1- Pesquize quais são as espécies nativas de sua região e dê prioridade para cultivá-las no lugar de espécies exóticas.
2 – Desenhe a planta de seu jardim em escala e divida a área com base nos microclimas presentes – sombrementos, locais com mais sol e mais luz, etc.
3 – De acordo com essa divisão estabeleça diferentes hidrozonas : áreas dentro do projeto que agrupam várias espécies com necessidades de água parecidas. Quando agrupadas, essas plantas não desperdiçam no volume usado.
4 – Disponha as plantas dentro dessas hidrozonas de acordo com o microclima mais adequado. Por exemplo: nas áreas sombreadas e/ou mais altas, disponha as espécies que requerem menos água, respeitando, obviamente, as necessidades de iluminação básicas.
5 – A densidade de plantio influi diretamente na quantidade, mas ela só é eficiente se você agrupar apenas espécies com necessidades hídricas parecidas, fazendo uma irrigação isolada e específica naquele nicho. Do contrário, o adensamento não será econômico.
6 – Selecione emissores de irrigação, adequados para cada hidrozona.
7 – Nos locais de passagem, churrasqueiras, bancos, quiosques, caminhos e bordaduras, substitua o gramado por pedras, argila expandida e outras forrações, como cascas de árvores. Nas áreas mais próximas aos nichos de plantas, prefira as cascas de árvores e a cobertura natural de folhas secas (mulch) à grama. E nas áreas onde utilizar a grama, comprometa-se a mantê-la impecavelmente aparada e bem cuidada, para evitar a evaporação excessiva.
8 – Irrigue as plantas obedecendo às suas necessidades segundo as estações.
9 – Prefira aguá-las as primeiras horas da manhã. Nesse período, o solo ainda não está quente e os ventos são mais fracos, o que diminui a evaporção.