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Posts para categoria ‘Pragas e Doenças’

azaléias

A Azaléia é suscetível a algumas doenças, tais como:
Oídio - A planta apresenta manchas esbranquiçadas na frente e verso das folhas e até no cálice da flor. Com o tempo, as folhas apresentam coloração cinza escuro e começam a cair prematuramente.
Controle: Reduza a quantidade de água nas regas, isole as plantas atacadas ou suspeitas e faça pulverizações com fungicida em casos mais severos.

Galhas - folhas e pétalas atacadas tornam-se espessas e deformadas apresentando, às vezes, manchas esbranquiçadas. As extremidades dos ramos também podem manifestar o problema, tornando-se “esgalhadas”.
Controle: Elimine as partes afetadas e utilize um fungicida do tipo Calda Bordalesa.

Seca de ponteiros  – Apresenta-se na forma de uma podridão marrom escura, que se inicia na ponta do ramo e se espalha para baixo, atingindo a haste principal. Pode provocar até a morte da planta.
Controle: Faça a poda dos ponteiros atacados e proteja o corte com uma pasta à base de oxicloreto de cobre.

Clorose – Toda a folhagem pode tornar-se amarela.
Controle: Normalmente, o problema surge por deficiência nutricional. Deve-se observar a adubação correta, verificando se há carência dos nutrientes.

Ferrugem – Manchas semelhantes à ferrugem nas folhas acusam a presença de fungos.
Controle: Aplique Calda Bordalesa

Podem ocorrer também algumas pragas como trípes, ácaros, pulgões e moscas minadoras.

Cuidados quando cultivadas em vasos, dentro de casa:
- Mantenha o vaso em lugar fresco e claro.
- Mantenha a terra do vaso bem úmida, sem deixar acumular água sobre o prato.
- Mergulhe o vaso em um balde com água morna uma vez por semana.
- Na primavera, corte alguns ramos de modo a conservar o contorno da azaléia.
- Elimine flores murchas, para evitar doenças e forçar a abertura dos demais botões florais.
- Adube uma vez por mês.
- Após a florada, tire a muda do vaso e plante no jardim, em local fresco e claro.
- Escolha sempre uma planta cheia de folhas e flores, com aparência saudável, acrescida de grande número de botões. Retire as folhas murchas.
- Utilize uma tesoura para fazer a poda, logo acima de um viçoso cacho de folhas.

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As pragas e doenças que atacam os arbustos, praticamente são as mesmas que as das forrações, utilizando-se as mesmas medidas de controle. No entanto, em ataques mais severos podem ser usados produtos mais fortes, pelo fato de os arbustos apresentarem uma estrutura vegetal mais resistente que a das forrações.

PRAGAS COMUNS EM ARBUTOS
Praga –
Ácaros
Danos –
Atacam flores, folhas e brotos, deixando marcas semelhantes à ferrugem. Diminuem o ritmo de crescimento, favorecendo a má formação de brotos e, em caso de grande infestação, podem matar a planta.
Plantas atacadas – Azaléias, acalifas, cróton, entre outras.

Praga - Cochonilha
Danos - Insetos sugadores que roubam a seiva da planta, causando a má-formação de folhas e frutos e os brotos ficam encarquilhados.
Plantas atacadas - A maioria dos arbustos pode ser atacada pelas cochonilhas. É comum a presença em azaléias e gardênias.

Praga - Formiga saúva
Danos - Em uma noite elas podem desfolhar todo um canteiro.
Plantas atacadas - Grande parte dos arbustos está sujeita ao ataque.

Praga - Lagarta
Danos - As lagartas costumam enrolar-se nas folhas jovens e literalmente comem brotos, hastes e folhas novas, formando uma espécie de ‘teia’ para proteger-se.
Plantas atacadas - Todas as plantas que possuem folhas macias estão sujeitas ao seu ataque.

Praga - Lesma
Danos - As lesmas e caracóis atacam brotos, botões e raízes. Podem comer a planta toda, matando-a.
Plantas atacadas – Grande parte dos arbustos com folhas tenras.

Praga - Pulgão
Danos - Vivem sob folhas e brotos novos da planta, sugando a seiva, deixando-as amareladas e enrugadas. Podem transmitir doenças perigosas.
Plantas atacadas - Ixora, camélia, gardênia, alamanda-arbustiva, entre outras.

Praga - Tripes
Danos - Atacam folhas, brotos, botões, flores e bulbos. Quando afeta a fase de botão, pode causar aborto da floração ou pétalas deformadas. As flores podem ficar com manchas descoradas.
Plantas atacadas - Ataca azaléias, alamanda, camélia, hibisco, etc.

