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carnívora

O que são Plantas Carnívoras?
São plantas com alta capacidade de atrair pequenos animais, incluindo insetos (principais presas), aracnídeos e até mesmo anfíbios, répteis e aves, capturar (através de armadilhas compostas por fohusaus odificadas), digerir (através de enzimas digestivas) e utilizar os nutrientes (principalmente compostos nitrogenados) de suas presas.

Habitam geralmente solos pobres, encharcados e ácidos (baixo pH) com pouca disponibilidade de nitratos (essenciais para a síntese da molécula de clorofila), dependendo assim do nitrogênio contido nas proteínas dos animais, mas, como todo vegetal, é dependente da energia proveniente da luz para sobreviver.

As plantas carnívoras ocorrem predominantemente na faixa tropical do planeta, ocorrendo grande biodiversidade no Sudeste Asiático, Américas e Austrália. Um menor número de espécies ocorrem no sul da Europa e da África, sendo que as mais bem adaptadas ao seu habitat de ocorrência são encontradas em locais inóspitos como o Alasca, Escandinávia e deserto australiano.

Como cultivá-las? Vamos lá:

1º passo – Preparo do Substrato
O solo deve ser basicamente pobre em nutrientes, de pH baixo (ácido) exceto por algumas espécies de Pinguicula (necessitam de pH alto). Os principais componentes para o preparo do solo são: pó de xaxim, musgo (do gênero Sphagnum) e areia.

Há cultivadores que utilizam pó de xaxim e musgo na proporção 1:1; outros, utilizam os três componentes, numa proporção 1:1:1 (a areia, melhora a drenagem do solo, tornando este mais próximo ao tipo de solo natural em que algumas carnívoras crescem).

Estes ingredientes são basicamente neutros em termos de nutrientes e os dois primeiros acidificam o meio (o xaxim é utilizado pelos aquarofilistas para acidificar a água de aquários que contenham peixes de águas ácidas).

A areia deve ser de rio e não do mar (pois esta possui muitos sais, prejudiciais às carnívoras). Com o passar do tempo (dois ou três anos), o musgo se decompõe, sendo necessário o replantio em um substrato novo.

Em alguns casos, determinados componentes podem (ou devem) ser adicionados (carvão vegetal, vermiculita, etc.) para melhorar a drenagem ou a retenção de água do meio. Jamais plante as carnívoras na terra ou substratos adubados.

2º  passo – Onde plantar
Para a imensa maioria das plantas carnívoras, vasos de plástico são os mais indicados por elas necessitarem de alto teor de umidade.

Vasos de plástico de cores claras (branco ou marrom) são mais indicados do que os de cor preta, pois o substrato neles contido aquece menos quando expostas ao sol (e algumas plantas necessitam de raízes resfriadas).

Certifique-se que todo vaso que for usar (exceto pelos vasos destinados à plantas aquáticas) tenha furos embaixo, para drenagem.

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3º passo – Fatores de crescimento
3.1 Iluminação
A maioria das plantas carnívoras necessita de muita luz, luz solar direta, o dia todo (algumas exceções: Utricularia e Nepenthes).

Um sinal de que as plantas não estão recebendo luz suficiente é a perda de sua coloração vermelha (no caso das que têm essa característica, como a Dionaea, as espécies de

, etc.). Não mude as plantas de um lugar à meia-sombra para outro sob luz solar direta repentinamente (mesmo que sejam plantas de muita luz), isto pode provocar danos (e morte) à elas.

Faça-o gradualmente, expondo-as à intensidade de luz cada vez maiores (pois, uma vez que ficaram à meia-sombra, acostumaram-se com essa intensidade de luz). Em certos casos não é possível fornecer às plantas luz forte o dia inteiro (por exemplo, quem mora em apartamento).

Uma solução possível (embora um pouco dispendiosa) é cultivar as plantas em um terrário usando iluminação artificial (lâmpadas fluorescentes, pois as incandescentes consomem muita energia, grande parte dispendida em forma de calor).

3.2 Água
As plantas carnívoras são exigentes quanto à qualidade da água. Esta não pode conter minerais, sais, etc., pois tais elementos agem como adubo (isto é, como veneno). A água de torneira, além de conter cloro (maléfico para todas as plantas) possui muitos minerais, e, provavelmente, deve ter um pH alto.

O cloro se dissipa após 24 horas de descanso, mas restam os minerais, inviabilizando o uso de tal água. O ideal é usar água da chuva ou destilada (esta, entretanto, pode acarretar grandes custos se você possui uma grande coleção). Apesar disso, vários colecionadores vêm utilizando água de torneira com sucesso.

