Quem gosta de orquídeas vai gostar de saber um pouco mais sobre a Miltonia regnellii, que é conhecida popularmente como violetinha-das-árvores. E quem mora no sul do Brasil provavelmente já se deparou com ela, já que sua indecência é maior nas regiões sul e sudeste do país.
A Miltonia regnellii é uma planta que habita locais de alta luminosidade, mas sem raios solares diretos. A espécie aprecia clima frio e tolera temperaturas um pouquinho mais elevadas, desde que a noites sejam mais frias.
Costuma florescer do verão até o início do outono e apresenta dormência no inverno. Fica florida até abril – e é justamente por causa disso que algumas pessoas a conhecem como flor-da-Páscoa.
Como cultivar violetinha-das-árvores
A violetinha-das-árvores é bem fácil de se cultivar. A preferência é plantá-la em cascas ou troncos de árvores, mas também pode ser plantada em vasos de plástico ou caixetas de madeira, com substrato próprio que retenha a umidade e não deixe acumular água em baixo, sendo drenado e ventilado.
Esta plantinha gosta de ambientes úmidos e bem ventilados. Deve ser regada 2 ou 3 vezes por semana no verão, deixando que o substrato seque bem entre as regas. Quando o clima estiver muito quente, é importante dar um pouco mais de água, enquanto no inverno as regas devem ser diminuídas durante para evitar os fungos.
Floresce do verão até o princípio do outono. Sua inflorescência é semi-ereta, racemosa, de 40 cm de comprimento e com 3 a 10 flores, perfumadas, com tamanho de 5 a 7,5 cm, que duram cerca de 30 a 40 dias.
Na espécie tipo, as flores tem pétalas e sépalas brancas e o labelo arredondado, de cor que varia do rosa ao púrpura. Existem as variedades “Alba”, totalmente branca, e a “Citrina” (áurea), com pétalas e sépalas amarelas. Apresenta dormência no inverno, após a floração.
Uma sugestão de substrato própria para esta espécie é a composição de partes iguais de casca de pinus, esfagno e carvão vegetal.
Em clima muito quente, dê um pouco mais de água, o mesmo valendo quando plantada em placas e troncos. Reduza as regas no inverno, durante a dormência da planta, para evitar problemas com fungos.
Faça uma fertilização foliar semanalmente com uma solução de 2g (1 colher de café) de adubo NPK 20-20-20 para cada litro de água.
Sua multiplicação é feita por divisão da planta, mantendo cada nova muda com pelo menos 4 pseudobulbos sadios, unidos pelo rizoma, e 1 brotação guia.