Natural das Filipinas. A Phalaenopsis é uma das mais belas e populares orquídeas e é produzida e cultivada em larga escala pela indústria brasileira. Por isto mesmo, existe hoje um grande número de híbridos, fruto do cruzamento de espécies em cativeiro.
O gênero Phalaenopsis tem características muito elegantes. Algumas variedades apresentam florações espetaculares, como por exemplo, a P. schilleriana, que comumente chega a ter mais de setenta flores em uma única haste floral.
Mas esta espécie também é conhecida por sua belíssima folhagem verde escura, salpicada de cinza prateado, com folhas achatadas em forma de língua e flores róseas ou brancas, com até 7,5 cm de diâmetro.
Nos últimos anos, vários híbridos de Phalaenopsis têm sido criados para obtenção de flores de corte. Suas flores brancas tornaram-se populares para buquês de noivas.
Conhecida por se adaptar bem até em apartamentos de centros urbanos, a Phalaenopsis é uma planta que precisa de rega a cada 7-15 dias, dependendo da época e tolera bem temperaturas mais elevadas.
Phalaenopsis em seu habitat natural
Todas as espécies encontradas são nativas do extremo leste asiático. Fixadas nesta área, estendem-se por Burma, Ilhas Molucas e especialmente nas Filipinas.
O nome Phalaenopsis deriva de “Phalaena”, “Phalena” ou mariposa e “opsis”, “aparência de”; foi sugerido pelo botânico holandês Blume, quem a encontrou pela primeira vez em 1825 e a nomeou de Phalaenopsis amabilis, como a mariposa tropical Phalaena.
Phalaeonopsis são epífitas ou litófitas. As plantas crescem prendendo-se a ramos, troncos de árvore e rochas e quase sempre fixadas em lugares sombrios. Algumas espécies crescem bem próximo à praia, recebendo os respingos da água salgada do mar (o jardineiro que era encarregado de cuidar da coleção de orquídeas do Jardim Botânico da Inglaterra particularmente tinha grande sucesso no cultivo deste gênero. Colocava areia e cascalho de pedra nas prateleiras, onde periodicamente acrescentava pedras de sal próximo às plantas para evitar congelamento da água nas bandejas).
Três espécies, P. lowii, P. parishii e P. esmeralda são muito sensíveis nas condições do seu hábitat nativo, onde crescem em cima de pequenos arbustos e pedras limosas. Mas quando cultivadas em estufas, longe das drásticas mudanças climáticas, normalmente têm suas folhas conservadas integralmente.
As folhas têm textura de couro e podem ter até 46 cm de comprimento por 7 cm de largura. São suculentas, servindo de reserva de água e alimento.
A maioria das espécies viceja na selva, onde a temperatura é naturalmente uniforme, entre 24ºC à noite e 35ºC durante o dia, com índices pluviométricos de 2.030 mm³ ao ano, e uma atmosfera quase sempre saturada de umidade, razão pela qual são desprovidas de bulbos.
As raízes crescem livremente e aderem a tudo que possam firmar-se, sejam árvores ou rochas. O cultivo em vasos impossibilita que as raízes fiquem soltas por fora do recipiente, desenvolvendo-se, assim, em meio ao substrato, o que retarda seu crescimento. A P. schilleriana e a P. stuartiana têm raízes de coloração prateada, largas e achatadas, algumas com crescimento muito extenso para captar alimento e prover a fixação.
O alimento é principalmente provido pela umidade atmosférica, bem carregada, que contribui para o enraizamento na parte inferior, e grande absorção pelas raízes aéreas e folhas.
Em seu hábitat natural as hastes florais ficam dependuradas em cascatas, sobre suas longas e pesadas folhas, e estão continuamente em floração. Após a floração mais hastes podem surgir da haste original. Se depois da primeira florada tiver caído a haste, esta voltará a produzir outras brotações florais.
Se quiser usar as flores para decoração, corte a haste acima do nó mais alto. A planta irá então produzir uma nova haste secundária dentro de pouco tempo. Geralmente, em cultivo, as hastes são estacadas para cima.
Quando as condições são favoráveis, as plantas são capazes de produzir “keiks”, brotações nas gemas da haste floral. Com o crescimento da jovem planta, ela irá desenvolver suas próprias raízes. No hábitat é comum ver grandes colônias de plantas formadas de “keiks” florais já independentes, avançando ao longo dos galhos, produzindo suas próprias hastes florais.
Em algumas espécies, incluindo a P. violacea, a P. amboinensis e a P. mariae, após a floração, se fecundadas, irão formar uma cápsula de sementes, em que as sépalas e pétalas tornam-se espessas, de cor verde como as folhas, mas seguindo o mesmo caminho das funções de reprodução por sementes.
A condição natural do meio ambiente das Phalaenopsis provê à espécie temperaturas médias estáveis, alta umidade e bom sombreamento. Por ser uma planta delicada, deve preferencialmente ser cultivada em estufas.
Monday, 17. January 2011
Caros, recentemente adquiri duas mudas de phalaenopsis, uma branca ainda em flores, e uma rosa, cujas flores já caíram. Tenho um canteiro que estou tratando e trocando as mudas. Num cantinho de sombra que recebe pela manhã boa iluminação natural e tenhos algumas pedras de mais ou mesmo 20 cm de cumprimento bem pesada e limbosas pois estão à sustetar outras plantas há muito tempo. Gostaria de saber se é possível transplantar a rosa para uma das grandes pedras e amarrá-la, pensei em forrada com as fibras de um coqueiro anão que tenho no jardim. Haveria condições da planta sobreviver e se desenvolver nestas condições, sobre e pedra?