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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

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Não é novidade para ninguém que o meio ambiente é um parceiro do ser humano desde  do início de sua existência, não é verdade?

Naquela época, de uma forma nômade, os nossos ancestrais buscavam uma forma de se defender do frio e da fome, além dos grandes animais que por aqui perambulavam. Só que, apesar dessa ligação íntima que possuímos com a natureza, não conseguimos retribuir essa importância à altura. E por que isso?

O aquecimento global
Basicamente, um dos grandes problemas está com a exploração desenfreada que os seres humanos começaram a fazer com a natureza a partir da Idade Média, quando os europeus começaram a encontrar as terras à oeste, que viriam a se transformar na atual América.

Com a globalização e com as revoluções industriais, a ação humana no meio ambiente nunca fora tão destrutiva. Alguns estudiosos acreditam que, em um período de tempo não muito longo, o planeta irá sofrer um dos primeiros problemas decorrentes do aumento da temperatura no planeta, como é o caso do derretimento das geleiras em vários lugares, principalmente nos polos.

Com esse derretimento, é esperado que os níveis dos oceanos aumentem de uma forma assustadora, que fará com que algumas das cidades costeiras mais conhecidas do mundo possam ficar embaixo da água. Além do aumento dos oceanos, é esperado também o aumento de temperatura média do planeta.

Porém, algumas nações já começaram a acordar para esses problemas, trabalhando em conjunto para poder evitar que esses problemas se aprofundem ainda mais. Essas nações estão comprometidas em frear o lançamento de gases venenosos na atmosfera, bem como também frear o lançamento de dejetos perigosos em rios e afluentes.

Tais movimentos começaram a ter força a partir da década de 1970 e, desde então, não parou mais. O problema é que, atualmente, o planeta vem sofrendo um revés nessas políticas, com a eleição de líderes que não estão muito preocupados com o futuro do nosso planeta.

Cattleya Aurantiaca

Deixando essa calorosa discussão um pouco de lado, o fato é que os seres humanos estão cada vez mais dando importância para o fato de manter a natureza ao nosso lado: algumas pessoas escolhem ter animais de estimação perto de si. Outros, porém, preferem as plantas.

Para esse último caso, nós iremos dar uma sugestão muito boa para essas pessoas: você já ouviu falar das orquídeas? Aqui nesse artigo, iremos falar um pouco mais sobre elas, além de um método para poder identificar qual é a espécie de orquídea que você está lidando.

As orquídeas nada mais são do que flores  tipicamente tropicais, com uma aparência única: elas conseguem ser, ao mesmo tempo, bastante importantes para a natureza e também muito esbeltas e bonitas.

Não é à toa que ela é uma das maiores apostas do mercado floricultor, com diversas espécies criadas em laboratório com o intuito de criar outros estilos de orquídeas que podem satisfazer o comércio (ou, quem sabe, o próprio consumidor).

De forma natural, a orquídea possui mais de 500 espécies catalogadas, sendo que, dessas 500, mais de 350 estão localizadas aqui em nosso país.

De acordo com os registros históricos, a orquídea é uma planta que é originária da Ásia, tendo sido trazida para cá por forças naturais ou por humanos que tenham cruzado a Ásia e chegado até a América por meio do estreito de Bering, no extremo leste da Rússia e no Extremo Oeste dos Estados Unidos.

Sophronitis Cernua

A orquídea se caracteriza como sendo uma planta com um caule de cor verde, podendo em algumas espécies ter a coloração marrom, incluindo as suas folhas, que são bastante características e marcadas.

E, mais acima, as estruturas que darão origem a uma flor que pode ter uma cor, como branca, ou, ainda, misturar diversas cores em suas pétalas. Enquanto as orquídeas amarelas, brancas e lilás se caracterizam por serem as mais comuns, existem as mais raras, como é o caso da orquídea negra: poucas pessoas no mundo cultivam esse exemplar, por conta de suas exigências ambientais.

Além de ser empregada fortemente no setor de decoração, a orquídea se destaca, também, por estar presente na indústria alimentícia, com uma essência que está em, praticamente, todos os alimentos processados do planeta: estou falando da baunilha, que é extraída de uma espécie de orquídea, a Vanilla.

Ela foi descoberta na América do Sul, pelos europeus que desbravaram e exploraram a América como se não houvesse amanhã. Foram os responsáveis por espalhar o uso dela como tempero em seus alimentos, principalmente pães, bolos e biscoitos.

