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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

PhaisTankarvilleae

Nome Científico: Phaius tankervilleae
Nome Popular: Capuz-de-freira, Orquídea-terrestre, Faio, Freirinha, Orquídea-da-terra,
Origem: Austrália, Indonésia, Malásia, China e Tailândia

A Capus-de-freira é uma orquídea terrestre, é uma planta nativa das regiões tropicais da Ásia e Oceania, em locais de até 1300 metros de altitude, pantanosos e úmidos. Ela apresenta pseudobulbos cônicos a ovais, envoltos desde a base pelas bainhas foliares.

As folhas são acuminadas, plissadas, grandes e em número de 3 a 4 por pseudobulbo. As inflorescências são altas, chegando a 1,8 m. de altura, eretas, do tipo rácemo e com numerosas flores que se abrem sucessivamente de baixo para cima.

As flores são perfumadas, duradouras, de cor marrom-terrosa, com o verso branco, e labelo cônico, rosa escuro. Há também uma variedade ‘Alba’, com a flor amarelo-esverdeada e o labelo branco.

A Capus-de-freira é umas das orquídeas terrestres mais fáceis de cultivar. Ela é muito rústica, de crescimento rápido a moderado e flores em abundância. Suas folhas são decorativa também, formam touceiras que prestam-se para plantios isolados, bordaduras e maciços, valorizando os jardins tropicais.

Esta orquídea também pode ser plantada em vasos, de preferência largos e de pouca profundidade, e desta forma é própria para adornar interiores bem iluminados, varandas e pátios.

Deve ser cultivada sob meia-sombra ou luz indireta, em substrato com bastante húmus, composto por terra comum, terra vegetal e material fibroso, como casca de pinus ou coco, devem ser mantidos úmido, mas sem encharcamento.

A porcentagem de sombreamento para esta espécie é de 30%. Não tolera frio intenso ou geadas (manter acima de 5ºC). As adubações devem ser freqüentes durante o período de crescimento vegetativo e floração.

Multiplica-se por separação dos pseudobulbos, sementes e estaquia do pendão floral (após a floração).

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Sobralia stenophylla

Nome Científico: Sobralia stenophylla
Nomes Populares: sobralia
Origem: Do México até a Costa Rica.

A Sobralia stenophylla é uma espécie terrestre de folhas de 10 centímetros, finas, com nervuras salientes e bainhas envolvendo a parte superior de um caule ereto, de cujo ápice sai a flor solitária.
É encontrada em ambiente de savana com altitude de 1000 metros, próximo a pequenos cursos de água.

As flores de 10 centímetros de diâmetro duram somente dois dias, mas floresce o ano todo. O cultivo delas varia pela espécie.

As terrestres são cultivadas em solo com muito composto orgânico e areia para ter uma boa drenagem, devem ser cultivadas à meia-sombra.

As epífitas devem ser cultivadas com o substrato normal para orquídeas ou seja, fibra de coco, turfa, casca de pínus ou sfagno.
Sua propagação é feita através da separação de touceiras.

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Cymbidium

Grupo numeroso de orquídeas epífitas e terrestres, rizomatosas, originárias da Ásia tropical e temperada, abrangendo inúmeras formas hibridadas resultantes de trabalhos hortícolas de melhoramento. Pseudobulbos ovóides, com folhas coriáceas.

Inflorescência formada a partir da base, ereta, longa, com flores numerosas em cores variadas (vinho, rosada, amarela, creme, verde, etc.) e inúmeras tonalidades, formadas principalmente durante a estação da primavera.

Cultivada em vasos preenchidos com fibras de xaxim, coco ou terra orgânica leve, bem como para produção de flor de corte, sob telados ou proteção de estufas. Desenvolve-se melhor em regiões de altitude de temperaturas amenas.

Multiplica-se por divisão da planta, com a muda acompanhada de dois ou mais pseudobulbos, evitando prejudicar tanto quanto possível as raízes.

Cuidados Especiais

Iluminação – A Cymbidium gosta de bastante iluminação, mas não coloque em exposição direta à luz solar, por isso pode causar queimaduras em suas folhas. Dê preferência a luz solar filtrada por janelas de vidro, por exemplo.
Atenção – Folhas amareladas indicam excesso de luz; já as folhas estreitas, longas e de cor verde bem escura indicam iluminação deficiente.

