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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

palma de santa rita

O gladíolo, também conhecido como Palma ou Palma-de-Santa-Rita, é uma planta bulbosa originária da África.

É uma flor de corte muito comum dentre as plantas ornamentais, tradicionalmente utilizada para ornamentação de túmulos no dia de Finados. Também é usada para decoração dos mais diversos ambientes, em ocasiões especiais, como as datas festivas, casamentos, formaturas, etc.

O gladíolo é uma cultura de grande importância, devido a seu ciclo curto, fácil condução, baixo custo de implantação e rápido retorno financeiro, fatores esses que permitem o seu cultivo em pequenas áreas, além da possibilidade da produção comercial de bulbos para o mercado interno e exportação.

As variedades de gladíolo podem ser de ciclo curto, médio e longo, com a floração ocorrendo entre 65 até 120 dias após o plantio.
De modo geral, o desenvolvimento do gladíolo ocorre da seguinte forma:

a) 1-3 semanas após o plantio: surgimento de raízes e início de emissão das folhas;
b) 4-6 semanas após o plantio: desenvolvimento vegetativo;
c) 7-10 semanas após o plantio: lançamento de espiga floral e abertura das flores;
d) 11-18 semanas após o plantio: senescência das folhas, formação de novo bulbo e bulbilhos.

Propagação – O gladíolo é propagado vegetativamente através de bulbos e bulbilhos. A propagação através dos bulbos destina-se à produção de flores de corte e os bulbilhos são cultivados para a produção de novos bulbos.

O gladíolo apresenta diferentes tamanhos de bulbos e o tamanho da inflorescência está diretamente relacionado às dimensões do bulbo, ou seja, bulbos de maiores tamanhos produzem inflorescências com maior comprimento de haste.

Comercialmente os bulbos são classificados em pequenos, médios, grandes e bulbilhos. Para a produção comercial de flores somente são utilizados os bulbos médios e grandes. Os bulbos médios são divididos por tamanho de perímetro: bulbos “10-12” e “12-14” apresentam respectivamente 10 a 12 cm e 12 a 14 cm de perímetro.

Os bulbos grandes são encontrados nos tamanhos 14-16 e 16-18, valores esses também correspondentes às medidas de perímetro.
Os bulbos pequenos assim como os bulbilhos são cultivados apenas para a produção de novos bulbos.

A cada ciclo de produção, bulbos de maior tamanho são produzidos, isto é, quando se planta bulbilhos, estes produzem bulbos pequenos; os bulbos pequenos produzem bulbos de tamanho médio, além de novos bulbilhos, e os bulbos médios produzem bulbos grandes e diversos bulbilhos.

Temperatura - A temperatura ótima para cultivo de gladíolo situa-se entre 20-25ºC, mas eles desenvolvem-se bem também quando cultivados na faixa de 15-30ºC.

As plantas são bastante sensíveis a geadas ou temperaturas muito baixas pois, além de provocar queimaduras nas folhas, atrasam a produção de flores. Em regiões sujeitas a geadas, não se recomenda o cultivo durante o inverno. A utilização de cobertura plástica pode amenizar o problema.

Luz – O gladíolo é cultivado a pleno sol, mas produz bem em estufas, especialmente em regiões de temperatura mais amena. Em dias longos (verão), seu crescimento e desenvolvimento ocorrem com maior rapidez e intensidade.

Solos – O gladíolo é uma planta bastante rústica e se adapta bem a diferentes tipos de solos, com restrição apenas para os mal drenados e sujeitos a encharcamento.

Preparo do solo e espaçamento de plantio – O preparo do solo para plantio do gladíolo deve ser constituído de aeração seguida de gradagem para destorroamento do terreno. Em solos muito infestados com plantas daninhas, recomenda-se a aplicação de herbicidas. O plantio dos bulbos é feito em sulcos que devem ser abertos com profundidade média de 15 cm e espaçados entre si entre 60-70 cm.

