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Sedum hemsleyanum19

A suculenta colar de princesa pertence à família Crassulaceae. Ao contrário de outros colares, cujos caules possuem um aspecto pendente, o Sedum hemsleyanum apresenta um porte mais ereto.

Suas rosetas vão se alongando verticalmente, à medida que o espaçamento entre suas folhas vai aumentando. Com o tempo, pequenas brotações em forma de novas rosetas começam a surgir, na porção basal dos caules.

As folhas suculentas do colar de princesa são recobertas por uma delicada penugem, que tem a função de proteger estas estruturas contra a perda de água. Originalmente verdes, as folhas do Sedum hemsleyanum podem assumir uma coloração avermelhada, quando expostas a condições de bastante luminosidade e baixas temperaturas.

Esta é uma espécie mexicana, nativamente encontrada nos estados de Oaxaca, Hidalgo e Veracruz, entre outros, localidades conhecidas por sua grande população de plantas suculentas, cultivadas ao redor do mundo, com fins ornamentais.

Apesar do apelido glamoroso, a suculenta colar de princesa produz flores pequenas e discretas, que surgem durante o inverno. No entanto, quando a planta é cultivada em locais mais sombreados, dentro de casas e apartamentos, é improvável que suas florações ocorram.

Assim como a maioria das espécies pertencentes ao gênero Sedum, a suculenta colar de princesa precisa de bastante luminosidade, apreciando locais que recebam várias horas de sol pleno, diariamente. Ainda assim, é possível cultivá-la em ambientes internos, desde que o vaso fique posicionado próximo a uma janela ensolarada, preferencialmente face norte.

Além disso, áreas externas de apartamentos, como varandas, coberturas e jardineiras nas janelas, são excelentes locais para o cultivo do Sedum hemsleyanum.

Sedum hemsleyanum9

Embora sobreviva em locais sombreados, a suculenta colar de princesa pode ficar estiolada, mais fina e comprida, com um grande espaçamento entre as folhas, devido à busca por mais luminosidade.

Esta é uma espécie adaptada à vida em locais de clima quente e seco, vivendo sobre solos arenosos e rochosos, pouco férteis. Sendo assim, é melhor plantar a suculenta colar de princesa em um substrato constituído por terra vegetal e areia grossa de construção, em partes iguais.

Lembrando que a areia da praia não é apropriada para esta finalidade, por conter elevados níveis de salinidade, prejudiciais ao desenvolvimento das raízes da planta.

A suculenta colar de princesa também pode ser cultivada em solos próprios para cactos e suculentas, vendidos prontos para o uso, em lojas de jardinagem e garden centers. Tanto a opção caseira como a comercial devem proporcionar uma boa aeração em torno das raízes e uma rápida drenagem da água proveniente das regas.

A espécie Sedum hemsleyanum deve ser regada de forma bastante espaçada, apenas quando o substrato estiver completamente seco ao toque. Podemos perceber que o momento de realizar uma nova irrigação chegou quando o vaso estiver bem leve, significando que o solo em seu interior já perdeu bastante água.

Como a suculenta colar de princesa não tolera o excesso de umidade em torno de suas raízes, é sempre recomendável evitar o uso do pratinho sob o vaso.

Também é importante lembrar-se de reduzir ainda mais a frequência das regas durante o inverno, quando a evaporação é menor e o metabolismo da planta encontra-se menos ativo. Neste período, a adubação do colar de princesa também pode ser suspensa.

Durante os meses mais quentes do ano, na primavera e verão, uma adubação básica, do tipo NPK, pode ser fornecida ao Sedum hemsleyanum, utilizando metade da dose recomendada pelo fabricante.

Sedum hemsleyanum6

Convém sempre evitar o excesso de fertilização, já que os sais minerais presentes nos adubos inorgânicos tendem a se acumular no substrato, causando danos às raízes. A suculenta colar de princesa não precisa de uma adubação orgânica, já que está adaptada à vida em solos pouco férteis.

