A maior parte se adapta bem a temperaturas entre 15 e 25 graus centígrados. Entretanto, há orquídeas que suportam temperaturas mais baixas, como Cymbidium, Odontoglossum, Miltonias colombianas, todas nativas de regiões elevadas.
Outras já não toleram o frio. É o caso das orquídeas nativas dos pântanos da Amazônia, como C. áurea, C. eldorado, C. violácea, Diacrium, Galeandra, Acacallis. Assim, devemos cultivar orquídeas que se aclimatem no lugar em que vão ser cultivadas.
Caso contrário, o cultivo será muito mais trabalhoso, muitas vezes resultando em perda da planta. Felizmente, no Brasil, a variação de temperatura é adequada para milhares de espécies, algumas se adaptam melhor no planalto, outras nas montanhas, outras nos vales ou no litoral, mas justamente a variação de clima e topografia propicia a riqueza de espécies que temos.
Água e Umidade – A umidade relativa do ar (quantidade de vapor d´água existente na atmosfera) nunca deve estar abaixo de 30%, caso contrário, as plantas se desidratarão rapidamente.
Em dias quentes, a umidade relativa do ar é menor, por isso é necessário manter o ambiente úmido e molhar não apenas a planta, mas também o próprio ambiente. Num jardim, com muitas plantas e solo de terra a umidade relativa é bem maior do que numa área sem plantas com piso de cimento.
Luminosidade – Luz é essencial. O ideal é manter as plantas sob uma tela Sombrite de 50 a 70%, dependendo da intensidade da insolação local. Assim elas receberão claridade em luz difusa suficiente para realizarem a sua função vital que é a fotossíntese.
Se as folhas estiverem com cor verde garrafa, é sinal de que estão precisando de mais luz. E se estiverem com uma cor amarelada, estão com excesso de luz. Existem orquídeas que exigem mais sombra: é o caso das microorquídeas, Paphiopedilum, Miltônias colombianas.
Para estas plantas pode ser usada uma tela de 80% ou uma tela dupla de 50% cada. Há outras que exigem sol direto, como a Vanda teres e Renanthera coccinea que, se estiverem sob uma tela, poderão crescer vigorosamente, mas dificilmente darão flor.
Há outras que também exigem sol direto como C. warscewiczii, C. persivaliana, Cyrtopodium pela simples razão de ser esse o modo como vivem nativamente.