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3.3 Umidade
Quase todas as plantas carnívoras necessitam de ambientes bastante úmidos para crescerem (principal exceção: o Drosophyllum). Algumas, como certas espécies de Nepenthes, necessitam de umidade quase 100%; outras não são tão exigentes. O ideal é que essas plantas fiquem em estufas, aonde a umidade é maior.

Felizmente, nem todas exigem uma estufa ou terrário, podendo ser cultivadas no quintal de casa (mas proteja-as de ventos fortes). Um modo de se aumentar a umidade é usar o musgo Sphagnum no substrato da planta. Este, e também o pó de xaxim, demoram muito a secar após terem sido regados, conservando a umidade por mais tempo.

Para algumas plantas (por exemplo, a Dionaea, várias espécies de Drosera, Sarracenia, etc.) é imprescindível que se coloque embaixo do vaso um prato cheio de água (aconselhamos que se coloque o musgo junto, para evitar eventuais problemas de proliferação de larvas de mosquitos).

Outras (por exemplo, as Nepenthes), no entanto, terão suas raízes apodrecidas (e a planta morrerá, depois) se tal for feito. Muitas espécies de plantas carnívoras entram em dormência no inverno. Nessa época, a umidade deve ser reduzida, deve-se regar menos, como se faz com as plantas ornamentais em geral.

3.4 Temperatura
A faixa de temperaturas à qual as plantas podem ser expostas varia muito conforme a espécie. De modo geral, as que crescem em maiores altitudes toleram (e/ou preferem) temperaturas inferiores às das plantas que crescem em pequenas altitudes. Como muitas espécies de carnívoras necessitam do máximo de luz possível, faz-se necessário deixá-las ao sol.

Contudo, a temperatura do substrato pode elevar drasticamente, e algumas (poucas) espécies necessitam de raízes resfriadas (por exemplo, a Darlingtonia). Logo, torna-se necessário(embora possa não ser suficiente) usar vasos de plástico da cores claras; deixar os vasos ao nível do solo (onde, normalmente, a temperatura é menor); etc.

No inverno, com o decréscimo da temperatura e do período de exposição à luz, muitas espécies passam a”hibernar” ou entram em estado de “dormência”. Nessa época, pode acontecer uma redução da velocidade de crescimento, a planta parar de crescer ou a planta “morrer”, sobrando apenas um hibernáculo (do qual ela “renascerá” na primavera).

Muitas espécies não toleram temperaturas muito baixas no inverno (principalmente geadas), e outras não toleram temperaturas superiores à 40ºC.

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4º passo – Adubação
As plantas carnívoras não necessitam de adubos (químicos ou orgânicos) como as outras plantas, estes produtos são tóxicos para elas. As plantas carnívoras são nativas de ambientes pobres em nutrientes, onde evoluíram por milhares de anos até chegar ao seu estado atual.

Elas são especialistas em absorver os nutrientes das suas presas. Certas espécies se beneficiam de insetos vivos (pois a tentativa de fuga destes ajuda no processo de captura, veja, por exemplo, a Dionaea). Mas se você deixar as plantas no quintal de casa, elas capturarão suas presas sozinhas, sendo desnecessária sua intervenção.

Há, no entanto, relatos de cultivadores que adubaram determinadas plantas carnívoras (usando adubo bastante diluído em água, algo em torno de 1/8 do normal). Embora não tenham morrido, foi notado um efeito indesejado nas plantas: elas “se tornaram menos carnívoras”, isto é, passaram a produzir mais folhas comuns e menos “armadilhas”, o contrário do que acontece quando a planta digere presas.

5º passo – Controle de pragas e doenças
Por mais incrível que possa parecer, essas plantas também são atacadas por alguns insetos (sendo que estes deveriam ser alimento). As pragas mais comuns são: pulgões, ácaros, moscas brancas, larvas, lesmas, cochonilhas, etc.

É preferível não aplicar inseticidas nas plantas carnívoras, já que elas são muito vulneráveis à tais produtos, podendo ser por estes envenenadas. E também não “alimente” carnívoras com insetos mortos por inseticidas, é o mesmo que aplicar um inseticida nelas. Há outros modos menos arriscados de combater determinadas pragas que aplicando um agrotóxico (isto vale para plantas ornamentais em geral).

Comece com procedimentos que dificilmente causarão danos às plantas (como arrancar as folhas infectadas, remover manualmente pragas macroscópicas, submergirem água por algumas horas ou dias, etc.), uso de inseticidas orgânicos, e passe para outros mais fortes (mais arriscados) somente se as pragas não tiverem sido controladas. Assim, um agrotóxico será o último recurso, usado somente se todos os outros recursos falharem.

