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frésia

A frésia, com seu aroma marcante e delicadas pétalas coloridas, é uma das flores mais queridas por quem busca beleza e perfume dentro de casa. Nativa da África do Sul, essa planta encanta com sua aparência elegante e um perfume adocicado que lembra frutas cítricas.

Se você deseja cultivar essa joia botânica em ambientes internos, confira estas dicas essenciais para garantir flores saudáveis e perfumadas por mais tempo.
* Escolha o vaso e o solo ideais para a frésia
Para cultivar frésias com sucesso, o vaso precisa ter boa drenagem. Prefira modelos com furos no fundo e utilize um substrato leve e bem arejado.

Uma mistura de terra vegetal, areia grossa e composto orgânico em partes iguais é perfeita para garantir o enraizamento adequado e evitar o acúmulo de água.

* Luz: o segredo da floração
A frésia precisa de bastante luminosidade para florescer bem, mas sem sol direto nas horas mais quentes do dia.

O ideal é posicioná-la próxima a janelas com luz filtrada ou utilizar cortinas leves para proteger as folhas dos raios mais intensos. Um ambiente com pelo menos 4 a 6 horas de luz por dia é o mínimo necessário.

* Rega na medida certa
Um dos erros mais comuns no cultivo da frésia é o excesso de água. Durante a fase de crescimento, mantenha o solo levemente úmido, mas nunca encharcado.

No período de dormência, reduza as regas drasticamente. Use sempre o teste do dedo: se o solo estiver seco a 2 cm de profundidade, é hora de regar novamente.

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* Ventilação e temperatura controlada
A frésia prefere ambientes com boa circulação de ar e temperaturas amenas, entre 15 °C e 22 °C.

Evite colocá-la próxima a fontes de calor como fornos ou aquecedores, que podem ressecar o ar e prejudicar a planta. Ambientes abafados ou muito quentes aceleram o processo de murcha das flores.

* Fertilização para estimular os botões
Durante o crescimento das folhas e antes da floração, aplique fertilizantes ricos em fósforo e potássio.

Evite fórmulas com muito nitrogênio, pois elas favorecem o crescimento de folhas em detrimento das flores. A adubação pode ser feita a cada 15 dias com fertilizante líquido diluído na água de rega.

* Apoio para hastes florais
As hastes da frésia são delicadas e podem se curvar ou quebrar com facilidade, especialmente quando as flores começam a desabrochar.

Utilize pequenos tutores de bambu ou arames revestidos para manter as hastes firmes e retas. Isso também contribui para uma apresentação mais bonita da planta.
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* Aproveite o perfume e multiplique os bulbos
Além de embelezar e perfumar o ambiente, a frésia pode ser multiplicada facilmente por meio de seus bulbos.

Após o término da floração e o amarelecimento das folhas, retire os bulbos da terra, limpe-os e armazene-os em local fresco e seco até a próxima estação de plantio. Esse ciclo simples garante novas flores todos os anos.

Cultivar frésias em ambientes internos é um prazer que une estética, fragrância e tranquilidade. Com os cuidados certos, essa flor se torna um verdadeiro destaque na decoração, proporcionando elegância e perfume natural ao seu lar.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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Os Lithops pertencem à família Aizoaceae e evoluíram para imitar pedras, evitando predadores. Possuem folhas suculentas unidas, formando uma estrutura compacta. Uma fenda central separa as folhas, de onde surgem novas folhas e flores.

São gêneros de plantas nativas da Namíbia e África do Sul e o nome é uma junção de duas palavras gregas: Litho (“pedra) e ops (“face”).

Estima-se que existam mais de 300 espécies de Lithops, sendo muitas delas endêmicas (só ocorrem em determinados habitats). Há espécies de Lithops adaptadas a condições um tanto inóspitas, como regiões rochosas ou arenosas, e algumas são muito raras.

Este gênero de plantas apresenta adaptações morfológicas e fisiológicas bastante peculiares, para tolerar os ambientes em que crescem. Elas foram selecionadas para sobreviver em ambientes muito secos, e não à toa são chamadas de “plantas pedra”.

Elas são bastante parecidas com rochas, ficando quase imperceptíveis em seu ambiente natural.

