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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

Nome Científico: Dicentra spectabilis
Nome Popular: Coração-sangrento
Origem: Ásia
Ciclo de Vida: Perene

O coração-sangrento é uma planta perene, ramificada desde a base, com ramos eretos, de textura herbácea e altura de cerca de 50 cm. Apresenta rizoma carnoso e horizontal, de onde emite os ramos. Suas folhas são verdes, compostas e com longos pecíolos.

As delicadas flores são pêndulas, em formato de coração, hermafroditas, dispostas lado a lado em rácemos de 3 a 15 flores individuais. A floração ocorre na primavera e verão.

A forma original apresenta pétalas externas róseas e as internas brancas. Atualmente estão disponíveis variedades de flores róseas, brancas ou avermelhadas e de folhagem alaranjada também.É uma planta muito bonita e de flores surpreendentes.

Adequada para o cultivo em maciços, renques junto a muros ou apenas isolada, em canteiros bem preparados. Também pode ser plantada em vasos e floreiras.

Apesar de ser de meia-sombra, aprecia a luz direta do sol nas horas mais frescas do dia para não queimar as folhas. Rústica, exige pouca manutenção que restringe-se às adubações orgânicas mensais na primavera e verão.

Pode ser um pouco sensível no primeiro ano, mas se fortalece após o estabelecimento. Deve-se mantida longe do alcance de crianças pequenas e animais domésticos pois é tóxica, além disso pode causar irritações na pele durante podas ou divisões.Deve ser cultivada sob meia-sombra, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

Aprecia o clima ameno, podendo ser cultivada em regiões de clima temperado, subtropical e tropical de altitude. Em climas quentes apresenta folhas perenes e sob clima temperado é caducifolia, perdendo a folhagem no inverno, mas rebrotando na primavera.

Não tolera estiagem. Multiplica-se por sementes e por divisão da planta formando mudas com folhas e rizoma.

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Nome Científico: Hedychium forrestii
Nome Popular: Jasmim do-brejo, lírio-do-brejo
Origem: Ásia
Ciclo de Vida: Perene

O lírio-do-brejo é uma planta rizomatosa da família dos gengibres.

Sua folhagem é bastante vistosa e vigorosa, tipicamente tropical, com folhas largas e coriáceas.

As inflorescências terminais reúnem numerosas flores, muito perfumadas e bonitas, que apresentam coloração branca.

No paisagismo são muito exuberantes, e necessitam de locais úmidos para se desenvolver bem.

Maciços e renques próximos à lagos e outras fontes de água são bastante adequados ao plantio do lírio-do-brejo.

As flores se formam durante o ano todo, mas são mais abundantes na primavera e no verão.

Devem ser cultivadas sob sol pleno, em solo fértil, úmido e enriquecido com matéria orgânica, com regas freqüentes se não estiver adjacente à uma fonte de água. Não é tolerante às geadas.

É bastante rústica exigindo baixa manutenção.

Multiplica-se por divisão das touceiras.

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Saxifraga stolonifera

A barba-de-judeu (Saxifraga stolonífera), é uma das plantas rasteiras mais resistentes. Em parte é justificado pelo fato de pertencer a uma família de plantas, que são na sua maioria alpinas.

O seu nome, Stolonifera, combina duas palavras em latim, que significam “rocha” e “parti”, daí se deduz a resistência do seu sistema de raízes. Elas espalham-se á superfície do solo, facilitando o desenvolvimento de novos estolhos (*), á semelhança do que acontece com os morangueiros.

É por isso que em inglês, lhe chamam “strawberry begônia”, ou então “mother of thousands”, pois a partir de uma única planta-mãe, depressa se forma um tapete de novas plantas.

Pertencente á família botânica das Saxifragaceae, este género, Saxifraga, é muito extenso, incluindo plantas anuais, bianuais, e perenes, na sua grande maioria alpinas. Elas vêm de zonas temperadas sub-árticas do Hemisfério Norte e com algumas espécies da Etiópia, México e Ártico.

Um dos maiores atrativos destes gêneros de plantas advém desse mesmo fato, a enorme diversidade de habitats em que proliferam, desde montanhas a florestas.

Existem cerca de 480 espécies de Saxifragas, assim como inúmeros híbridos criados para o mercado de jardinagem. Das 480, cerca de 64 espécies, estão na Red List de 1997 da IUCN, por estarem ameaçadas de extinção ou serem já muito raras .