DOENÇAS COMUNS EM ARBUSTOS
Doença/Agente –
Oídio
Danos - Manchas brancas de aspecto aveludado. Com a evolução da doença, essas lesões se tornam grandes massas pulverulentas atingindo toda a extensão da folha, que, amarelece e murcha.
Plantas atacadas - Azaléia, hortênsias.

Doença/Agente – Ferrugem
Danos – As plantas severamente atacadas perdem água rapidamente, tem a área fotossinteticamente ativa reduzida e morrem precocemente.
Plantas atacadas – Camélias, ixora.

Doença/Agente – Manchas de folhas por Alternaria
Danos – Manchas necróticas pequenas em grande número.
Plantas atacadas – Filodendros, hortênsia.

Doença/Agente – Antracnose por Colletotrichum gleosporioides
Danos - Necrose e queda do tecido foliar. Podem atingir grandes extensões da área foliar.
Plantas atacadas - Filodendros.

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Deve-se vistoriar o jardim periodicamente, como objetivo detectar a presença de pragas e/ou doenças.

É necessário esclarecer que, quando se fala em pragas, está se referindo ao inimigo da planta de origem animal (pulgões, lagartas, cochonilhas, etc.), e em doenças, quando o inimigo da plantas é de outra origem (fungo, vírus e bactéria).

pulgõesPulgões

PRAGAS
O controle das pragas pode ser tanto preventivo quanto de ação direta, pela aplicação de defensivos agrícolas. Outra possibilidade é o uso de defensivos alternativos, de produção caseira, quase nada tóxicos e que têm se mostrado bastante eficientes no combate das pragas.

a) Formigas: as espécies consideradas pragas em jardins e hortas são compostas pelas formigas cortadeiras: saúvas e quenquéns.

Não existe ainda uma forma eficaz de se controlar naturalmente formigas cortadeiras. As iscas tóxicas (formicidas) são as mais eficientes no mercado, fáceis de aplicar, pouco tóxicas ao homem e de preço acessível.

Sua utilização deve ser feita seguindo-se criteriosamente as instruções contidas no rótulo. Deve-se, ainda, respeitar a indicação de iscas para jardinagem amadora e para a agricultura. Esta última não pode ser utilizada na área urbana.

b) Lesmas e Caracóis: normalmente atacam à noite, furando e devorando folhas, caules e botões florais, mas também podem atingir as raízes subterrâneas.

Dicas: besouros e passarinhos são seus predadores naturais. Uma boa forma de eliminá-los é usar armadilhas feitas com “isca de cerveja” para atraí-los. Como fazer: tirar a tampa de uma lata de azeite e enterrá-la deixando a abertura no nível do solo. Colocar dentro um pouco de cerveja misturada com sal. As lesmas e os caracóis caem na lata atraídos pela cerveja e morrem desidratados pelo sal.

c) Ácaros: parecem pequenas aranhas vermelhas, sendo de tamanho microscópico. O sinal de que a planta está sendo atacada é o aparecimento de minúsculas teias prateadas na parte de baixo das folhas. Todas elas podem matar suas plantas, mas antes deixam as folhas manchadas e enroladas.

d) Pulgões: podem ser pretos, marrons, cinzas e até verdes. Alojam-se nas folhas mais tenras, brotos e caules, sugando a seiva e deixando as folhas amareladas e enrugadas. Em grande quantidade podem debilitar demais a planta e até transmitir doenças perigosas. Os pulgões costumam atacar, principalmente, as plantas de hastes e folhas macias. Precisam ser controlados logo que aparecem, pois multiplicam-se com grande rapidez.

Dicas: as joaninhas são seus predadores naturais. Um chumaço de algodão embebido em uma mistura de água e álcool em partes iguais ajuda a retirar os pulgões das folhas. Essa operação pode ser feita semanalmente. Recomenda-se também a aplicação de calda de fumo ou macerado de urtiga.

e) Cochonilhas: são insetos minúsculos, geralmente marrons ou amarelos, que alojam-se principalmente na parte inferior das folhas e nas fendas. Além de sugar a seiva da planta, as cochonilhas liberam uma substância pegajosa que facilita o ataque de fungos, em especial, o fungo fuliginoso.

Dicas: as joaninhas também são seus predadores naturais, além de certos tipos de vespas. A calda de fumo e a emulsão de óleo são métodos naturais bastante eficientes para combatê-las. Deve-se evitar o uso de controle químico, mas, quando necessário, nos casos extremos, normalmente são usados óleo mineral e inseticida organofosforado.

f) Moscas-brancas: são insetos de coloração branca. Não é difícil notar a sua presença: ao esbarrar numa planta infestada por moscas-brancas, ocorre uma pequena revoada de minúsculos insetos brancos.

