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Clusia Fluminensis

Se você procura um arbusto bonito para decorar o seu jardim, então vale a pena considerar o cultivo da clúsia.

A clúsia é uma arvoreta nativa das regiões tropicais do Brasil e é popularmente conhecida como “abaneiro”. Suas folhas são mais largas e espessas do que as da planta jade, com uma textura que se assemelha ao couro.

Com folhas brilhantes e crescimento rápido, a clúsia é uma planta muito procurada para compor projetos paisagísticos. Além disso, tem baixa manutenção.

Origem e características da Clúsia
A clúsia é uma planta nativa do Brasil, especialmente das regiões do Rio de Janeiro e São Paulo. Ela pode ser usada tanto em jardins quanto em espaços internos, devido à sua robustez e folhagem ornamental.

A espécie alcança entre 4 a 6 m de altura e possui um tronco cinza-esverdeado e liso. Já as suas folhas são grossas, rígidas, verdes e de formato ovalado, com a base mais fina que o topo. Elas lembram muito a aparência de uma planta suculenta.

A espécie tradicional é totalmente verde, mas há variações como a clúsia variegata, com manchas creme ou amareladas, e a clúsia pedra azul, com folhas menores e mais compactas.

Na medida em que cresce, o arbusto se torna mais pesado. Ele adquire raízes aéreas nas ramagens que ajudam a escorar a planta.

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Como cuidar da planta Clúsia
Luminosidade
A clúsia prospera sob sol pleno, ou seja, precisa receber luz solar direta diariamente. No entanto, a planta também se adapta bem à meia-sombra, especialmente as variedades com folhagem totalmente verde. Apesar de não ser a sua condição favorita, a clúsia tolera ficar à meia-sombra.

Clima
A espécie se desenvolve melhor em condições de clima tropical e calor. Além disso, gosta de umidade do ar relativamente alta e suporta salinidade. Por isso, é também considerada uma das plantas que resistem ao clima litorâneo.

Diante de uma geada, a clúsia pode sofrer com queimaduras nas folhas. Neste caso, é recomendado fazer uma poda após o inverno para remover as partes danificadas.

Solo
A planta brasileira prefere solo rico em matéria orgânica. Por isso, prepare uma mistura ideal com terra vegetal e húmus ou esterco curtido.
Para solos argilosos, é recomendável adicionar areia para melhorar a drenagem do solo.

Regas
A clúsia necessita de regas moderadas, ou seja, mantenha o solo úmido, mas sem encharcamento.
A frequência das regas deve se ajustar às condições climáticas, sendo menos frequente em períodos chuvosos.

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Adubação
Por ser uma planta rústica, a clúsia não é tão exigente quanto a adubação. Em média duas vezes por ano, acrescente composto orgânico na terra.

Ou ainda, aplique um fertilizante equilibrado, como é o caso do NPK 10-10-10.
Adube a sua planta, de preferência, nos períodos de primavera e outono.

Floração
A floração da clúsia ocorre principalmente entre a primavera e o outono.
As flores, que atraem abelhas e pássaros, são de tamanho médio, esbranquiçadas e possuem uma característica particularmente interessante: são plantas dióicas, o que significa que as flores masculinas e femininas se desenvolvem em plantas separadas.

Essa separação faz com que, para a produção de frutos, seja necessária a presença de plantas masculinas e femininas nas proximidades, para que a polinização possa acontecer.

Após a polinização, as plantas femininas produzem frutos ovóides que se assemelham a pequenas cápsulas, completando o ciclo reprodutivo da clúsia.

Poda
A poda não é frequentemente necessária, mas pode ser realizada para remover folhas velhas ou danificadas e para manter a forma desejada da planta.

É importante observar as gemas durante a poda e cortar próximo à gema que se deseja que brote, pois a clúsia possui um crescimento mais espaçado entre as gemas.

Ao realizar o processo de poda, tome alguns cuidados, pois a planta libera uma seiva tóxica.

Uso paisagístico
A clúsia é usada em vasos, canteiros, jardineiras e jardins. Ela se adapta bem a composições tanto tropicais quanto mais áridas com pedras. Devido à sua capacidade de ser moldada por podas, a clúsia é também usada como cerca viva.