Saxifraga stolonifera
A espécie aqui descrita hoje, é a S. stolonifera Meerb, uma perene originária da China e do Japão.

A planta é ótima para utilizar como planta forrações, ou para plantar na beira de um lago, beiras de lagos, vasos suspensos (devido à forma com que cresce, em cascata) ou até mesmo em canteiros pequenos onde possamos pensar que “nada mais cresce”. Devido á sua resistência, desde que não lhe falte água, ela aguenta até geadas persistentes, e chegando a Primavera, flores não lhe faltará, desde que não esteja muito na sombra.

Aí a tendência será  para ter folhas de um verde mais escuro e com poucas flores. O truque está em equilibrar as necessidades de água da planta, de acordo com a exposição á luz solar, mas isso é algo que com o próprio tempo e alguma observação, depressa se conseguirá  A maneira mais fácil de reproduzir é por divisão de touceiras e não importa se o vaso em que a colocar for pouco fundo, pois já que, as suas raízes estendem-se na horizontal .

É uma planta que, pelas listas prateadas em fundo verde e pelas suas flores brancas salpicadas de rosa e amarelo, dá um toque de subtileza e harmonia, a qualquer jardim.

Adubar semanalmente de abril a setembro, prefere luz forte e difusa. Não tolera temperaturas a baixo dos 4ºC
Transplanta-se utilizando qualquer terra de boa qualidade, no início da Primavera.
Seu florescimento se dá na Primavera/Verão. Mantenha o solo sempre úmido.

(*) “Estolho: É um tipo de caule rastejante que emite brotações laterais que em intervalos sucessivos pode criar gemas com raízes e folhas.

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Origem: Europa
Ciclo de Vida das flores: Sazonal (julho a setembro).
Ciclo de vida: Perene
Cores: Branco, rosa claro, azul, rosa, pink, violeta e lilás

Há enorme variedade de flores desse tipo, algumas com maior elevação e outras que ficam mais baixas. Suas flores possuem, em grande parte, flor em forma de sino e de tamanho grande. As mais altas podem chegar a quase dois metros de altura

Essas plantas de meia sombra possuem uma beleza rara gostam de água, porém, o terreno deve ser bastante drenável, pois, em caso contrário, essas plantas tendem a murchar facilmente. Verão e primavera essas plantas necessitam de mais água. Porém, no inverno elas necessitam com menor quantidade.

O solo não deve estar seco, pois nesse caso, a planta não sobrevive ou, em alguns casos, não floresce com a mesma intensidade de quando em condições favoráveis para o florescimento

As campânulas gostam apenas do sol da manhã e/ou do final da tarde. A adubação deve ser quinzenal, preferencialmente, com 30 g de NPK e plantada em meia terra de jardim com meia de terra vegetal, cobrindo o solo com serragem ou casca de árvore, para facilitar a manutenção da terra úmida.

As espécies mais altas necessitam de tutoramento. Em casos de locais com geadas, uma opção e cobrir o solo com feno ou serragem, evitando que as folhas toquem o solo e apodreçam. Na época da primavera, uma ótima opção é colocar um pouco de adubo orgânico, facilitando sua floração.

Excelente espécie para ser utilizada em bordaduras de jardins, varandas e desenhos em jardins, sendo as mais utilizadas a Campanula Medium (mais conhecida); a C. canthema e a M. caly por serem mais vistosas. A Bells Peach (persicifolia C.) pode chegar até 3 metros de altura e suas flores vão do azul ao branco. Essas possuem folhas mais estreitas.

Da espécie Moerheimei é utilizada as que possuem flores brancas, possuindo, algumas espécies, flores duplas. A espécie Bellflower Chaminés (C. piramidalis) é a que possui maior tempo de floração, chegando a seis semanas.

Outra variedade ainda encontrada é a Herebell carpathian (carpatica C.), que cresce em tufos densos, chegando a 8 centímetros, de cor azulada. A espécie Harebell Scotch (C. rotundifolia) é uma espécie também azulada e, como o próprio nome diz, são encontradas principalmente na Escócia e em seu estado selvagem, próximo às colinas e montanhas, com delicadeza insuperável.

Se as flores são cortadas com tesoura de poda esterilizada imediatamente após murcharem, a floração pode ser prolongada por várias semanas
As campânulas multiplicam-se por sementes, estacas e por divisão da planta. Requer reformas bienais dos canteiros.

Nota importante:
Deve-se tomar cuidado para não confundi-la com a dedaleira, espécie medicinal e extremamente tóxica.

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