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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

mini-rosa

A rosa é uma flor de jardim, no entanto podemos ter esta bela e cheirosa flor dentro de casa, na varanda, etc. Um vaso com mini-rosas, alegra muito a casa. Mas, para ter essa flor tão popular no mundo dentro de casa, é necessário cuidados que deve ter para manter a roseira saudável e bonita.

A forma de cuidar de mini rosas é diferente, não se deve cuidar da mesma maneira que se cuida das rosas do jardim, então aí vai uma pequena explicação, de forma simples,  como cuidar de mini rosas.

Cuidados da mini-rosa em vasos
Os cuidados gerais a ter com as mini rosas são, as regas que devem ser controladas, isto é deve manter a terra sempre úmida mas não encharcar com água.

Quando o tempo estiver mais quente a rega deve ser diária para o solo não secar completamente, nas estações do ano mais frescas deve regar apenas 2 vezes por semana.

Regue a planta logo de manhã cedinho para evitar as horas de maior calor, convém que as mini-rosas já estejam úmidas nessa fase do dia.

Outro cuidado muito importante é o local onde coloca as mini rosas, as rosas precisam muito de sol para poderem florescer, portanto deve colocar o vaso perto de uma janela, ou em outro local onde receba muita luz diária.

rosinhas

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Substrato e adubação da mini rosa
Fertilize as rosas regulamente com fertilizantes contendo, nitrogênio, fósforo e cálcio sendo as proporções (5, 9 e 6). Procure usar fertilizante em épocas que as folhas começarem a crescer e sempre após as florações que derem muitas rosas, no entanto, isso vai dar mais força as mini rosas.

Local em que a mini rosa deve permanecer e rega ideal
As rosas mini precisam de espaço onde outras plantas não as sufoquem, esse tipo de planta possui uma grande variedade em cores e tipos, havendo 4 principais variações, que são:
* Minifloras – a planta em si e as suas flores são um pouco maiores do que nas outras variedades, chegando entre 0,5 a 1,2 m;

* Microminis – esta é a menor variedade com tamanhos de 20 a 38 cm de altura, suas flores são tão pequenas que só alcançam 0,5 a 2,6 cm;

* Rasteiras – que possuem galhos que crescem para o alto e depois caem em cascatas, perfeitos para vasos aéreos;

* Trepadeiras – que são as rasteiras que podem ser utilizadas para cobrir suportes como treliças.

mini rosas

Como mudar a mini-rosa de vaso
O vaso onde foi comprado as mini-rosas nunca é aquele que pretendemos que elas fiquem, para umas mini rosas bonitas, tem que ter um vaso à altura. No entanto não deve assim que chega a casa com as mini rosas novinhas, mudá-las logo de vaso.

Tenha calma espere uns 10 dias para elas se habituarem ao novo espaço e depois coloque-as no vaso que escolhido.

Antes de plantá-las precisamos cuidar do solo, para que as mini-rosas se mantenham bonitas. O solo deve ser muito rico, argiloso e que tenha uma boa drenagem da água. O vaso deve ter furinhos no fundo para permitir que a água escoe e deve também conter uma camada de argila expandida no fundo para facilitar essa drenagem.

Antes de transplantar a rosa deve-se molhá-la bem, encher o vaso com 1/3 de terra e fazer uma covinha. Retire cuidadosamente a rosa do vaso onde está, tendo atenção para não danificar as raízes, coloque a planta na cova anteriormente feita e preencha com um pouco de terra os espaços até que ela fique firme.

Regue mais uma vez a mini-rosa e continue regando todos os dias até a mini-rosa pegar.

mini-rosas-em-vaso

Manutenção
Não se descuide da mini-rosa. Pelo menos uma vez por semana deve focar-se nelas durante um tempinho, cortar as folhas secas e contemplá-las com carinho de modo a observar se está tudo certo com elas.

Três vezes por ano fertilize a mini-rosa. A adubação ideal para que ela se desenvolva e floresça é a orgânica. As mini rosas são tão pequenas que não é necessário podá-las, a menos que o queira fazer para dar forma à roseira.

Caso decida podá-las escolha os meses de julho ou agosto, e nunca pode as mini rosas antes estarem plantadas.

Pronto, agora você pode ter muitas outras flores que normalmente se encontram em jardins, dentro da sua casa em vasos bonitinhos, precisa apenas de ter alguns cuidados e muita dedicação.

barcos

Worsleya-rayneri1

Embora não seja uma orquídea, é sem dúvida uma bela e rara espécie. Apesar de ser ainda muito desconhecida, vale saber da sua existência. Se não preservamos as poucas que sobraram na natureza, em questão de tempo, só serão vistas em cultivo.