Também é importante evitar o excesso de nitrogênio nas formulações dos adubos fornecidos ao Sedum hemsleyanum. Embora este elemento estimule a multiplicação das células vegetais, este processo acaba resultando em plantas estioladas, com tecidos mais frágeis.

A suculenta colar de princesa pode ser plantada em vasos de plástico ou barro, desde que tenham furos no fundo e uma camada de drenagem, composta por argila expandida ou pedrisco.

É importante adequar a frequência das regas ao material escolhido para o recipiente. Vasos de terracota, por serem mais porosos, permitem que o substrato em seu interior seque mais rapidamente. Já os recipientes de plástico tendem a reter a umidade por mais tempo, de modo que um cuidado redobrado em relação às regas deve ser tomado, neste caso.

Como acontece com todos os representantes do gênero, a multiplicação do Sedum hemsleyanum é bastante rápida e fácil. Novas mudas da planta podem ser obtidas a partir de uma única folha, destacada da planta principal e colocada em um berçário de suculentas. Além disso, as rosetas que surgem espontaneamente podem ser removidas e plantadas separadamente.

Sedum hemsleyanum

No entanto, o processo mais rápido é a estaquia. Basta remover segmentos da planta mãe, aguardar algumas horas, até que o corte fique bem cicatrizado, e plantar as estacas em um novo vaso. Existe a possibilidade de colocá-las previamente em um recipiente com água, para que enraízem.

As espécies do gênero Sedum não costumam ser listadas como plantas tóxicas. Ainda assim, convém manter a suculenta colar de princesa longe do alcance de crianças e pets, simplesmente porque trata-se de uma planta muito frágil.

Se não for manuseado com cuidado, o Sedum hemsleyanum pode ficar todo desmantelado, perdendo suas preciosas contas em forma de roseta, tão características da espécie.

outono

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


orquídea pleurothallis

Ainda que produzam, via de regra, flores cujos diâmetros não ultrapassam um centímetro, as  micro orquídeas são amplamente apreciadas e cultivadas, mundo afora.

Bem diferentes dos tradicionais exemplares híbridos que encontramos no mercado, geralmente parecidos com grandes repolhos, estas miniaturas de orquídeas precisam ser observadas com o auxílio de uma lupa, para que toda a sua beleza e complexidade seja devidamente percebida. É o caso do gênero Pleurothallis, que conheceremos a seguir.

Trata-se do segundo mais populoso gênero botânico, dentro da família Orchidaceae, atrás apenas do gênero Bulbophyllum, com mais de mil espécies descritas.

No entanto, ao longo dos anos, diversos taxonomistas vêm propondo mudanças quanto à classificação das orquídeas Pleurothallis, de modo que, atualmente, existe uma grande confusão a este respeito.

Ainda que sejam geralmente conhecidas como micro orquídeas, as diferentes espécies de Pleurothallis apresentam uma imensa variabilidade em seus tamanhos e hábitos vegetativos. Podemos encontrar representantes minúsculos ou de grande porte, vegetando como plantas epífitas, sobre os troncos das árvores, ou diretamente no solo, como orquídeas terrestres.

Existem espécies de Pleurothallis que possuem um porte ereto, com pseudobulbos em forma de cana, atingindo até 1 m de altura. Também podemos encontrar orquídeas pendentes ou com o hábito de trepadeiras, além de outras que se desenvolvem sob a forma de tufos tão pequenos e delicados que lembram musgos.

De modo geral, as flores produzidas pelas orquídeas Pleurothallis apresentam dimensões reduzidas. Todas possuem, tipicamente, duas polínias, que são estruturas esféricas, compostas por milhões de grãos de pólen, unidos em uma massa cerosa e compacta.

As orquídeas do gênero Pleurothallis ocorrem exclusivamente no Novo Mundo, sendo plantas tipicamente de clima tropical. As diversas espécies encontram-se distribuídas desde o México, na América do Norte, passando pela América Central, e chegando à América do Sul. Existem muitas espécies brasileiras, nativas da Mata Atlântica, principalmente nos estados das regiões sul e sudeste do país.