Temperatura – A temperatura em torno de 20 a 25ºC é ideal para esta planta. Por serem plantas epífitas, que possuem raízes aéreas, as orquídeas suportam bem uma brisa suave e contínua, mas deve-se evitar ventos fortes e canalizados.

Regas – Evite que a mistura da terra no vaso fique demasiado seca ou demasiado encharcada! O mais indicado é regar a planta mais ou menos uma vez por semana. Para tanto verifique quando o vaso se tornar mais leve, indicando que não há água, ou se estiver muito pesado, o seu excesso.

Além disso, deve-se encharcar a planta uma vez por mês, colocando-a com seu vaso original, submersa em um recipiente com a água à uma temperatura ambiente deixando-a por 5 a 10 minutos na água. A seguir deixe a planta escorrer completamente e coloque-a em seu lugar costumeiro.
Atenção – A rega excessiva fará apodrecer a planta e a falta de água enrugará a mesma.

Adubação – A fórmula NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) deve ser aplicada a cada duas semanas, na proporção de 1 colher de café por litro de água, durante a primavera e o verão. A adubação pode ser suspensa nos meses do outono e inverno. Uma boa opção de adubação orgânica é a torta de mamona (1 colher de sobremesa por vaso), que pode ser fornecida uma vez ao ano, depois que o sistema radicular estiver bem desenvolvido.

Poda – A Cymbidium dá flores ema vez por ano. Depois de terminar a floração deve-se cortar as hastes florais próximas da base.

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Paphiopedilum delenatii

Esta espécie endêmica exclusivamente do Vietnam, cresce em solos ácidos de montanhas graníticas (precisa por isso de regas com água destilada), na sombra e próximo de rios.

Ao contrário da norma, e por habitar numa zona de monções com temperaturas altas o ano inteiro, os invernos são a estação em que precisa de estar mais úmido, deixando-se o substrato secar superficialmente durante o resto do ano.  sendo encontrada entre seixos de granito ou troncos de árvores repletas de musgos, em regiões montanhosas, com altitudes de 800 a 1500 m.

Seu habitat original naquele país é caracterizado por encostas úmidas de elevações onde o clima local  apresenta neblina  nas encostas   durante o outono e inverno com intensas chuvas no período do verão. Hoje em dia é uma espécie fácil de se encontrar à venda.

Para além de ser muito bonito – tanto a flor como a própria planta, as folhas são de um verde escuro aveludado -, tem o bônus de ter um suave perfume a rosas…

Planta muito bonita, com folhas  medindo em torno de 10 cm de comprimento por 3 cm de largura, oblongas, arqueadas e sobrepostas, na parte exterior colorida de verde escuro com manchas creme esverdeado formando desenho tipo mosaico, e na inferior totalmente pintalgada de pontos púrpura escuro agrupados. A planta por si só é muito bonita, exótica, diferente!

Entre inverno e primavera a inflorescência surge do ápice das folhas portando de uma a duas flores com pétalas e sépalas albas e o labelo em forma de sapatinho (conhecida em inglês como lady´s slipper) de cor violeta suave beirando o rosa, delicada e esmaecida como suave pintura de aquarela.

A base do labelo, junto da coluna apresenta mancha roxa e mácula amarela. A aparência geral da flor é extremamente delicada  dando impressão de porcelana rara.

No período de floração, propiciar boa luminosidade durante o dia e temperatura noturna de 13º C (55º F). Querendo coloração mais escura da flor, mantê-la em local mais sombreado.

O cultivo normal de manutenção deve ser em local sombreado e mais úmido do orquidário. Somente no período de floração que deve ser submetida a luminosidade mais intensa, mas não direta, para induzir a floração.

Dicas de cultivo
Cultivá-la em substrato misto de esfagno, palha de arroz carbonizada, pedaços de casca de coco e brita de granito pequena formando um composto que permita boa umidade sem encharcar e ótima ventilação.

O vaso para plantio será preferencialmente de cerâmica com furos laterais para garantir a ventilação interna do substrato; forrado na base com brita garantindo boa drenagem.

Mantê-lo sobre prato plástico com pedriscos e areia com água para proporcionar umidade ambiente contínua nas paredes de cerâmica à volta do substrato. Evite  que o substrato seque completamente.

Gênero: Paphiopedilum Pfitzer
Espécie: Paphiopedlium delenatii Guillaumin

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