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Como plantar clúsia
A multiplicação da clúsia pode ser feita por estacas de caule. Para isso, corte um galho saudável, preferencialmente durante a primavera ou verão, e plante em um vaso com a mistura de solo adequada.

O último nó do caule deve ficar em contato com o solo para enraizar. Mantenha o substrato úmido até que a estaca enraíze.

Os outros métodos de propagação são a alporquia e sementes. Este último, no entanto, é mais difícil.

Embora seja uma planta robusta, a clúsia pode enfrentar problemas com pragas como cochonilhas. Por isso, faça inspeções regulares e trate com óleo de neem quando for necessário.

Ao seguir estes passos, sua clúsia crescerá saudável e com folhagem exuberante. Aproveite para conhecer outras plantas resistentes ao sol para vasos.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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Planta vibrante, fácil de cuidar e ideal para jardins é a espécie certa para cultivar durante a primavera.

O mês de setembro abriu as portas da primavera e despertou jardins adormecidos. Entre as flores que roubaram a cena nessa estação, a Aquilegia surgiu como uma jóia rara — delicada, vibrante e surpreendentemente fácil de cuidar.

Sua presença transforma qualquer canteiro comum em um quadro vivo, repleto de cor e movimento.

Conhecida também como aguileña, a planta nasceu nos bosques frios do hemisfério norte, mas se adapta com graça aos jardins brasileiros. Suas flores únicas, que lembram pequenas águias em vôo ou chapéus encantados, parecem saídas de uma pintura.

É essa aparência cênica que faz da espécie um destaque irresistível na decoração natural.

Ideal para bordas, maciços florais, varandas e até pequenos espaços urbanos, a Aquilegia une beleza, leveza e resistência em uma única planta. Com floração prolongada e manutenção simples, ela anuncia a primavera em grande estilo e prova que o charme das flores está nos detalhes que o olhar atento descobre.

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Condições de cultivo e manutenção
Com 30 a 80 cm de altura, talos erguidos e folhas verdes divididas em lóbulos, a planta confere leveza ao conjunto. Mostra resistência e requer poucos cuidados, favorecendo tanto iniciantes quanto experientes.

Para flores abundantes na primavera, a Aquilegia prefere solos frescos, bem drenados e ricos em matéria orgânica. Embora suporte meia-sombra, responde melhor à luz difusa, sem sol direto o dia inteiro. Também vale protegê-la de ventos fortes para reduzir estresse e quebras.

No manejo, regas regulares mantêm o substrato úmido, mas sem encharcar as raízes. Além disso, a retirada das flores murchas estimula novas hastes florais ao longo da estação. Na primavera, um fertilizante orgânico reforça nutrientes e sustenta a floração vibrante.

Semeadura e estabelecimento
Quem não encontrar mudas pode iniciar o ciclo por meio de sementes no início da primavera. A germinação ocorre rapidamente em substrato fértil, como húmus de minhoca. Entretanto, regas frequentes e proteção contra pragas nas primeiras semanas aceleram o estabelecimento e garantem vigor.

Com o crescimento bem conduzido, a planta surpreende na primavera com uma floração espetacular e contínua. Desse modo, o jardim ganha cor, movimento e visita constante de polinizadores, incluindo abelhas e borboletas.

Motivos para apostar na Aquilegia
Além do apelo estético, a espécie oferece benefícios práticos para o ecossistema do quintal, favorecendo a fauna benéfica e reduzindo as exigências de manutenção.
* Resistente, com floração primaveril expressiva que atrai abelhas e borboletas.
* Altamente adaptável a diferentes condições de luz e tipos de solo.
* Baixa manutenção, adicionando cor, ornamento e fortalecendo a biodiversidade.

Na virada de setembro, o plantio da Aquilegia é um gesto estratégico para jardins de diferentes escalas. Com solo adequado, luz equilibrada e manutenção simples, a floração vai surpreendê-lo.

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Rega: Originária de regiões temperadas, aquilegia prefere solo consistentemente úmido com tolerância moderada à seca. A rega semanal é ideal, especialmente durante o crescimento ativo, o que apoia a folhagem exuberante e a floração. O cuidado adequado envolve evitar a rega excessiva e condições secas prolongadas para atender às suas necessidades de hidratação.

