Bromeliaceae: Família botânica das bromeliáceas ou bromélias.
Integrada na ordem Poales, Subclasse Commelinidae, Classe Liliopsida, Divisão Magnoliophyta, Reino Plantae.
Quase exclusivamente originárias das Américas, principalmente das florestas tropicais da América Central e do Sul, com apenas um gênero originário da costa africana ocidental, no Golfo da Guiné.
Família composta por cerca de 1500 espécies divididas em cerca de 50 gêneros.
Existem espécies terrestres, espécies aéreas ou epífitas e espécies litófitas ou rupícolas (espécies que crescem sobre as pedras), podendo ser encontradas em condições ambientais muito diversas.
A presente informação diz respeito apenas às espécies que produzem flor.
No seu habitat natural, a maior parte destas plantas são plantas aéreas (epífitas). As raízes são discretas e servem praticamente para sustentação pelo que as restantes funções são desempenhadas pelas folhas (consultar mensagem anterior sobre plantas epífitas). As folhas possuem tecidos para armazenamento de água da chuva e dispõem-se em roseta de modo a formar uma taça para a recolher.
Florescem apenas uma vez mas as suas flores duram vários meses. A planta morre após a floração. Antes disso emite rebentos laterais que podem ser separados para obter uma nova planta. Contudo, só devem ser separados quando estiverem bem desenvolvidos, atingindo pelo menos 2/3 do tamanho da planta mãe. As plantas jovens criadas em casa não dão flor durante alguns anos. Para estimular a floração numa planta madura feche-a dentro de um saco plástico com pedaços de maçãs durante uns dias.
São oriundas das florestas úmidas tropicais pelo que não toleram sol pleno, frio ou ambientes secos. Como a planta morre após a floração quem não a pretender conservar para reprodução não precisa de se preocupar muito com o local onde é colocada.
Preferem muita luz mas devem ser afastadas da incidência direta da luz solar, podendo no entanto ser colocadas em locais que recebam sol direto apenas nos períodos de menor intensidade solar como o início ou o fim do dia.
A maior parte necessita de temperaturas amenas e umidades mais elevadas. Têm baixa resistência ao frio e ao calor excessivo.
Por disporem de capacidade de armazenamento toleram alguma seca mas idealmente a terra deve estar sempre úmida, sem ficar encharcada. Regar a terra e regar a roseta. Se a planta não absorve água da roseta é porque não precisa pelo que a água em excesso deve ser retirada. Reduzir regas no Outono / Inverno. Usar água semelhante à da chuva: água não calcária / desmineralizada / água macia / água destilada (são plantas acidófilas).
Não toleram encharcamento pelo que deve usar-se uma terra mais porosa e vasos com boa drenagem.
Adubar regularmente na Primavera / Verão com fertilizante pouco forte. Pode utilizar-se o fertilizante das orquídeas.
Vaporizar as folhas em casos de ambiente seco ou temperaturas elevadas.
Se as folhas e o caule apodrecerem por excesso de água retirar a água da roseta e colocar a planta em ambiente quente e arejado.
Se os bordos das folhas escurecerem por seca prolongada mergulhar o vaso em água até metade da sua altura durante algumas horas.
Não usar abrilhantador nas folhas para não impedir o desempenho das suas importantes funções. Se necessitarem de ser limpas usar um pano ou esponja umedecida.