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Posts para categoria ‘Pragas e Doenças’

Ansellia-Africana

Vírus - transmissão através de vetores (insetos) que se alimentam em uma planta doente e transmite para uma sadia. Porém, para que ocorra essa contaminação a planta sadia deve ter uma “porta de entrada”, ou seja, folha machucada, fissura etc ou estar debilitada. Dificilmente um vírus ataca uma planta sadia.

Pragas - insetos ou ácaros são considerados pragas quando atingem níveis populacionais suficientes para causar danos econômicos (prejudica a produção). Porém, cuidado! Alguns insetos são benéficos à planta, se alimentando de outros que danificam sua orquídea. Portanto, nunca espante joaninhas, lagartixas e aranhas que comem insetos.

Controle
É fácil evitar pragas nos orquidários, basta manter as plantas em boas condições de solo (drenagem, aeração, umidade e área de exploração das raízes), bom equilíbrio nutricional (adubação orgânica sem excesso de nutrientes solúveis) e bem adaptadas às condições climáticas. As pragas aparecem mais no inverno, por isso nesse período é conveniente usar menos adubo e evitar molhar as orquídeas. Limite-se a uma rega semanal. Mantenha também todo o ambiente limpo.

Cuidados obrigatórios no uso de pesticidas, fungicidas ou adubos
- Todo o produto químico é tóxico para os seres vivos.
- Nunca cheire o produto (pó ou liquido) pode ser absorvido pela pele, causando envenenamento. – Use roupas e equipamentos de proteção para aplicação de defensivos (luvas, roupas, óculos e máscara).
- Use o produto de acordo com as ilustrações das embalagens. Na dúvida, ligue para o fabricante.
- Antes de usar, consulte um especialista.
- Cuidado com as crianças e animais.
- Guarde o produto em local seguro e não jogue embalagens vazias em qualquer lugar.
- Sempre que possível, utilize produtos alternativos e naturais.
- Nunca aplicar produto químico em dias de vento ou em horas quentes do dia.
- Lavar bem as mãos com água e sabão após a aplicação do produto.

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folha de morangueiroEfeitos do ataque de oídio em folhas de morangueiro

- Oídio - o oídio reconhece-se pela camada branca localizada na página superior das folhas, entre outros locais, nos botões, rebentos e, eventualmente nas flores.

- Míldio – típico do ataque de míldio é o bolor branco acinzentado nas folhas e manchas castanhas nas páginas inferiores das folhas.

- Ferrugem parasitária - reconhece-se pelas pústulas amarelas ou cor-de-ferrugem, ocasionalmente alaranjadas, pelo armazenamento de esporos no verão nas páginas inferiores das folhas.Quando aumenta, as folhas atrofiam, murcham e a planta morre aos poucos.

- Bolor cinzento - este fungo prejudicial frequente ataca também plantas em vasos. O aspecto danificado exterior traduz-se num bolor castanho-acinzentado e espesso, sendo que posteriormente aparecem manchas molhadas e apodrecidas nas folhas.

Inúmeras pragas, como por exemplo, o bicho-de-conta, atacam as raízes de uma planta. Normalmente, retirar a planta do vaso e deixar o substrato secar pode ser uma ajuda.
Uma questão que o principiante de jardineiro de plantas de interior frequentemente se coloca a si próprio é como as pragas aparecem do dia para a noite nas plantas tão bem cuidadas. Mesmo o apreciador de palnats mais  experiente, que trabalha com mistura desinfectada e utensílios meticulosamente limpos, é por vezes surpreendido com aparições atacantes de bandos inteiros de pulgões, cochonilhas-verdes e cochonilhas-algodão ou aranhiços vermelhos, perguntando-se de onde vêm tão repentinos tormentos.

A expressão “cair do céu” ou a resposta “do ar” parecem não ter qualquer significado, mas as expressões corretas. As pragas animais podem, de fato, vir do ar, tal como as bactérias, os vírus e os esporos de fungos; e, em determinadas circunstâncias, os nemátodos dos vasos são trazidos com a mistura, pois os seus ovos resistem normalmente às temperaturas elevadas, ou seja, à desinfecção.

