Elas requerem pouco espaço, pouca luz, pouca água. Permanecem saudáveis, apesar da falta de jeito ou de tempo de seus donos. A simplicidade dos cuidados foi o principal critério nesta seleção de plantas caseiras.
A escolha, é claro, recaiu sobre a beleza e efeito decorativo que as plantas podem ter. Entre cerca de 30 000 espécies de orquídea, por exemplo, há uma que é natural de Mianmar, que precisa de rega mínima para florescer e é das poucas que se adaptam bem à vida num apartamento. Dos mais de 1.000 tipos de azaléia, a seleção recaiu sobre a variedade chinesa que floresce no inverno e pode ser acomodada em vasos grandes ou pequenos.
Regras básicas de jardinagem
1) A escolha do vaso:
* Prefira os de cerâmica: eles evitam o excesso de umidade. O material é mais poroso e permite que as raízes da planta respirem;
* Mantenha o equilíbrio estético: a planta deve ter de uma a duas vezes a altura do vaso;
* Utilize o prato correto: a profundidade ideal para armazenar a água é 4 centímetros. Mais do que isso, pode provocar o apodrecimento das raízes.
2) A adubação:
* Periodicidade: a cada dois ou três meses com adubos orgânicos ou químicos – desses, a combinação mais equilibrada é a NPK (com 10% de nitrogênio, 10% de fósforo e 10% de potássio);
* Quantidade ideal: 0,5 grama por litro. Um vaso médio, de 27 litros, por exemplo, deve receber 13,5 gramas de adubo, ou o equivalente a uma colher de sopa.