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Posts para categoria ‘Pragas e Doenças’

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Doenças de plantas são distúrbios da planta causados por um determinado agente. O ramo da agronomia que estuda as doenças das plantas é a fitopatologia.

As doenças de plantas podem ser causadas por diversos tipos de microrganismos: fungos, bactérias, vírus, entre outros. A maioria das doenças de plantas é causada por fungos.

O que pode parecer óbvio para uns, para outros é uma novidade. Doenças de plantas nunca poderão causar doenças em animais, e vice-versa. O que pode causar problemas são as toxinas geradas pela ocorrência da doença na planta, podendo intoxicar os seres humanos.

São muitos os tipos de fungos existentes. O cogumelo, por exemplo, é uma parte de um fungo, chamada de corpo de frutificação. Tente imaginar os fungos como vários fios finos, chamados de “hifas”, que penetram nos tecidos da planta, sugando água e nutrientes da planta. Um aspecto básico dos fungos é que sua reprodução é geralmente favorecida pela presença de água, seja da chuva, da irrigação, do orvalho, ou mesmo da umidade do ar. Ou seja, quanto mais água e umidade, mais fungos.

Você geralmente não precisa saber qual doença específica a sua planta do jardim tem. Não há necessidade de sabermos qual é o fungo que está atacando determinada planta, já que os meios de controle não são específicos.

Os causadores de doenças no jardim:
São vários os meios de uma doença se espalhar pelas plantas do seu jardim, mas é possível evita-las. As causas mais prováveis estão listadas a seguir:
* Excesso de água na rega – Causa excesso de umidade e apodrecimento da planta.
* Má drenagem – Gera acúmulo de água na base da planta.
* A doença está no ambiente – Impossibilita cultivar certas plantas em algumas regiões.
* Planta muito sensível – Algumas plantas tendem a sofrer mais ataques de doenças que outras.
* Planta estressada – Luz, regas, ou podas inadequadas, e falta de nutrientes podem causar enfraquecimento das plantas.
* Insetos transmissores – Os pulgões, por exemplo, podem transmitir alguns vírus às plantas. * Evite que seu jardim fique infestado de doenças, tomando alguns cuidados, tais como:

Prevenção:
A prevenção é fundamental para um jardim que respira saúde. Quer saber o que fazer? Comece com um solo saudável, isto porque terra com saúde produz plantas com saúde e plantas saudáveis conseguem resistir mais facilmente às doenças. Um solo de qualidade deve ser limoso e enriquecido com fertilizante e técnicas de compostagem.
* Regue corretamente – Nem regue nem muito mais, nem muito menos. Ao observar fungos na planta, reduza as regas.
Durante o processo de rega, tenha cuidado para não salpicar a folhagem das plantas. Ao respingar do solo para as folhas, está a colocá-las em risco de contrair uma doença. Se possível, deve regar de manhã cedo, assim as plantas têm tempo de secar antes do pico do sol que poderá queimar gravemente plantas muito molhadas. Por outro lado, quanto mais tempo as folhas estiverem molhadas, mais probabilidades têm de ser atacadas por bactérias, fungos e vírus.

* Elimine as plantas e ramos doentes – Não adianta, as folhas ou galhos que já foram atingidos não serão mais recuperados. Para evitar que a doença se espalhe ainda mais, corte os galhos e folhas doentes, ou arranque as plantas atingidas.

* Evite compactar a terra – Procure quebrar os torrões da superfície, adicionar matéria orgânica ao solo, não jogar jatos fortes de água no solo, manter o solo coberto com folhas, pedriscos, ou outros materiais.

*Adube corretamente as plantas – Com o suprimento total de nutrientes, a planta consegue se defender melhor de ataques de doenças.

* Deixe sua planta na luz certa – Isso evita condições estressantes à mesma, o que favoreceria o aparecimento de doenças.

* Evite pulgões – Controle-os com pulverização de caldo de fumo ou de água com detergente.

* Evite plantas que tem problemas na sua região – Plantas de clima quente, quando plantadas em clima frio, podem contrair mais doenças.

* Existem “sintomas” que, parecendo muito graves e estranhas, podem ser puramente passageiros, desaparecendo dentro de poucos dias ou quando o tempo melhorar. Esteja atento.

