A planta popularmente conhecida por orelha-de-lebre é uma herbácea e perene, pertencente à família Lamiaceae, nativa da Turquia, Norte do Irã e Cáucaso. Com uma folhagem muito ornamental ela tem 20 a 40 cm de altura.
É uma planta rastejante, compacta, tendendo a crescer mais em largura do que em altura, uma vez estabelecida, forma um tapete que se espalha rapidamente.
Suas folhas são grossas e um pouco enrugadas, dispostas opostamente sobre os caules, de 5-10 cm de comprimento, as mais novas são quase brancas e as maduras um verde acinzentado. Elas são cobertas com uma penugem que reduz a perda de água.
As eventuais Inflorescências em espigas são densas dispostas bem acima da folhagem, com flores pequenas na cor roxa, de cálice tubular-campanulado e ligeiramente curvadas.
Muitos jardineiros removem a haste de floração para aumentar o efeito de cobertura do solo. Surgem no fim da primavera ou começo do verão.
A orelha-de-lebre é uma planta comumente cultivada em jardins, as folhas grossas e peludas são agradáveis de tocar. No Brasil, é usada como uma erva comestível, chamada lambari.
Em paisagismo é usada formando maciços densos, ao longo de caminhos, em bordaduras e em vasos e jardineiras.
Aprecia o clima Subtropical e Temperado e é resistente à baixas temperaturas de inverno.
Em regiões de climas mais frios, a planta prefere sol pleno e em regiões mais quente, prefere alguma sombra a tarde.
Deve ser cultivada em solo fértil, rico em matéria orgânica, de boa drenagem e mantido úmido. Depois de estabelecida tolera curtos períodos de seca. O excesso de umidade pode desenvolver doenças foliares e apodrecimento da planta.
É usada na medicina popular para acalmar a tosse e irritações da faringe.
É facilmente multiplicada pelas inúmeras brotações laterais produzidas, que separadas são mudas já enraizadas.