Por apresentarem esta curiosa camuflagem, as Lithops chamam bastante a atenção das pessoas, impulsionando o interesse em seu cultivo como planta ornamental.

Esta camuflagem seria uma estratégia de sobrevivência, já que assim ela acaba enganando possíveis predadores em busca de reservas de água, armazenada em suas folhas.

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Características das espécie de suculentas
Uma das características das Lithops são as “Janelas” ou “entradas de luz”. Este é um tecido translúcido que permite que luz solar penetre na planta. Ao passar por ele, esta luz é filtrada, bloqueando raios UV prejudiciais, e chegando ao interior da planta nos espectros de luz adequados para a fotossíntese (que acontece nas paredes internas das folhas).

Além do mais, estas janelas funcionam como termorreguladoras, deixando a temperatura interna adequada para o metabolismo.

O formato e a dimensão das janelas são extremamente variáveis entre as espécies, sendo que plantas de clima mais chuvoso e, portanto, com mais incidência de nuvens apresentam janelas maiores, enquanto plantas de clima muito seco e com pouquíssimas nuvens apresentam janelas menores.

As Lithops são plantas pequenas que raramente apresentam mais de dois pares de folhas unidas na base e fundidas na raiz. Na base da fissura fica a região que é responsável pelo crescimento das plantas e pelo florescimento.

Todos os anos a Lithops produz um único par de folhas, que substitui o antigo. Esse novo par de folhas vai drenando as reservas de água e nutrientes das folhas mais velhas e, neste período, a rega deve ser suspensa.

O novo par de folhas só substitui o antigo e completa seu desenvolvimento se a planta não receber água. Portanto, quando observar que na fissura da sua Lithops tem um novo par de folhas nascendo, você pode parar de regá-las.

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Lithops: como cuidar?
Veja a seguir outras dicas para que suas Lithops cresçam fortes e felizes na sua casa.
Luz
Muitas Lithops são cultivadas em condições ambientais bem controladas, como viveiros. Então, apesar de ser uma planta de ambientes bem quentes e secos, antes de colocar sua plantinha direto no sol, é necessária uma aclimatação, expondo sua muda gradativamente a maiores intensidades de luz.

Mas cuidado! Estas plantas não são de sombra, então o ideal é deixá-las no sol por uma hora durante uma semana e ir aumentando este período aos poucos. Quando não estiver exposta ao sol direto, ela deve estar em um ambiente que receba claridade indireta ou difusa.

De modo geral, plantas com pouca luz estiolam, isto é, apresentam um crescimento exacerbado em direção à luz, com afinamento das folhas. Também, observe se suas plantas apresentam uma película esbranquiçada. Isto é sinal de que ela está sofrendo queimaduras, então reduza o tempo no sol direto.

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Irrigação
As Lithops são plantas de clima árido com o verão chuvoso e o inverno seco. A recomendação é tentar seguir o calendário de chuvas da região onde você está, para ter sucesso com o cultivo. Assim, o inverno é um período de “dormência”, que não requer regas.

Nesta fase as folhas novas vão consumindo as velhas, até que estas se tornem uma fina película sobre a nova. Ao final deste processo, as regas podem ser retomadas (1 a 2 vezes por semana).

Em geral, nunca deve haver mais de dois pares de folhas em uma planta. Irrigação na época de troca de folhas faz com que as folhas velhas não murchem e isso impedirá o completo desenvolvimento das folhas novas. É preciso que estas antigas folhas sequem, para que as novas venham fortes e bonitas.

Em períodos chuvosos, com alta umidade relativa do ar, não há a necessidade de regas frequentes, a menos que elas apresentem murcha nas folhas. Portanto, sempre fique atento às condições climáticas de onde você está cultivando suas Lithops.

Substrato para Lithops
O substrato ideal deve ser bem drenado para evitar o apodrecimento das raízes. A composição recomendada inclui:
* 40% cascalho ou pedra brita pequena (garante drenagem eficiente).
* 20% akadama ou vermiculita (ajuda na retenção controlada de umidade e nutrientes).
* 20% substrato inerte, como carvão triturado (melhora a aeração das raízes).
* 20% terra vegetal leve ou turfa (fornece nutrientes essenciais para o crescimento saudável).