Pleurothallis sonderana

É o caso da espécie Pleurothallis sonderana, cuja foto ilustra este artigo. Esta é uma das orquídeas que tiveram suas nomenclaturas alteradas, sendo atualmente chamada de Acianthera sonderana.

Trata-se de uma típica micro orquídea, uma das mais conhecidas do gênero, sendo nativamente encontrada desde o estado de Minas Gerais até o Rio Grande do Sul. Exemplares também podem ser encontrados no Uruguai e Argentina.

Também vale destacar as espécies Pleurothallis sonderana, Pleurothallis recurva e Pleurothallis pubescens, bastante presentes nas coleções, todas atualmente transformadas em Acianthera. Acredita-se que o centro de distribuição do gênero Pleurothallis esteja na cordilheira dos Andes, em florestas localizadas na Colômbia.

Sendo um gênero tão plural e taxonomicamente controverso, é imprescindível saber com exatidão qual é a espécie que estamos tentando cultivar, para que as condições mais apropriadas e semelhantes àquelas encontradas em seus habitats de origem possam ser fornecidas.

A maioria das espécies de Pleurothallis aprecia temperaturas amenas, não muito quentes, não muito frias. De modo geral, são orquídeas de hábito epífito, de porte reduzido, adaptadas à vida sobre os troncos das árvores, em ambientes mais sombreados e com elevados níveis de umidade relativa do ar.

Via de regra, o cultivo de Pleurothallis é perfeitamente possível dentro de casas e apartamentos, que têm a temperatura agradável e constante, ao longo de todo o ano, com uma luminosidade difusa e indireta.

Em ambientes internos, os principais cuidados a serem tomados referem-se à circulação de ar, que deve ser constante, sem a incidência de ventos excessivos, e aos níveis de umidade relativa do ar, que devem ser mantidos em valores superiores a 60%.

A orquídea Pleurothallis não se desenvolve bem em cômodos que sofram a ação de aquecedores ou aparelhos de ar condicionado, que tendem a tornar o clima muito seco.

Diversos procedimentos podem ser colocados em prática, para que mais umidade no ambiente possa ser fornecida à orquídea Pleurothallis. Aparelhos umidificadores de ar, aquários e fontes de água são boas soluções.

Pleurothallis-grobyi

Além disso, bandejas umidificadoras, contendo uma camada de areia ou pedrisco e uma lâmina de água no fundo, ajudam a proporcionar um microclima mais saudável no entorno da planta. O fundo do vaso apoia-se sobre este aparato, sem entrar em contato direto com a água, que sobe lentamente através de capilaridade e evaporação.

As espécies epífitas de Pleurothallis podem ser cultivadas em troncos de árvores, pedaços de madeira, cascas de peroba, entre outros materiais. Em vasos, o substrato frequentemente utilizado, para micro orquídeas, é o musgo sphagnum, uma vez que suas fibras são capazes de reter uma grande quantidade de água, sem deixar as raízes encharcadas. Misturas contendo sphagnum, perlita ou isopor também resultam em bons substratos.

Os vasos de plástico são mais recomendáveis para o cultivo da orquídea Pleurothallis, já que este material ajuda a reter a umidade no substrato. É importante que o recipiente seja bem pequeno, proporcional ao tamanho da planta.

Vasos grandes demais requerem mais substrato para o seu preenchimento, o que causa um excesso de umidade ao redor das raízes, por um período demasiadamente prolongado.

A adubação da orquídea Pleurothallis pode ser orgânica, inorgânica ou mista, dependendo das preferências de cada cultivador.

Pleurothallis-adenochila

Os adubos minerais, do tipo NPK, já apresentam formulações próprias para o cultivo de orquídeas, em suas diferentes fases de desenvolvimento. Fertilizantes de manutenção e floração podem ser administrados, de forma alternada, sempre utilizando-se metade da dose recomendada pelos fabricantes.

O excesso de adubação, principalmente inorgânica, causa um acúmulo de sais minerais no substrato, prejudicando o desenvolvimento das raízes.

