Em português chamamos de bulbófilo, mas o seu nome de origem é bulbophyllum e se trata de um gênero botânico. O nome pode parecer bem estranho e dar a sensação de que nada sabemos sobre o assunto, mas na verdade, faz parte de uma família que conhecemos muito bem, a das orquídeas.
Existe ainda uma outra especificação desse gênero. Quando fazemos referência a ele com frutos e flores acrescentando uma segunda palavra que seria fletcherianum, passando a ser “ bulbophyllum fletcherianum”.
As características das plantas do gênero Bulbophyllum
O gênero chamado de bulbophyllum é uma planta originária da Nova Guiné e classificada como epífita. Uma das suas características marcantes é o perfume que ela exala, que saem tanto das folhas, que são enormes, quanto das flores Um cheiro muito forte e que a faz reconhecer de longe.
Suas s folhas, quando falamos em enormes, não estamos exagerando, pode chegar ao comprimento de 1 m.
Esse gênero forma um grupo com muitas espécies e que são bem variadas, cerca de 2000 é o cálculo. Elas podem ser encontradas em várias partes dos trópicos em qualquer um dos 5 continentes. Porém, é mais fácil vê-las na Ásia e na África.
No seu país de origem, Nova Guiné, já foram catalogadas mais de 500 espécies do gênero.
Descrição do gênero Bulbophyllum
As espécies desse gênero possui uma variedade muito grande, são poucos os pontos em comum. Por exemplo, sobre o crescimento podemos dizer que são simpodial e que possuem rizoma longo. Ele não cresce de forma ordenada equilibrada com os pseudobulbos.
Pelo contrário, se observa um grande espaço entre eles. Com isso, a planta possui uma touceira e tem aquele aspecto desordenado. Essas são as características incomuns das espécies que fazem parte desse gênero.
Já outras espécies têm o crescimento cespitoso e dificilmente possuem mais de uma folha para cada um dos pseudobulbos. São classificadas como coriáceas e o pecíolo se apresenta de forma marcante.
O tamanho das folhas também varia podendo chegar ao máximo de 1 m de comprimento no caso de algumas espécies.
Já as flores brotam saindo dos nós do rizoma e em outras espécies partem do pseudobulbo, da sua base. A quantidade de flores também pode variar de várias ou uma única e sua apresentação também não é igual para todas as espécies.
Algumas flores quando nascem em maior número formam uma espécie de estrela ou coroa. Você nota formas de corimbo, umbela e até mesmo, elas nascem formando uma fila ou uma ao lado da outra.
O tamanho das flores também é bem variável chegando no máximo ao comprimento de 30 cm partindo de milímetros.
Possuem um lindo colorido no labelo com cores semelhantes as dos insetos da região em que foram cultivadas. A flor fica sutilmente presa ao labelo e com isso se movem facilmente com o ar. Isso faz com que os insetos polinizadores se sintam atraídos por elas. Nem todas as flores das espécies desse gênero são perfumadas, pelo contrário, algumas possuem um cheiro que é melhor manter-se longe.
As pétalas e o labelo, em algumas das plantas podem ser menores que as sépalas, que se apresentam mais largas.
Cultivo das plantas do gênero Bullbophyllum
O cultivo não é o mesmo para todas elas, o que fará a diferença no modo de fazê-lo é a origem.
Generalizando, as plantas que são da África e da Ásia são as mais fáceis de cultivar. Como primeira coisa, elas gostam de umidade, calor e claridade, muita claridade. Porém, não suportam o sol direto.
As espécies encontradas no Brasil (catalogadas 60 espécies e entre nelas nenhuma é ornamental e nem muito grande) são consideradas de maior dificuldade para o plantio.
Apesar de gostar de muito sol, até mesmo o pleno, ficarão melhores com baixa umidade do ar. Porém, nem sempre são assim, existem aquelas que preferem ficar afastadas do sol.