorose: Toda a folhagem pode tornar-se amarela. Controle: Normalmente, o problema surge por deficiência nutricional. Deve-se observar a adubação correta, verificando se há carência dos nutrientes.

Ferrugem: Manchas semelhantes à ferrugem nas folhas acusam a presença de fungos. Controle: Aplique Calda Bordalesa.

Folhas secas e com manchas: Indica ambiente muito seco. Como medida de emergência, recomenda-se pulverizar toda a planta com água. Providencie um local com mais umidade no ambiente.

Manchas escuras nas folhas: Geralmente são indícios de que a planta recebeu muita luz solar direta. Em alguns casos, as manchas indicam ataque de fungos.

Queda de brotos e botões: Podem ocorrer quando a planta recebe corrente de ar frio; por ter sido trocada de lugar, alterando suas condições de luminosidade, temperatura e umidade ou por calor excessivo.

A planta não floresce: Por luminosidades insuficiente; pode estar faltando algum nutriente para a planta; a umidade do ambiente pode estar muito baixa ou a planta necessita ser replantada por estar muito grande.

Folhas amarelas com pontos pretos: Pode ser excesso de regas. A solução é cortar as partes danificadas e reduzir as regas até que a planta esteja recuperada; Excesso de sol direto. Mude a planta de lugar; Substrato pobre em nutrientes, especialmente nitrogênio. Forneça uma boas adubação para a planta.

9360