E mesmo em cultivo são raras, mantê-las em coleção costuma fracassar com o apodrecimento dos bulbos ou com a desidratação devido a calor.

Durante muito tempo foi comentada como uma raridade e de lendária beleza, depois recebeu a status de espécie à beira da extinção. Atualmente tornou-se mais conhecida e documentada visualmente, principalmente pela ação da internet e dos grupos sociais visando a sua preservação, utilizam a notória beleza da espécie para sensibilizar e captar simpatias.

Essa famosa e desejada espécie de Amaryllidaceae fluminense sempre foi rara, nunca houve fartura de fornecimento, ainda hoje há grande demanda por exemplares entre os colecionadores de plantas bulbosas.

Crescia originalmente nos campos rupestres e encostas rochosas nas altitude de apenas 12 montanhas graníticas da Região de Araras , próxima a Petrópolis-RJ, nos dias de hoje é abundante em apenas uma. Em porte, é a maior espécie dessa família, uma das mais belas e com uma vegetação de características altamente singulares.

Encontra-se fortemente ameaçada de extinção, seja pela intensiva coleta predatória, como também pelos sucessivos incêndios provocados pela mão do homem, estes arrasam com a vegetação nativa das altitudes dessa região.

Está conservada em algumas poucas áreas de preservação, já a décadas encontra-se na lista oficial de plantas brasileiras ameaçadas de extinção.

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É tradicionalmente designada de Flor-da-Imperatriz, também é chamada de Íris ou Amarílis-Azul ou ainda de Rabo-de-Galo, este é o nome mais usado ultimamente e deriva do peculiar formato das folhas. Essa é a única espécie desse gênero.

No seu habitat natural, apresenta populações mais significativas a partir dos 1.000 m de altitude, divide espaço com uma flora também endêmica, interessante e variada.

É também especialmente encontrada, próxima à quedas d’água, onde repete-se o quadro de muita umidade e movimento de ar.

O clima é o típico dessas altitudes nas gigantescas pedras graníticas do RJ , há muita insolação, movimentação constante de ar e neblina noturna diária intermitente, e constante durante o passar dos dias chuvosos ou nublados. Podendo sofrer repentinas quedas de temperatura e até mesmo secas ocasionais, mas o calor nessas altitudes é inexistente.

O solo onde se desenvolve, é composto por uma mistura dos minerais resultantes do intemperismo da rocha matriz e acúmulo de material orgânico do próprio local.

A Worsleya só sobrevive em brita com uma concentração mínima de matéria orgânica, ela detesta ter raízes abafadas, precisa de intenso atiramento. Deduz-se que a obtenção de nutrientes é através da água que escorre, carreando material orgânico decomposto e sais minerais das rochas graníticas.

Portanto uma adubação química, semelhante a classicamente fornecida às orquídeas, seria bastante recomendada.

Como o habitat está sujeito às fortes alternâncias metereológicas, onde extremos de variáveis ambientais ocorrem sem raridade, o ciclo de vida e morte dessa flora saxícola é acelerado, e acumula-se então alguma matéria vegetal em decomposição no ambiente.

Resumindo o quadro ambiental: vive na turfa rasa misturada a detritos variados, em cima de rocha granítica, sujeita a todas as intempéries, menos a altas temperaturas (sendo já crítico o patamar de 28°C no verão ), o frio congelante prolongado também a danifica.

A planta é bulbosa, acumula nutrientes, energia e água; como tal, é de fácil transferência por propagação vegetativa, mas apenas em locais de clima compatível. Não há muito mistério para a sua propagação, esta pode ser por dividida por touceiras, estacas (mudas) de bulbos ou por sementeira. Floresce no verão. Sua altura varia de 70 cm a 1,5 m de altura.

É muito apreciada em países, ou locais, de clima temperado, tal qual as orquídeas do gênero Sophronitis. Isso se deve ao fato do verão por lá ser ameno, o inverno rigoroso é amenizado pela calefação das estufas ou do interior das casas. O calor excessivo ou a insolação sem circulação forte de ar úmido e fresco, desidrata-as em pouco tempo.

Eithea blumenavia

No Estado do Paraná temos, em ambientação similar nas alturas da Serra do Mar, uma parente próxima da Flor da Imperatiz, é a Eithea blumenavia (foto acima), uma espécie igualmente pouco comum, porém bem menor em porte e menos vistosa.