* Por vezes, basta remover as flores, os rebentos, as folhas e/ou os pés infectados para eliminar o problema. Não aproveite esses restos para compostagem, desfaça-se deles imediatamente.

* Em último recurso, recorra ao pesticida adequado, optando por uma solução pouco tóxica. Siga as instruções à risca e lembre-se que não vai resolver a situação ao borrifar o conteúdo de um recipiente inteiro sobre uma pobre doente planta – pode sim, acabar por intensificar o seu problema com a morte da planta, de plantas vizinhas e até do solo.

* Mantenha o seu jardim livre de ervas daninhas e de detritos de plantas, que são elementos propícios para o desenvolvimento de todo o tipo de doenças.

* As doenças são muitas vezes transmitidas de planta em planta devido aos utensílios de jardim mal lavados. Assegure que todas as suas ferramentas estejam devidamente desinfectadas (especialmente quando utilizadas para cortar ou eliminar folhas e outras partes doentes), bastando para isso uma mistura de água e lixívia.

* É igualmente importante permitir uma boa circulação de ar entre todas as plantas. Para além de secarem mais rapidamente, as brisas podem facilmente levar as doenças para longe antes de estas terem tempo de se “agarrarem” a uma planta.

* Se verificar que, ano após ano, os mesmos sintomas e doenças continuam a devastar o seu jardim, seria melhor começar a pensar em introduzir novas variedades de plantas e flores.

* Quando comprar novas plantas, inspecione-as muito bem antes de as levar para casa ou opte pelas variedades que se auto-proclamam e que são, de fato, plantas resistentes às doenças.

* Por último, quando em dúvida, consulte um especialista ou adquira um guia sobre as diferentes doenças bacterianas, virais e fungais, bem como os seus respectivos tratamentos, para auxiliá-lo em situações menos saudáveis.

* No fundo, mais vale prevenir do que remediar… para um jardim resplandecente.

Janela-menina

roseira

Como pragas ou inimigos das roseiras temos, em primeiro lugar, as formigas saúvas, pois um formigueiro, em uma só noite, pode arrasar um roseiral, principalmente porque preferem as folhas e brotos novos.

Para evitar o seu ataque de surpresa, o melhor é plantarmos uma ou duas carreiras de roseiras ou de cavalos em torno do roseiral pois, as formigas as atacarão primeiro, dando tempo de serem descobertas e combatidas. O seu combate é feito com iscas envenenadas que elas carregam para seus formigueiros e com isso acabam destruindo-os.

Pulgões
Atacam, de preferência, os brotos novos e os botões florais, alimentando-se da seiva da roseira, prejudicando-a . Quando são em pequeno número, podemos esmagá-los com os dedos. Quando, porém, a infestação é grande, devemos fazer pulverizações com uma solução contendo: extrato de fumo (1/2 litro); água (50 litros).

Onde há pulgões há, também, formigas lava-pés, que fazem seus formigueiros em forma de montinhos de terra, protegendo os pulgões e deles extraindo uma substância adocicada. O mesmo remédio para combater pulgões, serve para destruir essas formigas. Devemos, ainda, desmanchar os montinhos de terra que elas fazem na superfície do terreno. Iscas envenenadas também servem.

Abelha-cachorro
Causa grandes estragos no roseiral porque corta as folhas das roseiras. O melhor método para acabar com elas é descobrir o seu ninho, dentro de ocos de árvores, colmos de bambu, etc. No roseiral, o seu combate é feito com pulverizações de inseticidas.

Lagartas
São uma fase no ciclo de vida de diversas borboletas. Quando poucas, podem ser catadas e esmagadas com as mãos. Quando muito numerosas, podem ser combatidas com inseticidas.

Mildio ou branco-das-roseiras
Ataca as folhas e brotos novos. Para combatê-lo, usar pulverizações com enxofre.

Fungos
Podem produzir diversas doenças nas roseiras, como fumagina, ferrugem, etc. Combatê-los com calda bordaleza a 1%, em pulverizações regulares, mas é necessário que todas as partes da planta sejam atingidas pelo “remédio”.

