O gravatá-de-brinco, também conhecido como lágrimas-de-rainha, é uma bromélia nativa da América do Sul. É uma planta bastante resistente que possui flores coloridas e muito fácil de cultivar.
Como cuidar do Gravatá-de-brinco
Esta espécie de Bromélia também vive em árvores e até no chão da floresta, gosta de ambientes bastante úmidos e absorve a umidade e nutrientes por suas flores e folhas e não pela raiz.
Para plantar dentro de casa você precisa colocar em vaso com substrato próprio para bromélias ou orquídeas. Ela pode atingir 45 cm de altura.
A propagação pode ser feita removendo um broto da planta-mãe usando uma lâmina e plantando ela no vaso, corte um pedaço que tenha um terço do tamanho da planta-mãe. Em algumas semanas ela irá enraizar no vaso. Normalmente têm três anos de vida.
Prefere temperaturas mais quentes, no verão entre 18 e 27°C e no inverno entre 16 e 24°C, não gosta de temperaturas frias demais.
Além disso, no verão deixe-a em local meia-sombra, nas outras estações pode deixar em local com bastante luz mas indireta. Não deixe contato direto com a luz do sol, pois pode destruir as flores.
Conforme ela cresce poderá ser necessário o replantio para um vaso maior, com pelo menos, 15 cm maior.
Como regar o Gravatá-de-brinco
A rega no verão deve ser feita todos os dias para manter o solo da gravatá-de-brinco úmido, mas não deixe encharcar! Os “copos” da planta que estiverem para cima, podem ser enchidos com água e deixados em repouso, pois elas vivem assim nas florestas.
Mas atenção! Durante o outono, inverno e quando estiver mais frio na primavera, você deve usar um borrifador para borrifar a água na planta algumas vezes na semana mas não todos os dias, e regue apenas para manter o solo um pouco úmido, para que não fique completamente seco.
Quem quiser poderá utilizar fertilizante líquido diluído em água de 15 em 15 dias no verão, borrife junto da água quando for regar. Nas outras estações faça apenas uma vez por mês.
Problemas que podem ocorrer ao cuidar de Gravatá-de-brinco
Se as folhas estiverem marrom pode ser devido ao ar muito seco de onde você mora. Aumente a quantidade de vezes que borrifa água nas folhas e flores para aumentar a umidade.
Se a planta não estiver florescendo existem duas dicas. Uma é colocar sal de fruta dissolvido no copo da planta para incentivar a produção de clorofila. A outra é embalar a planta dentro de um saco com uma fatia de maçã ou uma maçã inteira.
A maçã vai liberar gás etileno que ajuda a formar as flores. Deixe a gravatá-de-brinco dentro do saco por 10 dias e depois tire. As flores deverão aparecer depois de um mês ou dois.
Origem: Ocorre no Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina
Características: A bromélia Billbergia nutans é uma planta herbácea de ciclo de vida perene. As suas folhas verde-escuras são finas, duras e com as bordas serrilhadas. Geralmente, esta bromélia floresce durante a primavera e as suas flores, delicadas e tubulares, nascem em longas hastes e agrupam-se em cachos pendentes.
As suas brácteas, cor-de-rosa brilhante, têm flores azuis e verdes e longos estames amarelos. No seu habitat natural, esta planta cresce quer como epífita
Luminosidade: Aprecia um pouco de sol matutino ou fim de tarde, mas não tolera sol direto nas horas mais quentes do dia. Deve-se encher o vaso central com água. O solo precisa ser mantido um pouco úmido, mas não encharcado.
Clima: Tropical
Cultivo: Deve ser cultivada num local de sombra ou meia-sombra. Não aprecia o sol direto, mas precisa de luz indireta por, pelo menos, 2 a 3 horas diárias.
Como qualquer bromélia tem poucas raízes e obtém a sua umidade e nutrientes do ar, preferindo ser regada com água de chuva. No entanto se for necessário regá-la só o devemos fazer se o solo estiver completamente seco.
É uma planta fácil de cultivar, pois não requer grandes cuidados e suporta períodos de negligência. Multiplica-se através da divisão da planta (novos brotos que vão surgido normalmente após a floração)
Propagação: Multiplica-se por sementes, mas este é um processo lento que pode levar muitos anos e por mudas de estolões laterais
Existem 3,2 mil espécies de bromélias, com cerca de 43% nativas do Brasil. Algumas delas não acumulam água. Mas mesmo as que retém o líquido não são ambientes favoráveis para o Aedes aegypti, já que o que fica no tanque formado pelas folhas é um suco biológico que não é um ambiente favorável para a reprodução do inseto.