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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

De longe, ela parece uma planta coberta de flores vermelhas, mas de perto é que vemos como a natureza é capaz de dar seus espetáculos: na verdade, o show fica por conta da folhas novas que nascem nas pontas dos galhos da planta e surgem vermelhas. Depois, com o tempo e o amadurecimento, elas vão se tornando verdes e dão lugar para novas e surpreendentes brotações.

É esse detalhe ímpar que faz da fotínia (Photinia fraseri) uma planta de grande valor ornamental como cerca-viva, ou mesmo isolada, cultivada como arbusto ou arvoreta.

E para completar, quando cultivada como arbusto ou arvoreta, no início da primavera ela produz delicadas e pequeninas flores brancas no período que vai do início da primavera até meados de janeiro. O período de floração na cerca-viva é menor.

Popularmente, ela também é conhecida como fotínia-vermelha. Pertencente à família das Rosáceas, a mesma da rosa, trata-se de uma planta híbrida asiática, resultante do cruzamento realizado entre a Photinia serrulata (originária da China) e a Photina glabra (originária do Japão).

O efeito bicolor das folhas e a sua versatilidade fazem da fotínia uma ótima escolha para quem deseja inovar no paisagismo.

Ficha da planta:
Porte:
de 3 a 5 metros de altura, dependendo da forma como é cultivada.
Propagação: por meio de estacas ou por alporquia.
Solo: deve ter boa drenagem e, de preferência, ser levemente alcalino.
Luminosidade: sol pleno e meia-sombra com algumas horas de sol direto ao dia.
Clima ideal: temperado a subtropical, ideal para regiões de clima ameno.
Regas: devem ser bem espaçadas, a média é de 1 vez por semana, quando não há chuvas.
Adubação de manutenção: adubo orgânico, a cada 6 meses.

Dicas de cultivo

Detalhe das flores da fotínia

*O plantio deve ser feito em covas com cerca de 40 cm de profundidade. Logo após o plantio a planta deve ser regada todos os dias, para manter o solo úmido (sem encharcar). Após um mês, faça uma aplicação de fertilizante NPK (10-10-10) sobre o solo, a uma distância de 10 cm do caule, para não queimá-lo.
* Para o plantio como cerca-viva, recomenda-se o espaçamento de 1 metro entre as mudas. Como planta arbustiva, o ideal é mantê-la com no máximo 3 metros de altura e como arvoreta, ela pode chegar até 5 metros de altura.
* As podas estimulam a brotação, por essa razão, a planta tende a apresentar o efeito da folhagem vermelha mais intenso quando é cultivada como cerca-viva, pois as podas são mais freqüentes para a correção do formato. No caso da condução da planta como arbusto.

brisa

Aphelandra squarrosa

Também chamadas de afelandras-zebra e de espigas-douradas, essas plantas dão flores em arbusto na primavera e no verão. São chamativas espigas de flores que crescem no máximo 30 cm e que florescem na primavera e no verão.

As Afelandras são flores que gostam de um pouco de sombra, não se adaptando facilmente a lugares com luz excessiva. São flores que vivem melhor em regiões nas quais o ar é úmido e duram muito tempo quando regadas regularmente.

Duas vezes por semana é o suficiente. Sua folhagem brilhante é muito vistosa aparentando exuberância nos arranjos de flores. Por isso dizem que essas flores provocam o amor à primeira vista. Bem cuidadas, são bonitas o ano inteiro.

A Afelandras faz parte dessas plantas que sempre provocam amor. E não é para menos. Sua folhagem, sempre intensa, fica muito bela durante todo o ano e, sob condições adequadas de luz, ela ainda produz delicadas flores de deslumbrantes cores.

Ela pode crescer no máximo 30 cm e fica realmente magnífica como decoração de interiores, ornando nossos lares, nos trazendo também sensações de bem estar ao passo em que alegram o ambiente.

São flores de origem brasileira, colombiana, mexicana e dos demais países da América Central, criadas em cativeiro desde 1860.

São três tipos: a afelandra-coral, a afelandra-amarela e a afelandra-vermelha. São flores indicadas como presentes para momentos de alegria como recepção de pessoas distantes. São flores indicadas também para encontros amorosos e reencontros matrimoniais.

Um detalhe sábio da natureza:
Não são todas as flores que servem de alimento para beija-flores. As Afelandras pertencem ao grupo de flores que servem para alimentar esses passarinhos, porque possuem néctar diluído em concentração de mais de 20.