O gênero é também mono-específico e a espécie é ainda mais desconhecida que a anteriormente aqui comentada.

Hypoestes phyllostachya

A Hypoestes é uma espécie vegetal que é popularmente conhecida pelo nome de confete e face sardenta, devido às pintinhas que as suas folhas apresentam.

Esta planta é nativa do continente africano, mais precisamente de Madagáscar e pertence a família botânica Acanthaceae.

A Hypoestes é uma espécie vegetal com características ornamentais, principalmente a sua folhagem, e devido a sua grande beleza é muito utilizada por paisagistas e decoradores para a composição de ambientes e jardins.

Essa planta pode ser cultivada em ambientes internos, trazendo a beleza e a para as residências que possuem plantas sendo cultivadas.

A família Acanthaceae
As espécies vegetais que compõem esta família, as acantáceas, podem ser encontradas em várias partes do planeta, no entanto são facilmente encontradas nas regiões de clima tropical e em locais de temperaturas mais quentes.

A família Acanthaceae é composta de 229 gêneros e 3.500 espécies vegetais. Essas espécies podem ser vistas em formato de arvore, arbustos e ervas. As plantas que compõem esta família possuem grande importância ornamental.

confete

Características
A Hypoestes é uma planta herbácea que se caracteriza por apresentar um caule não lenhoso, isto é, o caule não possui lignina e por isso não tem o aspecto de madeira e duro. O caule desta planta se caracteriza por ser flexível e fino, podendo ser facilmente quebrado com as próprias mãos.

É uma planta que apresenta uma textura bastante delicada, e por seu aspecto diferente e atrativo (as folhas são repletas de sardas), a folhagem é bastante apreciada pelas pessoas.

Ela se caracteriza por ser uma espécie vegetal de pequeno porte, pois a planta atinge uma altura média de 40 cm. Contudo, podem ser encontradas plantas que chegam a atingir altura próxima a  m.

O ciclo de vida da Hypoestes é perene, isto é, essa planta consegue viver um tempo maior que 2 anos, que é considerado longo no reino vegetal. No entanto, em muitas oportunidades a planta se comporta como uma planta anual.

As folhas da Hypoestes são de tamanho pequeno e conforme a variedade, pode possuir uma coloração diferente, normalmente verde ou um verde tendendo para o avermelhado.

As pintas que é uma das características principais dessa espécie vegetal, podem ser encontradas nas cores branca, rosa e vermelhas. A folhagem desta planta é muito bonita, tendo características paisagísticas e ornamentais.

As flores são de pequenas e bastante discretas e podem ser encontradas na coloração roxa, e por usa discrição possuem pouca importância ornamental perante a beleza das folhas da Hypoestes, sendo consideradas secundárias nesse aspecto para a planta, contudo são muito úteis para a propagação da espécie, pois como a maioria das plantas que possuem flores (plantas angiospermas), elas produzem sementes que podem ser plantadas com o objetivo de gerar novas plantas.

A Hypoestes geralmente floresce no verão e essa espécie vegetal se caracteriza por ser uma planta que cresce com muita rapidez.

Confete-Hypoestes phyllostachya

Cultivo
A Hypoestes é uma espécie vegetal que pode ser utilizada de diversas formas, sendo considerada muito versátil o seu uso no paisagismo.

Pode ser utilizada para compor maciços, canteiros e forrações, além de fazer composição com outras espécies vegetais em belíssimos jardins. Outra forma de utilizar a Hypoestes é compondo bordaduras próximas a cercas e a muros.

A Hypoestes é uma planta típica para o cultivo em locais que apresentam o clima tropical, no entanto já foram encontradas espécies desta planta sendo cultivadas em locais que possuem climas diferentes, como o equatorial, o subtropical e o oceânico.

Apesar de apreciar um clima quente e ser cultivada a sol pleno, a Hypoestes pode ser cultivada a meia sombra ou a chamada luz difusa. É necessário cuidado com a exposição ao sol, pois a planta pode ficar murcha se exposta ao sol em demasia.

É importante que o lugar onde a planta seja cultivada tenha o solo fértil, e para que essa condição seja alcançada e mesmo mantida, o solo passe por processos de enriquecimento com a aplicação de material orgânico ou mesmo adubos químicos, para que o substrato forneça os nutrientes necessários para o bom desenvolvimento da planta.

