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ninféiasPlanta aquática

terrestresPlanta terrestre

As plantas, assim como todos os outros seres, desenvolveram-se primeiramente na água, e só muito depois conquistaram a terra. Existem diversas diferenças entre as plantas aquáticas e as plantas terrestres, tanto em estrutura quanto em suas funcionalidades.

Veja aqui algumas das diferenças mais importantes entre esses dois tipos de planta.

Diferenças entre as plantas aquáticas e terrestres
* A presença de caule visível -
As plantas aquáticas não contêm caule tradicional, ainda que exista uma estrutura semelhante, chamados caulóides, caso sejam briófitas. Outras espécies dão preferência a tecidos esponjosos e um afinamento da epiderme.

* Exposição ao sol
– A maior parte das plantas aquáticas necessita de exposição direta e constante ao sol para se desenvolver. Diversas espécies de plantas terrestres desenvolvem-se melhor à sombra.

* Resistência - As plantas aquáticas são mais flexíveis, e podem resistir ao vento e ao movimento dos animais locais, porém, condições mais extremas como tempestades e a entrada de animais maiores dentro do meio aquático podem facilmente partir suas folhas e/ou raízes, matando a planta.

Curiosidades sobre as plantas aquáticas
* Também chamadas de macrófitas aquáticas (macro = grande, fita = planta).

* As plantas aquáticas são encontradas de brejos até mesmo debaixo d’água.

* A maioria das plantas aquáticas era terrestres, elas evoluíram e se adaptaram ao ambiente aquático. Por isso, têm características de plantas terrestres e a capacidade de se adaptar a vários tipos de ambientes.

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Importância das plantas aquáticas
As plantas aquáticas têm uma grande importância no meio ambiente.
* Formam a base da cadeia alimentar dos ambientes aquáticos. Servem como alimento para peixes e outros animais aquáticos.

* Servem de abrigo para animais pequenos que vivem na água.

* Fornecem sombra para animais e plantas que precisam de proteção contra o sol.

* São usadas para controlar a erosão de rios e lagos.

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Importância das plantas terrestres
As plantas terrestres não nos fornecem apenas oxigênio e são bonitas, elas são muito mais do que isso.

* As plantas permitem a existência de grande parte dos seres vivos, inclusive nós.

* Transformam o Dióxido de Carbono (CO2) em Oxigênio (O2).

* Servem de “filtros” de muitos poluentes.

* A cada ano, estima-se que 1,3 milhões de árvores removam mais de 2.500 toneladas de poluentes do ar.

* Reduzem as ondas de calor e fazem sombra (muito bom principalmente naqueles dias mais quentes).

Azaléia

* Refrescam as áreas circundantes através de uma série de mecanismos. As folhas das árvores refletem a luz e o calor e proporcionam sombra, enquanto a sua transpiração liberta água para o ar que permite baixar a temperatura.

* São o habitat de grande parte dos seres vivos.

* São o alimento de muitos seres vivos que nos comemos.

*Absorvem grandes quantidades de água das chuvas impedindo o arraste de sais minerais e outras substâncias da terra que permitem o crescimento das plantas e impedindo que o local em si se torne num deserto.

barquinho

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Phalaenopsis

Veja aqui algumas dicas para controlar e eliminar as doenças que podem aparecer nas suas orquídeas. Tudo isto pode parecer muito, mas é melhor agir logo antes que seja tarde demais.

Suas preciosas orquídeas precisam de muita atenção antes do problema se tornar muito grande para controlar.
* Mantenha a área de cultivo livre de folhas mortas ou flores velhas.

* Remova e queime folhas e flores doentes.

* Utilize ferramentas de corte esterilizadas.

* Trate as superfícies que foram cortadas (pendões de flores ou folhas) com carvão em pó ou canela.

* Mantenha boa circulação de ar dentro da área de cultivo.

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* Forneça um regime de luz apropriado para o tipo de planta.

* Não lote o espaço com plantas.

* Sempre separar as plantas que estiverem infectadas.

* Se não existir nenhuma cura conhecida para uma determinada doença, destrua queimando todas as plantas infectadas.

* Isole as plantas que forem suspeitas.

* Fique atenta para a podridão das raízes durante a estação chuvosa. Retenha a água infectada coletada.