Dica: é difícil eliminá-las; por isso, muitas vezes, é preciso aplicar insetidas específicos. Quando o ataque é pequeno, o uso de plantas repelentes – como tagetes ou cravo-de-defunto (Tagetes sp.), hortelã

(Mentha sp.), calêndula (Calendula officinalis), arruda (Ruta graveolens) – costuma dar bons resultados.

g) Lagartas: fáceis de serem reconhecidas, as lagartas costumam enrolar-se nas folhas jovens e literalmente comem brotos, hastes e folhas novas, formando uma espécie de “teia” para proteger-se.

Dicas: caso não apresente um ataque maciço (quando é indicada a aplicação de um lagarticida biológico, facilmente encontrado no mercado), o controle das lagartas deve ser manual, ou seja, devem ser retiradas e destruídas uma a uma. A calda de angico ajuda a afastar as lagartas e não prejudica a planta. O uso de plantas repelentes, como a arruda, pode ajudar a mantê-las afastadas. Aves e pequenas vespas são suas “inimigas” naturais.

h) Percevejos: são mais conhecidos como “marias-fedidas”, pois exalam um odor desagradável quando se sentem ameaçados. Seu ataque costuma provocar a queda de flores, folhas e frutos, prejudicando novas brotações.

Dicas: vespas são seus predadores naturais. Devem ser removidos manualmente, um a um. Se o controle manual não for eficiente, a calda de fumo pode funcionar como um repelente natural.

i) Tatuzinhos: muito comuns nos jardins com umidade excessiva, são também conhecidos como “tatus -bolinha”, pois enrolam-se como uma bolinha quando são tocados. Vivem escondidos e alimentam-se de folhas, caules e brotos tenros, além de transmitir doenças às plantas.

Dicas: evitar a umidade excessiva em vasos e canteiros; devem ser retirados manualmente e eliminados um a um.

j) Nematóides: são “parentes” das lombrigas e atacam as plantas pelas raízes. As plantas afetadas apresentam raízes grossas e cheias de fendas. Num ataque intenso, provocam a morte do sistema radicular e, conseqüentemente, da planta.

Algumas plantas dão sinais em sua parte aérea, mostrando sintomas do ataque de nematóides: as dálias, por exemplo, podem apresentar áreas mortas, de coloração marrom, nas folhas mais velhas.

Dicas: o melhor repelente natural é o plantio de tagetes (o popular cravo-de-defunto) na área infestada. Se o controle ficar difícil, deve-se eliminar a planta infestada do jardim, para evitar a proliferação.

fungos-plantaFungos

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Thysanoptera

Thysanoptera é uma ordem de insetos, chamados genericamente de tripes. São insetos pequenos, variando de 0,5 a 13 mm, de cor escura na fase adulta. A sua principal característica morfológica são as asas do tipo franjada ou asas franjadas.

Características
Além do tamanho diminuto, que nos adultos varia de 0,5 a 14 mm de comprimento, os tripes caracterizam-se por apresentarem um aparelho bucal do tipo picador-sugador assimétrico, formado por uma única mandíbula, a esquerda. A coloração dos adultos é muito variável. Existem espécies de cor escura, castanha, amarela, alaranjada e também esbranquiçada.

Devido a essa plasticidade no seu hábito alimentar, estes insetos ocupam um número variado de habitats, tais como: flores e folhas de inúmeras espécies vegetais, cascas de árvores, em galhas produzidas por eles ou por outros insetos. Podem também estar associados à ninhos de pássaros e mamíferos, ou ainda à formigueiros e cupinzeiros.

É uma praga muito comum em Ficus. Em alguns lugares do Brasil o seu é muito conhecido como Tripes ou lacerdinhas, atacam muito as folhas dos fícus, fazendo com que elas venha a enrolar/dobrar, onde os lacerdinhas se multiplicam e danificando todas as folhas.

Como combater: A melhor maneira para combater seria inseticida para plantas, aplicar nas folhas todas e depois de 10 minutos retirar as folhas que estão fechadas e depois de 1 mês fazer nova aplicação e sempre fazer o controle para ele não voltar.

Para combater o Lacerdinha, deve ser usado um dos inseticidas encontrados no mercado que seja de baixa toxicidade, de preferência sistêmico, isto é, de ação prolongada. Ou poderá ser utilizado um dos antigos defensivos agrícolas caseiros cuja fórmula, que é a seguinte:

Calda sulfocálcica a 32 graus B. …………… 150 g
Água …………………………………………….. …………………………10 litros
Sulfato de nicotina a 40 % ………………………………………….. 10 cc

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