A seguir, apresentam-se individualmente os invasores desagradáveis do paraíso das plantas ornamentais:
- Formigas - aparecem, sobretudo, quando há um ataque de pulgões, pois copiam a ” corda de mel ” deixada por estes, desaparecendo, normalmente, quando se eliminam os pulgões.

- Bichos-de-conta – os caranguejos pequenos, oblíquos e cinzento-amarelados alimentam-se à noite das partes carnudas da planta.

- Pulgões - estes insetos, contam-se entrea as pragas mais frequentes. Alimentam-se furando a corrente de seiva das folhas, dos botões, dos rebentos, das flores e até das raízes, extraindo as substâncias  nutritivas das plantas. Quase todas as plantas podem ser atacadas por pulgões.

- Nemátodos – os vermes de 1 mm de comprimento podem aparecer na mistura, no torrão da planta, na água, nos utensílios ou em invólucros de vasos e de plantas de barrica.

- Cochonilhas - reconhecem-se pela sua carapaça castanha e alojam-se por baixo das folhas.

- Cochonilhas-verdes e cochonilhas-algodão – estes insetos, sugadores de 3 mm derivam seus nomes das secreções esbranquiçadas em forma de flocos de algodão que dão origem a filamentos pegajosos.É com este processo que se protegem e põem os ovos. As cochinilhas-algodão sugam a seiva das plantas, pelo que esta começa a adoecer.

- Aranhiços vermelhos – estes animais minúsculos furam o tecido da planta, sugando a seiva. A teia cinzenta-esbranquiçada é muito típica e começa a cobrir toda a planta. As folhas atacadas ficam amareladas e secam.

Trípes - estes insetos pretos e brancos medem cerca de 2 mm. São descobertos pelo rastro que deixam de partes de folhas prateadas e brilhantes.

- Moscas brancas – quando se agitam as folhas das plantas, elas fogem.

- Cochonilhas da raíz – estes sugadores de raízes são temidos pelo jardineiro de plantas de interior, pois os seus danos são executados no oculto. As lesões que, no pior dos casos, causam a morte da planta, são normalmente descobertos demasiado mais tarde.

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Calorileya nigra

Um grande número de pragas e doenças atacam as orquídeas, e embora boa parte delas não provoque danos consideráveis às orquídeas, acabam de certa forma lesionando alguma parte ou mesmo danificando esteticamente a apresentação das mesmas.

É comum observar o aparecimento de pragas e doenças principalmente após a introdução de novas plantas em um orquidário. De certa forma estes problemas poderão ser evitados com a construção de um pequeno espaço, separado do orquidário e das demais orquídeas, onde as plantas serão introduzidas e assim isoladas do resto da coleção por algumas semanas. Durante esse período, devemos fazer aplicações de produtos com ação inseticida, acaricida e fungicida, espaçadas semanalmente, com pelo menos duas aplicações de cada um destes produtos, acabando assim com todos os focos de infestação.

Um dos ataques mais comuns hoje em dia, e que provoca danos não tão consideráveis às orquídeas, principalmente nos gêneros Cattleya e Laelia, é o da Calorileya nigra, conhecida como vespinha negra.

Na fase adulta apresenta coloração escura, com cerca de 2,5 mm de comprimento. Na sua fase larval são esbranquiçadas, ápodes e recurvadas, medindo de 2,0 a 2,5 mm de comprimento, quando completamente desenvolvidas.

A vespinha negra ataca as extremidades das raízes, efetuando ali o seu ciclo evolutivo. Após o depósito das larvas nas extremidades das raízes, ocorre o desenvolvimento das mesmos, que por sua vez vão crescendo, ocorrendo assim a formação de galhas radiculares na região apical, ou seja,  o intumescimento no local de desenvolvimento destas larvas. O ciclo evolutivo completa-se em 50 a 60 dias e o adulto sai da raiz através de um orifício feito na galha, deixando assim espaço para a saída das novas vespinhas.