A  propagação da orquídea Pleurothallis pode ser feita através da divisão de suas touceiras. Já a reprodução através de sementes é mais complexa, uma vez que necessita da simbiose destas estruturas com fungos encontrados nas raízes das plantas adultas. Na prática, o mais comum é que este processo seja desenvolvido em condições laboratoriais, in vitro.

Por serem plantas mais delicadas, as espécies pertencentes ao gênero Pleurothallis apresentam um cultivo mais desafiador, principalmente em condições domésticas e urbanas. Ainda assim, é possível obter belíssimas florações, mesmo em ambientes internos, já que suas exigências quanto à luminosidade são menores.

névoa

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Rhipsalis pilocarpa5

Talvez nem todos saibam, mas existem cactos que não gostam de sol pleno, não vivem em regiões áridas, rochosas e arenosas, e crescem sob a forma pendente, sendo perfeitos para o cultivo dentro de casas e apartamentos.

É o caso da espécie Rhipsalis pilocarpa, conhecida por seus caules delgados e peludos, de aparência exótica e ornamental. Além disso, este cacto produz pequenas e delicadas flores brancas, bastante perfumadas.

Mesmo sendo tão diferente dos cactos convencionais, a Rhipsalis pilocarpa pertence à família botânica Cactaceae.

O cacto Rhipsalis pilocarpa não possui um nome popular muito conhecido, no Brasil. No exterior, ele costuma receber como Rhipsalis-do-caule-peludo. Não por acaso, seu nome científico segue uma linha de analogia parecida, já que pilocarpa significa fruto peludo, em latim.

É interessante notar que a Rhipsalis pilocarpa é uma cactácea tipicamente brasileira, ocorrendo nativamente em diversas regiões ao sul de Minas Gerais e Espírito Santo, abrangendo também Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. Trata-se de uma planta de hábito epífito, que vive sobre os troncos das árvores, em florestas de climas tropical e subtropical.

O número de exemplares de Rhipsalis pilocarpa encontrados em seus habitats de origem vem declinando rapidamente, devido às ações de desmatamento nestas localidades. Sendo assim, esta é uma espécie listada como vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais, em sua Lista Vermelha (IUCN Red List).

Ainda que muitas espécies de Rhipsalis não apresentem espinho algum, a Rhipsalis pilocarpa, excepcionalmente, tem seus caules cobertos por estas estruturas, que são maleáveis e possuem a aparência de pelos.

As touceiras de Rhipsalis pilocarpa nascem com seus caules na posição ereta e, à medida que se desenvolvem, vão adquirindo o porte pendente. A partir da porção apical de cada caule, nas pontas, surgem as pequenas flores brancas e perfumadas. Quando polinizadas, estas estruturas transformam-se em pequenos frutos redondos e avermelhados, recobertos por espinhos que se parecem com pelos.

Rhipsalis pilocarpa9

Em seu habitat original, a Rhipsalis pilocarpa vive protegida do sol direto, sob a sombra proporcionada pelas copas das árvores. Sendo assim, esta é uma cactácea que aprecia a luminosidade difusa, filtrada, frequentemente encontrada dentro de casas e apartamentos. Isso não significa que este cacto não goste de luz.

É preciso que o vaso fique posicionado em um ambiente que receba bastante claridade, mas resguardado do sol pleno. Em janelas face oeste, que recebem o sol mais intenso da tarde, uma cortina fina pode ser utilizada para filtrar a luz.

Em varandas, coberturas e jardineiras externas, que geralmente são mais ensolaradas, é necessário colocar anteparos que protejam esta cactácea do excesso de insolação. Telas de sombreamento ou pérgolas funcionam bem, neste caso.

Alternativamente, plantas mais resistentes ao sol pleno podem ser posicionadas na frente da Rhipsalis pilocarpa, de modo que ela apenas receba a luz indireta.

Ao contrário de seus parentes, que apreciam solos arenosos, o cacto Rhipsalis pilocarpa requer um substrato mais apropriado para o cultivo de plantas epífitas, como orquídeas. Sendo assim, a mistura clássica de casca de pinus, carvão vegetal e fibra de coco pode ser utilizada para o plantio desta cactácea.

