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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

flor-morcego

A flor-morcego é uma planta tropical, herbácea, hermafrodita e acaule, conhecida por suas flores exóticas e ornamentais. Pertence à família das Dioscoreaceae (a mesma do inhame) e é nativa da China, Malásia, Tailândia e Oceania.

Apesar de ser conhecida também como “orquídea-morcego”, esta espécie exótica não tem parentesco com as orquídeas. Apresenta raízes longas e tuberosas, com folhas elípticas de cor verde-oliva, brilhantes, glabras, com nervuras bem marcadas e sustentadas a partir de longos pecíolos.

Floresce na primavera e no verão, despontando inflorescências semelhantes a pequenos morcegos, com duas brácteas de tom marrom-escuro, quase negras, e longos “bigodes”.

As flores verdadeiras são pequenas, pentâmeras (divididas em cinco partes) e globulares. Os frutos são cápsulas papiráceas que levam cerca de um ano para amadurecer.

Tacca chantrieri

A flor-morcego no paisagismo
No paisagismo, a flor-morcego é ideal para áreas sombreadas em locais de clima quente e úmido. No entanto, chama mais atenção quando cultivada em vasos e jardineiras, enfeitando varandas, salas de estar, escritórios, etc.

É recomendado evitar áreas com ar condicionado por conta do ar seco. Ainda assim, é possível cultivá-la em locais de clima temperado, desde que possa ser levada para ambientes protegidos, como dentro de casa ou estufas úmidas.

As plantas sadias crescem produzindo novas mudas, mas irá declinar lentamente caso as condições de plantio não sejam adequadas. Portanto, seu cultivo é considerado difícil, não sendo indicada para jardineiros iniciantes.

flor-morcego1O cultivo da flor-morcego
O cultivo da flor-morcego não é indicado para iniciantes: é considerado difícil.

A espécie se multiplica por sementes e por separação das mudas que a planta-mãe produz conforme cresce. Quando por sementes podem levar de dois a três anos para dar suas primeiras flores.

Ela vinga melhor em substrato leve, bem drenado mas constantemente úmido. Precisa de luminosidade difusa ou sombra clara.

Durante a primavera e o verão é recomendável o uso quinzenal de fertilizantes orgânicos. Você pode optar por bokashi, torta de mamona, esterco curtido com farinha de ossos, húmus de minhocas, por exemplo.

A cada dois ou três anos você deve replantá-la, o que levará a revigorar a flor-morcego.

A flor-morcego deve ser cultivada sob luz difusa ou sombra clara, em substrato com bastante húmus, leve, bem drenável e irrigado a intervalos bastante regulares.

Fertilize quinzenalmente na primavera e no verão, utilizando adubos orgânicos como torta de mamona ou algodão, húmus de minhoca, bokashi, esterco curtido e farinha de osso. Não tolera frio intenso ou estiagem.

Replante a cada 2 ou 3 anos para renovar o vigor da planta. Multiplica-se por sementes e por separação das mudas formadas em torno da planta-mãe. Plantas formadas a partir de sementes levam de 2 a 3 anos até iniciar o florescimento.

borboletas

avencas

Se sua avenca está inteiramente seca porque você esqueceu-se de regar, saiba que ainda há possibilidade de reverter essa situação.

As avencas são plantas muito belas, porém frágeis, que merecem dedicação especial. Além disso, elas não de adaptam bem a locais muito quentes, e por isso, são mais exigentes com relação a condições de luminosidade e regas. Seus caules e folhas finíssimas necessitam de solo úmido, para que se desenvolvam de forma adequada.

A planta ainda é tida por muitos como um “amuleto” contra o mal olhado. Desse modo, vale a pena cuidar com carinho da sua avenca, não é?

Se ela está inteiramente seca porque você esqueceu-se de regar, saiba que ainda há possibilidade de reverter essa situação. Todavia, se ela secou em virtude de outros motivos, como por exemplo, devido ao ataque de pragas, pode ser que os métodos utilizados aqui não sejam totalmente satisfatórios.

De qualquer forma, não custa tentar! Se necessário, faça uma pesquisa mais aprofundada e tente descobrir as possíveis causas. Mas agora, vamos às dicas para salvar sua avenca.

Faça a poda
Retire todas as folhas e caules secos da planta. Caso não dê para salvar nada, retire tudo, podando bem rente ao solo.

avenca

Regue a planta
Isso mesmo! Se ela secou por falta de água, o ideal, neste caso, é colocar a planta debaixo da torneira e deixar a água correr por cerca de 10 minutos. Decorrido o prazo, desligue a torneira e espere cerca de duas horas até que toda a água escoe do vaso.

Novo vaso e substrato
Depois que toda a água escoar, retire o torrão com a planta e separe. Escolha um novo vaso de tamanho maior que apresente sistema de drenagem. Coloque uma camada de pedriscos no fundo do recipiente e depois preencha com um novo substrato.

Faça a adubação
Adicione farinha de osso ou torta de mamona na terra nova e misture bem. Isso é imprescindível para que sua plantinha cresça novamente, afinal, a adubação vai acelerar o processo de desenvolvimento, dando mais força à planta.

Depois que a terra estiver preparada, coloque o torrão com a avenca e regue novamente. Aí é só deixar o vaso à meia sombra, regando pelo menos de 4 a 5 vezes na semana, até que os brotos comecem a sair.

