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LAUROTINO

Nome Científico: Viburnum tinus
Nome Popular: Laurotino, folhado, folhado-comum, milfolhado
Família: Adoxaceae
Origem: Europa
Ciclo de Vida: Perene

O laurotino (Brasil)  é um arbusto lenhoso e florífero, largamente utilizado no paisagismo. Seu caule é ereto, muito ramificado, e sua copa é arredondada. As folhas são perenes, coriáceas, brilhantes, opostas, verde-escuras, com margens onduladas e pubescentes e pecíolos avermelhados.

As inflorescências formadas na primavera e verão são do tipo cimeira, com numerosas flores cerosas, brancas a rosadas, muito perfumadas.
Os frutos surgem no verão. Eles são pequenas drupas, ovais, de um azul escuro e metálico, tóxicos se ingeridos.

Existem muitas cultivares de folhados, de folhas variegadas, flores abundantes, anãs, etc, e três subespécies importantes: Viburnum tinus tinus, da região mediterrânea, V. tinus rigidum, das Ilhas Canárias, e V. tinus subcordatum, dos Açores.

O laurotino é uma arbusto muito versátil, que pode ser utilizado isolado, em pequenos grupos, e na formação de cercas-vivas formais ou informais, delimitando canteiros com muita elegância. Ainda pode ser conduzido como arvoreta, alcançando cerca de 2 a 3 metros de altura.

Adapta-se a vasos e jardineiras também, principalmente as variedades anãs. Há cultivares apropriadas para cada função no jardim, algumas com folhagens mais densas, outras mais floríferas, etc, de acordo com a necessidade.

Devem ser cultivado sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos regulares, principalmente no primeiro ano após o plantio. O laurotino é muito rústico, e tolerante ao frio e à estiagem. Se for queimado por geadas, ele rebrotará na primavera.

Multiplicam-se por sementes e estaquia dos ramos, assim como por enxertia e alporquia.

As sementes possuem largo período de dormência e requerem períodos de frio e calor para o desenvolvimento do embrião. O ideal é que se plante no verão, para que germine na primavera.

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Kniphofia uvaria

Nome Científico: Kniphofia uvária
Nome Popular: Lírio-tocha, tritoma
Família: Asphodelaceae
Origem: África do Sul
Ciclo de Vida: Perene

O lírio-tocha é uma planta herbácea, entouceirada de aspecto exótico. Suas folhas são verdes, glabras, afiladas, longas com margens serrilhadas.

No entanto, o que chama a atenção nesta espécie são suas inflorescências, altas, densas, compostas por numerosas flores tubulares e sustentadas por hastes compridas e fortes.

Com um belo colorido em degradé, as flores se abrem de baixo para cima, conferindo tonalidades mais vivas no ápice da inflorescência enquanto a base vai adquirindo cores mais claras.

Há muitas variedades de lírio-tocha disponíveis, com flores de cores quentes em geral, como amarelo, laranja, vermelho ou creme, mas que podem ter épocas de floração e portes diferentes.

A floração ocorre na primavera e verão. É muito adequado para o plantio isolado ou em grupos, na formação de bordaduras e maciços. Atrai os beija-flores.

Devem ser cultivados sob sol pleno em solo fértil, leve, muito bem drenado e enriquecido com matéria orgânica, com regas no verão. Tolerante ao frio e às geadas. Multiplica-se por divisão da touceira e por sementes.

Utilize sempre luvas grossas para manipular esta planta.

caminho com chuva

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alstroemeria_hybrida

Nome Científico: Alstroemeria hybrida
Nome Popular: Astromélia, astroméria, alstroeméria, carajuru, lírio-de-luna, lírio-dos-incas, lírio-peruviano, madressilva-brasileira, madressilva-da-terra, madressilva-de-canteiro
Origem: Brasil, Chile e Peru
Ciclo de Vida: Perene

A astromélia é uma planta florífera, herbácea e rizomatosa, bastante difundida como flor-de-corte. Ela apresenta raízes carnosas e fibrosas, às vezes tuberosas, como as raízes das dálias. Os caules são eretos, ramificados na base, em geral com 20 a 25 cm de altura.

As folhas surgem no topo dos ramos, são oblongas a elípticas e têm um comportamento muito raro em botânica: elas fazem uma ressupinação, isto é, elas são torcidas na base e, o que parece ser a página superior da folha é, na verdade a face inferior.