Há uma lenda indígena que diz que, em certa primavera, em uma festa organizada para os mais diversos pássaros, os arteiros beija-flores, às escondidas, pegavam todos os quitutes mais doces e comiam, não deixando que restasse nada para os para os outros passarinhos.

Mas foram pegos de surpresa e castigados da seguinte de forma que, todos os doces, um a um, teriam que ser repostos. Assim, cumprindo o seu castigo, eles permanecem voando apressados, sem parar, até os dias de hoje, buscando o néctar contido nas flores da Afelandra.

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A beleza das rosas tem pelo menos dois inimigos certos: insetos e fungos.

Para enfrentá-los, é preciso observar certos detalhes:
* Observe sempre as roseiras: Fazendo inspeções periódicas, é possível identificar qualquer problema ainda no início e tratar logo de combatê-lo;
* Previna-se: Remediar é bem mais difícil. Fazendo aplicações periódicas de produtos preventivos (contra fungos, principalmente), os riscos dos ataques serem mais severos ficam reduzidos;
* Garanta sempre uma boa alimentação: A nutrição é fator fundamental para o bom desenvolvimento das roseiras e sua saúde. Uma fertilização orgânica, feita periodicamente, fornece à planta boas quantidade de macro e micronutrientes, tornando-as mais resistentes aos ataques de insetos e doenças.
* Mantenha o “exército natural” de defesa: A natureza é sábia e, juntamente com as pragas, criou também seus inimigos. As joaninhas são excelentes predadoras dos pulgões, os pássaros combatem as lagartas, hortelã plantada nos canteiros espanta as formigas…;
* Use e abuse dos métodos naturais: Quanto menos produtos químicos forem utilizados, melhor. Assim, você estará mantendo o equilíbrio natural e prevenindo contra problemas que surgem com o abuso de química. Se os ataques forem muito intensos, procure a orientação de um técnico especializado, antes de aplicar defensivos.

Os Vilões
Pulgões:
São os mais comuns. Sugadores, causam deformações nas partes atacadas, principalmente brotos novos e botões. Combata-os, de maneira mais natural, com calda de fumo.

Ácaros: São quase invisíveis a olho nú e se localizam, em colônias, na parte inferior das folhas, causando grandes prejuízos. A aplicação de enxofre solúvel pode servir como prevenção.

Trips: Pequenos insetos voadores que deformam as flores, logo no início da brotação. Em grandes ataques, podem destruir completamente a planta, por essa razão, necessitam de um controle químico, sob orientação.

Formigas-cortadeiras: Fazem mais estragos nas folhas e brotos. Iscas formicidas costumam ser bem eficazes.

Besouros: A variedade é grande, mas as vaquinhas são as que mais destroem as flores. Também precisam de combate químico, quando o ataque for grande.

Mofo-cinzento: Doença causada por um fungo que tem preferência pelas flores e botões. Costuma ocorrer em épocas de chuvas prolongadas e muita umidade. Pode-se prevenir o problema com a aplicação de fungicidas.

Mofo-branco: É o famoso oídio, que não escolhe época para atacar. Os botões e as folhas são os alvos preferidos. A prevenção pode ser feita com os mesmos fungicidas usados para controlar o mofo-cinzento e o combate é reforçado com enxofre solúvel.

Mancha-preta: Ataca as folhas, amarelando-as e derrubando-as. Costuma atacar mais quando há mudanças bruscas de temperatura. Também pode ser prevenida com fungicidas.

Míldio: Surge com mais freqüência nos períodos quentes, quando há excesso de chuvas. É uma doença devastadora, capaz de destruir brotos novos e folhas e, se não for controlada, mata mesmo a planta. Qualquer suspeita de ocorrência deve ser rapidamente combatida com produtos específicos existentes nas casas especializadas em produtos agropecuários.

Lembre-se: Todo e qualquer produto químico deve apenas ser aplicado segundo a recomendação do fabricante e só deve ser adquirido após consulta com um técnico especializado, que poderá fazer a prescrição do receituário agronômico.

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A rosa (Rosa spp) é uma das flores mais populares no mundo, cultivada desde a Antiguidade. A primeira rosa cresceu nos jardins asiáticos há 5.000 anos. Na sua forma selvagem, a flor é ainda mais antiga. Fósseis dessas rosas datam de há 35 milhões de anos.

