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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

cattleya-schillerianaA Cattleya schilleriana é uma orquídea que gosta de climas quentes ou de locais pouco protegidos do sol

A Cattleya schilleriana é uma orquídea que está em extinção e é considerada uma relíquia para colecionadores.

Embora seja difícil encontrá-la, esta orquídea ainda é cultivada em algumas regiões do Brasil.

Floresce duas vezes por ano, surgindo duas ou mais flores de 10 cm de diâmetro.

São pseudobulbos são matizados de vermelho, com folhas espessas e coriáceas, resistentes ao sol.

É uma orquídea de clima quente e úmido alternando com períodos secos e quentes, com estações bem definidas, como a região de faixa baixa litorânea o­nde a temperatura oscila entre 10°C a 40°C.

Uma de suas florações, geralmente, é em setembro. São plantas que vegetam na parte mediana das matas, ou lugares menos protegidos pelo sol.

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Este é um pequeno manual para colecionadores de orquídeas iniciantes que preocupam-se e desejam interar-se na recuperação de plantas desidratadas, ou na manutenção de plantas que tenham boas gemas.

Abaixo seguem as dicas de recuperação e manutenção básica das orquídeas:
1 – Retire cuidadosamente do vaso a orquídea, observe que a danificação das raízes é crucia;

2 – Lave a planta com água limpa, escovando com escova dental macia tomando cuidado com as partes mais delicadas;

3 – Perceba as raízes boas apare-as para que tenham a extensão máxima de 10 cm e elimine as raízes escuras ou mortas;

4 – Agora é a hora de cuidar do xaxim, que deve ser desfibrado e macio.
Umedeça-o em uma solução de água limpa com o composto “farinha de osso e torta de algodão”, na proporção 250 ml de água e meia colher de sopa do composto. Elimine os excessos;

5 – Coloque a planta cuidadosamente sobre o xaxim, que deverá estar envolto por um saco plástico transparente;

6 – Lacre este saco plástico com um arame forte, tendo o cuidado de virar a sua borda para baixo, a fim de evitar a entrada de água do exterior;

7 – Coloque esse saco plástico num lugar com sombra, porém com luz indireta do sol;

8 – O aparecimento das raízes serão percebidos entre dois à três meses, durante este período, NÃO abra o saco plástico pois estará simulando uma pequena estufa, embora deve-se ter muita cautela se aparecer água armazenada no fundo do saco plástico, que poderá ocasionar o apodrecimento da orquídea, neste caso, é permitido fazer um peque furo com agulha no fundo do recipiente para retirar o excesso. vale ressaltar que a planta não deve ser retirada do recipiente durante os meses de inverno;

9 – No 4º mês a orquídea está pronta para uma nova casa, onde deverá ser plantada com o mesmo xaxim em um vaso plástico que tenha furos embaixo. Neste momento, a orquídea deverá ser levemente adubada e pulverizada até a sua recuperação completa.

Abaixo particularidades sobre uma belíssima espécie de orquídea – Cattleya.

A Cattleya é um gênero de orquídeas entre cerca de setenta espécies.
Muito presente em todo o território brasileiro, com espécies em todo o Sudeste, especialmente no cerrado e Mata Atlântica.

Esta espécie de orquídea é muito cultivada, valorizada e disseminada pelo Brasil, através das floriculturas, pelo seu tamanho e beleza.
Sua flor, por exemplo, pode alcançar até 25 cm de diâmetro, causando um impacto visual pelo tamanho e pela beleza vivaz de suas cores.

Embora fácil, o cultivo de orquídeas, exige um certo conhecimento.
As orquídeas preferem ficar sobre ripados de madeira, na chamado meia-sombra à serem cultivadas em apartamentos e interiores, pois nem sempre recebem a luz adequada.

No meio ambiente selvagem (In Natura), as orquídeas selvagens vivem em lugares arejados e úmidos e temperaturas relativamente altas, em árvores de pouca sombra (luminosidade em torno de 60% para a maioria das espécies), e o arejamento é um fator primordial para se conseguir belas flores.

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Barlia robertiana

A família Orchidaceae é considerada uma das mais amplas do Reino Vegetal. Composta por mais de 25 000 espécies silvestres conhecidas, facilmente podemos encontrar exemplares em todas as regiões do Globo com excepção das zonas polares e desertos arenosos mais secos.

