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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

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As moreias são uma daquelas espécies chave que criam um belo jardim que combina os lados delicados e selvagens. Não é à toa que acabou sendo muito usado para paisagismo externo.

Nativa da África do Sul, esta espécie é conhecida por seus brotos verdes e flores amarelas ou brancas. O interessante sobre esta planta é que ela pode ser cultivada em quase qualquer lugar.

Portanto, saiba que suas raízes, chamadas de rizomas, possuem ótima resistência climática, isso porque, a estrutura é capaz de armazenar nutrientes e manter as plantas em boa forma mesmo nos meses de seca.

Desta forma, a moreia floresce o ano todo, e suas hastes podem chegar até 40 cm ou 80 cm de altura. Vale lembrar que as flores são muito delicadas e combinam bem com outras espécies como cactos ou suculentas. Por ser uma planta forte, seu cultivo costuma ser simples e você não precisa se preocupar muito.

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Veja os cuidados necessários para realizar um plantio de sucesso
Plantio
As moreias são muito resistentes e fáceis de cultivar. Portanto, você pode escolher um canteiro de flores para que ela sirva de decoração, pois seus galhos e folhas são mais rústicos e as flores são delicadas.

Entretanto, é necessário garantir de que ela tenha um espaço de crescimento ideal. Por isso, procure um espaçamento de 0,5 a 1 metro entre as mudas. De preferência, que os buracos sejam maiores que as mudas para que se encaixarem perfeitamente.

Porém, se quiser plantar em vasos, procure manter esses espaçamentos entre as mudas. Além disso, não se esqueça de procurar um solo de boa qualidade e aproveitar para colocar um pouco de areia e pedras no fundo do buraco. Esta é uma ótima maneira de evitar fungos e o apodrecimento das raízes.

Adubação
O primeiro ponto para manter suas moreias em boa forma é investir em fertilizantes de qualidade. Uma boa opção é apostar em fertilizantes naturais, que podem contar com uma mistura de casca de ovo e esterco.

Entretanto, por ser uma espécie bem resistente, não é necessária tanta adubação. O ideal é garantir que a terra seja de qualidade, e bem adubada, para garantir que a planta cresça e se desenvolva de maneira bonita e saudável.

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Drenagem
Outro detalhe importante é a drenagem. O solo precisa ser bem drenado para não acumular água que pode acabar apodrecer as raízes das plantas. Portanto, fique atento!

Rega
Depois do plantio, o ideal é regar a planta todos os dias para que ela se fixe no solo, mas sem exagerar. Após esse período, é possível manter a rega por mais tempo, pois as plantas não precisam de solo muito úmido. Você pode manter suas plantas bonitas regando-as a cada 5 ou 7 dias.

Qualquer rega excessiva, bem como a falta dela, podem prejudicar a saúde da planta. Por isso, tenha sempre cuidado com a rega, principalmente quando a planta estiver em vaso, ou em um espaço limitado.

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Hedera_helix

Existem plantas que, de tão enraizadas (literal e figurativamente) no papel que o ser humano os colocou, tornam-se a definição, mesmo que informal, de substantivos ou adjetivos que caracterizam determinadas espécies.

Embora existam muitos outros arbustos que se prestam a ser trepadeiras, nenhuma tem seu nome associado à esta função desde os primórdios da jardinagem quando a hera (Hedera helix).

Como ela é originária da Europa (também há espécies oriundas da África e Ásia), e foi no Velho Continente que o jardim adquiriu status arquitetônico, nada mais natural que usassem a trepadeira para fins estéticos.

O nome popular é o mesmo da deusa grega do casamento e da fidelidade, embora não haja aparentemente ligação entre os dois nomes.

Hedera helix

Atenção à toxicidade: folhas e frutos, se ingeridos acidentalmente podem vir a causar náuseas, vômitos e diarréias. Além disso, a seiva pode provocar dermatites em pessoas sensíveis aos compostos contidos nela. Redobre a atenção caso haja crianças e animais domésticos em jardins com heras.

O caule semilenhoso da hera ramifica-se com facilidade e vigor por até 30 metros lineares, sendo uma escolha ideal para cercas vivas, muros, treliças, gazebos, pergolados e assemelhados.