Calorileya nigra 1

Apesar de feias e deformadas, após algum tempo as raízes atacadas continuam o seu desenvolvimento normal, seguindo seu crescimento a partir das galhas formadas. Vale lembrar que em momento algum este problema corta a absorção de nutrientes através das raízes afetadas e que paralisa apenas temporariamente o crescimento das mesmas.

Apesar de serem chamadas de vespinhas negras, não podemos confundir a Calorileya nigra com a Eurytoma orchidearum, que atacam apenas os brotos e novos pseudobulbos, também provocando o intumescimento no local de desenvolvimento das larvas, e principalmente na base dos pseudobulbos, provocando a morte desta parte afetada.

Em geral as medidas preventivas são bem mais fáceis e que as de combate, e são as seguintes:
- Manter não só o orquidário como também as plantas sempre bem limpas.
- Evitar ter nos orquidários outros tipos de plantas ornamentais ou arbustos e árvores frutíferas.
- Também é aconselhável a limpeza na parte externa dos orquidários, evitando acúmulo de lixo, xaxim velho, pilha de vasos, pois todos estes fatores servem de abrigo para insetos.
- Limpar frequentemente as bancadas e paredes com solução a base de cloro.

A partir do momento do aparecimento dos primeiros focos, o combate da Calorileya nigra pode ser feito através da extirpação da parte afetada, lembrado que é muito importante a incineração destas galhas extirpadas, para que assim combate das larvas e vespinhas que estejam dentro das galhas se torne efetivo. Todo esse procedimento não valerá nada se não houver a associação de um inseticida sistêmico, que poderá ser administrado em duas aplicações com intervalo de pelo menos 30 dias, para que assim dê o tempo necessário para o desenvolvimento, e consequentemente a eliminação das larvas ou vespinhas de dentro das galhas radiculares.

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azaléias

A Azaléia é suscetível a algumas doenças, tais como:
Oídio - A planta apresenta manchas esbranquiçadas na frente e verso das folhas e até no cálice da flor. Com o tempo, as folhas apresentam coloração cinza escuro e começam a cair prematuramente.
Controle: Reduza a quantidade de água nas regas, isole as plantas atacadas ou suspeitas e faça pulverizações com fungicida em casos mais severos.

Galhas - folhas e pétalas atacadas tornam-se espessas e deformadas apresentando, às vezes, manchas esbranquiçadas. As extremidades dos ramos também podem manifestar o problema, tornando-se “esgalhadas”.
Controle: Elimine as partes afetadas e utilize um fungicida do tipo Calda Bordalesa.

Seca de ponteiros  – Apresenta-se na forma de uma podridão marrom escura, que se inicia na ponta do ramo e se espalha para baixo, atingindo a haste principal. Pode provocar até a morte da planta.
Controle: Faça a poda dos ponteiros atacados e proteja o corte com uma pasta à base de oxicloreto de cobre.

Clorose – Toda a folhagem pode tornar-se amarela.
Controle: Normalmente, o problema surge por deficiência nutricional. Deve-se observar a adubação correta, verificando se há carência dos nutrientes.

Ferrugem – Manchas semelhantes à ferrugem nas folhas acusam a presença de fungos.
Controle: Aplique Calda Bordalesa

Podem ocorrer também algumas pragas como trípes, ácaros, pulgões e moscas minadoras.

Cuidados quando cultivadas em vasos, dentro de casa:
- Mantenha o vaso em lugar fresco e claro.
- Mantenha a terra do vaso bem úmida, sem deixar acumular água sobre o prato.
- Mergulhe o vaso em um balde com água morna uma vez por semana.
- Na primavera, corte alguns ramos de modo a conservar o contorno da azaléia.
- Elimine flores murchas, para evitar doenças e forçar a abertura dos demais botões florais.
- Adube uma vez por mês.
- Após a florada, tire a muda do vaso e plante no jardim, em local fresco e claro.
- Escolha sempre uma planta cheia de folhas e flores, com aparência saudável, acrescida de grande número de botões. Retire as folhas murchas.
- Utilize uma tesoura para fazer a poda, logo acima de um viçoso cacho de folhas.

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