Também, podem ser problema, os fungos (principalmente em terrários), já que essas plantas crescem em ambientes úmidos, preferidos dos fungos. Para o combate de fungos ou mofo, recomenda-se usar fungicidas que não sejam baseados em Cobre (o mesmo é dito para orquídeas, bromélias, samambaias, etc.).

Uma formulação bastante perigosa e cancerígena é o Benomyl. Sempre tome as devidas precauções (vestir luvas, máscara, etc.) ao aplicar agrotóxicos – alguns deles podem causar graves danos à saúde se utilizados incorretamente.

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5º passo – Controle de pragas e doenças
Por mais incrível que possa parecer, essas plantas também são atacadas por alguns insetos (sendo que estes deveriam ser alimento). As pragas mais comuns são: pulgões, ácaros, moscas brancas, larvas, lesmas, cochonilhas, etc.

É preferível não aplicar inseticidas nas plantas carnívoras, já que elas são muito vulneráveis à tais produtos, podendo ser por estes envenenadas. E também não “alimente” carnívoras com insetos mortos por inseticidas, é o mesmo que aplicar um inseticida nelas. Há outros modos menos arriscados de combater determinadas pragas que aplicando um agrotóxico (isto vale para plantas ornamentais em geral).

Comece com procedimentos que dificilmente causarão danos às plantas (como arrancar as folhas infectadas, remover manualmente pragas macroscópicas, submergirem água por algumas horas ou dias, etc.), uso de inseticidas orgânicos, e passe para outros mais fortes (mais arriscados) somente se as pragas não tiverem sido controladas. Assim, um agrotóxico será o último recurso, usado somente se todos os outros recursos falharem.

Também, podem ser problema, os fungos (principalmente em terrários), já que essas plantas crescem em ambientes úmidos, preferidos dos fungos. Para o combate de fungos ou mofo, recomenda-se usar fungicidas que não sejam baseados em Cobre (o mesmo é dito para orquídeas, bromélias, samambaias, etc.).

Uma formulação bastante perigosa e cancerígena é o Benomyl. Sempre tome as devidas precauções (vestir luvas, máscara, etc.) ao aplicar agrotóxicos – alguns deles podem causar graves danos à saúde se utilizados incorretamente.

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6º passo – Métodos de Propagação
Nem todos os métodos funcionam para todas as espécies (há, por exemplo, espécies que podem ser propagadas apenas por sementes). Alguns têm alta taxa de sucesso, outros, muito baixa. Em geral, os métodos de reprodução vegetativa resultam em uma planta adulta em bem menos tempo que se propagada por sementes.
* Por sementes: algumas plantas necessitam ser polinizadas, outras polinizam-se sozinhas; colha as sementes quando a haste floral e a flor ficarem bem secas (isto é, quando o fruto estiver formado); para alguns gêneros, semeie logo após colhidas, outros (como Sarracenia) necessitam de um período de alta umidade e baixas temperaturas (chamado de “estratificação”) para simular o inverno. Para semear, jogue as sementes sobre um substrato úmido e forneça bastante luz e umidade.
* Por folhas: retire uma folha saudável da planta (junto com o máximo de pecíolo possível) e deixe-a sobre um substrato úmido, novas mudas devem brotar após algum tempo (aplica-se à algumas espécies de Drosera, de Genlisea e à Dionaea).
* Por armadilhas: o mesmo procedimento para cortes de folhas, acima descrito (aplica-se à algumas poucas espécies de Genlisea).
* Por raízes: retire um pedaço das raízes e siga o mesmo procedimento para as folhas (aplica-se à algumas espécies do gênero Drosera).
* Por estacas: corte um pedaço do caule contendo duas folhas, corte 1/3 das folhas; forneça água e umidade até que se formem novas raízes (aplica-se às Nepenthes).
*Por divisão: divida o rizoma (aplica-se à espécies dos gêneros Sarracenia e Heliamphora) ou a planta inteira (aplica-se à algumas espécies de Drosera e Pinguicula) em duas partes.
* Por brotos laterais: retire brotos laterais da planta mãe e plante-os em separado (aplica-se somente às bromélias, no caso, Brocchinia e Catopsis.

6º passo – Replantio
O replantio é necessário quando:
1. A planta tornou-se grande demais para o vaso em que está plantada (isto é, as raízes estão sendo danificadas),
2. O substrato começa a se decompor (principalmente o musgo),
3. Deseja-se propagar a planta (dividindo as raízes, no caso).

