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Qualquer pessoa que possui plantas de jardim teme a invasão destas insaciáveis inimigas. As formigas cortadeiras! Ver nossas plantas de jardim destruídas numa só noite é um pesadelo.

Formiga saúva

Acromyrmex spp

As espécies mais comuns são as saúvas (Atta spp) e as quenquéns (Acromyrmex spp), consideradas as principais pragas agrícolas no Brasil.

No entanto, não podemos nos esquecer de que elas têm um papel na manutenção e equilíbrio do ecossistema. Parece incrível, não é? Mas, como tudo na natureza, elas são importantes e têm sua razão de existir:

- Movimentam o solo, fazendo sua aeração da mesma forma que as minhocas.

- Promovem a decomposição de substâncias orgânicas, contribuindo para a reciclagem de nutrientes do solo.

- Algumas espécies são úteis na jardinagem e agricultura, ajudando no controle de pragas, destruindo insetos nocivos às plantas e até mesmo outras espécies de formigas.

Muitas vezes, é mais indicado garantir o equilíbrio entre as populações de espécies diversas que simplesmente destruir indiscriminadamente os formigueiros.

Se existem duas espécies como as saúva e quenquén, a destruição da saúva que tem seus ninhos mais visíveis, fará com que a outra espécie prolifere indiscriminadamente, causando um mal ainda maior.

Acromyrmex

Algumas receitas de uso doméstico podem resolver o problema em pequenos espaços, sem agredir o meio ambiente.

1 – Uso de cal – Para as saúvas, por exemplo, a cal pode ser injetada nos olheiros, o mais fundo possível, usando uma bomba manual e depois injetando água. A aplicação deve ser repetida por mais duas vezes, com intervalo de uma semana.

A cal também deve ser usada em forma de pasta nos troncos das árvores para evitar o ataque das cortadeiras.

2 – Uso de graxa ou vaselina – Para árvores e arbustos, usar uma tira de borracha, untada com graxa ou vaselina, amarrada ao tronco.

Para troncos menores, pode-se usa um copo de plástico invertido em torno do tronco também recoberto com graxa na parte interna. Isto impedirá o acesso das formigas até as folhas.

3 – Sabe que existem plantas que repelem insetos e formigas?

Plante em seu jardim:

cravo da índia (Syzygium aromaticum)

manjerona (Origanum vulgare)

absinto (Artemisia absinthium e A. vulgaris)

alho (Allium sativum)

4 – Água e detergente – Faça uma solução de água quente e algumas gotas de detergente e despeje no olheiro. Cuidado com as folhas das plantas.

5 – Sementes de gergelim – Coloque ao redor do olheiro. As formigas vão carregá-las e serão oferecidas como alimento aos fungos que morrerão. Com o tempo haverá uma redução da população do formigueiro. Pode-se plantas também o gergelim (Sesamum indicum) próximo aos formigueiros.

6 – Outras boas idéias caseiras:

- Cinza e água despejada nos olheiros;

- Borra de café sobre a terra.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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A orquídea pertence a uma família de plantas subdividida em mais de 1.800 gêneros e cada gênero possui de uma a centenas de espécies.

O número total de espécies oscila em torno de 35.000, espalhadas pelos quatro cantos do mundo. O gênero Isabelia, por exemplo, possui uma única espécie. O gênero Cattleya possui cerca de 70 espécies.

E o gênero Bulbophylum tem mais de mil espécies. As orquídeas mais populares são dos gêneros ( C ) Cattleya, (L) Laelia (lê-se Lélia), (Onc) Oncidium (uma das espécies é conhecida como Chuva de ouro), (Milt) Miltônia, (Den) Dendrobium, (V) Vanda, (Phal) Phalaenopsis (lê-se Falenópsis), (Paph) Paphiopedilum, conhecido como sapatinho (lê-se pafiopédilum).

Os nomes das orquídeas são dados em latim ou grego clássicos, línguas mortas, para que sejam os mesmos no mundo inteiro e nenhuma língua viva prevaleça sobre a outra. Assim, orquidófilos de qualquer parte podem trocar idéias sobre as orquídeas sem fazer confusão.

E como, felizmente, continuam a ser descobertas novas espécies, existe uma equipe especializada, chamada de taxonomistas, que recebe o registro de cada ‘nova’ planta e lhe dá o nome adequado, em latim, de acordo com sua linhagem ou de acordo com algum detalhe que lhe seja característico ou, até latinizam um nome próprio dado à flor.

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De acordo com o lugar de origem, as orquídeas são classificadas como Epífitas, Terrestres ou Rupículas.

Epífitas são a maior parte das orquídeas. Vivem grudadas em troncos de árvores, mas não são parasitas, pois realizam a fotossíntese a partir de nutrientes absorvidos pelo ar e pela chuva, não sugando nem necessitando da seiva da árvore para sobreviver.

