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Posts para categoria ‘Pragas e Doenças’

mofo cinzento01

Nomes comuns da doença: mofo-cinzento

Agente causal: Botrytis cinerea

Sintomatologia: Causa prejuízos sérios, sobretudo nas hastes e pétalas florais, decorrentes de minúsculas pintas negras que evoluem para manchas circulares castanhas a negras, recobertas por massas pulverulentas de coloração cinza (esporos do fungo). Em algumas espécies a região de colonização dos tecidos vegetais pelo fungo poderá resultar na formação de “ilhas verdes” (pigmentação), como por exemplo, em pétalas de Phalaenopsis.

Práticas de manejo: O controle preventivo é obtido pela manutenção de ventilação satisfatória no orquidário. Evitar efeito abrasivo de ventos fortes. Emprego de irrigação direcionada ao sistema radicular. Remoção e queima de hastes e flores doentes ou em senescência. Pulverização com fungicida tiofanato metilico ou clorotalonil.

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mosca branca

Nome Popular: Mosca-branca
Nome Científico: Bemisia tabaci e Bemisia argentifolii
Partes Afetadas: Toda a planta, principalmente folhas e botões.
Sintomas: Folhas enrugadas com coloração amareladas, amadurecimento irregular de frutos, presença de fumagina. Redução de floração.

A mosca-branca é uma das pragas mais conhecidas no mundo e está presente em praticamente todas as regiões agrícolas. Tecnicamente não se trata de uma mosca, pois é um hemíptero, mesma ordem dos pulgões e percevejos, e não díptero que é a ordem das moscas comuns.

A mosca-branca é muito pequena, medindo de 1 a 2 milímetros e tem coloração de branca a amarelo-pálido, os olhos são negros e se destacam no corpo do inseto.
Quando jovens, são pequenos pontos brancos grudados na parte de baixo da folha. Adultas, como o próprio nome diz, viram pequenas moscas brancas.

Quando está em repouso, mantém as asas fechadas, parecendo haver um par somente. Não se move rapidamente sendo de fácil captura, no entanto tem grande capacidade de dispersão pela quantidade de ovos, 200 em média por fêmea, e pela ação do vento como agente dispersante. Prefere climas mais secos, onde são maiores sua longevidade e fertilidade.

Aparecem primeiro na parte inferior das folhas e depois se espalham Os danos causados pela mosca-branca são, além da sucção de seiva que enfraquece as plantas, depositam toxinas que provocam crescimento desuniforme dos tecidos vegetais que permitem o desenvolvimento de fumagina, um tipo de fungo escuro que impede a fotossíntese nas plantas.

Também é encontrada em plantas daninhas presentes em jardins, terrenos baldios e cultivos comerciais.

O controle de mosca-branca em grande escala é realizado via aplicação de inseticidas, principalmente em culturas como soja e feijão. Em áreas menores como de hortaliças e ornamentais sugere-se o controle preventivo. A aquisição de mudas sadias, erradicação rápida de plantas doentes e restos culturais são ações que evitam a infestação por mosca branca. Também podemos utilizar armadilhas de coloração amarela, em lona, plástico, etiquetas, etc., untadas com óleo. Estas devem ser colocadas entre as plantas, na mesma altura das plantas presentes no local.

Existem diversos inimigos naturais de mosca-branca, são várias espécies de percevejos, lixeiras, besouros e vespas. Realizando prevenção e/ou controle químico racional,  podemos manter e até aumentar a presença desses inimigos naturais de mosca branca.

Solução caseira: cultivo de plantas repelentes no jardim.

Soluções químicas: produtos com os princípios lambda cyalothrin, D.D.V.P., malathion ou delthametrina.

Soluções naturais: Beauveria bassiana (Bovenat PM), Metarhrizium anisopliae (Metanat PM), óleo de neem (Natuneem) ou Bio Soup.

Plantas repelentes
Plante algumas destas espécies nos cantos do jardim: hortelã, urtiga, gerânio ou cravo-de-defunto.

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Rhynchophorus ferrugineus

O Rhynchophorus ferrugineus é um coleóptero da família dos curculionídeos, originário das zonas tropicais, da Ásia e Oceania. A sua expansão iniciou-se no Médio Oriente entre as décadas de 80 e 90.
Os hospedeiros principais são a Palmeira-das-Canárias, a Palmeira-tamareira e a Palmeira-de-leque.
Os sintomas advêm da atividade alimentar das larvas no interior das palmeiras e quando detectados numa fase avançada a planta não tem capacidade de recuperar.

Os sintomas podem ser:
- Folhas desprendidas da coroa;
- Orifício e galerias na base das folhas com larvas ou casulos;
- Coroa desguarnecida no topo devido ao amarelecimento e seca das folhas centrais;
- Folíolos de folhas novas seccionados em ângulo ou com pontas truncadas a direito;
- Amálgama de fibras cortadas e úmidas com cheiro fétido.

A luta contra a disseminação desta praga é particularmente difícil em virtude do inseto desenvolver-se no interior da planta o que lhe confere proteção contra a ação dos inseticidas.

A estratégia de luta passa fundamentalmente por:
- Detectar as palmeiras infestadas;
- Destruir cautelosamente as mesmas, incinerando-as;
- Realizar tratamentos nas palmeiras vizinhas sem sintomas;
- Capturar os insetos adultos com armadilhas.

Os tratamentos fitossanitários só devem ser feitos por pessoas ou entidades devidamente credenciadas para o efeito. As podas devem restringir-se apenas ao material seco, de modo a não atrair o inseto.

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podridão mole

Nomes comuns da doença: Podridão-mole
Agente causal: Pectobacterium carotovora

A doença
É a principal doença bacteriana das orquídeas. Essa bactéria produz enzimas pectinolíticas, que degradam pectatos de cálcio da lamela média junto à parede celular, sob umidade elevada, sendo frequentes em Phalaenopsis, Cattleya e Laelia

Sintomas
As lesões ocorrem inicialmente nas folhas, sob a forma de anasarca (encharcamento dos tecidos), e ao atingirem o pseudocaule causam a morte da planta.

Práticas de manejo
Emprego de irrigação que evite acúmulo de água, especialmente em Phalaenopsis, cujas folhas formam ângulo de inserção com o caule próximo a 900.
Evitar ferimentos durante tratos culturais. maior espaçamento possível entre planta.
Efetuar adubação equilibrada e rica em cálcio.
Remoção e queima de folhas infectadas.
Isolamento e terapia de plantas doentes com pulverizações à base de cobre.

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