As inflorescências são terminais e compostas por um número variável de flores tubulares. As flores da astromélia podem ser de diversas cores e são adaptadas à polinização por abelhas.

Elas apresentam seis pétalas idênticas ou quatro pétalas iguais e duas pétalas diferentes, que sinalizam o pouso para os polinizadores. Suas flores são semelhantes às flores dos lírios. Razão pela qual diz-se que são lírios em miniatura.

As astromélias podem ser cultivadas em maciços e bordaduras, mas são mais conhecidas como flor-de-corte. As sementes produzidas são pequenas, duras e arredondadas.

As espécies mais importantes na produção de variedades e híbridos comerciais são Alstroemeria aurantiaca, A. psittacina, A. caryophyllae, A. pulchella, A. haemantha e A. inodora.

Algumas variedades de astromélias têm raízes feculentas e comestíveis, que podem ser utilizadas na fabricação de farinhas, mas deve-se ter cuidado já que algumas podem ser tóxicas. É também considerada planta invasora, devido à rápida dispersão.

Deve ser cultivada sob pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil, ligeiramente ácido, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Aprecia adubações freqüentes, oferecendo intensas florações.

Não tolera geadas, mas podem tolerar o frio e curtos períodos de estiagem. Há variedades para diversos tipos de clima, com comportamento anual ou perene, sendo mais ou menos rústicas. Algumas variedades necessitam de refrigeração dos rizomas no período de descanso.

folhas caindo_1

Multiplica-se por sementes e por divisão da planta.

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seu jardim dentro de casa

O jardim interno dará frescor ao ambiente onde for colocado
Para quem gosta de plantas e adora aquela leveza que elas conferem aos ambientes, o jardim interno é uma excelente idéia.
Trazer as folhagens e flores do jardim externo para dentro de casa irá humanizar o espaço e oferecer conforto visual.
Antes de montar um jardim interno, o dono da casa deve se certificar de que a área escolhida possui boa iluminação, pois sem isso as plantas acabam morrendo.
Para fazer esse tipo de jardim, é possível aproveitar os afastamentos laterais entre a casa e o muro. O jardim interno pode ser fechado com uma porta de correr, que ao ser aberta, fará a brisa circular pelo ambiente.
No local, pode ser trabalhado um paisagismo vertical com bromélias e outros tipo de plantas, para que o espaço – que geralmente não é muito grande – seja melhor aproveitado. Além de trazer um frescor para dentro de casa, se for feita uma adequada captação dos ventos e da iluminação, o ambiente ficará mais agradável.

Como fazer – De acordo com o gosto pessoal, o jardim pode ter mais folhagens ou mais flores. É preciso, no entanto, ficar atento às espécies escolhidas, já que a maior parte das flores não aguenta ficar em ambiente interno, sem a presença mais forte do sol, ensina.
Lembre-se sempre de escolher espécies que gostam de sombra. No chão, coloque pedriscos para evitar sujeira na área ao redor e adapte peças de fibra de coco e ferro nas paredes para complementar o paisagismo.
Outras opções são as cerâmicas antiderrapantes, ou um piso mais rústico. Se houver espaço, dá até para inserir uma cadeira com madeira de reflorestamento, e finalizar com requinte. Se você prefere as folhagens vai sair ganhando.
Espécies como dracenas, pacová, zameocuca, lanças de São Jorge, palmeira rasis, alicoala, pleomeli e bromélias gostam de ambientes de interior. Para elas, evite a luz direta, no máximo deixe pegar o sol da manhã. Os jardins internos são como pulmões dos ambientes. É importante que o jardim tenha vento entrando por um lado e saindo pelo outro.

Monte e cuide do seu jardim

Piso. O piso rebaixado em apenas 30 cm já é o suficiente para acomodar plantas, coníferas, pequenos arbustos ou até trepadeiras;

Plantas.
O segundo passo deve ser a escolha das plantas, que devem estar adequadas ao espaço do ambiente, às condições de temperatura, luminosidade e circulação de ar;

Manutenção.
Na hora de regar, observe a umidade da terra. Se ela estiver úmida não é preciso regar muitas vezes. É bom fazer uma adubação de seis em seis meses;

Materiais.
Pedrinhas, cascalhos e conchas sobre a terra dão o toque final ao jardim.
Para os de maior extensão, detalhes em madeira e pequenos objetos em cerâmica conferem estilo e personalidade.

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