Fertilização: Aquilegia se beneficia de fertilizantes de nutrição equilibrada a cada 4-6 semanas durante o crescimento ativo, com fórmulas ricas em fósforo para floração. Reduza a adubação no inverno e dilua os fertilizantes líquidos para metade da força para evitar queimaduras nas raízes. Evite a super fertilização para proteger aquilegia.

Poda: Aquilegia apresenta flores pendentes e folhas semelhantes às samambaias, beneficiando-se de podas regulares. As técnicas incluem a remoção de flores murchas e o corte após a floração, idealmente no início da primavera. A poda melhora a circulação de ar, minimiza o risco de doenças e incentiva o crescimento. Utilize ferramentas limpas para evitar infecções.

Propagação: Aquilegia é uma perene herbácea ideal para jardins temperados. A divisão durante o período de dormência propaga efetivamente a planta e melhora a floração. Cada nova seção deve ter raízes adequadas, e a irrigação regular é crucial para o estabelecimento bem-sucedido.

Recolocar no Vaso: Aquilegia é uma perene arbustiva que deve ser replantada a cada 2-3 anos no início da primavera para promover o crescimento. Use um recipiente de tamanho médio com solo bem drenado, mantenha a umidade consistente sem encharcar e forneça luz brilhante e indireta para a recuperação e floração.

Toxicidade
Todas as partes de aquilegia (caule, folhas, flores, sementes) são tóxicas quando ingeridas cruas, causando sintomas como vômitos e diarreia em cães e gatos. O contato pode levar a dermatite.

Atendimento veterinário imediato é crucial se a intoxicação for suspeita. A prevenção e a monitoração são fundamentais para a segurança dos pets ao redor de aquilegia. Os sintomas podem incluir distúrbios gastrointestinais e problemas cardíacos em cães.

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Aprender sobre os tipos de substratos é fundamental para quem deseja melhorar seus conhecimentos sobre jardinagem! Afinal, esse material é muito mais do que suporte para nossas plantinhas. Ele é a fonte dos nutrientes e responsável pelo sistema de drenagem e absorção de água.

Como há diversas espécies de plantas, também precisamos de diferentes tipos de substratos, cada um com uma característica diferente. Quer saber mais sobre o assunto? Continue lendo! Aprenda como escolher a base ideal para seu jardim.

O que é o substrato
Toda planta precisa de uma base para se desenvolver. Algumas preferem um solo arenoso, outras gostam mais de uma terra fofinha e úmida, e há ainda algumas espécies que só crescem apoiadas nos troncos de árvores!

Mas o que é substrato? É justamente esse elemento: a base que dá sustentação para o crescimento da planta. Pode parecer pouco, mas é uma função mais importante do que você imagina!

Sem o substrato correto, a planta dificilmente irá se desenvolver. Afinal, ele é o caminho utilizado para os nutrientes chegarem aos caules, folhas e flores!

Tipos de substrato
É muito importante conhecer os tipos de substratos para poder recriar o ambiente mais próximo ao original.

Continue lendo para saber mais.

terra vegetal

* Terra vegetal
Esse é um dos tipos de substratos orgânicos que se adapta à maioria das plantas. Não é à toa que geralmente é o tipo de substrato mais utilizado.

Hoje, esse produto é comercializado já preparado e embalado. Diferentemente do que se pode imaginar, os pacotes de terra vegetal não contêm apenas terra, mas um delicado composto com fertilizantes e elementos naturais. Para quem gosta de se aventurar pela jardinagem, ter um pacote de terra vegetal em casa é essencial!

areia

* Areia
Pode parecer estranho pensar na areia como um tipo de substrato, não é mesmo? Afinal, não é comum encontrarmos plantas nascendo nesse tipo de terreno. Entretanto, a areia é fundamental para o desenvolvimento de algumas espécies!