Uma pequena quantidade de musgo sphagnum também pode ser adicionada à mistura, com o intuito de fornecer mais umidade às raízes. Esta é um cacto que, excepcionalmente aprecia um solo mais ácido, rico em matéria orgânica.

O vaso ideal para o cultivo da Rhipsalis pilocarpa é o de plástico, uma vez que este material ajuda a reter a umidade no substrato por um período mais prolongado. Além disso, por ser mais leve, ele pode ser pendurado, sem maiores consequências em uma eventual queda. Esta é uma cactácea perfeita para vasos suspensos ou painéis de jardins verticais.

As regas do cacto Rhipsalis pilocarpa devem ser frequentes, de modo a manterem o substrato sempre ligeiramente úmido, não encharcado. Esta espécie não tolera longos períodos de estiagem, de modo que é bom evitar deixar que o substrato seque demasiadamente, entre uma rega e outra.

Rhipsalis pilocarpa7

Por ser de origem tropical, este cacto também aprecia níveis de umidade relativa do ar superiores aos requeridos pelas cactáceas de regiões semiáridas.

Também por este motivo, esta é uma planta que não se dá bem com temperaturas muito baixas. Para que suas florações ocorram, é necessário que a Rhipsalis pilocarpa seja cultivada em um ambiente com temperaturas mais elevadas.

Assim que os botões florais se formam, é preciso evitar mudar o vaso de lugar, uma vez que pequenas alterações climáticas podem fazer com que a floração seja abortada, da mesma forma que costuma ocorrer com as orquídeas.

Outro procedimento que favorece a floração do cacto Rhipsalis pilocarpa é a redução das regas, durante os meses de inverno. Neste período, a adubação pode ser suspensa. Assim que os primeiros botões florais começarem a se formar, no início da primavera, as regas podem ser retomadas na frequência normal.

Uma adubação leve, de manutenção, do tipo NPK, pode ser fornecida à Rhipsalis pilocarpa, durante a fase de crescimento, nos meses mais quentes do ano.

Esta é uma planta habituada à disponibilidade escassa de nutrientes, que são fornecidos ocasionalmente, pelos detritos das florestas, trazidos pela chuva e pelo vento. O acúmulo de sais minerais provenientes da adubação pode causar danos às raízes desta planta.

Rhipsalis pilocarpa6

Assim como outras espécies do gênero, a Rhipsalis pilocarpa não apresenta compostos tóxicos em seus tecidos vegetais, podendo ser cultivada tranquilamente em ambientes com crianças ou animais de estimação. Além disso, devido à profusão de espinhos, que lhe conferem a aparência peluda, é muito improvável que alguém se disponha a ingeri-la.

A propagação do cacto Rhipsalis pilocarpa é bastante tranquila, podendo ocorrer pela divisão de suas touceiras ou por estaquia, a partir de segmentos cortados da planta principal. Espécimes bem cultivados desta cactácea formam densas touceiras, bastante ramificadas, repletas de flores brancas e frutos vermelhos, um espetáculo para os olhos e o olfato.

ponte sobre riacho

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scilla-bifolia

A Cila alpina é uma planta bulbosa muito bonita e fácil de cultivar. Seus bulbos produzem flores azuis e brancas em formato de estrela. É uma planta muito presente na Itália, mas também na Europa central e parte da Ásia.

É uma planta herbácea cujo habitat natural se encontra nas áreas florestais da Itália, França, Europa Central e até Ásia. No caso da Espanha pode ser encontrado na região dos Pirineus.

Caracteriza-se por ser uma planta bulbosa com diversas espécies diferentes. A planta é capaz de crescer até 30 cm e tem folhas lineares verdes brilhantes.

Durante a época de floração, que ocorre de setembro a outubro, as flores surgem em cachos oferecendo-lhe flores em grupos de cerca de 26, de cor azulada.