Apesar de estar catalogada quinhentas espécies, estima-se que existam mais de trinta e cinco mil espécies de orquídeas. Ou seja, são orquídeas para floricultor nenhum botar defeito, não é mesmo? Mas você sabia que é bastante fácil identificar as espécies de orquídeas apenas por suas flores ou folhas.

Phalaenopsis_8

Uma das vantagens em saber identificar a espécie da orquídea é, justamente, para saber se o ambiente que ela for ficar é condizente com a espécie que vai ser adquirida. Por exemplo: se a sua casa for muito fria, sabendo identificar a espécie, é possível dizer se ela vai sobreviver no novo ambiente.

Na maioria das vezes, as orquídeas que são vendidas no mercado já vêm floridas. Nesse sentido, a sua identificação fica mais facilitada. Mas como já dito anteriormente, é fácil fazê-las também pelas suas folhas.

E, segundo botânicos, as folhas são a parte da orquídea que mais fáceis podem ser identificadas, já que as flores são os itens que mais se parecem uma com as outras. Elas são as responsáveis pela coleta de luz e trocas gasosas com a atmosfera, através do conhecido processo da fotossíntese.

As suas colorações verdes se explicam por conta da grande concentração de clorofila em suas células.

Orquídea no vaso
Pelas folhas, é possível identificar o tipo de orquídea se atentando aos seguintes tópicos: distribuição das folhas, o formato delas, a sustentação das mesmas, a espessura e cor, além de outras características, como a idade das folhas, já que a orquídea costuma manter as folhas por muitos e muitos anos. Então, muita atenção!

Observar o formato da folha, além de sua espessura e de sua posição em relação à luz solar pode ajudar muito para definir a espécie da orquídea que está sob sua análise. Outra forma (e isso vale também para as flores) é procurar por fotos parecidas na internet, a fim de ter certeza sobre a espécie.

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Ophrys insectifera

A engenhosidade da natureza é algo que realmente nos causa grande surpresa e fascínio. A espécie de orquídea Ophrys insectifera é um grande exemplo de como a natureza é sábia em tudo o que faz.

Quando olhamos ao longe essa bela planta temos a impressão de estar olhando uma folhagem com alguns insetos, mas na verdade a forma de inseto que a planta possui faz parte do seu sistema de atração dos seus polinizadores naturais. Vamos entender isso melhor.

Entendendo a forma de inseto
Essa planta é nativa da Europa e costuma se dar bem em solos mais alcalinos. Seu nome foi atribuído devido ao fato de que sua inflorescência parece com um inseto. A sua forma é uma estratégia de sedução para os insetos que são os seus polinizadores naturais.

Os insetos são atraídos pela forma e tentam copular com a inflorescência até que percebem que não é um inseto real.

Porém, quando eles se dão conta do engano já estão carregando o pólen da planta sem nem se dar conta.

É assim que essa espécie de orquídea consegue se proliferar, um método bem curioso para uma planta, não é mesmo? Para se ter uma idéia de como a Ophrys insectifera é especialista em enganar os insetos ela consegue até mesmo imitar o feromônio que atrai os insetos. Com isso os insetos são atraídos pela forma e pelo odor.

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Orquídea fora de ameaça
A espécie Ophrys insectifera é considerada como uma orquídea fora de ameaça de extinção por ter facilidade de propagação, em parte pelo truque com os insetos polinizadores, e porque pode ser encontrada em toda parte do continente europeu. A maior concentração dessa espécie é a Europa Central.

A espécie se estende da Irlanda alcançando a região de montanhas ao norte da Espanha. No Reino Unido se observa uma queda acentuada na quantidade de espécimes dessa planta.

Habitat natural da Ophrys insectifera
Em geral essa planta pode ser encontrada em habitats como pântanos, pinhais e prados. O crescimento dessa orquídea se dá geralmente do ambiente seco para o ambiente molhado.

Cresce bem a pleno sol ou com sombra, seu período de floração é de maio a julho. Uma bela planta que oferece um festival de beleza para os olhos com suas formas exóticas. Essa é uma planta de sistema terrestre.

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Fatores de ameaça para a Ophrys insectifera
Podemos dizer que os fatores de ameaça dessa espécie são os mesmos de outras espécies com destaque para o aumento da urbanização.

Com a destruição dos seus habitats naturais plantas como a Ophrys insectifera, que dependem essencialmente do seu meio para viver e se proliferar, têm entrado em decadência em termos de quantidade.

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orquídea

Essas lindas plantas são apreciadas a muitos anos. Antigamente era apenas privilégio dos mais ricos. Há quem diz que trocaria um carro por uma orquídea.