O solo ideal para o cultivo da Hypoestes é o areno argiloso, e deve apresentar uma boa capacidade de drenagem, para evitar que ocorra o encharcamento, que pode conduzir a planta à morte, pois o excesso de água pode ocasionar o apodrecimento das raízes e o sufocamento das mesmas, por isso não exagere nas regas, basta deixar o solo ligeiramente úmido para que a planta consiga aproveitar bem, tanto a água disponibilizada quanto os nutrientes existentes no solo.

hypoestes-phyllostachya

Essa espécie vegetal precisa ser regada com regularidade de forma que a planta se mantenha vigorosa, forte e saudável.

Podem ser realizadas podas para que sejam retiradas as folhas secas e as partes da planta que por ventura se encontrem doentes para que a planta mantenha o aspecto viçoso, forte e bonito.

A Hypoestes é uma espécie vegetal rústica, isto significa que a planta consegue se desenvolver sem maiores cuidados da parte de quem a cultiva. Por isso ela acaba sendo uma espécie vegetal muito fácil de ser cultivada, pois não é uma planta exigente de muitos cuidados.

A planta pode ser cultivada em vasos, trazendo um efeito interessante e ornamentando o local onde estas belíssimas plantas são cultivada. Ela se caracteriza por ser uma planta que não tolera as temperaturas mais baixas, portanto essa espécie vegetal não pode ser cultivada em locais que sejam frios e ocorram geadas, pois é muito provável que a sua planta venha a morrer caso seja cultivada nos locais com essas condições.

Hypoestes_phyllostachya

Propagação
A Hypoestes é uma espécie vegetal que pode se propagar de 2 maneiras: por propagação de suas sementes e por estacas.

A multiplicação por dispersão das sementes consiste em espalhar as sementes geradas pelas flores da Hypoestes (planta angiospérmica) em locais aptos ao cultivo desta planta. Com as condições favoráveis as sementes irão germinar e gerar uma nova planta.

No caso da multiplicação por estacas consiste em formar pequenas estacas nos ramos da Hypoestes para que estas estacas sejam cortadas e colocadas em locais aptos para o cultivo. As estacas precisam ter em sua composição folhas e ramos para conseguir se desenvolver em uma nova planta.

A Hypoestes graças a sua rusticidade não demanda tantos cuidados da parte de quem a cultiva, e ela consegue se desenvolver em qualquer período do ano.

passarinho

barcos

Codiaeum Variegatum

O Cróton variegado é uma espécie vegetal popularmente conhecida por: Cróton, Folha imperial e Louro variegado.

O Cróton variegado é uma espécie vegetal nativa da Ásia, mais precisamente do sul da Índia, da Malásia e de algumas ilhas do Pacífico. A espécie pertence a família botânica Euphorbiaceae.

Esse arbusto de origem tropical vem se destacando e sendo bastante usado por paisagistas e decoradores na composição de jardins e até mesmo de ambientes internos graças a grande beleza de sua folhagem.

Família botânica Euphorbiaceae
A família Euphorbiaceae é composta por 290 gêneros que estão distribuídos em aproximadamente 7.500  diferentes espécies vegetais.

Uma das principais características desta família é que as suas espécies vegetais possuem substancias lactentes (espécie de seiva leitosa), que podem ser extraídas destas plantas através de processos mecânicos ou não. Entre as espécies desta família encontramos as populares seringueira e mamona.

Essa família possui grande importância econômica, pois de suas espécies podem ser extraídas o látex, o óleo de rícino, fibras vegetais, elementos químicos usados na medicina e outros.

Existem plantas dessa família que possuem características ornamentais, graças a beleza de sua folhagem, entre elas se destacam a planta bico de papagaio e a planta coroa de cristo.

codiaeum variegado

Características do Cróton variegado
O Cróton variegado é uma espécie vegetal do tipo arbusto, que se destaca por apresentar uma folhagem muito bela e exuberante. Caracteriza-se por apresentar um ciclo de vida perene, isto é, possui um tempo de vida maior que 2 anos.

É uma espécie vegetal de médio porte, e sua altura oscila em uma escala que varia de 1,50 m a 3 m.

O caule desta planta possui uma estrutura semi lenhosa tendendo ao lenhoso, isto é, o possui lignina em sua composição que acaba dando ao caule essa relativa resistência.

Do caule desta espécie vegetal pode ser extraída uma seiva, de caráter leitoso e que tem características tóxicas.