Ao replantar, tome cuidado para não danificar as raízes, posto que algumas carnívoras possuem raízes muito frágeis e delicadas. Para muitas, a melhor época para o replantio é o início da primavera, pois as plantas estão voltando a crescer ativamente, e têm energia para se recuperarem de eventuais choques que o replantio possa causar-lhes.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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A Lunaria annua, mais conhecida como Moeda do Papa o Moedas de Judas, é uma planta herbácea pertencente à família das Brassicáceas. É nativa do sul da Europa e se adaptou a diversos ecossistemas, o que a torna apreciada na jardinagem por sua beleza e características botânicas.

É apresentada como uma planta bienal, o que significa que seu ciclo de vida se estende além de um ano.

Descrição geral
Lunaria annua tem um crescimento que pode variar entre 0.5 e 1.5 m. Sua estrutura é larga e ramificada, o que confere um ar exuberante a qualquer jardim. Durante a primavera, esta planta produz flores de quatro pétalas que podem ser branco, rosa, roxo ou magenta.

Essas flores são poucas em número, mas estão agrupadas em panículas, proporcionando uma visão espetacular durante os meses de floração.

Características das folhas e flores
As folhas da Lunaria são grandes e têm um formato triangular, com bordas irregulares que são muito características. Os caules são eretos e podem apresentar uma coloração verde-clara ou, em algumas cultivares, tons bordô.

A floração é uma das características mais notáveis, pois não é apenas atraente para os humanos, mas também atrai vários insetos polinizadores, como borboletas e abelhas, que são essenciais para sua reprodução.

As cápsulas que produz são planas e translúcidas, semelhantes a moedas, mantendo sua beleza durante todo o inverno. À medida que secam, essas cápsulas adquirem um brilho perolado que se torna visível quando expostas à luz, revelando as sementes que contêm.

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Cuidados com Lunaria annua
A Lunaria é fácil de cultivar e não requer cuidados excessivos. Pode ser plantada em áreas que recebem luz do sol direto, em meia-sombra ou mesmo em sombra total.

Prefere solos que mantenham boa frescura e drenagem, e é capaz de se adaptar a diferentes tipos de solo, incluindo solos arenosos e calcários. Apesar da sua resistência, é importante manter uma rega moderada, evitando que o substrato seque completamente.

Em relação a pragas e doenças a Lunaria é razoavelmente resistente, embora o excesso de umidade deva ser evitado, pois pode causar problemas com fungos. Devido ao seu sistema radicular, não tolera bem transplantes, por isso é aconselhável semeá-la diretamente no seu local definitivo.

Reprodução e semeadura
Ela pode ser facilmente propagada a partir de sementes, que geralmente são semeadas na primavera. A Lunaria tem a capacidade de auto-semeadura, o que significa que, uma vez estabelecido, ele pode continuar a se regenerar sem intervenção humana.

Comportando-se como uma planta bienal, o primeiro ano verá o desenvolvimento de uma roseta de folhas e raízes, enquanto o segundo ano será dedicado à floração e à produção de sementes.

Sua estética é um dos principais motivos para seu cultivo. Lunaria é frequentemente usada em fronteiras de jardins e grandes vasos de flores. Além disso, os ramos com as vagens secas são muito valorizados em arranjos florais, pois conferem um toque delicado e duradouro

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Usos culinários
Os brotos jovens da Lunaria podem ser comidos crus em saladas, dando um toque picante e saudável. As raízes também são comestíveis e podem ser comidas descascadas antes da floração. Além disso, o sementes Eles são usados ​​no preparo de mostardas e molhos, conferindo um sabor diferenciado aos pratos.

Uma receita popular que inclui sementes de Lunaria é a mostarda. Para prepará-lo, as sementes devem ser embebidas em vinagre e outros ingredientes, criando um condimento único que pode ser um ótimo acompanhamento para a mesa.

Lunaria annua é uma planta versátil e funcional que não apenas embeleza jardins com suas flores e frutos encantadores, mas também oferece benefícios medicinais e culinários.

Seu cultivo fácil faz dela uma escolha ideal tanto para jardineiros iniciantes quanto experientes. Com ela, você pode desfrutar de um toque da natureza em sua casa, além de explorar seus diversos usos que enriqueceram a cultura e a medicina tradicional.

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Sparaxis tricolor

A Sparaxis tricolor é uma planta bulbosa nativa da África do Sul que pertence à família Iridáceas. Este gênero inclui aproximadamente 12 espécies, sendo a mais comum a Sparaxis tricolor uma das mais populares por sua floração atraente.

Suas flores são pequenas, mas muito vistosas, destacando-se pela mistura de cores vibrantes. É frequentemente cultivada em jardins, terraços e varandas, tanto pelo seu valor ornamental quanto pelo seu uso em arranjos florais.