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Floração dos Lithops
Os Lithops florescem entre o fim do verão e o início do outono. As flores, semelhantes às margaridas, surgem na fenda entre as folhas e podem apresentar cores variadas, como branco, amarelo, laranja e até tons rosados. Após a floração, uma nova geração de folhas substituirá as antigas.

Obs.: Evite regar durante a troca de folhas, pois a nova estrutura absorve água da antiga.

Pragas e doenças
A principal causa de doenças em Lithops é resultante do excesso de água. Esta umidade favorece o desenvolvimento de patógenos que apodrecem suas raízes, matando a planta. Na dúvida, evite regar suas Lithops. Lembre-se que elas vivem em condições desérticas, sem chuvas por até 6 meses.

Outro problema que pode ocorrer é o ataque do ácaro marrom, que se alimenta da seiva das plantas. Ele pode ser controlado por outro ácaro (chamado de “ácaro predador”), que pode ser encontrado à venda em casas agropecuárias. Alguns produtos contendo óleo de Neem também podem ser eficazes no combate a esta praga das Lithops.

Se você quer cultivar Lithops, atente-se a estes cuidados básicos aqui apresentados. Estas são plantas bastante resistentes, e há exemplares com mais de 50 anos de idade. Lembre-se sempre de tentar ao máximo dar as plantas um ambiente bem próximo ao natural que você terá sucesso!

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Zephyranthes, também conhecido como lírio-do-brejo ou lírio-do-vento, é uma planta bulbosa delicada e encantadora. Possui folhagem verde vibrante, formada por folhas estreitas e longas que emergem diretamente do solo.

Suas flores são pequenas, com uma textura suave e brilhante. Cada haste floral carrega uma ou várias flores, criando um efeito gracioso.

A Zephyranthes é nativa da América do Sul e pertence à família Amaryllidaceae. Essa espécie tem uma longa história de cultivo e é apreciada por sua beleza delicada e resistência. O nome “Zephyranthes” é derivado do grego antigo e significa “flor do vento”, uma referência à forma como suas flores se abrem e se movem suavemente com a brisa.

Tipo de planta
A Zephyranthes é uma planta bulbosa perene. Seus bulbos são pequenos e globulares, produzindo folhas e flores diretamente do solo. É uma planta compacta, com uma altura média de 15 a 30 cm.

Época de plantio
Os bulbos de Zephyranthes podem ser plantados na primavera ou no outono, quando as temperaturas são amenas. Plantá-los na primavera permitirá que a planta floresça no verão, enquanto o plantio no outono resultará em florescimento na primavera seguinte.

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Exigências de cultivo
Essa planta é conhecida por sua adaptabilidade e facilidade de cultivo. Ela prefere locais com boa luminosidade, podendo tolerar sol pleno ou sombra parcial. O solo deve ser bem drenado, rico em matéria orgânica e ligeiramente ácido.

A Zephyranthes é  uma planta resistente e pode suportar períodos de seca, mas se beneficia de regas regulares, especialmente durante períodos de floração e crescimento ativo.

Originário de ambientes úmidos, prospera com umidade consistente e está acostumado à umidade de suas regiões tropicais nativas. Esta espécie exibe uma preferência por hidratação regular, mas pode suportar breves períodos de seca.

A rega deve ser mantida uma vez por semana para apoiar seus hábitos de água. Geralmente cultivado ao ar livre, a zephyranthes tem uma estação de crescimento notável que responde muito bem aos padrões de rega, resultando frequentemente em uma floração espetacular após a chuva.

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Tempo de floração
A Zephyranthes produz flores em ciclos intermitentes ao longo do ano, mas é mais comum observar uma floração abundante na primavera e no verão. Cada flor dura apenas alguns dias, mas a planta pode produzir flores repetidamente durante o período de floração, adicionando um toque encantador ao jardim.

Benefícios e aplicações
Além de sua beleza ornamental, é frequentemente utilizada para adornar jardins, canteiros e áreas de sombra. Suas flores delicadas são atrativas para abelhas, borboletas e outros polinizadores, contribuindo para a biodiversidade do jardim. Também pode ser cultivada em vasos e recipientes, adicionando um toque elegante a varandas e pátios.