As folhas do Cróton variegado são de aspecto coriáceo (lembram o couro) e são brilhantes. As folhas podem apresentar formato afilado, lobado, oval ou retorcido, e podem se apresentar com os mais diversos tamanhos.

A cor das folhas é um dos destaques do Cróton variegado, pois elas são extremamente coloridas, o que acaba chamando a atenção das pessoas. As folhas desta espécie vegetal podem se mostrar mescladas (combinadas) nas cores vermelha, roxa, rosa, branco, amarelo, laranja e verde, formando as mais diversas combinações. As folhas acabam dando o toque ornamental da planta.

As manchas que colorem as folhas do Cróton variegado podem ser em forma de pintas ou cobrir as suas bordas, o centro da folha e as nervuras. As flores desta planta possuem pouco destaque ornamental devido a grande beleza das folhas.

Existe uma grande variedade desta espécie vegetal, sendo as mais conhecidas: a Spirale, a Majesticum, a Aureo maculatum, a Sanderi, a Weismannii, a Interruptum, a Aucubifolium e a Andreanum.

A escolha da variedade a ser cultivada, vai depender da pessoa e de quais características paisagísticas (cor, beleza e etc.) a pessoa procura para cultivar.

A planta se caracteriza por ser uma planta tóxica. As suas sementes possuem alto nível de toxicidade, enquanto que o caule, as raízes e as folhas possuem um nível menor de toxicidade, contudo, é recomendado que sempre que for manipular esta espécie vegetal, a pessoa faça uso de luvas, pois além de ser tóxica a seiva emitida pela planta pode causar irritações na pele das pessoas.

croton-codiaeum-variegatum

Cultivo
O Cróton variegado é uma espécie vegetal típica de clima tropical, no entanto ela consegue se adaptar e é facilmente achada em locais que apresentam climas subtropical e equatorial.

Esse arbusto tropical deve ser cultivado a sol pleno ou no máximo à meia sombra (sombra parcial). Como uma planta típica de clima tropical, o Cróton variegado não possui resistência ao frio, muito menos à geadas. A planta também aprecia ambientes que possuam uma alta umidade relativa do ar.

O solo para o cultivo deve ser leve e pode passar por processo de enriquecimento com a aplicação de material orgânico. A planta aprecia ser cultivada em solos ricos em nutrientes.

A irrigação deve ser feita de maneira regular, sendo feita de 2 a 3 vezes a cada semana. Nos períodos mais quentes é indicada uma maior intensidade na rega, mas cuidado, pois o Cróton variegado aprecia o solo ligeiramente úmido, não pode ficar encharcado. O encharcamento do solo pode levar a planta à morte, por sufocamento de suas raízes.

Essa é uma planta que não deve sofrer podas e ela consegue resistir a ventos fortes. A poda desta planta não é indicada, pois normalmente ela fica com suas folhas recortadas, o que acaba tirando a beleza de sua folhagem.

A planta que pode ser cultivada de maneira isolada, podendo ser usada para composição de cercas vivas (não é necessário fazer as podas geométricas ou de formação), com aspecto bastante natural.

O Cróton variegado pode ser cultivado em conjunto com outras plantas, fazendo uma composição interessante, devido o contraste que a sua folhagem colorida nos concede. A planta também pode ser cultivada em ambientes interiores, no entanto é necessário que ela receba a luminosidade e a umidade necessárias para o bom desenvolvimento, lembrando que o Cróton variegado não se adapta a ambientes que possuam ar condicionado.

Quando a planta é cultivada em ambientes internos as suas folhas costumam ficar empoeiradas, por isso os especialistas recomendam que seja borrifada água nas folhas para limpar e deixar a folhagem sempre bonita.

Como a planta é tóxica, deve ser evitada a sua colocação em ambientes que tenha o trânsito constante de crianças, como forma de evitar acidentes.

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Propagação
O Cróton variegado é uma espécie vegetal que se multiplica de 2 formas: por estaquia e alporquia.

A propagação por estaquia consiste em pegar galhos quando a planta se encontra em fase de crescimento e formar estacas que serão separadas da planta mãe e colocadas em locais apropriados para o cultivo para gerarem uma nova espécie vegetal. Nos locais mais úmidos, as estacas do podem ser feitas no local, sem maiores problemas.

Quando a pessoa que cultiva o Cróton variegado não consegue formar as estacas, quando a planta está em crescimento, ela pode optar por propagar a planta através da alporquia. A alporquia consiste em promover o crescimento de raízes em um ramo da planta sem separar este ramo da planta de origem.

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