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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

Peperomia obtusifolia 3

A Peperomia obtusifolia pertence à família botânica Piperaceae, o que a torna parente da pimenteira.

O habitat nativo da espécie corresponde a uma extensa região que compreende as Américas do Norte e Central. Esta é uma planta originária do estado americano da Flórida, sendo também encontrada no México e em diversos países do Caribe.

Esta é uma planta típica do chão de florestas úmidas, o que significa que suas folhas apreciam a luminosidade filtrada pelas copas das árvores.

As raízes da Peperomia obtusifolia absorvem os nutrientes a partir da decomposição das folhas e detritos que se depositam sobre a superfície do solo. Estas são características importantes a serem observadas, pois darão as diretrizes principais para o modo de cultivo desta típica planta de interior.

O importante é que bastante luminosidade indireta seja fornecida à planta. A Peperomia obtusifolia pode tolerar algum sol pleno, no início da manhã ou no final da tarde, mas deve ser protegida durante as horas mais quentes do dia, principalmente em janelas e varandas face oeste.

A forma tipo, completamente verde, costuma requerer menos luminosidade, em relação à versão variegata. Quando cultivada em ambientes muito sombreados, esta última pode acabar perdendo as belas nuances em amarelo e creme de suas folhas.

A luz também é importante para que a planta floresça, No entanto, esta não é a parte mais ornamental da planta. Sua folhagem é muito mais atrativa, o que deixa as florações em segundo plano. Como toda peperômia, esta espécie produz aquelas típicas inflorescências longas, cilíndricas e afiladas, que lembram a cauda de um rato.

Embora seja cultivada dentro de casas e apartamentos, a Peperomia obtusifolia não aprecia ambientes muito secos, principalmente quando estes sofrem a ação de aparelhos de ar condicionado.

Peperomia obtusifolia 8

Os níveis de umidade relativa do ar ideais para o cultivo desta espécie giram em torno dos 60%. Umidificadores de ambiente e bandejas umidificadoras ajudam a tornar o microclima ao redor da planta mais saudável.

O vaso pode se apoiar sobre um recipiente raso, preenchido com areia ou pedrisco, e uma lâmina de água no fundo, que não entra em contato direto com as raízes da planta.

Esta é uma espécie que se dá bem em vasos de plástico ou resina, já que estes recipientes ajudam a reter a umidade no solo por um período mais prolongado. O importante é que tenham furos no fundo e uma camada de drenagem, que pode ser construída com qualquer material particulado, como pedrisco, brita ou argila expandida.

A Peperomia obtusifolia aprecia um solo rico em matéria orgânica, como aquele encontrado nas florestas que constituem seu habitat original. Além disso, como sempre, o substrato precisa ser bem aerado, pouco compactado, e capaz de drenar rapidamente a água das regas.

Uma mistura de terra vegetal e composto orgânico, como húmus de minhoca ou esterco curtido, em partes iguais, é suficiente para garantir um bom desenvolvimento desta planta. Substratos adubados, prontos para o uso, também podem ser adquiridos em lojas especializadas.

As regas devem ser moderadas. O solo não pode ficar encharcado por muito tempo, mas também não deve secar completamente, a ponto de se tornar esturricado.

Peperomia-Obtusifolia

O importante é manter o substrato levemente úmido, regando apenas quando a parte superior do vaso já estiver razoavelmente seca. Para evitar acidentes, o ideal é não deixar o pratinho sob o vaso, para que este não acumule a água das irrigações. No inverno, é importante reduzir a frequência das regas.

Assim como acontece com as peperômias em geral, esta espécie também pode ser propagada através de suas folhas. Basta destacar algumas, da parte inferior dos caules, desde que estejam saudáveis, e deixá-las descansando, por algumas horas, até que os cortes sejam cicatrizados. Depois, elas podem ser colocadas para enraizar, na água, areia úmida ou diretamente no solo.

Além disso a Peperomia obtusifolia também pode ser multiplicada a partir de cortes do caule, que podem ser colocados para enraizarem, da mesma maneira. O importante é ter paciência e saber que, nem sempre, o procedimento é bem-sucedido.