Musgos e liquens
Podem atacar as roseiras, cobrindo totalmente o seu tronco e galhos, o que prejudica seriamente a planta, pois impede sua “respiração” e servem de abrigo para muitos insetos. Atacam principalmente roseiras velhas. Fazer uma limpeza nos locais atacados usando, para isso, uma esponja de aço e pulverizações com calda bordaleza a 1%.

Dasineura-rhodophaga

Inseto Dasineura rhodophaga
A larva deste inseto é branca e mede cerca de 1,8 mm quando adulta. Encontram-se cerca de 20 a 30 larvas nos brotos infectados.

Alimento preferido
Roseiras! (rosa sp.)

Danos
Os novos rebentos e botões tornam-se acastanhados, depois cobrem-se de negro. Os botões de flor murcham, abortam e morrem. A floração é afetada durante o Verão.

Despistar
Inspecione regularmente os brotos, com uma lupa, procurando larvas na base dos botões e das folhas jovens.  Este inseto vai estragar sobretudo as flores, mas pode causar graves danos também à roseira.

Medidas Preventivas Ecológicas
- Corte e elimine todas as extremidades afetadas para destruir as larvas.
- Na Primavera, coloque um plástico de cor escura por baixo das roseiras para conseguir ver e eliminar as larvas “maduras” que se deixam cair por terra.
- No Outono, escave a terra à volta dos pés de roseira, expondo assim a larva ao tempo e aos predadores.

Nota: Os meios de luta química não são eficazes neste caso, o melhor é apostar mesmo na vigilância e eliminação precoce, evitando que se reproduzam e propaguem.

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Catleia

Todas as espécies vegetais possuem um determinado número de pragas e patógenos que as atacam. As orquídeas, embora sejam plantas bem resistentes a muitas doenças que dizimam outras culturas, não são exceções. Há hoje identificadas mais de 130 doenças que afetam, em maior ou menor grau, as orquídeas, entre fungos, bactérias e vírus. Pode-se afirmar com segurança, que não há coleção no Brasil que não apresente um número (maior ou menor, dependendo dos cuidados fitossanitários adotados) de plantas atacadas por doenças.

Portanto, já que não é fácil erradicar as doenças do orquidário, essencial se torna saber mantê-las sob controle, de modo a não afetar de forma significativa a produtividade e beleza das plantas.
Antes de tratar das doenças em si, convém listar algumas medidas práticas que podem e devem ser adotadas, visando minimizar a incidência de doenças nos orquidários.
O velho ditado se aplica à perfeição: “Prevenir é melhor que remediar”…

Cultive espécies ou híbridos adequados ao clima predominante, e proporcione às plantas as melhores condições possíveis em termos de cultivo (luz, água, adubação, umidade relativa, ventilação e substrato).
Isso por que as plantas “estressadas”, ou que estão em condições vegetativas insatisfatórias, são um convite ao ataque, tanto de pragas como doenças;

* Procure adquirir plantas isentas de doenças aparentes, e em bom estado de cultivo. Cuidado com aqueles “presentes” de um ou dois bulbos traseiros.

* Mantenha as plantas recém adquiridas afastadas do restante da coleção, por algum tempo (6 semanas), até ter certeza que não portam doenças ou pragas. Faça pelo menos um tratamento contra doenças, nestas plantas, durante este período.

* Nunca misture sua coleção de orquídeas com outras espécies de plantas, que pode ser vetores de doenças. Cultivar orquídeas junto com dracenas, samambaias, violetas, etc, não é recomendável.

* No mínimo uma vez por mês, faça uma inspeção detalhada nas suas plantas.

* Se surgirem problemas nestas inspeções, aja rápido, para evitar que o problema assuma proporções epidêmicas no orquidário, antes que o combate se torne caro e incerto.

* Mantenha o orquidário limpo, sem restos de plantas, vasos velhos, flores murchas espalhados pelo chão e nas bancadas.

* A ventilação adequada ventilação do ambiente é ponto crucial no controle da maioria das doenças causadas por fungos e bactérias, que, em sua maioria, são transmitidas pela água parada nas folhas e no substrato.

* Utilize fungicidas / bactericidas, quando necessário. Nunca aplique fungicidas sistêmicos de forma preventiva. Sempre alterne entre produtos, de modo a evitar o surgimento de resistência.

