Por não terem predadores naturais, essas espécies podem se multiplicar sem controle, tornando-se assim uma praga, como é o caso do Eucalipto.
- Por não terem uma boa relação com a floresta nativa, podem competir desigualmente pelo espaço, chegando até matar as espécies nativas, como é o caso da Leucena, que em seu habitat natural com pouca água, desenvolveu uma substância que impede o crescimento de outras espécies ao seu redor, para evitar a competição pela água escassa.
- A proliferação pode ser descontrolada. Como é o exemplo também da Leucena. Em seu habitat nativo desenvolveu uma estratégia de produzir milhares de sementes. Isso porque a semente que encontrar apenas um pouco de água já irá germinar. Mas aonde o solo é seco só algumas sementes conseguem sobreviver. Aqui no Brasil, por sser um país tropical úmido, todas as sementes encontrar condições ideais para germinar. O que temos é uma diceminassão tão intensa deste espécie que hoje é considerada uma verdadeira praga em nosso ambiente.
- Algumas espécies exóticas tem as raízes muito bem preparadas para absorver toda a água que conseguirem. Como é o caso do Eucalípto, que absorve tanta água do solo, que este chega a ficar seco. Muitos locais estão com o solo pobre por terem sido invadidos por esta espécie, que muitas vezes é plantada por pessoas que desconhecem este problema.
- O maior erro em se plantar exóticas como Eucalípto e Pinheiros, é que estas espécies crescem muito rápido. Pessoas e empresas que são obrigadas judicialmente a reflorestar, utilizam estas espécies para mostrar o resultado o mais rápido possível. O que muita gente não sabe é que com espécies pioneiras brasileiras, consegue-se este resultado ou mesmo um melhor, tanto em termos de tempo quanto obviamente de qualidade, como é o caso da Embaúba, Monjoleiro e outras.