Esse é um ótimo tipo de substrato para suculentas e cactos, pois essas plantinhas precisam de um substrato muito permeável, que acumule pouca água. Para isso, um solo arenoso é fundamental! Assim, é comum vermos areia na composição do substrato de algumas plantinhas.

casca de pinus

* Casca de pinus
A casca de pinus é outro substrato orgânico curioso, mas muito utilizado. Plantas que crescem em árvores, como as orquídeas, precisam de uma base com muita casca de pinus.

Esse material simula perfeitamente seu habitat natural e permite que as flores se desenvolvam em vasos e outros ambientes domésticos! Além disso, a casca de pinus é considerada um substrato seco. Assim, é utilizada quando é necessário deixar o solo menos úmido.

fibra de coco

* Fibra de coco
A fibra de coco, por sua vez, se destaca por reter a umidade. Assim, é comum misturar um pouco de fibra de coco na terra de plantinhas que gostam de água. Também é muito utilizada no substrato de orquídeas para criar um ambiente próximo a seu habitat natural. A fibra de coco ainda auxilia a manter o pH da terra neutro.

turfa

* Turfa
A turfa é outro material muito utilizado quando se deseja reter líquido. Natural de regiões pantanosas, esse produto é rico em nutrientes e, por isso, é muito utilizado no mundo da jardinagem. Algumas plantas, como as samambaias, precisam de um substrato rico em turfa para manter sua saúde em dia!

argila expandida
* Argila expandida
A argila expandida é um grão grande e sólido, muito utilizado para drenar o solo. Por isso, é comum usar argila expandida na base do vaso, facilitando o escoamento de água.

Vale lembrar que poucas espécies gostam de terra encharcada e, por isso, esse é um processo muito importante. Alguns jardineiros também gostam de colocar argila expandida sobre a terra, dificultando a evaporação da água e mantendo a planta úmida por mais tempo.

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* Substratos prontos
Por fim, devemos lembrar dos substratos prontos, encontrados em lojas especializadas.  Esses produtos são desenvolvidos por especialistas, e já contém a medida exata necessária para sua plantinha.

Hoje, é possível encontrar substrato para plantas de diversas espécies, como orquídeas, suculentas, cactos, entre outras.

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substrato

Principalmente para quem vive em áreas urbanas, ter plantas em casa é como levar um pouquinho de ar puro e da natureza para o nosso lar. Mas a verdade é que seu cultivo também vem acompanhado de algumas dúvidas.

Afinal, fora das aulas de ciência e biologia, não é todo dia que a gente se depara com termos como macronutrientes, fotossíntese, substratos, adubos e fertilizantes.

No entanto, saber mais sobre o assunto é importante para manter as plantas bonitas e saudáveis. Isso porque, com o passar do tempo, a tendência é que elas percam o viço. E é justamente o uso correto de substrato, adubo e fertilizante que irão devolver a ela sua beleza.

Substrato: um ponto de apoio para as plantas
Com exceção das epífitas, como as orquídeas, e das rupestres, que crescem em terreno rochoso, quase todas as plantas terrestres precisam do solo para se desenvolver. É nele que elas irão fixar e expandir suas famosas raízes. É que o solo desempenha diversas funções para a vida da planta, servindo para:
* Fixar a planta (evita que ela seja levada por ventos fortes, enxurradas, etc.);
* Fornecer nutrientes;
* Garantir uma reserva de água;
* Auxiliar na troca de gases, com destaque para a absorção do CO2.

Nos vasos que levamos para casa, o substrato faz o papel do solo na natureza, fixando as raízes da planta. No entanto, seu uso deve ser apenas temporário, sendo recomendado fazer sua substituição, geralmente por terra vegetal.

Existem diversos tipos de substrato, sendo que, em casa, os mais comuns são: fibra de coco, madeira nobre, musgo, turfa e vermiculita. É legal destacar que não existe um melhor que outro, o que existe é o tipo mais adequado para cada planta, já que cada substrato possui características específicas. Tanto é que, atualmente, existem substratos desenvolvidos até para o período de plantio de mudas.

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Adubos e fertilizantes: uma turbinada na nutrição
Quando uma planta está na natureza, ela faz parte de um complexo ecossistema. Ela absorve nutrientes do solo, mas, em geral, esses nutrientes são constantemente repostos pela decomposição de outras plantas, de animais, etc.