* Use canela para problemas menores, uma vez que também é conhecido por ser um antifúngico.

* Considere o fertilizante a ser utilizado: reduza o nitrogênio e aumente o componente de potássio. Você pode usar peróxido de hidrogênio, mas observe se ele é eficaz.

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* Lave bem as mãos depois de manipular as plantas.

* Deixe as plantas secarem entre as regas.

* Limpe todas as poças d’água e conserte vazamento, se tiver um orquidário.

* Para ácaros ou tripses, use óleo de horticultura.

* Para fungo, não molhe suas orquídeas em dias frios e nublados.

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* Inseticidas – Nunca pulverize com o mesmo inseticida duas vezes seguidas., alterne dois ou mais inseticidas para evitar o desenvolvimento de uma resistência.

* Ventiladores internos, em orquidário, devem ser usados para dispersar o produto químico e secar as folhas.

* Isole novas comprar por duas semanas antes de adicioná-las a uma coleção para evitar que insetos ou doenças infectem outras orquídeas.

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Cattleya Leopoldii (Tigrina) 2

A Cattleya Lopoldii, também conhecida como Cattleya Tigrina, recebeu esse nome em homenagem ao rei Leopoldo da Bélgica em 1854, o qual era um apaixonado admirador de orquídeas.

No Brasil a Cattleya Tigrina é encontrada no litoral, desde o Rio Grande do Sul (com maior concentração em Santa Catarina) até o sul da Bahia. Há quem afirme tê-las visto vegetando tanto em restingas quanto em árvores nas matas próximas do litoral.

A planta possui pseudobulbos de até 1 m de comprimento que produzem hastes portando de uma até 30 flores. São plantas bifoliadas, às vezes apresentam 3 folhas no mesmo broto, com 15 a 20 cm de comprimento e largas.

A Cattleya Tigrina costuma soltar o broto novo na primavera e logo no inicio do verão após o broto ter crescido, coincidindo geralmente com o Natal, principalmente no sul, vir a florir.

Sua haste floral apresenta uma penca de flores geralmente na cor marrom chocolate, e menos frequente nas cores caramelo, amarelo, cobre, verde, vinho e pintalgadas em marrom-terra podendo serem lisas, sem pintas. Em razão da época de sua floração, no final da primavera e inicio do verão, é chamada “Cattleya do Natal” e suas flores, cerosas e intensamente perfumadas, duram cerca de 10 dias e abrilhantam a festa de Natal.

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Seu habitat é constituído por estreita faixa de matas higrófilas, que serpenteiam por entre lagoas, banhados, dunas e pequenas elevações ao longo do litoral atlântico, desde São Lourenço do Sul, à beira da Lagoa dos Patos, no Rio grande do Sul, até o litoral sul do Rio de Janeiro. A maior densidade populacional ocorria desde as cercanias de Porto Alegre até o litoral sul de Santa Catarina, estando, nos dias atuais, quase extinta na natureza.

A ação predatória radical deve-se ao fato da sua floração ocorrer justamente no início das férias de verão, durante a frenética corrida dos turistas em busca do litoral, movimento que garante aos mateiros um bom lucro com a venda das plantas em flor e também a morte da maior parte destas, pelo fato dos compradores não terem sequer a menor idéia de como cultivá-las.

Características e habitat
Trata-se de uma planta vigorosa, com pseudobulbos roliços, canelados, de espessura mediana a grossa, altura padrão entre 30 e 50 centímetros e até mais, em exemplares adultos que vegetam em locais mais sombrios, encimados por duas ou três folhas oblongas, coriáceas e grossas.

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A inflorescência ostenta geralmente de seis a oito flores, número que pode elevar-se até 20, em casos excepcionais, como é o da Cattleya Tigrina albescens “Cetro de esmeraldas”. O colorido varia do verde-claro nos exemplares albinos ao marrom-avermelhado-escuro nas denominadas sanguíneas, passando pelo verde-garrafa, com ou sem pintas, nas pétalas e sépalas, com o tubo e o labelo desde o branco puro ao púrpura-imperial. Embora mais raras, existem cultivares albinas, cerúleas, suaves e trilabélias.