Podridão Negra Bacteriana
Causada por um ou mais espécies de bactérias do gênero Erwinia, esta doença ataca desde Cattleyas até Phalaenopsis, Cymbidium, Oncidium e Vanda, dentre muitos outros. Não é muito freqüente no Brasil, exceto talvez em Phalaenopsis, onde é freqüentemente confundido com a Podridão Parda provocada por outra bactéria (Pseudomonas spp, ver adiante).
É extremamente letal, causando surgimento de manchas negras, com aspecto aquoso, e cheiro repulsivo. É de desenvolvimento rápido, tomando conta da planta em poucas semanas, levando-a à morte. Muitas vezes provoca um colapso da estrutura das folhas, ficando estas totalmente amolecidas e murchas.
O controle é complicado, muitas vezes resumindo-se a isolar ou incinerar a planta. Uma maneira de evitar que a doença se espalhe no orquidário é diminuir a umidade, melhorando a ventilação. Em casos graves, pulverizar as plantas com Truban ou Physan (não disponíveis no Brasil), ou Agrimicina.

Podridão Negra
Causado por dois tipos de fungo que vivem no solo (Pythium ultimum e Phytophtora cactorum). Afeta quase todas as espécies cultivadas, e outras plantas.
Caracteriza-se por manchas escuras, geralmente nos rizomas e pseudobulbos, de consistência mole, e que crescem até provocar a morte da planta. Geralmente liquida a planta num prazo de 1 a 2 meses. Muitas vezes inicia o ataque pela junção das folhas com os pseudobulbos, derrubando a folha ainda verde. Nos coletivos, é a principal causa mortis, chegando a liquidar todas as plantas do vaso em poucos dias.
Sendo um fungo de solo, a melhor maneira de prevenir essa podridão, é manter as plantas longe do solo, com as bancadas acima de 50cm de altura. Desinfetar o substrato (com água fervente) antes de plantar os coletivos. Não reutilizar vasos sem desinfetar. Atenção para a procedência do vaso onde está plantada.
Embora o controle seja difícil na planta já contaminada, pode-se separá-la das demais, cortar as partes atacadas, polvilhando um anti-séptico em pó (canela em pó também funciona), e pulverizando a planta com um fungicida sistêmico, como o Alliette (Rhone-Poulenc), a cada 30 dias, por 3 meses. Pulverizar também as plantas que estavam próximas da planta atacada. Nos EUA existe um produto muito bom para salvar plantas atacadas, denominado Subdue.

Podridão por Fusarium e Rhizoctonia
Também conhecida por “canela seca”, por originar-se geralmente como uma podridão seca nas raízes das plantas, subindo pelo rizoma e atingindo os pseudobulbos, onde geralmente tem evolução lenta. Por matar as gemas, a planta sofre um longo processo de decadência, culminando com a morte após 1 ano ou mais. Às vezes, a planta cresce mais rapidamente do que a velocidade de invasão de tecidos sãos, o que faz com que permaneça com vida por diversos anos. Entretanto, caso não tratado, a “canela seca” tira o vigor da planta, acabando por provocar o descarte da mesma. A Fusiariose é causada pelo fungo Fusarium oxysporum, ao passo que a podridão por Rhizoctonia é causado pelo fungo Rhizoctonia solani (o mesmo que destrói tomateiros e culturas de batata). A principal diferença nos sintomas destes dois patógenos, é o fato da Fusariose provocar o surgimento de um anel ou mancha, de colorido vermelho ou violeta, no rizoma, facilmente visível ao se cortar essa parte da planta.
A infecção se dá geralmente por substrato ou vasos contaminados, donde vem a necessidade de utilizar materiais limpos e desinfetados (com solução de cloro, água fervente ou lisofórmio). As ferramentas de corte também transmitem essa doença.
O controle, uma vez constatado o ataque, é isolar as plantas doentes, cortar bulbos/rizomas afetados, e pulverizar com fungicida sistêmico, sendo eficazes o Cercobin e o Derosal 500.