Hoje em dia é muito possível cultivar orquídeas gastando pouco ou muito pouco para isso. As pesquisas sobre manejo de espécies e sobre hibridação baratearam e ampliaram muito as possibilidades de plantio.

Orquídeas são plantas que possuem uma adaptação evolutiva para viverem sem fixarem suas raízes na terra, ou seja, costumam crescer em galhos de outras plantas, em paredes, telhas, e vários outros locais.

São plantas que podem ser muito difíceis de cuidar, mas com algumas técnicas não tem erro, você consegue fazer florescer e durar vários anos.

Para plantar e cultivar orquídeas, basta escolher a espécie ideal para o local onde você quer plantar, para que ela goste e suporte o tipo de solo, o tipo de clima, que envolve temperatura, vento, umidade, etc.

Existem centenas de espécies e muitas delas podem ser plantadas dentro de casa, sem auxílio de mais ninguém e sem gastar muito.

Orquídeas-Em-Telha-De-Cerâmica

Orquídeas em telha de cerâmica
Uma técnica que vêm ganhando o coração dos cultivadores de orquídeas é o plantio de espécies em telhas, sim telhas, aquelas que colocam para cobrir quintais e forros de casas. Fica lindo e é bem diferente.

Neste artigo será citado as técnicas para plantar orquídeas em telhas, e como cuidar delas depois, para que floresçam e fiquem saudáveis.

Existem mais de 50 mil espécies de orquídeas, sendo que aqui no Brasil você pode encontrar para comprar mais de 3,5 mil tipos. Uma das mais comuns são as Phalaenopsis, mas também existem as Dendrobium, Oncidium, Vanda, Cattleya e Denphal.

Todas elas se adaptam muito bem ao clima brasileiro e são fáceis de serem encontradas para venda. Além disso, já existem muitos adubos, fertilizantes e inseticidas que são indicados para estas orquídeas, facilitando o cultivo.

De qualquer forma, você primeiro irá decidir onde irá plantar, dentro de casa, no quintal, no jardim, próximo a janelas, próximo a ventos, em alta claridade ou baixa claridade.

Depois disso converse com o vendedor da loja de jardinagem para escolher a espécie ideal. Assim você vai economizar esforço e dinheiro para fazer ela ficar saudável e conseguir florescer, já que ela estará adaptada naturalmente ao ambiente e substrato onde será plantada.

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Materiais necessários:
*
Bucha vegetal esterilizada ou musgo esfagno
* Tesoura
* Barbante de nylon ou barbante
* Muda de orquídea (escolher espécie ideal para o clima onde você mora)
* Telha de cerâmica
* Furadeira

Procedimentos:
*
Furar a telha com uma furadeira com broca fina em dois ou quatro lugares (dois para cada orquídea que irá plantar)
* Furar a telha em cima (no local onde ela será pendurada na parede)
* Cortar a bucha vegetal e um tamanho de aproximadamente 20 cm
* Com cuidado, abrir a bicha vegetal no meio
* Embrulhar as raízes da orquídea com a bucha vegetal
* Passar o barbante nos furos
* Prender a bucha e amarrar o barbante atrás da telha, para não ficar visível
* Fixar a telha onde desejar, na casa. Use a criatividade.

Dicas
* Antes de cortar ou mexer com sua orquídea utilizando algum instrumento, sempre esterilize-o. Isso evita a transmissão de doenças e praças entre uma planta e outra. Mas lembre-se de esperar a tesoura esfriar antes de usar, senão irá machucar a planta.

* Sempre que destacar uma folha da planta, passe canela em pó no local do corte, pois este é um cicatrizante natural.

* Manchas que aparecem na folhagem pode ser amenizada com fumo de corda. Para isso basta ferver o fumo em água por uma hora até que ele se torne uma solução muito concentrada.

Depois dilua em água, espere esfriar e use um borrifador para jogar a solução nas folhas doentes. Use sempre que precisar.

* Pragas comuns, como cochonilhas e pulgões aparecem bastante nas orquídeas, para isso basta lavar as folhas com sabão de coco. Esfregue com delicadeza e enxágue bem.

* A coloração da folhagem das orquídeas dizem muito sobre sua saúde. Se estiverem muito escurecidas, troque a planta e a coloque em um local com mais incidência de luz solar, já que normalmente as espécies de orquídeas florescem mais em locais com alta incidência solar.

* Evite o excesso de água na sua orquídea. Claro que isso depende da espécie, mas normalmente nenhuma espécie de orquídea necessita de muita água. Na verdade podem ficar doentes e morrer se forem regadas em excesso.

