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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

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Resistente e fácil de cuidar, a jibóia é a planta da vez na decoração. Se você ainda não se rendeu aos encantos desta espécie, saiba que ela é ideal para quem está começando a cultivar plantas em casa.

A jibóia é a planta tão versátil que, dependendo do ambiente em que está, é fácil confundi-la com outras espécies.

Em ambientes externos, a jiboia costuma ficar enorme, com folhas largas que escalam árvores e muros. Em ambientes internos, é a planta pendente ou trepadeira (se tiver um tutor ao alcance) perfeita: linda, vigorosa e rústica.

É tão forte que aguenta até ambientes com ar-condicionado. Aceita ficar em locais de meia-sombra ou sol pleno, e não morre se você esquecer-se de regar eventualmente.

Suas belas folhas cordiformes — em forma de coração — e lisas podem ser verde escuras, manchadas de amarelo, de branco ou até mesmo verde claras. Para valorizar suas formas, vale posicionar a planta sobre estantes e prateleiras.

O único ponto negativo da jiboia é que ela é uma planta tóxica para gatos, cachorros e crianças pequenas.

Nesses casos, vale observar o comportamento do seu bicho — se ele gosta de petiscar umas folhinhas de outras plantas de casa ou não — ou deixá-la em lugares menos acessíveis.

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Como cuidar da jibóia
Por ser nativa da Polinésia Francesa, a jiboia gosta de calor e umidade. No verão, ela fica feliz com água duas vezes por semana. No inverno, dá para espaçar um pouco mais as regas.

Para saber se a sua planta precisa de água, vale a regra básica: enfie o dedo na terra. Se estiver seca, irrigue-a.

É tão forte que aguenta até ambientes com ar-condicionado. Aceita ficar em locais de meia-sombra ou sol pleno, e não morre se você esquecer-se de regar eventualmente.

O substrato ideal para ela deve ser rico em matéria orgânica. Na natureza, essa matéria orgânica é proveniente de restos de outras plantas, folhas e outros organismos, insetos etc.

No vaso da sua casa, a melhor forma de entregar matéria orgânica para a planta é misturar um pouco de húmus ao substrato com alguma regularidade (a cada três ou quatro meses).

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Como fazer mudas
Jibóias também são fáceis de reproduzir. “Basta cortar um caule bonito entre os nós, na diagonal, e colocar em um copo com água. Em algumas semanas as raízes começam a aparecer. Aí é só transferir para a terra.

Também é possível fazer novas mudas por divisão de touceira, ou seja, é possível separar alguns caules da planta inteira, tomando cuidado para não danificar as raízes delicadas, e fazer novas plantas, que logo estarão bonitas e fortes como a planta-mãe.

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açucena

Também conhecida como açucena-do-brejo, a açucena-da-água é uma planta herbácea perene nativa da América Central e do Sul.

A açucena-da-água possui caule macio e não lenhoso, tem pequeno porte, suas folhas verdes brilhantes normalmente atingem uns 60 a 90 cm de comprimento e 5 a 8 cm de largura.

Produz flores eretas perfumadas na cor branca e vinho durante o verão, com pétalas em formato de lanças invertidas.

Gosta de ficar em local quente e úmido, suporta o solo seco e não suporta o frio em excesso. Prefere sol pleno (pelo menos seis horas de luz direta do sol), mas suporta meia sombra.

Dê preferência para plantar em vaso grande com solo rico em matéria orgânica, que seja bem drenado.

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Pode ser propagada por divisão da touceira (divisão de rizoma, raiz) ou pelos bulbos que são gerados pela planta e podem atingir 10 cm de largura. Sendo que a divisão de rizoma é mais simples, basta você mesmo dividir a planta deixando um pedaço da raiz em cada uma das partes.

Regas e umidade
Regue sempre que notar que a terra secou, é uma planta que prefere o excesso de água do que a seca. São plantas que se desenvolvem próximo a lagos, nas margens de rios e outros locais com água.

Ela gosta de bastante umidade, portanto se onde você mora for muito seco, borrife um pouco de água nas folhas, de tempos em tempos, para aumentar a umidade local.

Não foi encontrado muitas informações sobre a toxicidade desta planta. Mas de acordo com um estudo realizado em ratos, esta planta está na categoria 5 do Sistema Harmonizado Globalmente para a Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS).

Ou seja, ela pode sim representar risco em certas circunstâncias. Portanto, evite que seu companheiro coma.

cogumelos

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Também conhecida afelandra-rosa e em inglês camarão laranja (Orange Shrimp Plant) e Rainha do Panamá (Panamá Queen), é um arbusto perene nativo da América Central.

A afelandra-coral possui flores tubulares de cores vivas, parecida com um camarão (daí o nome camarão-laranja em inglês). Elas possuem inflorescência ereta, espigada, que pode chegar a 15 cm de altura.