Instruções de plantio
*
Escolha um local adequado com boa luminosidade e solo bem drenado.
* Prepare o solo, removendo ervas daninhas e incorporando matéria orgânica, como composto ou húmus.
* Plante os bulbos a uma profundidade de 5 a 7 cm e com uma distância de cerca de 10 a 15 cm entre eles.
* Regue o solo após o plantio para ajudar na acomodação dos bulbos.
* Mantenha o solo levemente úmido durante o período de crescimento e floração, regando conforme necessário.
* Adicione uma camada de cobertura morta ao redor das plantas para ajudar a manter a umidade do solo e controlar o crescimento de ervas daninhas.
* Fertilize a cada primavera, utilizando um fertilizante equilibrado para estimular o crescimento saudável e a floração abundante.

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dinheiro em penca

A dinheiro-em-penca é uma planta charmosa, de fácil cultivo, que vem conquistando espaço em varandas, jardineiras e prateleiras decorativas. Suas folhas pequenas, delicadas e em tons de verde vibrante formam uma cascata natural quando a planta é bem cuidada, criando o efeito visual que todo mundo deseja: galhos longos e pendentes em abundância.

Originária da América Central e do Sul, essa planta se adapta bem a ambientes internos e externos, desde que receba a luminosidade certa e regas equilibradas. Mas para que ela cresça com vigor e produza muitas ramificações pendentes, é preciso seguir alguns cuidados específicos que fazem toda a diferença.

Como cultivar
A dinheiro-em-penca gosta de luz indireta intensa. Ambientes bem iluminados, mas sem sol direto forte, são ideais para estimular o crescimento dos ramos. Quando cultivada em sombra total, tende a crescer devagar e perde a coloração vibrante das folhas. Já sob sol direto por muitas horas, pode ficar queimada.

O melhor local para cultivar essa planta é próximo a janelas com luminosidade difusa, varandas cobertas ou áreas externas com meia-sombra. Se notar que os galhos estão crescendo muito espaçados ou as folhas estão caindo, pode ser sinal de falta de luz.

Rega equilibrada
Um dos erros mais comuns no cultivo da dinheiro-em-penca é o excesso de água. Por ter folhas delicadas, muita umidade pode favorecer o apodrecimento da base dos galhos e das raízes. O ideal é regar sempre que o solo estiver seco ao toque, mantendo a terra levemente úmida, mas nunca encharcada.

Vasos com boa drenagem são essenciais. Prefira recipientes com furos no fundo e utilize um substrato leve, que permita boa circulação de ar. Evite o uso constante de pratinhos com água acumulada, pois isso favorece o surgimento de fungos.

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Poda estratégica e adubação suave
Se você quer uma dinheiro-em-penca com galhos pendentes e cheios, a poda é sua aliada. Corte as pontas dos ramos periodicamente, sempre logo acima de um nó. Isso estimula o crescimento lateral e ajuda a planta a se ramificar mais.

Além disso, retire folhas secas ou galhos que estejam fracos para direcionar a energia da planta aos pontos mais fortes. Uma adubação leve a cada 20 dias com húmus de minhoca ou fertilizante orgânico líquido ajuda no fortalecimento dos galhos e no crescimento equilibrado.

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Clima e umidade
Por ser tropical, a dinheiro-em-penca aprecia temperaturas amenas e boa umidade do ar. Evite deixá-la em ambientes com ar-condicionado direto ou locais muito secos. Pulverizar água nas folhas nos dias mais quentes pode ajudar a mantê-la viçosa, desde que feito com moderação.

No inverno, reduza a frequência das regas e proteja a planta de correntes de vento frio. Mesmo sendo resistente, ela pode sofrer com mudanças bruscas de temperatura.

Com os cuidados certos, sua dinheiro-em-penca vai se transformar em uma verdadeira cascata de folhas delicadas e galhos pendentes. Além de embelezar qualquer cantinho, essa planta também carrega simbolismo popular de prosperidade e fartura — um bom motivo para incluí-la na decoração da sua casa.

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