Manchas Foliares
Existem diversos agentes, com sintomas muito parecidos. Os principais, de origem fúngica são a Antracnose, que se caracteriza por manchas negras, de formato arredondado (às vezes em forma de “leaf die-back” ou morte apical de folha), a Cercosporiose (manchas amareladas, que depois ficam com o centro salpicado de preto, chegando a ficar todo preto. Embora tenha evolução rápida, e cause prejuízos de monta – principalmente no aspecto das plantas – essas doenças geralmente não causam a morte da planta, e podem ser combatidas com sucesso com o uso de fungicidas sistêmicos como o Benlate e o Cercobin. Deve-se também cortar e eliminar quaisquer partes da folhas atacadas, usando-se uma gilete nova para cada planta, polvilhando-se o corte com Anaseptil ou mesmo canela em pó.

Mancha Bacteriana dos Phalaenopsis
Essa é a doença mais importante dos Phalaenopsis, chegando a liquidar coleções inteiras, em poucos meses. É causado pela bactéria Pseudomonas cattleyae, e seus sintomas no início são de manchas pardas circulares nas folhas, com aspecto aquoso, que crescem rapidamente, até atingir o centro da planta. Uma vez atingido o centro da planta, a mesma está condenada, e morre dentre de alguns meses. Algumas plantas chegam a florir nesse período, talvez numa tentativa desesperada de se reproduzir e garantir a continuidade da espécie. O controle envolve desde fatores de cultivo, tais como ventilação, temperatura ambiente adequada, manutenção das folhas secas, principalmente à noite, até o controle químico, com produtos especializados (Physan, Captan, Truban). Para coleções pequenas, um método relativamente eficaz de controle é cortar as partes atacadas da folha, com gilete nova, polvilhando-se o corte com canela em pó. Pode-se também ferir a área atacada com um objeto pontiagudo, e polvilhar igualmente com canela em pó.

Pintas nas Flores
Causado por um fungo (Botrytis cinerea), esta mancha ocorre principalmente durante o inverno, sobretudo em orquidários com ventilação deficiente. O ataque inicia-se com minúscula pintas marrons nas flores, que crescem até destruir totalmente a flor. Não afeta outras partes da planta. O controle é fácil, aumentando-se a temperatura e ventilação do ambiente onde as plantas floridas ficam, durante o inverno. Eliminar prontamente todas as flores afetadas. Pulverizar com Cercobin.

Uso de Fungicidas como Preventivo
Para prevenir, até certo ponto, o aparecimento de doenças fúngicas nas plantas, pode-se pulverizar fungicidas de contato (sem ação sistêmica), a cada 60 ou 90 dias. Recomenda-se o Dithane M-45, Manzate 80 ou Daconil. Procurar alternar o princípio ativo entre aplicações.
Caso haja um histórico do aparecimento de determinadas doenças em certas plantas ou em certas épocas do ano (caso de Botrytis e Cercospora, no inverno, e Pseudomonas, em Phalaenopsis, durante o ano todo), pode-se aplicar um fungicida sistêmico de forma preventiva. Recomenda-se o Benlate, Cercobin e Alliette. Entretanto, não se deve repetir, seguidamente, a aplicação de sistêmicos de mesmo princípio ativo, de modo a evitar o surgimento de resistência.

Atenção: Todos os produtos químicos utilizados para controle de doenças e pragas em plantas, são tóxicos, em maior ou menor grau, e sua aquisição e uso depende de receituário agronômico. Leia atentamente as instruções de uso constantes da embalagem e bula.

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Se sua planta começou a ficar feia, com as folhas repletas de pó branco e, de repente, diminui a floração, há alguma coisa errada com ela.

Se você já se deparou com uma espécie com esses sintomas é quase certo que ela estava sendo atacada pelo ” oídio”.

Trata-se de uma doença causada por fungos que chegam sem avisar e causam o maior estrago. Quem já enfrentou o oídio sabe que o mais comum é fazer o controle dele com fungicidas específicos.

Receita natural contra fungos (oídio)

5 a 10% de leite cru de vaca
90 a 95% de água
Pulverizar o preparado uma vez por semana sobre as espécies atacadas.

A eficiência é semelhante à dos fungicidas com a vantagem de ser um produto mais barato e que não contamina o meio ambiente.

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