A haste possui brácteas laranja das quais saem as flores rosas. A bráctea laranja permanece atraente por muito tempo, mesmo depois que as flores rosa diminuem. Possui uma folhagem densa, com folhas grandes verdes a verde-amarelada e ovais.

Pode atingir 1,2 m de altura quando cultivada dentro de casa, no jardim pode atingir até 3 m.

Não gosta de temperaturas e ventos muito frios, evite temperaturas abaixo de 15°C, que pode causar a queda das folhas e não florescer. Prefere ficar no sol pleno ou meia sombra e aprecia o calor. Mas evite o sol forte das horas mais quentes. Deixe em local bem iluminado da casa.

Coloque em vaso bem drenado usando mix de plantio rico em matéria orgânica, com turfa e perlita, que seja bem drenável.

A poda pode ser feita após a primeira floração na primavera, para manter o tamanho desejado, e permitir que ela rejuvenesça. Evite podar no final do verão, senão irá prejudicar a produção de flores. Novos crescimentos brotam perto das extremidades do corte.

Sua propagação pode ser feita por sementes ou estaquia, sendo que por estaquia é mais fácil. Retire estacas curtas de novos crescimentos no verão, removendo as folhas inferiores.

Plante em solo úmido, bem drenado e mantenha úmido por umas seis semanas, que é o tempo que demora para enraizar. Fertilizante de enraizamento pode ser utilizado para ajudar. Quem quiser poderá utilizar fertilizante NPK diluído no crescimento.

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Regas e umidade
A rega deve ser feita regularmente para manter o solo úmido, mas nunca encharcado. Verifique se a parte superior do solo secou, colocando o dedo na terra para sentir. Ela normalmente precisa de menos rega do que plantas anuais, e aguenta alguns dias sem água.

Mas nunca deixe secar completamente se o clima estiver muito quente. Durante o inverno reduza a rega, mas preste atenção pois ela pode secar rápido do mesmo jeito. Ela tolera o calor e a umidade, preferindo locais mais úmidos.

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Essa dona de folhas gordinhas costuma ser confundida com outra favorita nos perfis da Pilea.

Mas, se colocá-las lado a lado e logo você vai notar o porte pequeno, a folhagem mais escura e em formato de gota, que confere à peperomia polybotria de nome popular peperômia gota-de-chuva.

As diferenças vão além da aparência: essas espécies não pertencem à mesma família, são de países distintos e têm características específicas.

É na suculência das folhas e caules, prontos para armazenar água, que mora a semelhança com suas primas verdadeiras, as peperômias. Entre elas a peperômia obstusifolia, a peperômia melancia, a peperômia caperata e a peperômia filodendro.

Capaz de encher de vida os cantinhos dentro de casa, a gota-de-chuva é nativa da Colômbia, tem crescimento lento e pede pouco para colorir de verde o ambiente, especialmente se a sua planta for compartilhada com crianças e animais de estimação.

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Rega
1x por semana. Se o tempo estiver muito seco por aí, regue a cada 5 dias. Espere a terra secar antes de regar novamente. Para evitar que as raízes finas e delicadas apodreçam, faça do substrato o seu aliado: use uma mistura de terra e areia para plantar a sua peperômia.

Iluminação
Meia sombra ou luz difusa. Mantenha-a em um lugar claro, sempre protegido do sol direto. Fique atento para que o ambiente seja fresco e com boa ventilação.

A folhagem te dá pistas importantes. Folhas murchas apontando para baixo podem ser sinal de que a sua planta está precisando de água. Folhas amareladas perto da terra podem indicar que você regou demais e as raízes estão apodrecendo. Cheque a drenagem do pote e a frequência da rega.

Pontos marrons podem ser sinal de intoxicação por cloro. Por isso, prefira sempre a água filtrada ou a da chuva, que é livre dessa substância. Se o clima seco não contribuir para um pé d’água, use a da torneira, deixando-a descansar por 24h, tempo suficiente para que o cloro evapore.

Na hora de escolher o lugar para a sua planta viver, ofereça um cantinho onde ela receba iluminação por inteiro, em todos os lados, sempre protegida do sol direto, que pode queimar as folhas delicadas. Assim você evita que ela se deforme em busca de luz.

Lembre-se também de manter uma boa ventilação por aí, dificultando a proliferação de pragas, como cochonilhas e pulgões. Para deixar esses invasores longe da sua moradora, ofereça os nutrientes da adubação e aplique óleo de neem, um repelente natural.

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Como usar
Em cachepôs pequenos ou médios, em alturas intermediárias, revelando toda a exuberância das suas folhas.

Dicas
Os cuidados variam de acordo com o ambiente, a espécie, disponibilidade de luz, umidade do espaço, temperatura e recipiente onde a planta está acondicionada.

As indicações acima devem servir para orientar um primeiro contato, não são uma fórmula definitiva. Fique sempre atento às respostas da sua planta.

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