Características do Sparaxis tricolor
É uma planta perene que apresenta altura que varia entre 30 e 50 cm. Suas folhas são lineares e de coloração verde intensa, proporcionando um excelente contraste com suas flores.

São constituídas por seis pétalas que podem apresentar uma variedade de cores, incluindo amarelo, laranja, vermelho e branco, geralmente com listras ou manchas que lhes conferem uma aparência única. Elas florescem principalmente durante a primavera, acrescentando um esplendor especial aos jardins nesta época do ano.

Cuidados básicos com Sparaxis tricolor
Para garantir que a planta cresça saudável e florescer abundantemente, é essencial seguir alguns cuidados essenciais:
* Exposição: A Sparaxis tricolor se beneficia da exposição ao sol pleno ou à meia-sombra. No entanto, deve ser protegida da geada, pois não tolera frio extremo.
* Solo: O solo deve drenar bem. Recomenda-se misturar solo de jardim com 25% de areia grossa e 25% de turfa para melhorar a drenagem.
* Irrigação: A rega deve ser moderada. Aproximadamente um copo de água a cada dois dias é suficiente. É importante evitar o excesso de água para evitar o apodrecimento do bulbo.
* Fertilização: Para promover uma boa floração, ela deve ser fertilizada no inverno com turfa e esterco. Também é aconselhável adicionar fertilizante orgânico em pó a cada 15 dias depois que as flores murcham.

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Reprodução da Sparaxis tricolor
Ela se reproduz facilmente dividindo seus bulbos. Este procedimento é realizado no outono, onde os bulbos devem ser plantados a uma distância de 5 cm entre eles já uma profundidade de 8 cm no chão. Essa forma de propagação permite que a planta se espalhe e forme touceiras atraentes no jardim.

Doenças e pragas
A planta é bastante resistente; No entanto, seu maior inimigo é o excesso de água, o que pode causar apodrecimento do bulbo. É importante verificar regularmente o estado da planta e tomar medidas preventivas, como garantir uma boa drenagem do solo.

Benefícios do cultivo de Sparaxis tricolor
Além da sua beleza ornamental, a Sparaxis tricolor oferece vários benefícios para jardineiros:
* Floração longa: As flores de Sparaxis tricolor tendem a durar muito tempo, o que significa que fornecem cor aos jardins por várias semanas.
* Usos versáteis: Podem ser usadas em vasos, arranjos florais e até mesmo como cobertura de solo em jardins ornamentais e bordaduras mistas.

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A Sparaxis tricolor é uma excelente opção para quem quer dar um toque de cor ao seu jardim. Com cuidados simples, você pode aproveitar suas flores abundantes e variadas toda primavera. Sua adaptabilidade e beleza fazem dela um dos bulbos mais apreciados pelos jardineiros.

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As petúnias podem ser classificadas em quatro tipos principais: Grandiflora, Multiflora, Milliflora e Spreading (ou Wave). A Grandiflora é conhecida pelas suas grandes flores, a Multiflora por flores abundantes, a Milliflora por flores menores e a Spreading por seu hábito de crescimento rasteiro.

petúnia grandiflora

Grandiflora:
* Caracterizada por flores grandes e vistosas, muitas vezes com pétalas largas e dobradas.

* Disponível em uma ampla gama de cores e padrões.

* Ideal para vasos e canteiros, onde as suas grandes flores podem ser apreciadas.

petúnia multiflora

Multiflora:
* Produz um grande número de flores ao mesmo tempo, criando um efeito de floração abundante.

* As flores são menores do que as da Grandiflora, mas a grande quantidade compensa.

* Ótima para canteiros e bordaduras, onde a densidade das flores cria um tapete colorido.

petúnia miliflora

Milliflora:
* Possui flores menores e mais compactas, geralmente com cerca de 2,5 cm de diâmetro.

* Existem também variedades com flores duplas, que são ainda mais bonitas.

* Ótimas para recipientes e bordaduras, onde a sua compacta forma e grande quantidade de flores são aproveitadas.

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Spreading (ou Wave):
* Conhecidas por seu hábito de crescimento rasteiro, ideal para cestos suspensos e bordaduras.

* Possuem um crescimento abundante, cobrindo a área rapidamente com flores.

* Excelente para cobrir áreas em declives ou bordas de jardins, onde as flores podem criar um efeito cascata.

Além desses tipos, existem também as petúnias Surfinia e Cascadia, que são variedades pendentes, muito apreciadas pela sua floração abundante e cores vibrantes.

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