A ludisia também conhecida como orquídea-jóia e orquídea-pipoca, é uma orquídea terrestre ou rupícola, com as folhas e flores ornamentais.
Diferente das outras orquídeas, comumente cultivadas em vasos, a ludisia é uma espécie ideal para locais sombreados e que se destaca principalmente como forração.
Os rizomas são inicialmente eretos, mas tornam-se curvados e prostrados ao longo de seu desenvolvimento, sem pseudobulbos. As folhas verdes e brilhantes são de formato oval a elíptico, bronzeadas e com nervuras longitudinais prateadas a acobreadas, dependendo da cultivar.
A variedade albina apresenta folhas verde-claras e um acobreado suave na página inferior.
As inflorescências surgem no final do inverno e início da primavera. São longas hastes florais eretas, com pequenas flores de coloração branca e com uma pequena mancha amarela. Duram aproximadamente duas semanas.
A ludisia no paisagismo
No paisagismo, a ludisia é muito utilizada em jardins com inspiração tropical especialmente posicionada em cantos com pouca luz e sem pisoteio.
Suas principais características incluem o aspecto ornamental e a rusticidade, com uma folhagem de cores contrastantes e floração surpreendente para uma forração.
Invista em canteiros densos, especialmente em conjunto com espécies como liríope ou grama-preta, por exemplo.
Também aceita ser envasada, funcionando muito bem em ambientes internos, como salas de estar, shoppings, escritórios, entre outros.
A lusidia não faz questão de exposição direta ao sol, de modo que é recomendado afastá-la de janela com maior incidência de luz solar. É ideal para terrários, onde o microclima úmido e quente lhe é favorável.
Exige baixa manutenção, que consiste somente em remover folhas e hastes florais secas. O replantio deve ser feito caso o rizoma fique muito alongado e ela perca o vigor.
O cultivo da ludisia
A ludisia deve ser cultivada sob sombra entre 80% e 90%. O substrato ideal para o cultivo é misto para rupícolas e epífitas, necessitando de uma boa drenagem, algumas pedras e outro material que possa reter bem a água, como casca de coco quebrada, casca de pinus, carvão, terra vegetal, entre outros.
Caso a intenção seja cultivá-la em canteiros ou utilizá-la como forração, é recomendado misturar areia grossa e terra vegetal ao substrato ou mesmo fibra de coco, vermiculita, turfa, esfagno, entre outros. Isso tornará o ambiente mais rico para o desenvolvimento da planta.
Solos mais argilosos ou encharcamentos devem ser evitados. As regas devem ser frequentes durante as estações mais quentes, com redução durante o outono e o inverno, período em que a planta fica dormente.
Os fertilizantes devem ser utilizados a cada quinze dias nos meses quentes e no fim do inverno, durante o início do crescimento. Sua multiplicação se dá por divisão das touceiras enraizadas e estacas, e mais raramente por sementes.