Em cada sulco são dispostas duas linhas de plantio, proporcionando um espaçamento final de 15 cm entre as linhas, no sistema chamado de “Linhas duplas”. O espaçamento entre bulbos numa linha é de 7-10 cm, sendo recomendado o plantio na forma de “um bulbo sim, outro não”.

A utilização de réguas graduadas, confeccionadas a partir de ripas de madeira ou bambus com marcas para colocação dos bulbos, auxiliam no plantio e locação dos bulbos na linha.

Adubação – Para a recomendação de adubação, que deve ser feita por um engenheiro agrônomo, é fundamental realizar previamente uma análise do solo.
Antes do plantio do gladíolo, recomenda-se que seja incorporado ao solo:

- Calcário (conforme a necessidade determinada na análise de solo);
- Esterco (20 litros / m2 de esterco de curral bem curtido);
- NPK (conforme a análise de solo);
- Boro: 0,4 a 1,0 kg/ha

A adubação de cobertura deve ser realizada aos 30 e 50 dias após o plantio, aplicando 10-30g de sulfato de amônia/m2, visando a um bom desenvolvimento da parte aérea, flores e bulbos.

Colheita dos bulbos – Após a colheita das flores, a cultura é mantida sob irrigação, porém em menor intensidade do que exigido para o crescimento vegetativo, durante aproximadamente 8 semanas.
Após esse período, a irrigação deve ser suspensa para que haja o secamento do solo e facilitar a colheita dos bulbos.

As folhas começam a amarelecer e os bulbos começam a perder água e formar uma camada de folhas secas para proteção, os bulbilhos adquirem uma coloração escura, sinal de que a maturação se completou.

A colheita dos bulbos pode ser feita com o uso de um enxadão ou cultivador mecânico. Deve-se cuidar para evitar ferimentos nos bulbos, o que pode ocasionar infecção de microrganismos e apodrecimento. Se os bulbos passarem do ponto de colheita, começam a ter as reservas consumidas, tornam-se murchos, escuros e podem ainda apresentar podridões.

Após serem colhidos, bulbos e bulbilhos devem ser mantidos espalhados na sombra por aproximadamente uma semana, para se processar a cura.

Curados, os bulbos são classificados e submetidos a tratamento com fungicidas para se prevenir a infecção de microrganismos. Pode-se utilizar solução de Benomyl (200 g /100 litros) associado com Captan (500 g / 100 litros) em imersão por 30 minutos e posterior secagem à sombra. Pode-se utilizar ainda tratamento térmico, que consiste na imersão dos bulbos em água quente (a 45oC) acrescido de fungicida por um período de uma hora, e posterior secagem à sombra. Esse mesmo tratamento deve ser repetido antes do plantio.

Armazenamento dos bulbos e quebra de dormência – O armazenamento pode ser feito à temperatura ambiente, em local seco e arejado ou em câmaras frias a 5-6 oC. Nunca se deve amontoar o material. Quando não se dispõe desse tipo de estrutura, os bulbos podem ser armazenados em geladeira ou em galpões bem arejados, livres de umidade. Devem ser dispostos em camadas bastante espalhadas para evitar que haja infecção principalmente por microorganismos decompositores.

Os bulbos de gladíolo apresentam dormência, ou seja, existem fatores que inibem a sua germinação quando plantados logo após serem colhidos. Essa dormência é naturalmente quebrada após 4 a 6 meses para os bulbos, e 6 a 18 meses para os bulbilhos. O armazenamento dos bulbos em câmara fria a 5-6oC por um período de 20-30 dias ou dos bulbilhos por 5 a 6 meses pode apressar a quebra de dormência.

Considerações finais – Por se tratar de uma planta de grande importância comercial e de fácil manejo, com baixo custo de implantação e exigir práticas simples de cultivo, a cultura do gladíolo é uma opção de renda alternativa especialmente para pequenos produtores.

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Astibe rosa

Astilbe

Nome comum: Astilbe.
Nomes populares: Astilbe, Barba de bode, Plumas.
Família: Saxifragaceae.
Origem: Planta nativa da China, Japão e Coreia.

