O Ministério da Saúde adverte que a automedicação pode prejudicar os sintomas da doença. No entanto, poucas pessoas escutam a voz da Lei, principalmente no Brasil, país considerado destaque na comercialização e uso das ervas medicinais para curar todos os tipos de doenças imagináveis.
No entanto se faz necessário tomar cuidado para não prejudicar quadro clínico. Não se esqueça de que a visita o médico especialista é sempre mais indicada. Conheça alguns cuidados necessários com o uso das ervas medicinais.
Intoxicação: Ervas medicinais
No âmbito popular as ervas medicinais são usadas com o pensamento de que “se não fizer bem, também não fará mal”. Afirmação errada, visto que todos os medicamentos, independente se feitos de origem animal ou vegetal, podem trazer efeitos nocivos ao organismo.
Especialistas indicam que existem diversas causas que podem desencadear em intoxicação gerada pela intoxicação:
01: Plantas com efeitos tóxicos de maneira imediata são contraindicadas
02: Plantas que possuem sentido tóxico retardado. Algumas espécies vegetativas provocam as intoxicações depois de ingeridas.
03: Vale ressaltar que mesmo após a suspensão do uso deste consumo a intoxicação pode permanecer por longo tempo dentro do organismo, fato que pode desencadear no desenvolvimento de canceres.
04: Espécies que estão mal conservadas ou mofadas. Não se pode ignorar o fato de que as sustâncias tóxicas podem ser geradas pelos fungos causadores inclusive de câncer hepático.
05: Plantas alergênicas. Isto é, podem acontecer irritações na pele por causa do contato com as espécies ou mesmo no pós-consumo. Consumidores do gênero podem gerar enxaqueca, urticária, rinite e perturbações digestivas.
06: Algumas plantas utilizadas de forma errada. Neste sentido se faz necessário ficar com a atenção redobrada nas indicações.
07: Compre ervas medicinais apenas de vendedores confiáveis que possuem produtos com validade e informações verdadeiras sobre métodos de utilização e benefícios ao organismo.
08: Durante a preparação do remédio se faz necessário certificar todos os aspectos do vegetal, como raízes, caules, flores e folhas. Cada propriedade possui importância considerável.
09: Atenção! A diferença entre remédio e veneno está na dosagem.
10: Jamais utilize utensílios compostos por alumínio para preparar as ervas medicinais.
Cru ou seco
Existem muitas opiniões que se divergem quando ao uso das plantas secas ou verdes. Interessante notar que as espécies secas possuem princípios ativos que ficam concentrados com maior vitalidade. Neste sentido, a quantidade para as produções do gênero devem ter metade da recomendada às plantas que já estão secas.
Existem pessoas que apreciam a ideia de misturar os dois tipos! Consumidores que não possuem balança de precisão para equilibrar as dosagens podem utilizar colheres como fontes de medição.
Segredos para preparar ervas medicinais
Especialistas dizem que as plantas usadas no cultivo para o uso medicinal precisa passar por processos de produções qualitativas. O armazenamento também se faz importante, visto que com o tempo as ervas perder as forças.
Grande parte dos produtos naturais precisa ser descartada no prazo de doze meses. Jamais utilize utensílios compostos por alumínio. Ou seja, se faz dispensável o uso de frigideiras ou panelas com a respectiva propriedade.
Tenha em mente que no momento em que a água e os alimentos entram em contato com a parte do alumínio podem acontecer mudanças químicas que absorvem no metal. Sendo que quando consumidores pelo organismo pode se acumular nos rins, baços e fígados. Evite preparar plantas e ervas medicinais por longo tempo.
Isso pode fazer com que as propriedades ativas percam o efeito, aumentando somente os efeitos colaterais. Quando for preparar o remédio é necessário utilizar a parte correta da planta. Cada propriedade da espécie vegetal possui efeitos diferentes ao organismo humano.
Abeto Branco: Normalmente não são indicadas doses excessivas, visto que podem acontecer perturbações nervosas, em grosso modo no público jovem que ainda está com o organismo em formação.
Absinto: Interessante notar que possui o mesmo objetivo da bebida alcoólica que leva o mesmo nome. Não se pode ignorar o fato de que doses excessivas poder gerar alucinações e vertigens. Mulheres grávidas são contraindicadas ao respectivo uso. Pessoas que sofrem com úlceras ou gastrites.
Abrunheiro Bravo: Os caroços dos frutos não devem ser mastigados porque são tóxicos.
IMPORTANTE:
* Sempre informe seu médico quando estiver utilizando plantas medicinais ou medicamentos fitoterápicos, e comunique qualquer reação adversa.
* Verifique se o uso é apropriado para gestantes, lactantes, crianças e idosos.
* Adquira a planta medicinal em uma farmácia ou herbanário, embalada e beneficiada de forma adequada. As vendidas na rua ou expostas ao ar livre podem não conter o princípio ativo desejado ou fazer mal a saúde por estarem contaminadas com microorganismos ou fungos.
* Certifique-se de que a embalagem traz o nome científico da planta, essa é sua garantia de estar comprando a erva correta, já que a mesma espécie pode ser conhecida por mais de um nome popular.
* Siga a dosagem recomendada pelo médico ou especialista. A dosagem errada pode causar efeitos adversos ou não ser eficaz.
* Ao adquirir os fitoterápicos nas farmácias e drogarias autorizadas pela Vigilância Sanitária, siga as orientações da bula ou da embalagem do medicamento.
* Não use se o produto estiver vencido.
* Lembre que a interação com outros remédios pode torná-los menos eficazes ou provocar reações adversas.
* Se vai fazer uma cirurgia, comunique seu médico com antecedência. Alguns medicamentos fitoterápicos podem interferir com o anestésico ou causar hemorragia.
* Para verificar se o medicamento é registrado, confira na embalagem o número de inscrição no Ministério da Saúde: procure a sigla MS seguida de um número iniciado por “1″ e contendo de nove a 13 dígitos.