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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

Tradescantia zebrina

Nome Técnico: Tradescantia zebrina Heynh.
Nomes Populares : Judeu-errante, onda-do-mar, lambari
Origem: Originária do México .

Planta herbácea perene, rasteira, com a altura das folhas até 0,30m e caule flexível.
Muito ramificada, é impossível medir seu tamanho pois alastra-se pelo chão e forma grandes tapetes.
Suas folhas são ovais pontiagudas, não pecioladas, bicolores de verde cinzento e azul prateado na página de cima e roxas na face inferior.
Suas flores são pequenas na cor rosa e pouco vistosas.

Cultivo :
Local à meia sombra, sob árvores, junto a paredes de orientação leste ou sul, sem sol direto.
O solo de cultivo deve ser fértil em matéria orgânica e ter alguma retenção de umidade, pois em solos secos esta planta definha.
Adicionar composto orgânico de folhas e esterco animal curtido incorporando bem.
Cuidar para que todas estejam com os ramos para a mesma direção para um visual mais bonito.
Regar frequentemente, principalmente em verões muito secos.
As gemas na inserção das folhas enraízam facilmente se em contato com o solo e é desta forma que poderemos obter estacas para mais mudas.
Retirar pequenas partes dos ramos, com pelo menos 3 gemas e colocar em terra misturada com areia ou já diretamente nos canteiros preparados.

No paisagismo:
A onda-do-mar tem sido utilizada para ornamentação há muito tempo, ao redor de árvores e em lugares onde não é possível cultivar gramados porque não há sol suficiente.
Também pode ser usada como pendente em vasos, mas como cresce muito rápido, tende a formar cordões longos e sem folhas, o que não fica muito interessante.
Mas em locais onde há certo declive, para paredões de muros de contenção ou com gabiões seu plantio na parte superior do paredão, formará cortina colorida e muito ornamental.

margarinha-amarela (Small)

Nome Científico: Coreopsis lanceolata
Nome Popular: Coreópsis, margaridinha-amarela
Origem: Estados Unidos
Ciclo de Vida: Perene

A coreópsis é uma margaridinha singela e muito popular. Ela apresenta ramagem densa e ramificada, com folhas espessas e lanceoladas, além de uma coloração verde vibrante.

As flores são diminutas, como em outras plantas da família Asteraceae, e reunidas em capítulos solitários, simples ou semi-dobrados, sobre longos pedúnculos. As pétalas da colora expandida são amarelas, largas e com bordas denteadas.

O contraste da folhagem com as flores é muito bonito.
No jardim, destacam-se em grandes maciços sobre gramados bem cuidados, assim como em bordaduras, conferindo um agradável ar campestre à paisagem. A floração se estende por todo o ano, em climas quentes, mas é mais abundante no verão.

Rústica, tolera solos pobres, secas moderadas, além de ventos fortes e salinidade no solo, tornando-se uma boa escolha em jardins de praia.
Devem ser cultivadas sempre a pleno sol em solo fértil, leve e enriquecido com matéria orgânica para uma boa produção.

Apesar de perene, requer reformas bianuais, através do replantio.

As regas devem ser regulares. Têm potencial invasivo, podendo tornar-se daninha.

Multiplica-se por divisão das touceiras e por sementes.

janela-café

copo-de-leite

Nome científico: Zantedeschia aethiopica Spreng.
Nomes Populares
: Copo-de-leite, lírio-do-nilo, cala-branca, jarra, jarro
Família: Araceae

Considerado como símbolo da pureza e apreciado desde os tempos mais antigos tanto como flor de corte quanto na composição de jardins. Sua folhagem é verde brilhante e muito ornamental e por isso também tem sido muito utilizada nos arranjos florais.
O cultivo de copo-de-leite apresenta grande produção e rentabilidade por área plantada, mas exige cuidado no planejamento de produção pois sua flor é um produto altamente perecível.

É excelente como flor de corte. Tem grande aceitação pela beleza,sofisticação e durabilidade. É uma das flores mais utilizadas em arranjos florais para decoração de casamentos e buquês de noiva.
É uma planta rústica e de cultivo relativamente simples mas requer manejo adequado, como qualquer cultivo, para se obter maior produtividade e qualidade.

Por meio de seleção e o cruzamento com outras espécies de Zantedeschia, têm se obtido copos-de-leite de outras cores além da branca, como o amarelo, o vermelho, o rosa, o laranja e o roxo e suas variações. No exterior os Callas coloridos são mais facilmente encontrados e muito apreciados por colecionadores.

Origem: África do Sul. Na forma nativa é encontrada em terrenos úmidos ou a Margem de lagos. Clima subtropical frio.
Herbácea robusta, perene. Atinge normalmente de 0,60 a 1 m de altura, com rizoma vigoroso, formando touceiras.

Muito florífera e folhagem verde escura brilhante com até 40 cm. Inflorescência grande, ereta e vistosa, formada pela espata de coloração branca, espiralada, com aproximadamente 25 cm de comprimento protegendo a espádice de coloração amarela.

