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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Cryptanthus

O gênero Cryptanthus  varia de 07 a 60 cm de diâmetro, existem cerca de 20 espécies, todas originárias das matas do Brasil. São muito requisitadas para comporem ambientes em terrários. O Cryptanthus e seus híbridos, devido as suas formas, são vulgarmente conhecidos como estrela-da-terra. São chamados assim, porque possuem suas rosetas muito achatadas, que ficam rentes ao solo, lembrando uma estrela.

Estas rosetas, dependendo da espécie, variam muito de tamanho. São excelentes plantas domésticas e as espécies menores, são largamente utilizadas em terrários. Nativas do Brasil crescem com ricas folhagens no solo das matas. Para o cultivo doméstico, necessitam de um substrato similar, rico em composto orgânico e poroso, com areia grossa e musgo seco em partes iguais.

O musgo permite que se mantenham as raízes úmidas, mas não encharcadas em sua maior parte do tempo. Apreciam a luz difusa, sem a presença dos raios solares diretos. A luz é um fator muito importante na fixação das cores nas bromélias.

Todas as espécies dessa família produzem pequenas flores brancas nas axilas centrais das folhas, principalmente no verão.

Duram pouco tempo e murcham, dando lugar a novas plantas. As mudas crescem rapidamente e são facilmente destacados para formar novas plantas.

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Neoregélia Compacta

Nome Científico: Neoregélia Compacta
Nome Popular: Bromélia de Ninho
Família: Bromeliaceae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

Bromélia nativa do Brasil, acaule, rizomatosa, de roseta bem aberta, com até 40 cm de diâmetro, com folhas largas, rijas e coriáceas, ostentando espinhos nas margens, nas cores verde ou variegada. Inflorescência representada pela modificação das folhas internas à roseta (brácteas) nas cores vermelho viva, protegendo flores brancas e discretas, formando um conjunto muito decorativo.

Propaga-se por separação de rebentos ou por sementes.  Exemplar de largo emprego no paisagismo, tanto nos espaços ajardinados de áreas abertas e ensolaradas, quando suas folhas ficam verdes amareladas e mais decorativas, como nos espaços suspensos, em composições de jardins verticais.

São utilizadas também em jardineiras e vasos.

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Bromeliaceas

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Origem do nome:
A Bromélia é uma planta ornamental cujo nome origina-se do Grego: BROMOS, que significa Manjar – Comida Saborosa. Grande é o número de espécimes abrangidos pela família das Bromeliaceae, são mais de 400. Os frutos são mais aromáticos que as flores. Umas das espécimes mais conhecidas nacionalmente é o Abacaxi, seguida do Ananás e por fim a Macambira.

Macambira:
É uma planta da família das bromeliáceas. Está presente nas áreas secas do Nordeste, desde a Bahia até o Piauí. Tem raízes finas, caule de forma cilíndrica e as folhas (constituídas de duas partes distintas: base dilatada e limbo) distribuídas em torno do caule. O tamanho da planta é variado e o seu fruto é uma baga de três a cinco centímetros de comprimento e diâmetro variando de 10 a 20 milímetros.

Quando maduras, as bagas são amarelas, lembrando um cacho de pequenas bananas. A Macambira cresce debaixo de outras árvores ou nas clareiras, formando pequenas ou grandes touceiras. Só é aproveitada na alimentação dos animais (ou até mesmo do homem) durante os longos períodos de seca. Da base das folhas é extraída uma massa, da qual se fabrica um tipo de pão.

Utilização:
Muito procurada para decorar ambientes internos e externos. As Bromélias vêm sendo muito utilizadas para compor jardins tropicais e temáticos, decorar fontes, cascatas e em arranjos e vasos. Por suas cores e formas.

As bromélias são plantas naturais das Américas, particularmente da América do Sul, onde se encontram cerca de 2 mil das 3 mil espécies conhecidas. No Brasil existem cerca de 1.500 espécies, especialmente na mata atlântica, segundo a Sociedade Brasileira de Bromélias. Com exceção de uma única espécie: Pitcairnia feliciana, que é originária da Guiné, África.

São classificadas em 56 famílias ou gêneros e divididas em três grupos: as que se fixam em árvores (epífitas), as rupícolas (em pedras e rochas) e as terrestres, de solo. Em nenhum caso elas são parasitas, pois mesmo as epífitas são autônomas, retiram toda sua nutrição no ar úmido.

Geralmente, suas folhas tem base mais alargada, bainha foliar, tornando-a capacitada para acumular água das chuvas e detritos orgânicos. Por isso, a roseta foliar é chamada de tanque ou cisterna. As cisternas desempenham um papel de charcos e lagos suspensos, com microfauna e microflora especiais, além de macroflora e macrofauna. Encontramos no meio bromelícola lagartixas, sapos, formigas, beijas -flores e até pequenas cobras.

As bromélias coabitam com as orquídeas, sendo que estas últimas introduzem suas raízes entre as folhas das bromélias onde têm suprimento constante de água e alimento. Existem outras plantas aeráceas que dependem do meio aquário das bromélias.

A capacidade de adaptação a fatores ambientais muito variáveis permitiu que as bromélias habitassem os meios mais diversos. Algumas espécies tiveram suas populações limitadas à áres restritas. Por isso, o endemismo é marcante nessa família. No Rio de Janeiro 44,5 % das 314 éspecies existente são exclusivas.

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Aechmea Chantinii

Nome Científico: Aechmea Chantinii
Nome Popular: Bromélia Zebra
Ciclo de Vida: Perene

A Aechmea Chantinii é uma bromélia do gênero Aechmea, de porte herbáceo e é muito usada na ornamentação de paisagens domésticas. Com faixas transversais brancas sobre o fundo verde na parte adaxial e roxo escuro numa parte abaxial da folha. Cultivada geralmente de forma isolada em vasos, a planta tem preferência por ambientes de meia-sombra, com substrato permeável irrigado.

Sua reprodução se dá por brotamento do rizoma e por sementes. Seu tamanho pode variar entre 40 e 80 cm.

Esta linda espécie da Amazônia consiste de uma roseta aberta com aproximadamente uma dúzia de folhas, as quais tem de 5 cm de largura e 30  cm de comprimento.

Apresenta uma densa inflorescência de flores vermelhas e amarelas, rodeada de brácteas vermelho vivo. Eventualmente pode ser usada como planta de interior.

Sua origem remonta à região sul do continente americano.

trio de florzinhas