A gabirobeira é um arbusto lenhoso, ornamental nativo de áreas de cerrado da América do Sul. Pertence à família Myrtaceae
Seu tronco é curto, tortuoso, com copa bastante ramificada e ramos cilíndricos e pubescentes. As folhas são opostas, coriáceas, simples, verdes e pubescentes.
A floração ocorre na primavera, despontando flores grandes axilares, hermafroditas e brancas, com um denso tufo de estames longos no centro.
Os frutos surgem no verão, e são bagas semelhantes a uma pequena goiaba, globosos, verdes a amarelos, com polpa doce e delicada e casca fina. As sementes são de cor creme, achatadas e com formato de ferradura.
Com a crescente busca por jardins mais sustentáveis e ecológicos, a gabiroba vem ganhando lugar de destaque no paisagismo brasileiro, pois além de ser frutífero, ele ainda atrai a fauna silvestre e apresenta uma floração espetacular.
É ideal para jardins onde a economia de água é importante, pois é bastante resistente à estiagem. Utilize como arbusto isolado ou em grupos, formando renques ou conjuntos mistos e informais em canteiros bem adubados e drenados.
Com crescimento moderado. apresenta baixa manutenção, que restringe-se a podas de formação, adubações anuais e remoção de ramos secos e mal formados. Também pode ser plantado em vasos. Seu uso deve ser ampliado para projetos de recuperação ambiental.
Seu cultivo deve ser sob sol pleno, num solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado nos dois primeiros anos após o plantio. A gabiroba é muito resistente à estiagem, depois de bem estabelecida.
Não é tolerante a terrenos alagadiços ou sujeitos a encharcamentos. Ela pode vegetar em solos pobres, mas produzirá mais frutos, e com melhor qualidade, em condições de cultivo, com adubação e irrigação.
Tolerante ao frio ou geadas e sua multiplicação é feita por sementes frescas recém colhidas de frutos maduros. A germinação ocorre em cerca de 15 a 30 dias e o desenvolvimento inicial é lento.