Muito da característica trepadeira da hera é de responsabilidade das raízes adventícias (que se originam do caule e não da base dele) que crescem rentes ao caule (o chamado crescimento reptante).

As flores não possuem valor ornamental, servindo como fonte de polinização, atraindo abelhas e borboletas.

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Já as folhas, responsáveis por uma cobertura verde que permite um excelente nível de privacidade quando usada em cercas vivas, podem ter diversos formatos: espalmadas, cordiformes (no formato do coração gráfico) ou lobuladas, coriáceas (com consistência semelhante ao couro). A cor pode ser única, verde, ou variegada, com manchas brancas.

Vem da Europa a tradição de se podar esculturas com a hera, principalmente quando ela é plantada junto a detalhes arquitetônicos de algumas edificações, como pilastras e vigas, ou até mesmo em conjunto com árvores de copa proeminente.

Muitos criadores de bonsai usam a hera em delicados vasos graças ao seu caráter perene.

As espécies com folhas totalmente verdes podem ser plantadas à meia sombra e sob sol pleno; já as variegadas até aceitam certos níveis de sombra, mas o ideal para o crescimento e vigor de suas folhas é o sol.

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O substrato deve ser fértil e de drenagem eficiente, já que a hera não tolera encharcamentos — recomenda-se o uso concomitante de areia e composto orgânico.

Durante os primeiros dias de vida da hera a irrigação deve ser diária, preferencialmente de manhã, até que as raízes estejam firmes. É resistente a geadas leves; deve-se reforçar a adubação mensalmente

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Begonia_coccinea

A popularmente conhecida begônia-asa-de-anjo ou begônia-escarlate, é uma espécie da família das Begoniaceae. É uma planta nativa da Mata Atlântica do Brasil, mais precisamente dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.

É uma planta herbácea florífera, carnosa e pouco ramificada, bastante tradicional nos jardins brasileiros. As folhas desta begônia são espessas e com formato de asas, razão do seu nome popular.

A coloração da folhagem é completamente verde ou, muito comumente, com pontinhos brancos, além de uma leve tonalidade avermelhada dependendo da variedade. As bordas são onduladas e de coloração mais clara.

Suas flores surgem em cachos pendentes durante o ano todo, podendo ser rosas, vermelhas ou brancas. O caule é ereto e pouco ramificado, de textura semi-herbácea.

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Cultivo
Devem ser cultivadas sob sol pleno ou meia-sombra, em canteiros, vasos ou jardineiras com terra rica em matéria orgânica. É necessário protegê-las da luz solar direta nas horas mais quentes do dia, pois os raios solares podem danificar a folhagem.

Em jardins, podem ser plantadas isoladamente ou em grupos, formando maciços e bordaduras. Existem muitas variedades e cultivares, com folhas e flores diferentes.

As regas devem ser regulares, porém não excessivas, evitando encharcamento. Durante os meses mais quentes, elas devem ser mais constantes, o oposto do período de inverno. A begônia-asa-de-anjo não tolera o frio extremo e multiplica-se por estaquia.

As podas podem ser feitas para conter o crescimento e para formação, evitando os meses mais frios. Pode uma vez ao ano para evitar que a planta fique fraca, ao cortar cada haste com comprimentos ligeiramente diferentes, a planta vai se desenvolver de uma forma arredondada. Não retire os brotos novos e não pode severamente, pois ela pode enfraquecer.

Propagação
Com um alicate de poda limpo, corte uns 13 cm de comprimento da planta e coloque-a em um copo de água em uma janela com luz. Também podem ser mergulhadas em hormônios de enraizamento e colocadas em vermiculita. Uma vez que a raiz aparecer, plante-a em um vaso.

Begonia_coccinea

Adubação
Na aplicação diretamente no solo, independente da espécie, é recomendado usar 200 gramas para cada um metro quadrado. Se for aplicar o adubo misturado na terra para um vaso ou jardineira, a dose é de 5 gramas para cada um litro de terra.

