Propagação por semeadura natural
Ocorre na natureza através da ruptura do fruto da orquídea que pode conter milhares de sementes, que são espalhadas pelo ventos, sendo que menos de uma dezena consegue encontrar condições ideais para germinar.
Semeadura artificial simbiótica de sementes
Era um processo muito utilizado pelos orquidófilos amadores mais antigos, com vistas a obter mudas de Laelias e Cattleyas e híbridos primários. A técnica consistia em espalhar as sementes em placas de xaxim devidamente preparadas para tal fim, além da pulverização com solução enriquecida de micorrhyza.
Semeadura artificial assimbiótica de sementes
Embora alguns orquidófilos mais avançados dominem esta técnica laboratorial, é mais praticada para a produção em escala comercial. Consiste na semeadura em frascos esterilizados, contendo em seu interior um substrato à base de agar-agar e outros nutrientes.
À medida que as pequenas plantas vão se desenvolvendo, são necessários os repiques, ou seja, a transferência para outros frascos, onde em menor quantidade podem se desenvolver melhor. Após atingirem um tamanho entre 5 e 8 cm as mudas (seedlings) são replantadas em um vaso coletivo, contendo substrato macio e bem arejado.
À medida que as mudas se desenvolvem, vão surgindo outros pequenos pseudobulbos e os seedlings deverão ser sucessivamente replantados em vasos coletivos ou vasos individuais. Orquídeas híbridas levam em média 7 anos do estágio da semeadura até a primeira floração.
Ttipos de fecundação
Self - Quando a flor é fecundada pelos próprios polínios.
Sibling – Quando uma flor é fecundada pelos polínios de outra planta da mesma espécie.
Híbrido – Quando a flor é fecundada pelos polínios de outras plantas de espécies diferentes. Deve-se pesquisar os gêneros e ou espécies compatíveis, pois vários cruzamentos são incompatíveis e não germinam.
Coleta de sementes
Para o adequado aproveitamento das sementes, a cápsula deve estar, de preferência madura, mas não aberta. As sementes podem ser guardadas por no máximo 6 meses, em envelopes de papel e em lugar seco.
Para saber se elas estão em condições de germinar, pode-se observá-las em um microscópio. Um grande número de sementes encorpadas e com o centro preto, indicam que estão em condições de germinação. As sementes desidratadas ou transparentes não irão germinar.
Para separar as sementes, férteis das inférteis, isto quando forem sementes soltas (fora da cápsula), coloque com cuidado, as sementes em um tubo de ensaio, coloque água da torneira, até quase encher o vidro. Agite bem e deixe descansar. Repita a operação mais duas ou três vezes.
As sementes boas irão se depositar no fundo e as inférteis irão ficar suspensas na água, com cuidado derramar essa água até sair a maioria dessas sementes inférteis.
Repetir a operação, se houver poucas sementes ruins, não há problema.
Coar em filtro de papel e deixar secar, á sombra.
Clonagem em plantas
A palavra clone deriva do grego “klón”, que significa broto e pressupõe, a existência de um indivíduo gerador e a ocorrência de reprodução assexuada.
Toda vez que um ser é gerado a partir de células ou fragmentos de uma mesma matriz, através de um processo de reprodução assexuada que resulta na obtenção de cópias geneticamente idênticas de um mesmo ser vivo (microrganismo, vegetal ou animal), acontece uma clonagem.
A clonagem pode ser natural ou induzida artificialmente. A clonagem é natural em todos os seres originados a partir de reprodução assexuada, ou seja, na qual não há participação de células sexuais (gametas), sendo este o meio mais frequente e natural de reprodução de vegetais. Ao fazerem mudas de plantas, os agricultores estão produzindo clones.
A clonagem é, às vezes, o único meio de fazer a multiplicação de uma planta. É o que acontece com a bananeira e, geralmente, com a parreira e a cana-de-açúcar. Se alguém corta um pedaço do tronco de uma bananeira e o joga no canteiro, outra vai brotar espontaneamente. Ou seja, a célula especializada do tronco é capaz de gerar um ser idêntico a si a partir de seu próprio material genético.
A clonagem induzida artificialmente é uma técnica da engenharia genética aplicada em vegetais e animais, ligada à pesquisa científica. Nesse caso o termo aplica-se a uma forma de reprodução assexuada produzida em laboratório, de forma artificial, baseada em um único patrimônio genético.
A partir de uma célula-mãe ocorre a produção de uma ou mais células (idênticas entre si e à original) que são os clones. Essa técnica é utilizada em larga escala em muitas culturas comerciais, com a finalidade de aumentar a produção, melhorar a qualidade e uniformizar a colheita.
A técnica da clonagem in vitro de plantas, também conhecida por micro propagação, devido ao emprego de porções de tecidos bastante pequenas, tem-se mostrado de enorme importância prática e potencial nas áreas agrícolas, florestal, horticultural, bem como na pesquisa básica em geral.
Thursday, 20. January 2011
Olá.
Gostaria de um grande favor, minhas orquídeas estão com fungos, não estou conseguindo fazer o controle deles, já usei várias coisas, fungicidas sistêmicos e todas as caldas que conheço. Tenho um viveiro caseiro, não é nada comercial. Tenho várias espécies, todas num viveiro. Gostaria de uma indicação, um produção (uma empresa que venda, em pouca quantidades) .
Atenciosamente,
Patricia