Em alguns meses, a planta estará linda e vigorosa novamente. Dessa vez, não se esqueça de tomar os devidos cuidados para que ela fique sempre bem, contribuindo ativamente tanto para ornamentar a sua casa, como também, para transmutar energias.

queda

Aspargo pluma - Asparagus densiflorus

A planta surgiu na África do Sul e se espalhou pelo mundo como uma verdadeira praga. Hoje, ela é conhecida em diversas partes do planeta e utilizada para várias finalidades.

A principal função  dela, como sempre, é enfeitar a vida dos amantes da jardinagem. É uma planta pertencente à família das Asparegaceae.

De aspecto delicado, é uma planta relativamente rústica, que pode ser plantada em vasos e jardineiras, bem como adornando canteiros e conjuntos.

Ela pode atingir até cerca de 70 cm de altura, e se adapta bem em locais expostos ao sol na maior parte do dia, como muros e varandas.

Além disso, a aspargo-pluma é uma planta de fácil cultivo. Seus frutos não são comestíveis e seu plantio pode ser feito em qualquer período do ano. Já a sua floração acontece durante a primavera.

Por isso, hoje vamos mostrar quais os principais cuidados que se deve ter ao cultivar essa espécie para que ela se desenvolva bem e saudável e deixe seu ambiente ainda mais charmoso. As flores brancas e pequenas tem importância ornamental secundária.

aspargo-pluma

Como realizar um bom plantio com 3 dicas fundamentais
Local
Primeiro, para que sua aspargo-pluma cresça e se desenvolva bem, é necessário se atentar ao tipo de solo em que vai cultivar a espécie. Normalmente, essa planta prefere um solo que seja mais arenoso e leve.

Dessa forma, é aconselhável realizar uma mistura com areia, húmus e substrato para mudas, com a mesma quantidade cada. Antes de realizar o plantio, aplique a mistura no local escolhido.

Regas
As raízes da aspargo-pluma são em formato de batatinhas, ideais para o bom armazenamento de água e nutrientes nos dias mais secos. Como essa espécie se adapta tanto ao clima frio quanto ao quente, é necessário se atentar as regas.

Elas são de extrema importância e são essenciais para a sobrevivência da planta. Dessa forma, quando o substrato estiver seco, regue o solo, mas lembre-se de não exagerar, para não encharcar as raízes e correr o risco de apodrecerem.

aspargo-pluma

Podas
A poda é uma prática essencial para o crescimento e reprodução do aspargo-pluma. Além disso, você pode podar a planta do formato que preferir.

gnomo


vinca7

Presente em bordaduras, maciços em praças, canteiros e jardineiras, a vinca é um arbusto semi-herbáceo vindo da ilha de Madagascar, na África.

É uma planta eminentemente tropical, mas que tolera climas subtropicais e amenos, contanto que a temperatura não caia abaixo de 5º C e que o clima não seja quente e úmido.

Paisagistas urbanos gostam da vinca por ser volumosa e ter floradas praticamente o ano todo. Versátil, adapta-se à jardineiras bem cuidadas, trilhas e espaços verdes em prédios e chácaras.

Suas flores são pequenas, com diâmetro máximo de 5 cm. Com cinco pétalas e halo de diversos tons — pequeno círculo no centro da flor —, as flores da vinca são um pequeno delírio colorido, graças às tonalidades rósea, branca, vermelha, roxa e alaranjada.

A vinca tem sido uma escolha apreciada pela beleza e rusticidade, já que ela adquire um viés “invasivo” na maioria dos locais onde é plantada, mesmo que de forma acidental.

Catharanthus roseus

O solo em que será plantada (ou replantada) precisa ter matéria orgânica em abundância e ser bem drenado — até mesmo arenoso —, além de possuir nutrientes mínimos para seu desenvolvimento. Esterco animal curtido, húmus e mesmo fertilizantes sintéticos com maior quantidade de nitrogênio e fósforo podem ser incorporados ao substrato.

O pH do solo também é importante. A vinca prefere substratos levemente ácidos mas próximos da neutralidade, entre 5 e 6. Existem kits de verificação dos níveis de hidrogênio que são vendidos em “garden centers”, mas se puder, consulte um especialista.

No plantio, o espaçamento entre as mudas é importante. A média entre elas deve ficar em torno de 40 cm. O chamado “beliscamento” — retirada dos ponteiros na fase inicial da muda — é indicado para que a ramificação da vinca seja vigorosa.

Além do preparo do solo, a transferência das mudas necessita de cuidados, já que suas raízes são frágeis fora do substrato. Prepare o local onde a planta será fixada com antecedência e abra o sulco cuidadosamente, de forma a acondicionar a raiz sem deixá-la muito frouxa nem apertada demais.

As regas devem ser leves, apenas para umedecer o solo, e o ambiente precisa estar a pleno sol. A sua reprodução e propagação é feita principalmente por sementes.

Catharanthus roseus4

Ela pode atingir até 50 cm de altura por ser muito ramificada. Em suas hastes pendem folhas verdes-brilhante em forma de elipse e com nervuras muito aparentes, auxiliando na composição ornamental do arbusto.

Por mais resistente que a vinca seja, ela possui um “prazo de validade”. A recomendação é a troca das espécies de dois em dois anos por conta da perda natural do viço e beleza, principalmente em locais com pouca incidência solar e com temperaturas tropicais.

rodad'água