As flores, geralmente bem distribuídas no rácemo floral, medem de 8 a 10 cm de diâmetro, podendo, excepcionalmente, atingir até 12 cm , sendo esta uma das características que a distinguem da Cattleya guttata, cujas flores, quase sempre em maior número, são bem menores.

Cultivo
A espécie, como a maioria das epífitas, é xerófita, pois vive grande parte do tempo seca e está perfeitamente adaptada a essa situação, razão pela qual o seu cultivo deve ser conduzido de forma que as raízes não permaneçam encharcadas por muito tempo, o que explica sua preferência pelos “cachepots” de madeira, que satisfazem melhor suas necessidades de aeração, principalmente quando pendurados.

O substrato ideal, seja nas caixinhas ou em potes de cerâmica ou de plástico, sempre bem drenados, continua sendo a fibra de coco de boa qualidade, que pode ser substituída por pedaços de cascas como peroba ou cortiça, puras ou misturadas ao saibro granítico graúdo. Este, em avançado estado de decomposição.

Pode ser cultivada ainda com sucesso, em pedaços de madeira roliça de casca grossa e rugosa, resistente ao apodrecimento, dado seu lento desenvolvimento e a sua aversão aos cortes ou a mudas frequentes.

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Seu crescimento é lento devido ao prolongado repouso de pós-floração, que ocorre de fins de Dezembro a meados de Janeiro, tornando a brotar somente sete ou oito meses depois.

Aprecia, quando apta a florir ou no estado adulto, deve ser feita uma fertilização foliar com NPK mais micronutrientes na relação 1-3-2. Ou seja, formulação comercial o mais próxima possível de 3-9-6, 4-12-8, 10-30-20 etc, em aplicações semanais ou quinzenais, quando inicia brotação após o repouso.

A Cattleya Tigrina resiste bravamente aos gélidos meses do inverno intenso, período em que está em dormência. A planta necessita de muita luminosidade para florir, substrato bem drenado e boa adubação. É considerada de fácil cultivo.

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cattleya híbrida

Orquídea híbrida é basicamente é o cruzamento de duas espécies diferentes. Porque, em geral as espécies já estão quase todas registradas pelos orquidófilos, pesquisadores ou não. É obra da natureza e não pode ser criada pelos homens. Isto significa que terá sempre o seu valor, mesmo que não seja tão bela.

As possibilidades de cruzamento são tantas que a cada ano surgem novas flores supervalorizadas em detrimento das dos anos anteriores que deixaram de ser novidades. Claro que só são divulgados e multiplicados os cruzamentos que dão certo, ou seja, que atingem o objetivo. Mas atrás deles há inúmeros fracassos.

cattleya dolosa x cattleya walqueriana  )

Uma orquídea híbrida é a combinação das características de cada um de seus genitores. Assim, os cultivadores primeiro analisam que tipos de flor gostariam de produzir. Eles talvez estejam pensando em determinadas cores, listras ou manchas.

Pode ser que queiram combinar essas características numa planta com flores pequenas ou grandes. A fragrância é um outro fator. Com esses pontos em mente, eles escolhem duas orquídeas com as características que desejam passar para a nova planta.

Se a fertilização for bem-sucedida, ocorrerá algo fenomenal na flor da planta receptora de pólen. Tubos afilados se projetam da coluna em direção a uma parte da flor conhecida como ovário. Daí, o ovário incha e forma uma cápsula de sementes.

Dentro dela, centenas de milhares de minúsculas sementes estão sendo formadas, cada uma ligada a um tubo polínico. Pode levar meses ou até mais de um ano para que a cápsula de sementes amadureça. Nesse ponto, os cultivadores ajuntam as sementes da cápsula.

Cattleya Leopoldii x Cattleya Warneri

Eles as colocam num frasco esterilizado com uma solução de ágar e nutrientes. Se as sementes germinarem, orquídeas bem pequenas logo aparecerão como um carpete de grama verde.

Depois de alguns meses, os cultivadores removem as mudas do frasco e as colocam perto umas das outras num vaso comunitário. Eles cuidam bem das mudas, regando-as com frequência para que não sequem.

Com o tempo, eles transferem suas novas orquídeas para vasos individuais. A esta altura, a paciência se mostra uma verdadeira virtude. As orquídeas podem levar alguns anos ou até mais de uma década para florir.

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