É interessante observar que, quando uma folha variegata é utilizada, isoladamente, no processo de propagação, a muda resultante nasce completamente verde, perdendo a variegação. Já quando um corte da planta é utilizado como matriz, com caule e folhas, a nova muda mantém a característica bicolor original.

A adubação da Peperomia obtusifolia deve ser apenas complementar, já que o substrato contém nutrientes orgânicos. Uma formulação do tipo NPK, balanceada, própria para o cultivo de folhagens, é suficiente para garantir uma boa manutenção da planta.

O ideal é concentrar a fertilização durante os meses mais quentes do ano, quando o metabolismo está mais ativo. Durante o inverno, não é necessário adubar.

outono

Magnolia grandiflora

A magnólia-branca, também conhecida como magnólia-perene, magnólia-louro, magnólia-de-flores-grandes, magnólia e magnólia-sempre-verde, é uma árvore florífera e perene, pertencente à família das Magnoliaceae.

Nativa do sudeste dos Estados Unidos, essa espécie é cultivada em diferentes regiões subtropicais por conta de suas flores. É considerada de porte médio e atinge de 18 a 30 m de altura.

O tronco é reto e mede de 60 a 90 cm de diâmetro, com ramos que se espalham e dão um aspecto ampla e piramidal à copa. As folhas são grandes, simples e com textura coriácea. A face superior é verde-escura e a inferior ferrugínea e pubescente.

Formam uma densa cobertura sobre o solo quando caem. Essa cobertura demora muito para se decompor, o que impede o crescimento de forrações. As flores primaveris são enormes e brancas, com até 30 cm de diâmetro. São terminais e com um intenso odor cítrico.

O fruto é uma pinha ovóide, deiscente, com numerosas sementes vermelhas a violáceas. Ocorrem mais de 100 variedades da espécie, com cultivares de copa cônica, porte arbustivo e até com flores de 36 cm de diâmetro.

magnólia branca

A magnólia-branca no paisagismo
No paisagismo, a magnólia-branca é ótima opção para regiões subtropicais, especialmente em locais que necessitam de sombra e proteção constante em todas as estações. Também funciona bem como contraste com outras espécies do jardim.

Sua elegância e porte permitem que seja plantada isolada, em linhas ou em grupos, dependendo do efeito desejado. Não encontra dificuldades para se desenvolve em solos úmidos a encharcados, com problemas de drenagem.

Cultivo da magnólia-branca
A magnólia-branca deve ser cultivada sob sol pleno. O solo ideal para o cultivo é fértil, profundo e enriquecido com matéria orgânica. As regas devem ser feitas a intervalos regulares nos primeiros anos de implantação.

Essa espécie longeva é capaz de tolerar períodos de estiagem quando estabelecida. Consegue se adaptar bem a regiões litorâneas e centros urbanos com alta poluição, o que se deve às suas folhas resistentes e recobertas por uma grossa camada cerosa.

Magnolia grandiflora3

Tolera frio e geadas leves, mas não o frio intenso de regiões temperadas. Sua multiplicação se dá por sementes, com cerca de 50% de germinação. A propagação é feita por enxertia sobre mudas-cavalo produzidas a partir de sementes.

mar

Nematanthus wettsteinii

A columeia-peixinho é uma planta ornamental que se destaca pelas suas flores alaranjadas em formato de peixe. Originária do Brasil, ela se adapta bem ao clima tropical e subtropical.

Como cuidar da columeia-peixinho
A columeia-peixinho é uma planta epífita, ou seja, que cresce sobre outras plantas sem parasitá-las. Ela é formada por folhas verdes e brilhantes e suas flores nascem ao longo do ano, atraindo beija-flores e borboletas, tornando-a ainda mais encantadora e embelezando seu jardim.

Para cultivar a espécie da melhor maneira possível, você vai precisar de:
* Um vaso com furos e uma bandeja com pedrinhas;
* Substrato leve e bem drenado, como o de orquídeas e suculentas;
* Local com luz indireta e temperatura entre 18°C e 25°C;
* Água em temperatura ambiente para regar e borrifar.

