Seu nome deriva da palavra grega ακίνητος (akinetos), que significa “imóvel”, em decorrência do labelo de suas flores ser firmemente grudado à coluna, de forma não articulada.
Ocorrem no México, Equador, Peru, Venezuela e Colômbia, normalmente em elevações de 800 a 2.000 metros, sempre em florestas úmidas. São epífitas e ocorrem ocasionalmente, como rupícolas, em barrancos pedregosos escarpados.
No Brasil são encontradas, na natureza, em Roraima e Amazonas, as Acineta alticola e superba.
Apresentam grandes pseudobulbos ovais, inicialmente guarnecidos por bainhas, com folhas coriáceas ou subcoriáceas apicais igualmente grandes, multi nervuradas e similares às de Lycaste. A inflorescência é basal pendente, bastante longa, com muitas flores similares as descritas em Peristeria e Stanhopea. Suas flores apresentam perfume suave.
Pragas e doenças: Como as orquídeas em geral, são sujeitas ao ataque de cochonilhas, pulgões e ácaros. O combate pode ser feito, preventivamente, através de pulverizações periódicas dos inseticidas normais encontrados nas melhores casas do ramo.
Cultivo: Devem ser cultivadas em clima frio, de preferência em cachepots de madeira, com aberturas largas no fundo, porquanto as hastes florais, carregando inúmeras flores, aparecem de forma pendente. A adubação é normal.
Sempre é conveniente diminuir a rega durante o inverno, estação na qual ela normalmente descansa.
A propagação pode ser feita pela divisão da planta, com pelo menos 3 bulbos em cada pedaço. Porém, ficam muito bonitas quando entouceiradas, propiciando várias hastes pendentes ao mesmo tempo