A única forma de evitar a disseminação de vírus nas orquídeas, é adotar procedimentos para:
1) Identificar plantas doentes;
2) Evitar introduzir plantas doentes no orquidário;
3) Eliminar plantas infectadas;
4) Prevenir novas contaminações.
De forma prática, seguem algumas “regras básicas”:
1 – Não adquirir plantas “de risco” (coleções antigas, orquidários comerciais sem normas rígidas de controle etc.)
2 – Aceitar presentes de “cortes especiais” com reservas. Manter tais plantas isoladas por 1 ano, ou até que tenha feito teste em laboratório.
3 – Eliminar prontamente quaisquer plantas comprovadamente doentes com vírus;
4 – Isolar plantas suspeitas
5 – Desinfetar bancadas, removendo detritos (raízes mortas etc.), antes de renovar com plantas novas;
6 – Não reutilizar cacos ou vasos (vasos podem ser reutilizados, se mergulhados numa solução de cloro a 20% por 2 horas, depois secas ao sol)
7 – Manter limpo o local de plantio, não misturando xaxim velho com novo etc.;
8 – Não replantar grande número de plantas num só dia, principalmente se forem plantas adultas e antigas;
9 – Controlar pragas
10 – Manter distância entre os vasos (1/2 diâmetro do vaso);
11 – Embalar adequadamente plantas de exposição, para minimizar atrito e feridas;
12 – Não manusear em demasia as plantas. Cuidado ao retirar partes secas ou mortas, para não ferir as plantas;
13 – Não pendurar plantas umas sobre as outras;
14 – Não reutilizar água ou solução de fertilizante;
15 – Esterilizar ferramentas adequadamente;
16 – Não fumar no orquidário.
17 – Nunca andar pelo orquidário, com canivete na mão, cortando flores e folhas, tirando mudas, etc., utilizando a mesma ferramenta.