As orquídeas podem ser classificadas consoante o substrato onde se desenvolvem: terrestres, se crescem sobre o solo; epífitas, se crescem sobre outras plantas; ou trepadoras se crescem agarradas a superfície de muros ou encostas.

Na Península Ibérica apenas foram identificadas orquídeas terrestres e, na nossa última visita ao Parque do Monsanto, podemos observar dois exemplares de orquídeas silvestres, que passarei a descrever:

Barlia robertiana

O nome desta espécie surge em homenagem a dois um botânicos franceses do Séc. XIX, Joseph Barla e Robert. O gênero Barlia compreende apenas duas espécies, a Barlia metlesicsiana que é endêmica da ilha do Tenerife e a espécie acima referida.

A Barlia robertiana é uma orquídea robusta que pode alcançar, em condições ótimas, cerca de 50 a 80 cm de altura sendo, por este motivo, denominada de Orquídea Gigante. O talo e as folhas apresentam uma cor verde brilhante. A inflorescência é larga e densa é composta por aproximadamente 60 a 70 flores de cor púrpura / violácea cuja zona central é branca.

Em toda a corola podem ser observadas manchas e/ou pontuações violáceas. A principal característica das flores desta orquídea é apresentarem um labelo (pétala de maior dimensão centralmente situada na base da flor) de grandes dimensões e trilobado sendo estes lóbulos muitas vezes bifurcados.

Embora a polinização seja assegurada pelas abelhas, ainda não esteja claro se existe produção de néctar ou não pela flor. Esta espécie floresce entre Janeiro a Abril e encontra-se distribuída preferencialmente pela zona Sul ou Mediterrânica da Península Ibérica.

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bromelias

As bromélias por serem exóticas e donas de uma enorme diversidade de cores e tamanhos, definitivamente conquistaram seu espaço nos projetos de paisagismo. E não é de agora que a planta ganhou destaque no Brasil e no mundo. Um dos maiores exemplos disto é o abacaxi, uma bromélia que chegou à mesa dos europeus após a segunda viagem de Cristóvão Colombo à América.

Mas é na mata que as bromélias são imprescindíveis para garantir o equilíbrio ecológico de toda a região. As bromélias desempenham um papel muito importante no ecossistema. Um biólogo francês descobriu que nas florestas tropicais da América existem verdadeiros pântanos suspensos sobre as árvores, uma variedade enorme de animais aquáticos, típicos habitantes de pântanos e lagoas, vivem a 30 metros de altura, junto às copas das árvores.

Desde microscópicos protozoários, larvas de insetos até pequenos vertebrados, como os sapinhos arborícolas, estes pequenos animais sobrevivem naquela altura graças a pequenas quantidades de água de chuva ou de orvalho acumuladas pelas bromélias. É verdade que uma bromélia pode reter somente poucos os litros de água (com algumas honrosas exceções, como a Vriesia gigantea, por exemplo, que chega a conter 4 litros de água na roseta foliar), mas existem centenas de milhões de bromélias povoando os galhos das árvores em grandes extensões de florestas.

Na Mata Atlântica, por exemplo, em apenas uma árvore é possível encontrar até quinhentas bromélias, cada qual com enorme quantidade de seres abrigados entre as folhas. Somando todas essas unidades obtêm-se o que muito apropriadamente aquele biólogo chamou de “um pântano suspenso”.

É grande a variedade de plantas que servem de criadouro para pequenos animais, mas poucas conseguem hospedar uma fauna tão abundante e diversificada como as bromélias. Suspensas nas árvores, elas não abrigam apenas seres aquáticos. Em suas folhas podem ser encontrados também inesperados habitantes do solo e até do subsolo da floresta.

É que, além da água, uma boa quantidade de folhas caídas fica retida pela bromélia e todo esse material se decompõe lentamente, transformando-se num húmus muito semelhante ao do solo. Ela serve de residência para aranhas, besouros, centopéias, lesmas e até mesmo minhocas.

Assim, não foi apenas o pântano que ficou suspenso com as bromélias: elas levaram para o telhado da floresta um pouco de seu chão e outro pouco do seu porão. Se analisarmos este efeito do ponto de vista ecológico, as bromélias conseguiram, literalmente, virar a mata de cabeça para baixo!

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