É cultivada como bordadura de canteiros, renques e compondo maciços à meia-sombra. Deve ser cultivado em conjuntos em terra com muita matéria orgânica e umidade constante, podendo ser plantado em locais úmidos, como margens de lagos e espelhos d’água. Acompanhando muros, muretas, paredes ou em vasos.

Propagação: por sementes, divisão de touceiras ou de rizomas, após a floração, ou por cultura de tecidos. Sendo a propagação por divisão por touceiras a mais utilizada. Para divisão de rizomas utilizar luvas e fazer a imersão destes em fungicida antes de plantar.

Cultivo: O cultivo comercial para produção de flores de corte deve ser feito em local protegido, telado com sombrite. O copo-de-leite requer muita luz mas é sensível ao sol direto,quando sujeito a temperaturas diurnas acima de 22º C .

Utiliza-se normalmente de 25 a 50% de sombreamento. O sombreamento também proporciona a formação de hastes florais mais longas, o que comercialmente é interessante. É tolerante a baixas temperaturas, até 4° C, mas não se desenvolve bem em climas quentes.

Locais encharcados não devem ser utilizados para cultivo comercial, o ideal é que sejam irrigados, em média, 3 vezes por semana. O encharcamento constante cria condições ideais para o ataque de doenças causadas por fungos e bactérias como o Pythium SP e Erwinia.

Pelo mesmo motivo não deve ser plantado em estufas. O solo deve ser mantido úmido mas sem encharcamento. Pode se irrigar por aspersão mas o ideal é por gotejamento ou até mesmo com mangueira, desde que se molhe somente o solo, evitado acúmulo de água nas folhas e flores.

Requer solos bem drenados com alta quantidade de oxigênio. Plantio em canteiros elevados com 30 cm de altura. No cultivo adensado plantar duas fileiras por canteiro com distância entre fileiras de 30 cm e entre plantas de 15 cm – aproximadamente 10 plantas por metro quadrado.

No convencional usa-se 80 cm entre fileiras e 50 com entre plantas. A vantagem é que a colheita e manejo das plantas é mais fácil, além de diminuir o risco de desenvolvimento de doenças.

No plantio utilizar NPK 10-10-10 e esterco de gado no fundo das covas.
Além do controle normal de pragas e doenças de qualquer cultivo, especial atenção deve ser dada ao controle da Podridão mole, causada pela bactéria Erwinia carotovora, que é a principal causa de perdas no cultivo de copo-de-leite.

Folhas e hastes se tornam verde-escuras apresentando apodrecimento com odor desagradável que leva a morte da planta. O rizoma também apodrece.
A prevenção é feita com irrigação e drenagem eficientes, evitando a combinação de alta temperatura com excesso de umidade.

Adubação nitrogenada em excesso torna a planta mais suscetível a infecção. Plantas infectadas devem ser eliminadas e fazer rotação de culturas.
Floresce em abundância na Primavera

Pode florescer de outubro a abril mas em menor quantidade. Se propagada por mudas inicia a floração em cerca de 90 dias, atingindo o auge da produção aos 8 meses.

Existem várias colorações de copo-de-leite:

http://imaginacaoativa.files.wordpress.com/2009/06/aaaaakm845aaaaaaappzja.jpg http://imaginacaoativa.files.wordpress.com/2009/06/calla-lily.jpg http://imaginacaoativa.files.wordpress.com/2009/06/plant_zantedeschia_aethiopica___schwarzwalder___1_22.jpg http://imaginacaoativa.files.wordpress.com/2009/06/zantedeschia_elliottiana__11686.jpg

Tóxica
Todas as partes da planta são tóxicas por possuírem oxalato de cálcio. A ingestão e contato podem causar sensação de queimação, edema nos lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia. O contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.

pétalas ao vento

dichondra

Nome Científico: Dichondra repens
Nome Popular: Dicondra, orelha-de-rato
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

A dicondra é uma erva prostrada, rizomatosa e de textura herbácea, semelhante aos trevos.Sua ramagem é arroxeada e bastante ramificada. As folhas são reniformes (em forma de rim), arredondadas, como orelhas de rato, o que lhe valeu o nome popular. As cores variam entre o verde-escuro, prateado e até mesmo o verde-limão, geralmente com página inferior prateada.Apresenta pequenas flores solitárias, sem relevância ornamental.

Algumas variedades de dicondra apresentam flores ornamentais.A dicondra é uma excelente forração, substituindo o gramado com maestria, principalmente em locais semi-sombreados. No entanto não é tão resistente ao pisoteio, ficando com um aspecto um pouco amassado, demorando um pouco para se regenerar.

Apresenta uma textura delicada e densa, formado um tapete alto e macio, cobrindo bem o solo. Utilize-a em áreas de baixo tráfego, entre pisantes e entre vãos de pedras e escadarias. Também pode ser plantada em vasos, como folhagem pendente.Deve cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, destorroado, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente.

Quando bem estabelecida, é mais resistente à seca que os gramados, principalmente à meia-sombra.
Não tolera o frio, geadas ou estiagem prolongada.

De baixa manutenção, exige duas fertilizações por ano e cortes mensais.

Multiplica-se por sementes ou por divisão da ramagem enraizada. Em alguns casos pode tornar-se invasiva.

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