Descrição: Planta herbácea, vivaz, com folhagem caduca, muito utilizada pelas suas flores plumosas e pela sua folhagem, podendo atingir alturas entre os 45-100 cm dependendo das variedades. As folhas são de cor verde bronze a escuro e muito divididas, são compostas e têm cerca de 15-30 cm de tamanho. Algumas apresentam cortes profundos e são pubescentes. As flores são panículas vistosas, plumosas, com cerca de 5-10 cm de comprimento ou mais, suspensas numa haste floral que as faz erguer acima da folhagem. Podem ser brancas, vermelhas, alfazema ou púrpuras.

Plantação: Primavera/Outono.
Crescimento: Rápido.
Transplantação: Transplantar quando oportuno.
Luz: Sol ou meia-sombra.
Solos: Prefere solos ricos em húmus, férteis, húmidos e bem drenados.
Resistência: Planta rústica. Sensível a geadas.
Rega: Regular. Manter solo húmido. Não se dão bem em solos secos no Verão.
Adubação: Aplicar adubo na Primavera.
Floração: Primavera/Verão.
Pragas e doenças: Planta resistente a pragas e doenças. Pode surgir míldio pulverulento.
Multiplicação: Por divisão na Primavera ou Outono.
Utilização: Canteiros, bordaduras, vasos e para corte.

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m_capim_palmeira

Nome popular: Capim-palmeira; Curculigo.
Nome científico: Curculigo capitulata.
Família: Amarylidaceae.
Origem: Ásia Tropical.

Descrição: Planta originária da Ásia Tropical, perene, de consistência herbácea, entouceirada, com até 80cm de altura. Folhagem muito decorativa, marcada por nervuras longitudinais, sulcadas, produzindo efeito plissado, lembrando folhas de palmeiras jovens. Inflorescência na base da planta, composta por flores amarelas, sem importância ornamental, pelo fato de ficar escondida pela folhagem. Propaga-se facilmente pela divisão da planta

Cultivo: Pode ser cultivada em conjuntos ou acompanhando muros, muretas ou paredes, a sombra ou à meia-sombra.

Espalha-se muito facilmente, escapando freqüentemente da área a qual é destinada a ela, passando a comportar-se como uma planta infestante. Por isso, tome cuidado com a escolha do local para colocá-la. O corte total da sua parte aérea e a fertilização com matéria orgânica a cada 2 a 3 anos revigora bastante a sua vegetação.

Multiplica-se facilmente pela divisão de touceiras em qualquer época do ano.

Espécie requisitada para cobrir grandes espaços em meio às áreas ajardinadas, produzindo relevante efeito ornamental em função das folhas verdes e decorativas. Ideal também para plantio junto a muros, paredes ou grades, sempre em locais protegidos do sol direto. A poda de 2 em 2 anos revitaliza a planta e melhora seu aspecto.

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zefirantes

Habitat: Sul do Brasil
Tamanho da planta: 20-25 cm
Tamanho da flor: 4-5 cm
Clima: Moderado.
Grau de dificuldade: Fácil.
Sugestão de substrato: Solo misturado a material orgânico.
Família: Amaryllidaceae.
Nomes populares: lírio-do-vento, carapitaia-branca.
Características gerais: planta herbácea bulbosa, perene, atingindo de 20 a 30 cm de altura. As folhas são verdes, basais, finas e alongadas. As flores são brancas e solitárias, formadas durante a primavera-verão.
Condições de cultivo: deve ser cultivado a meia-sombra ou a pleno sol, em solo argilo-arenoso, rico em matéria orgânica e bem drenado. Essa espécie é bastante atacada por lagartas, devendo ser feito controle específico.
Propagação: divisão dos bulbos e por sementes.
Usos: flor de vaso, canteiros e bordaduras.
Curiosidades: são comumente chamados de lírios chuva, pois muitas vezes apresentam a floração após a chuva.