Já em vasos, quando uma planta consome os nutrientes da terra vegetal ou do substrato, eles não são repostos de maneira natural. E é aí que entram a adubação e a fertilização!

Feitos de matéria orgânica, os adubos foram os primeiros a surgir, e são usados desde a antiguidade, quando antigos agricultores perceberam os benefícios de elementos orgânicos decompostos para o enriquecimento do solo.

Os fertilizantes, por outro lado, são mais modernos, e muitas vezes são sintéticos. Mas atenção! Não vá confundi-los com agrotóxicos! Apesar de produzidos artificialmente a partir da extração de elementos naturais, eles são benéficos para as plantas e não representam um risco para a nossa saúde.

Os principais nutrientes para as plantas
Orgânico ou inorgânico, a função de adubos e de fertilizantes são amesmacoisa: devolver ao solo os nutrientes necessários para sua sustentabilidade e para a planta. Entre eles, os principais são os chamados macronutrientes. São eles:
* Nitrogênio (N): ótimo para folhagens, ele é muito importante na fase inicial da planta, durante o desenvolvimento de caules e raízes. Sua falta pode ser notada pelo surgimento de folhas mais claras ou amareladas, enquanto o excesso costuma resultar em folhas de tonalidade bem escura;
* Fósforo (P): aumenta a capacidade de absorção de nutrientes pela raiz da planta. Por isso mesmo, é muito indicado para estimular a floração e a frutificação das plantas. Contribui também para deixá-las mais resistentes. Uma forma de identificar a sua falta é por meio do aparecimento de folhas arroxeadas,
* Potássio (K): entre suas principais funções está auxiliar no controle de água dentro da planta, o que a torna mais resistente a secas. Além disso, o potássio também contribui para deixar a planta menos exposta a pragas e doenças.

Além deles, existem também os chamados micronutrientes, como cálcio, magnésio, enxofre, manganês, ferro, cobre e zinco. Utilizados em menor quantidade, eles completam a nutrição da planta.

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Como usar os diferentes tipos de fertilizante
Se você gosta de plantas, e costuma circular pelo setor de jardinagem da Petz, já deve ter visto que muitos fertilizantes trazem na embalagem uma sequência de 3 números, como 10-10-10, 4-18-08, 09-45-15 e por aí vai.

Não são números da sorte, não! Na verdade, o que eles indicam é justamente a proporção de macronutrientes, sempre seguindo a ordem nitrogênio, fósforo e potássio — ou NPK.

Para os jardineiros de primeira viagem, a boa notícia é que, hoje em dia, muitos fabricantes já trazem a informação de para quais plantas (ou situações) são mais indicados.

É o caso, por exemplo, de fertilizantes próprios para cactos, para palmeiras, para orquídeas, para hortaliças, para dar flores, frutos, etc.

De qualquer forma, tão importante quanto saber qual é o melhor fertilizante para as necessidades da sua planta, é saber como utilizar os diferentes tipos de fertilizante.

Aprenda:
* Pó solúvel:
como o próprio nome sugere, deve ser diluído em água antes do uso. Feito isso, é só regar o solo com a mistura;
* Concentrado: traz uma alta concentração de nutrientes em pouca quantidade de produto, o que o torna muito econômico. Deve ser diluído em água antes da aplicação no solo;
* Líquido: já vem pronto para ser aplicado no solo de acordo com as orientações do fabricante. Algumas embalagens já são, inclusive, no formato de spray para facilitar as borrifadas;
* Pastilha: muito prático, parece uma pedrinha que deve ser colocada no vaso. Conforme a terra é regada, ele vai, aos poucos, liberando seus nutrientes para as plantas,
* Farelado ou granulado: é preciso incorporá-lo à terra. Para isso, abra uma espécie de “cova” ao longo de toda a borda do vaso, sempre distante do caule e da raiz. Coloque o fertilizante e devolva a terra removida para o lugar, misturando-os com a ajuda de uma pá. Regue em seguida.

Siga sempre as orientações do fabricante em relação à quantidade e frequência. Isso porque o excesso de nutrientes, principalmente no caso dos sintéticos, também pode prejudicar as plantas.

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