Cientificamente, as rosas pertencem à família Rosaceae e ao gênero Rosa, com mais de 100 espécies, e milhares de variedades, híbridos e cultivares. São arbustos ou trepadeiras, providos de acúleos. As folhas são simples, partidas em 5 ou 7 lóbulos de bordos denteados.

As flores, na maior parte das vezes, são solitárias. Apresentam originalmente 5 pétalas, muitos estames e um ovário ínfero. Os frutos são pequenos, normalmente vermelhos, algumas vezes comestíveis.

Atualmente, as rosas cultivadas estão disponíveis em uma variedade imensa de formas, tanto no aspecto vegetativo como no aspecto floral.

As flores, particularmente, sofreram modificações através de cruzamentos realizados ao longo dos séculos para que adquirissem suas características mais conhecidas: muitas pétalas, forte aroma e cores das mais variadas.

1. Onde plantar?
De preferência, num local ensolarado e bem arejado. Para florescer bem e praticamente o ano todo, a roseira precisa de sol pleno, ou seja, pelo menos de 6 a 7 horas diárias de luz solar direta. Recomenda-se um local arejado, para evitar a o surgimento de fungos nas folhas e flores, especialmente em regiões chuvosas.

2. Que tipo de solo é mais adequado?
As roseiras podem se desenvolver bem em qualquer tipo de solo, mas é preferível garantir uma terra mais para argilosa, que tenha boa drenagem. O solo rico em húmus é especialmente benéfico para as rosas. Quanto ao pH, o índice ideal situa-se entre 6,5 e 7 (neutro).

Em lojas de produtos para jardinagem, é possível adquirir kits para medir o pH do solo. Se for necessário fazer a correção, uma boa dica é a seguinte: a adição de 150g de calcário dolomítico por m2 de canteiro eleva em 1 ponto o índice de pH; por outro lado, 150g de sulfato de ferro por m2, diminui o pH em 1 ponto.

3. Como preparar o canteiro?
Cerca de uma semana antes de plantar as mudas, cave bem a terra até cerca de 40 cm de profundidade. Para cada m2 de canteiro, incorpore uma mistura de 15 Kg de esterco curtido de gado e 200g de farinha de ossos.

4. Qual é o espaçamento que devemos deixar entre as mudas na hora do plantio? Existem vários tipos ou variedades de roseiras (silvestres, híbridas-de-chá, sempre-floridas, miniaturas, rasteiras, arbustivas, trepadeiras e cercas-vivas) e o espaçamento vai depender da variedade de rosa que estiver sendo plantada.

É possível basear-se no seguinte:
· arbustivas: 1 m entre as mudas
· trepadeiras: de 1 a 2 m entre as mudas
· cercas-vivas: 50 a 80 cm entre as mudas
· híbridas-de-chá e sempre-floridas: 50 cm entre as mudas
· miniaturas: 20 a 30 cm entre as mudas
· rasteiras: 30 cm entre as mudas

5. Qual é o período ideal para o plantio?
Se o plantio for feito com mudas “envasadas” (normalmente vendidas em sacos plásticos), não há restrição para o plantio: pode ser feito em qualquer época do ano, mas os especialistas recomendam evitar os meses mais quentes, sempre que possível.

Já para o plantio com mudas chamadas de “raiz nua”, o período mais indicado vai da segunda metade do outono à primeira metade da primavera.

6. Como devem ser as regas das roseiras?
Logo após o plantio das mudas e até a primeira floração, regue moderadamente, mas todos os dias. Depois disso, recomenda-se regar uma vez por semana no inverno e duas vezes por semana em época de seca. Na temporada de chuvas é possível até suspender as regas. Uma dica: a terra deve permanecer ligeiramente seca entre uma rega e outra.

7. Qual é a adubação indicada para fortalecer e estimular a floração das roseiras?
De preferência, deve-se fazer de 2 a 3 adubações anuais: a primeira logo após a poda anual (entre julho e agosto); a segunda entre novembro e dezembro e a terceira entre os meses de janeiro e fevereiro.

A melhor adubação é a orgânica, baseada em esterco animal, composto orgânico, farinha de ossos e torta de mamona. As quantidades, para cada metro quadrado de canteiro, são as seguintes:
· 20 litros de esterco curtido ou 2 Kg de composto orgânico
· 200g de farinha de ossos
· 100g de torta de mamona
Espalhe a mistura em volta das plantas e incorpore-a ao solo.

8. Quando deve ser feita a poda?
A primeira poda deve ser feita cerca de um ano após o plantio e repetida todos os anos, entre os meses de julho e agosto.

folhas caindo outono