Nematanthus wettsteinii8

1º passo - escolher um vaso adequado para a planta. Como ela tem ramos pendentes, o ideal é usar um objeto suspenso ou até mesmo uma jardineira. Coloque o vaso sobre uma bandeja com pedrinhas e um pouco de água, a planta adora umidade , mas sem encostar no fundo.

passo - preparar o substrato para a columeia-peixinho. Ela precisa de um solo leve e bem drenado, que não retenha muita água. Você pode usar um substrato próprio para orquídeas e suculentas, que contém perlita e turfa. Preencha o vaso com o substrato até a borda e faça um buraco no centro para colocar a planta.

3º passo - escolher o local ideal para sua planta, que precisa de muita luz, mas não direta, pois isso pode queimá-la. O lugar recomendado é uma janela onde ela receba luz indireta durante o dia. Evite locais muito quentes ou frios, pois isso pode prejudicar o seu crescimento.

passo - cuidar da umidade e regar sua columeia-peixinho. Ela gosta de solo úmido, mas não encharcado, portanto, regue-a com frequência, mas sem exagero. O recomendado é entre uma e três vezes por semana, dependendo do clima.

Use água à temperatura ambiente e evite molhar as folhas e as flores. Borrife uma névoa nas folhas todos os dias para aumentar a umidade.

Além das dicas mencionadas acima, é importante também mudar a planta de vaso a cada dois ou três anos, já que ela está em constante crescimento. Assim você vai incentivar sua columeia-peixinho a crescer ainda mais saudável.

queda dagua

Malva

As Malvas são podadas e planta-se as pontas para nascerem mais plantas.

Dá flor no Verão, e existem malvas de várias cores. Algumas são singelas, outras dobradas e ainda outras que são trepadeiras.

Quando chove, estas flores ‘choram’, ou seja, liberam um líquido castanho que faz nódoa nas paredes ou em tecido.

Cultivada como planta ornamental pela beleza das suas flores, a malva é uma planta pertencente à família das Malváceas, originária da Europa, que pode atingir até cerca de 1 m de altura.

Popularmente, recebe vários nomes, como malva-de-botica, malva-maior ou malva-selvagem. É uma planta usada em fitoterapia e apreciada como hortaliça desde o século VIII a.C.

Suas folhas são mais usadas na medicina popular, entretanto, as flores da malva constam das farmacopéias da Itália, França, Alemanha e da Suíça.

A planta contém mucilagens, antocianina, tanino e um óleo essencial volátil com propriedades calmantes, emolientes e laxativas. O uso da malva é indicado nas inflamações da boca (aftas e gengivites) e garganta, principalmente na forma de gargarejos.

O chá é usado em casos de prisão de ventre, úlceras e gastrite. Na forma de emplastro, a malva é recomendada para tratar abscessos e as compressas feitas com as folhas são consideradas ótimas para aliviar queimaduras de sol.

Malva_sylvestris_(1)

Cultivo
As folhas da planta são bem verdes, com longos pecíolos, serreadas nas bordas e com pêlos ásperos, embora moles e macios ao tato.

Já as flores são bem características: quando totalmente abertas, apresentam cinco pétalas afastadas, estreitas na base, largas e chanfradas na parte superior, a coloração é rósea e o florescimento se dá nos meses mais quentes do ano e, dependendo da região, pode ocorrer do final da primavera até meados do outono. E

sta planta vegeta espontaneamente nos continentes europeu, africano e americano. No Brasil, desenvolve-se bem em locais de clima mais ameno, como a região Sul.

A
Malva sylvestris L. não deve ser confundida com outras plantas existentes no Brasil ou no exterior e conhecidas pelo mesmo nome popular de “malva”.

Malva_sylvestris
A malva propaga-se por meio de sementes, divisão de touceiras ou estaquia. Embora seja nativa de climas temperados, a malva tolera climas mais quentes.

Seu cultivo exige luz solar direta pelo menos 4 horas por dia e recomenda-se proteger a planta contra geadas e frio intenso. Em regiões onde o inverno é muito rigoroso, a malva comporta-se como planta anual.

- Solo ideal: rico em matéria orgânica

- Regas: freqüente durante a fase de formação dos botões florais e espaçadas nos outros períodos;

- Cuidados gerais: controlar a invasão de ervas daninhas e evitar a umidade excessiva, que pode provocar a proliferação de fungos.

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