E quando a aplicação é na cova de plantio recomenda-se a dosagem conforme o tamanho da cova: 30×30x30 cm,150 gramas; 40×40x40 cm, 300 gramas; 60×60x60 cm, 1 Kg; e cova de 80×80x80 cm, 2,5 Kg do adubo por cova. Espalhar sobre a terra e regar em seguida, ou misturar o produto junto da terra/solo de plantio, revolvendo-a para que o adubo penetre bem.

Quanto à manutenção, para plantas em vasos, jardineiras e forrações a recomendação é diluir 10 gramas em 1 litro de água e aplicar semanalmente pela rega.

Já para flores em canteiros no solo é recomendado 50 gramas (1 copo plástico de café) para um metro quadrado, com a aplicação do produto sendo feita a cada 15 dias.

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Senecio_macroglossus

A hera-do-cabo é uma espécie de planta com flor e ciclo de vida perene, da família Asteraceae e nativa do sul da África, Zimbabwe e Moçambique.

Apesar de seu nome e sua semelhança com a hera original, não está intimamente relacionada a esse grupo de plantas. Também é conhecida por hera-natal, trepadeira-senécio, hera-cera e videira-de-cera.

A hera-do-cabo é uma trepadeira muito ramificada, de grande valor ornamental. Ela se assemelha à hera-inglesa (Hedera helix), no entanto, essas plantas não possuem relação de parentesco.

Pode passar dos 3 metros de altura, com folhas triangulares cerosas de 8 centímetros de comprimento e porte de herbácea escandente. As inflorescências, que nascem no verão, são amarelas e parecidas com margaridas. Por não serem abundantes, seu valor ornamental é secundário.

Suas folhas verde-escuras têm cinco pontas, são triangulares, coriáceas e brilhantes. Quando amassadas, costumam liberar um suave aroma que lembra o cheiro do limão.

Possui também cultivares variegadas com as margens ou o centro das folhas de cor branca e creme. Seu caule é herbáceo, com ramagem longa e fina, de cor verde ou arroxeada, tornando a hera-do-cabo ainda mais interessante.

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Cultivo
A hera-do-cabo é normalmente cultivada em vasos ou jardineiras, como planta pendente ou trepadeira delicada de pequeno porte. Por conta do seu crescimento contido pelo cultivo em vasos, adapta-se facilmente a pequenos espaços.

É uma ótima opção decorativa para terraços, varandas e sacadas, podendo formar cortinas naturais quando plantadas em linhas. Essas “linhas” podem cair, como pendentes, ou subir sobre treliças e outras estruturas delicadas, como telas e cabos de aço, formando brises vegetais.

Também pode compor jardins verticais, trazendo luz à composição por conta das suas folhas variegadas. Não é uma planta exigente quanto à manutenção, mas deve-se atentar apenas para a poda de limpeza e para o replantio a cada 1 ou 2 anos.

Prefere ser cultivada sob meia-sombra, pois a luz solar direta nas horas mais quentes do dia pode queimar a folhagem. É uma espécie de crescimento lento, que se adapta ao clima subtropical a temperado desde que em ambientes protegidos e ensolarados, como estufas, por exemplo. É tolerante ao frio.

Senecio-macroglossus

Solo e regas
Aprecia solo drenável, fértil, enriquecido com matéria orgânica e que retenha um pouco de umidade. As regas devem ser levemente espaçadas, sendo mais frequentes no verão e reduzidas no inverno, respeitando sempre o nível de umidade do substrato.

É importante que essa planta não fique com o solo seco por longos períodos, pois isso pode prejudicar o seu desenvolvimento. Da mesma forma, cuide para que não ocorram encharcamentos que levam ao rápido apodrecimento da planta.

Fertilize a cada duas semanas na primavera e verão, com adubos equilibrados (NPK 10.10.10). Já a propagação dessa trepadeira pode ser realizada por estaquia dos ramos, postos a enraizar na primavera.

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Plantio
Coloque estacas com pelo menos três gemas enterradas em areia ou qualquer outro tipo de substrato. Quando começar a aparecer novas emissões de folhas, é sinal de que ela já estará enraizada e poderá ser plantada em vasos com substrato composto de húmus de minhoca, areia e composto orgânico. A areia na mistura vai garantir a drenagem.

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