Margarida-do-monte (Bellis Sylvestris) – É uma planta vivaz, da família das asteráceas. Apresenta uma roseta na base, com caule praticamente inexistente (por isso, considerada acaule por alguns autores) com folhas oblongo-ovadas ou oblongo-espatuladas, como se fosse uma colher (a base estreita-se como o cabo de uma colher), pecíolo curto e difícil de distinguir, com margem levemente serrada, de cor verde escura e trinérveas.
Os pedúnculos das inflorescências são compridos e espessos, encimados por um receptáculo com forma cônica ou hemisférica que suporta o capítulo (flores num disco central, rodeadas de outras flores estéreis, vulgarmente e impropriamente chamadas de pétalas).
A inflorescência, quando fecha, é envolvida por brácteas involucrais (algo semelhante a sépalas, que nas compostas aparecem modificadas, acima de cada ovário, formando um “papus”, em cada uma das flores minúsculas – flósculos – reunidas no disco central) de forma oblonga-lanceolada.
Os seus frutos são cipselas com pêlos (aplicado-pubescente) e, por vezes, com um pequeno apêndice com uma leve penugem (papilho). É espontânea na Europa, e muito vulgar em Portugal, especialmente em locais úmidos e sombrios.