Somente duas ou três espécies de orquídeas epífitas fazem parte deste gênero. Originárias das regiões tropicais e subtropicais da África, costumam crescer sobre as sombras das tamareiras, espalhadas pelos oásis africanos.
A espécie Ansellia africana é considerada por alguns orquidófilos, a única representante do gênero.
Trata-se de uma orquídea epífita, com pseudobulbo de até 60 cm de altura, de onde emergem folhas verde-brilhantes, levemente plissadas. As pétalas e sépalas, de 6 cm de comprimento, tem formato linear e são amarelas salpicadas de manchas de cor marrom-avermelhado. O labelo é amarelo-brilhante, margeado de marrom.
É uma orquídea muito fácil de cultivar, aprecia a alta luminosidade, porém longe do sol direto. Desenvolve-se melhor quando plantada em vasos de barro, numa mistura de fibra de coco e esfagno.
Requer regas regulares na época do desenvolvimento e produção das folhas, seguidas por um período de seca, para estimular a floração.