Um toque especial ao ambiente
Desde a antiguidade, as floreiras e vasos são bastante utilizados. Há relatos de que nos Jardins Suspensos da Babilônia, algumas espécies de palmeiras eram cultivadas nesses locais.
A moda de cultivar espécies em vasos manteve-se por várias décadas,com seus altos e baixos, tendo sua “explosão” na década de 70, juntamente com toda a jardinagem.
Hoje, a utilização dos vasos no paisagismo em geral, pode ser explicada de três formas.A primeira é pela beleza do acessório, a segunda é pela planta e a terceira, pela harmonia que proporciona ao ambiente.
O uso de forrações vem sendo muito utilizada, principalmente pelo fato de que, na hora da rega, os respingos da terra ou substratos dos vasos não sujam o ambiente.
É claro que não existem regras fixas para o que se deve combinar ou utilizar. As plantas serão usadas de acordo com o gosto de cada um, assim como os vasos em concordância com o ambiente porte da espécie e as forrações em harmonia com o vegetal, ambiente e vaso.
Deve-se observar que para toda a espécie escolhida há uma característica de cultivo. Por exemplo:
* Utilizar mistura equilibrada entre porte de plantas eretas, pendentes ou rasteiras, lembrando que as últimas serão usadas como forração para encobrir o substrato utilizado;
* Misturar tons é algo interessante. Como plantas com folhas lisas e variegatas e forrações com hera. Em ambientes externos, o uso de vasos de grande porte proporcionam uma ótima combinação;
É válido lembrar que é sempre bom colocar as plantas altas e eretas atrás e ao centro do vaso portanto, as de menor porte, pendentes à frente ou em direção as bordas.
Uma combinação bastante interessante é de ficus, eugênia, buxinho e pingo-de-ouro ou outras espécies arbóreas de médio porte, com topiaria em bola, com forração de gerânio pendente ou rosinha-de-sol.
Claro que os locais deverão atender às necessidades das espécies, como em contorno de piscinas ou varandas ensolaradas.
Cuidado com os substratos utilizados. Lembre-se de que a função básica destes componentes é dar sustentação à planta e de servir de local de armazenamento de água pelas regas. As adubações deverão ser feitas conforme recmendado para cada espécie.
O uso de pedras como forrações é uma boa opção, como as pedras-ágata, que são pequenas e encontradas em usinas de cerâmicas, além de argila expandida e pedra mármore, de coloração branca.
Espécies como cactos, algumas agaves, nandinas, palmeiras ráphis, entre outras, em combinação com pedras de rio e granilha, proporcionam um contraste interessante nas varandas ou ambientes internos.
Forrações como musgo, esfagno, casca de pinus, ou até mesmo madeira picada colorida, também estão em alta. Porém, deve-se atentar á combinação de cores para não tornar o vaso chamativo demais.
Vale a pena salientar que o uso de pedras evita manutenções, quando comparada com plantas anuais. Lembre-se de usar o seu bom senso e não colocar pedras de grande porte para forrar pequenos vasos, por isso poderá acarretar a compactação do solo neste local.
Enfim, use e abuse de sua imaginação e comece a enriquecer o seu jardim.