O que você deve ter em mente é que esta planta é totalmente tóxica, desde o caule até as folhas e flores, e se você tocá-la com as mãos desprotegidas provavelmente notará que irrita a pele. Mesmo assim, é muito utilizado como decoração de jardins.

Cuidados com a Cila alpina
Iluminação e temperatura
Por ser uma boa planta herbácea e silvestre, o melhor lugar para tê-la é ao ar livre. Você pode colocá-lo em um vaso ou no chão. Isto Normalmente é utilizado para jardins ornamentais ou para formar bordaduras, mas você pode usá-lo como quiser.

É claro que, embora deva ser externo, não recomendamos que a coloque em pleno sol. O melhor é ter meia sombra, para que você fique parte das horas ao sol e outra parte (principalmente quando o calor bate mais), na sombra.

Também não é adequado plantá-la em área onde possa haver geadas, pois isso fará com que a planta murche e o bulbo fique dormente até a primavera seguinte.

Em relação à temperatura, tolera bem altas temperaturas, mas como já disse, as perdas não são tantas. Mesmo assim, não morre completamente, apenas perderá o caule e as folhas e o bulbo permanecerá dormente até que a temperatura volte a subir.

Scilla bifolia

Substrato
O solo mais adequado para cila alpina é uma mistura de areia grossa, solo universal e algum composto. Se você adicionar também perlita ou similar, agradecerá, pois evitará acúmulos de água que podem danificar as raízes ou o próprio bulbo.

Se tiver em um vaso, o normal é que você mude o solo anualmente, especialmente se você desenterrar os bulbos após a floração para armazená-los em local seco. Caso contrário, recomendamos que você troque a cada dois ou três anos para garantir uma boa floração.

Quanto ao vaso, não é uma planta que desenvolve muitas raízes, muito pelo contrário, por isso não precisa ser muito profundo ou grande. Um meio deve ser suficiente. Tudo vai depender da quantidade de mudas que você tem em cada vaso.

Irrigação
Em relação à irrigação, a cila alpina é uma planta que resiste muito bem à seca. Porém, durante a primavera e o verão, se quiser ter uma boa floração, deve regá-la regularmente. Claro, espere que o solo seque completamente antes de fazer isso novamente.

Depois de florescer, muitos param de regá-lo para prepará-lo para o inverno, fazendo com que o bulbo fique dormente e durante esses meses não deve ser regado.

cila alpina

Fertilização
Apesar de ser uma planta herbácea e silvestre, a cila alpina aprecia um fertilizante. Mas não mensal ou quinzenal. No início da primavera você pode colocar uma camada de composto ou esterco por cima. (ou se você plantar os bulbos).

Isso ajudará a fornecer energia para um desenvolvimento mais rápido e também para uma maior produção de flores na fase de floração.

Não é necessário adicionar fertilizante líquido à água de irrigação, mas não vamos dizer para você não valorizar porque não é o caso. Na verdade, pode ser bom florescer.

Pragas e doenças
Pragas e doenças no caso da cila alpina geralmente não são um problema. Na verdade, você não terá que se preocupar com pragas porque elas realmente não afetam você. Em relação às doenças, você terá os maiores problemas com irrigação.

Se exagerar, você pode apodrecer o bulbo e as raízes e ficar sem a planta. Se também tiver descendentes, estes também podem morrer por serem mais fracos que a planta-mãe.

cila alpina 3

Multiplicação
Como a cila alpina é uma planta bulbosa, a melhor forma de propagá-lo é, sem dúvida, esperando que a prole se desenvolva (bulbos pequenos) ao redor da planta mãe. Se você é um daqueles que desenterra o bulbo no outono, pode olhar para eles e cortá-los (certifique-se de que é um corte limpo) para deixar tudo sarar antes de plantá-los novamente.

Cada planta pode produzir um número indeterminado de rebentos, mas lembre-se de que estes não duram para sempre. Depois de alguns anos, a planta se desgastará e isso a tornará inutilizável. Por isso, é importante cuidar bem para reproduzi-la.

beijaflor

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