Terrestres são as que vivem como plantas comuns na terra. Mas é uma porcentagem muito pequena em relação às Epífitas. Alguns exemplares mais cultivados são Cymbidium (Cym), Phaius, Paphiopedilum, Arundina, Neobenthamia, Bletia. Apesar de plantas terrestres, aceitam muito bem o plantio em xaxim desfibrado.

Rupículas são as que vivem sobre rochas. Mas entenda que elas não vivem agarradas a uma pedra lisa, mas fixadas nos liquens e folhagens decompostas acumuladas nas fendas e partes rebaixadas da pedra. Ex.: Laelia flava.

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Quando se tira uma orquídea de seu habitat, seu metabolismo pode mudar na tentativa de se readaptar ao novo ambiente. Por ex., a C. nobilior de Goiás, após amadurecer seus pseudo-bulbos, ficam meses sem chuva. Se trouxermos uma dessas plantas para nosso orquidário e deixarmos de regá-la por este tempo, ela irá desidratar e morrer.

Por quê? Porque em seu habitat, embora não chovesse por tanto tempo, ela obtinha a umidade necessária para sua sobrevivência no líquen acumulado nas cascas porosas das árvores ou por outros agentes diversos invisíveis para o leigo.

Quem chega não percebe estas sutilezas e, quando pensa que está reproduzindo as mesmas condições, pode estar redondamente enganado. Isto sem contar que a própria planta, por instinto de sobrevivência, como já foi dito acima, em ambiente novo, muda seu metabolismo.

Mas, se regarmos sempre com uma água levemente adubada, a planta manterá seu vigor ou até melhorará seu aspecto vegetativo.

Acacallis cianea

Um outro exemplo é a Acacallis cianea, nativa dos pântanos do Amazonas, que vive em temperatura média de 40 graus com umidade relativa saturada. Levada para outra região, irá ressentir-se e ficará sujeita a ataque de pragas e moléstias, sucumbindo.

Entretanto, se for cultivada num ambiente sadio e bem adubada, sua chance de sobrevivência e adaptação ao local aumentará consideravelmente.

Plantas levadas para local adverso a seu habitat, recebendo a profilaxia adequada para sua adaptação, podem ser cultivadas com sucesso.

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Kalanchoe orgyalis

Só no Brasil contamos com mais de 100 tipos de suculentas, plantas cuja característica mais marcante é o fato de armazenarem boa quantidade de água nas raízes, no talo ou nas folhas, o que varia de acordo com a espécie.

Essa adaptação lhes permite manter reservas por períodos prolongados e mesmo viver em locais áridos, secos e de temperatura elevada, como onde surgiram: principalmente em regiões da África e da América.

Embora cactos e agaves sejam consideradas suculentas, essa designação costuma ser feita apenas para as variedades de folhas miúdas, gordinhas e cerosas.

A colher-de-cobre é uma planta nativa de Madagascar, essa suculenta é muito querida para fins ornamentais, pois quando exposta ao sol por um longo período adquire na sua superfície de suas folhas uma belíssima coloração marrom-acobreada, além de sua coloração que é um espetáculo à parte.

Essa suculenta tem esse nome popular devido ao formato em forma de colher de suas folhas. Planta de crescimento lento, pode atingir até 1,5m de altura, formando um lindo arbusto.

O Kalanchoe orgyalis é um arbusto, pertence à família Crassulaceae, NE uma planta perene, de crescimento extremamente lento, muito ramificado, com até 1,8 m de altura e muito ornamental.

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Ficam muito bem em pequenos vasos tanto em ambientes internos (vasos ou diretamente no solo em jardins de inverno), quanto externos como beirais de janelas, jardineiras, sacadas, pequenos jardins, vasos largos, etc.

Algumas espécies conforme crescem tendem a ficar pendentes ou preencher completamente o vaso onde estão, criando belos efeitos!  Como são extremamente ornamentais, podem ser arranjadas de inúmeras maneiras, seja compondo um ambiente com várias espécies ou sozinha num singelo vasinho!

Não exigem cuidados específicos, apreciam pouca água, ficam bem tanto ao sol quanto à sombra, estão sempre bonitas e possuem ciclo de vida perene!

As suculentas preferem os climas quentes e secos. Porém é possível cultivar as suculentas em locais de clima de frio. Porém o que elas não aguentam são as geadas ou inverno úmido.

Assim podem acabar apodrecendo. São necessários alguns cuidados a mais quando cultivadas nestes locais de baixa temperatura, como o controle e diminuição de regas, expor a suculenta a locais de mais claridade do local e protege-las das geadas.

Cultivar em local com boa luminosidade. Vasos baixos e largos, tipo bacia, são os mais indicados para valorizar ainda mais o cultivo de cactos e suculentas.

A melhor composição de terra para este tipo de muda é a composição de um solo mais arenoso. Pedras e pedriscos também são indispensáveis para quem pretende cultivar esta planta, para auxiliar na drenagem da terra e ainda ornamentar o local.