Veja a necessidade da planta, mas normalmente uma vez por semana de rega é suficiente para aquelas que estão em lugares mais quentes. No caso das orquídeas em telha, não se preocupe muito com o tanto de água, pois ela irá ser drenada rapidamente.

* A luz solar deverá ser muito presente, mas se for possível, de maneira indireta, ou seja, apenas a claridade. A folhagem mais clara indica que ela está gostando da incidência de luz. Se estiver muito clara quase queimando, troque para um local menos claro. Se estiver escura, ela precisa de mais luz.

* Fertilizantes: Hoje em dia existem vários fertilizantes prontos à venda, com preço acessível, para orquídeas. Basta ir em uma loja de jardinagem e levar a planta ou o nome da planta e pedir um fertilizante adequado. Usar como indicado na embalagem.

* Deixe-as fora de casa. Muitas espécies – a maioria – de orquídeas precisam de variação de temperatura para florescerem. Essa variação é garantida se elas estiverem mais em contato com a natureza. Dentro de casa a variação pode nem existir e aí nunca irão florescer. Se não for possível, mantenha-a próxima a janela.

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* Adube com adubos químicos, orgânicos ou minerais. No caso do adubo mineral, você poderá utilizar o NPK, dissolvendo-o em água e aplicando no substrato (neste caso, na esponja) a cada duas semanas. Os adubos orgânicos podem ser por exemplo a farinha de osso, o bokashi ou a torta de mamona.

* Folhas amareladas sinalizam excesso de água ou falta de nutrientes.

* Folhas enrugadas são indício de falta de água. Bulbos encolhidos também.

* Para evitar que as plantas se queimem, proporcione para elas um ambiente bem ventilado, sem exageros. A ventilação também pode prevenir muitas doenças e pragas. Mas não estamos falando de vento forte, mas sim de uma pequena brisa.

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Quem cultiva orquídeas sabe bem da importância de replantá-las de tempos em tempos, por conta da salinização do substrato. Só que cada grupo de orquídeas tem suas particularidades e um momento mais adequado para a execução do procedimento.

No caso das Cattleya walkeriana – plantas nativas daqui do Brasil e que estão entre as mais apreciadas pelos orquidófilos –, o reenvase deve ser feito sempre que um pseudobulbo começar a sair do vaso – o que demora cerca de dois anos para acontecer – ou a planta apresentar sinais de infestação por alguma praga – nesse caso é essencial limpar muito bem a orquídea antes do replantio.

Acompanhe no passo a passo as instruções para executar o procedimento.

Material necessário
* Vaso de cerâmica raso, próprio para orquídeas
* Tesoura esterilizada
* Pasta de dente
* Canela em pó
* Escova de dentes de cerdas duras
* Casca de macadâmia
* Casca de coco seco
* Turfa em pedaços
* Arame galvanizado
* Alicate

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Passo a passo
* Retire a Cattleya walkeriana do vaso. Se as raízes de algum pseudobulbo estiverem presas a ele, solte-as com o auxílio de uma plaquinha de identificação ou de algum material fino e maleável.

* Com a planta já fora do vaso, observe atentamente suas raízes e corte as que estiverem secas. Remova também os remanescentes das hastes florais secas.

* Aproveite a oportunidade para dividir a orquídea. Basta localizar os novos pseudobulbos e cortar o rizoma da planta deixando pelo menos um novo pseudobulbo em cada “muda”.

* Misture um pouco de pasta de dente ou vaselina com canela e aplique nos cortes, para ajudar na cicatrização

* Se a orquídea tiver sinais de ataques por pragas (cochonilhas, por exemplo), limpe-a bem com uma escova de dentes seca.

* Escolha um vaso de cerâmica três dedos maior que o torrão da orquídea e acomode-a em um dos cantos, com o novo pseudobulbo voltado para a parte vazia do recipiente.

* Preencha o vaso com uma mistura de partes iguais de casca de macadâmia, casca de coco seco  e turfa em pedaços.

* Como o substrato é muito leve, é importante fixar a planta no vaso, para evitar que ela tombe com o vento. Com o auxílio de um alicate, molde um pedaço de arame galvanizado para formar um gancho igual ao retratado acima (ele deve ser mais curto que o diâmetro do vaso.

* Encaixe a ponta mais comprida do gancho entre os pseudobulbos, para fixá-los – é preciso pressionar o arame para baixo –, e prenda a ponta em forma de U na borda do vaso.

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