Nome científico: Syngonanthus elegans.

Família: Euriocaulaceae.

Nomes populares: pé-de-ouro, sempre-viva pé-de-ouro, pé-de-prata.

Etimologia: são chamadas de sempre-vivas porque são capazes de manter o aspecto vivo mesmo depois de secas.

Origem: Brasil, na região de Diamantina-MG e alguns locais em Goiás.

Características gerais: planta herbácea, com desenvolvimento em roseta, formando touceiras. Apresenta folhas com grande densidade de tricomas. Forma escapos que tem no ápice inflorescência em capítulo de coloração branca.
O gênero Syngonanthus é composto por aproximadamente 250 espécies, as quais estão distribuídas na África e nas Américas, sendo a maioria na América do Sul.

Condições de cultivo: não necessita de tratos culturais específicos.

Propagação: multiplica-se por sementes.

Curiosidades: comercialmente, alcança altos valores, principalmente no mercado internacional, devido ao fato de conservarem a cor e a forma por longos períodos após sua colheita. As flores podem ser tingidas em diferentes colorações.

Nome científico: Penstemon x gloxinioides.

Família: Scrophulariaceae (Plantaginaceae).

Nomes populares: penstêmon, pentstemon, pentstemo.

Origem: México e Estados Unidos.

Características gerais: são plantas herbáceas, híbridas, perenes derivadas de P. hartwegii, P. gentianoides e P. cobaea. Atingem de 1,0 a 1,20 m de altura e apresentam ramagem ereta e florescimento vistoso, pouco ramificado. As folhas são opostas, lanceoladas e ásperas.
As inflorescências são densas, longas e terminais, com flores em de formato de sino, podendo ter cores azuis, brancas, vermelhas ou roxas, sendo formadas no verão e outono.

Condições de cultivo: cultivadas a pleno sol, em solo rico em matéria orgânica, bem drenado. Desenvolve bem em região com clima frio, onde seu florescimento é mais intenso e exuberante.

Propagação: divisão da planta e por sementes.

Usos: recomenda-se para cultivo em bordaduras ou conjuntos isolados.

Curiosidades: utilizado como essência floral, favorecendo a habilidade de mover-se através de padrões com forte carga emocional.
Diversos híbridos já foram desenvolvidos na Europa, desde o início dos anos 1800. Devido às novas pesquisas genéticas, esta família se expandiu muito, sendo classificada atualmente como Plantaginaceae.

Família: Brassicaceaea.

Nomes populares: goivo, matióla, goiveiros, goiveiro-da-rocha, goiveiro-encarnado, goivo-encarnado.

Origem: região do Mediterrâneo.

Características gerais: planta herbácea bienal, de porte ereto, atingindo de 40 a 50 cm de altura. Possui folhas lanceoladas a lineares com margens inteiras e pubescentes.
As inflorescências são eretas e terminais, podendo ser simples ou dobradas, em diversas cores. Os frutos são formados apenas nas flores simples, sendo que das sementes obtidas podem se originar plantas com flores simples ou dobradas.

Condições de cultivo: deve ser cultivado a pleno sol ou meia sombra, em solo fértil, de textura arenosa a argilosa, bem drenado, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Recomenda-se a realização de adubações mensais para o seu crescimento e floração. Tolera curtos períodos de estiagem, mas não resiste a encharcamentos. Desenvolve-se bem em regiões de clima ameno.

Propagação: sementes.

Usos: bordaduras, maciços, cultivo em vasos, buquês e arranjos florais.

Curiosidades: as folhas e flores são comestíveis. As sementes são afrodisíacas, diuréticas, expectorantes, estimulantes e usadas como tônico estomacal.
A infusão das mesmas é utilizada no tratamento de câncer. A mistura com vinho serve como antídoto contra picadas venenosas. Das flores pode-se extrair um corante de coloração azul escuro ou púrpura.

Nome científico: Oenothera speciosa.

Família: Onagraceae.

Nomes populares: gotas-brancas-de-sol, flor-do-dia, prímula-branca-da-tarde.

Origem: Estados Unidos.

Características gerais: planta herbácea rizomatosa, perene, de porte ereto, atinge de 30 a 60 cm de altura. As folhas são alternas e as flores possuem cálice longo, são solitárias, formadas no verão e apresentam pétalas brancas, modificando para cor-de-rosa.

Condições de cultivo: devem ser cultivadas a pleno sol, em solos ricos em matéria orgânica, em regiões mais frias, sendo seu cultivo indicado apenas para a região Sul do país.

Propaga-se por divisão da planta e sementes.

Usos: apropriada para a formação de bordaduras e maciços.

Curiosidades: pode ser usado como essência floral. Algumas pessoas carregam o sentimento de ‘menos valia’, prejudicando o desenrolar de suas vidas. Essa essência floral funciona como uma estação captadora de luz, expurgando tudo que está estagnado, trabalhando a pureza original.
Esta flor é atrativa de várias espécies de inseto, porém as mariposas são os mais comuns, devido ao fato das suas flores abrirem à noite.