A rega deve ser regular, de 2 a 3 vezes por semana nos dias mais quentes e 1 vez por semana durante os dias mais frios. Existem alguns adubos específicos para suculentas, a suculenta aprecia também um adubo orgânico e animal (como húmus de minhoca, farinha de osso).

Também pode se usar uma farinha de casca de ovos, trituradas, ajudara a manter a sua suculenta saudável e forte.

Descrição
Caule ereto, forte, piloso quando jovem e muito ramificado.

Folhas que se dobram para cima a partir do meio, pontiaguda no ápice e estreita na base, de 5-15 cm de comprimento e 3,5-10 cm de largura. A parte superior das folhas é coberta por uma pubescência característica, semelhante ao feltro, formada por diminutos pêlos cor de canela, que eventualmente envelhecem para a mesma cor da superfície inferior.

Inflorescências em cimeiras de 45-100 cm, com flores amarelo brilhante, que aparecem acima da folhagem. Surgem na primavera.

Em paisagismo é usado em jardins de pedra como planta isolada; também muito cultivado em vasos, tanto em ambientes internos como externos.

Suculenta-Colher-de-Cobre

Cuidados com a Colher de cobre
Clima: Tropical, Subtropical, Oceânico.

A temperatura ideal para cultivar essa planta e entre 16 C° e 30 C°, mas tolera temperaturas, maiores e menores.

Cultivado a pleno sol, o que lhe dá o aspecto acobreado nas folhas. Plantas cultivadas a meia sombra apresentam coloração marrom esverdeada.

O solo deve ser fértil, rico em matéria orgânica e com boa drenagem.  Uma boa mistura para essa planta e formada de argila ou terra vegetal e areia grossa.

As regas devem ser moderadas durante o verão e diminuindo no inverno. Na primavera-verão aplicar um fertilizante para plantas suculentas.

Esse Kalanchoe requer replantio a cada poucos anos. Ao replantar, tome cuidado adicional no manuseio, pois as folhas são um pouco quebradiças.

Atinge até 1,5 m de altura, mas devido ao crescimento muito lento, geralmente e encontrada com pequeno porte e como resultado, a planta é percebida como pequena. O crescimento também pode ser limitado beliscando as pontas dos brotos, o que também estimula a planta a crescer mais forte.

Em seu habitat natural, cresce entre arbustos e afloramentos rochosos e solos secos.

Propagação
Multiplica-se por estacas de mudas laterais enraizadas na areia ou brotações na folha.

A propagação por brotação não é muito utilizada pelo crescimento lento na formação do broto.

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Syringa vulgaris

O lilo ou lilás, como é mais conhecido, é um arbusto ereto, com atrativas florações, folhagem densa, decídua e troncos de madeira oca. A planta é originária do Oriente Médio e em seu estado natural é encontrado em lugares ensolarados, nas margens dos córregos, nas encostas da montanha íngreme e rochosa.

Suas folhas são ovais simples ou cordiforme, com acumen longa, entre 4 e 6 cm de comprimento, de cor verde-azulado ou verde claro e cinza pelo feixe na parte inferior.

O lilo é um arbusto com flores que podem ter cor rosa, roxa, amarela ou branca. Ele é comumente encontrado em lugares mais frios e possui porte grande, alcançando até 9 m de altura. Ao crescer muito, ele pode acrescentar uma fonte de sombra ou servir como uma cerca viva.

As inflorescência são em panículas de 10-20 cm de comprimento. Flores perfumadas que podem ser simples ou dobradas e florescendo na Primavera e Verão. A cor natural é lilás pálido ou branco, mas há agora uma abundância de cultivares que se sucedem na cor branca.

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Como cultivar
O lilo pode ser cultivado em casa, mas é preciso bastante espaço para isso. As melhores épocas para plantá-lo são o outono e a primavera. Se você tiver uma muda, faça um buraco profundo e largo e posicione-a com suas raízes abertas verticalmente no solo.

Se estiver fazendo uma plantação de lilases, dê um espaço de pelo menos 1,5 metro entre os arbustos. Lembre-se de escolher uma área com muito sol à tarde e solo bem drenado. Depois de plantá-los, regue-os bem e mantenha cuidados gerais e poda regular.

Em jardinagem é uma espécie muito ornamental devido à sua forma, sua floração e seu aroma intenso e delicado ao mesmo tempo. Serve como uma flor de corte, também para formar cercas vivas, para formar grupos com diferentes variedades de cores, ou lugar isolado.

Um pouco mais lento de crescimento em seus primeiros anos, após esse período o crescimento é rápido. Tolera geadas fortes. É também resistente à pragas e doenças.

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Aprecia a meia-sombra, mas irá florescer melhor em exposição ao sol.

A irrigação deve ser abundante no verão, especialmente antes da floração.
Necessita de muito fertilizante, uma boa idéia é aplicar adubo orgânico a cada quatro meses.

Preferencialmente o solo neutro ou alcalino e com boa drenagem.

Solo: terra de jardim com um preparado de composto em partes iguais, podendo adicionar um pouco de cal. Suporta areia ou solos argilosos.

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